ISBN 978-85-60944-38-5 versão
on-line
ISBN 978-85-60944-38-5 versão on-line
Coloq. Int. Cult. Jovens Afro-Bras. Am., Encontros e Desencontros Abr. 2012
A telescopia histórica do break: no ritmo das ruas...
Cristiane Correia Dias
Bolsista FAPESP na Faculdade de Educação da USP
RESUMO
Esse trabalho teve início com o TCC apresentado ao Centro Universitário Ítalo Brasileiro, para obtenção do Título de Bacharel em Educação Física, sob orientação da Profa. Rose Maria de Souza e foi expandido, quando inserido no projeto Rappers, os novos mensageiros urbanos na Periferia de São Paulo: a contestação estético-musical que emancipa e educa, coordenado pela Profa. Dra Mônica do Amaral, da FEUSP. Pretende abordar o Break como uma das manifestações da Cultura Hip-Hop, uma vez que ainda são escassos os estudos que demonstram a importância do mesmo. O break será associado ao ritmo, enquanto expressão corpórea e musical, capaz de desenvolver no indivíduo consciência, fluidez, autonomia e liberdade de expressão. A pesquisa de suas origens e fundamentos constitui-se em importante instrumento para que o professor possa estimular o indivíduo (a) a vivenciar a Cultura Corporal do Movimento, associando-a às capacidades físicas. Desse modo, pretende fazê-lo identificar nesta "cultura da rua", parte essencial das atividades dos clubes, academias, organizações e principalmente nas escolas. Assim sendo, a pesquisa apresenta um viés estético-cultural, procurando atender as necessidades dos educandos de conhecer as bases em que se formou o elemento Break. Tanto o elemento Break como a Cultura Hip Hop permitem uma forma de ressignificação do hip hop a partir da cultura afro-brasileira, além de propiciar a construção da própria identidade do jovem, sobretudo do morador da periferia. A compreensão de seu papel na comunidade e no mundo é uma das consequências mais importantes para a formação do jovem hihopper.
Palavras Chaves: Break, Cultura Hip Hop, Educação.
ABSTRACT
This work began with the TCC submitted to the Brazilian Italo University Center, to obtain the title of Bachelor of Physical Education, under the guidance of Prof. Rose Maria de Souza and was expanded as part of the project Rappers, new messengers in the urban periphery of São Paulo: the aesthetic-musical challenge that emancipates and educates, coordinated by Prof. Dr Monica Amaral, FEUSP. Aims to address the UPS as a manifestation of Hip-Hop Culture, since there are still few studies that demonstrate the importance of it. The Break will be involved in rhythm, while bodily expression and musical, able to develop the individual consciousness, fluidity, autonomy and freedom of expression. The search for origins and foundations constitutes an important tool for the teacher to stimulate the individual (a) to experience the Body Culture Movement, linking it to the Physical Capacity. So, do you want to identify this "street culture" essential part of the activities of clubs, gyms, organizations and especially in schools. Thus the study presents an aesthetic and cultural bias, looking meet the needs of the students to know the basis on which formed the element Break. Both the element Break Hip Hop Culture as a way to allow redefinition of hip hop from the african-Brazilian culture, and allows the construction of the identity of the young, especially the residents of the periphery. Understanding their role in their community and the world is one of the most important consequences for the education of young hihopper.
Keywords: Break, Hip Hop Culture, Educacion.
Texto completo disponível apenas em PDF.
Full text available only in PDF format.
Referências Bibliográficas
ATHAYDE, Celso., et al. Cabeça de Porco. Celso Athayde, M.V. Bill, Luis Eduardo Soares. Editora: Objetiva, 2005.
BÉTHUNE, C. Le Rap: une esthétique hors de la loi. Paris, Autrement, 2003 (versão traduzida pelo grupo de pesquisa).
CHANG, J. Can't stop, won't stop - a history of the hip hop generation. New York, 2005.
CUNHA, M. Aprenda dançando, dance aprendendo. 2 ed. Porto Alegre: Luzatto,1992. p.11-13.
DAÓLIO, J. Educação Física e o Conceito de Cultura. Coleção polêmicas do nosso tempo: autores associados, 2007.
FORMAN, Murray & NEAL, Mark Antony. That's the joint! The hip hop Studies Reader. HOLMAN, Michael. Breaking: The History (p.31-39). New York: Routledge, 2004.
GONÇALVES, Maria Augusta Salin. Sentir, pensar e agir: corporeidade e educação. Campinas, SP: Papirus,1994.
HILL, Marc. Beats, Rhymes, and classroom life: hip hop pedagogy and the politics of identity. (Batidas, rimas e vida em sala de aula: pedagogia do hip hop e a política de Identidade). Nova York: Teachers College Press, 2009 (versão traduzida em parte pelo grupo de pesquisa).
LOPEZ, A.; MOTA, C. G. História do Brasil: uma interpretação. Editora: Senac: São Paulo, 2008.
ROCHA, J., et al. Hip Hop - a periferia grita. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2001.
Websites
FOCHI, M. A. B. Hip Hop brasileiro - Tribo urbana ou movimento social! FACOM - n. 17, p. 61, 1º sem., 2007. Disponível em <htpp://wwwfaap.br/revista_faap/revista_facom_17/fochi.pdf>. Acesso em 20 de nov. de 2009.
FUNDAMENTOS DA DANÇA BREAK. Disponível em <htpp://www.myspace.com/zuluherval/blog/517244309> Acesso em nov. de 2010.
HIP HOP HISTORY. Disponível em <htpp://www.zulunation.com> Acesso em: maio/2009.
PIMENTEL, S. O Livro Vermelho do Hip Hop. Disponível em <htpp://www.realhiphop.com.br/ olivrovermelho/> Acesso em mar. De 2009.
PELAES, M. L. W. Uma Reflexão Sobre o Conceito de Criatividade e o Ensino da Arte no Ambiente Ecolar. Disponível em < htpp://webartigos.com> Acesso em: novembro de 2010.
Revistas
ALVES, F. S., e DIAS, R. A Dança Break: uma analise dos fatores componentes do esforço no duplo movimento de ver e sentir. In.: Revista Motriz. Rio Claro, v. 13, n.1, p. 24-32, jan./mar. 2007, p. 1-7.
TRIUNFO, Nelson. Rev. Hip Hop - Cultura de rua. V.1. Rio de Janeiro, 2000, p. 16.
RIBEIRO, Fabrício. História da Cultura Hip Hop. Material cedido pelo Presidente da Zulu Nation Brasil King Nina Brown. (s/d).