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Formação de Profissionais e a Criança-Sujeito


ISBN 978-85-60944-12-5 versão

Resumo

A contemporaneidade, no que diz respeito à família, nos permite dois modos iniciais de aproximação: por um lado, há a idéia de que as novas configurações familiares - que vem se manifestando com mais intensidade nos últimos anos - engendram a impossibilidade do exercício adequado das tarefas parentais; por outro, a idéia de que, apesar das diferentes e novas configurações que possa adquirir, a família resiste. Ainda que constatemos que a família resiste e que possamos pensar que mais que uma família em desordem, trata-se de mais uma nova ordem que se estabelece no contexto da instituição família; as formas pelas quais as famílias se apresentam na contemporaneidade nos levam a indagar sobre a transmissão, sobre os efeitos na transmissão, sobre o que deve se manter, resistir, para além das mudanças substanciais sofridas pelas configurações familiares nos últimos anos. O que uma geração deve transmitir à seguinte para permitir abandoná-la? Em que condições a transmissão entre gerações pode ser efetuada? Com este trabalho, pretende-se nem tanto examinar as novas formas em que a família se apresenta e discutir (talvez até mesmo procurar antecipar!) suas conseqüências, mas contextualizar as transformações e abalos sofridos pela família buscando elementos para uma análise mais precisa. Desta forma, propomos deslocar a discussão de um certo "ideal" de família e do distanciamento que as diversas organizações familiares apresentariam em relação a este ideal, para examinar aquilo que seria o irredutível na transmissão sob a ética do sujeito do desejo.

Palavras-chave : psicanálise; transmissão; parentalidade.

        · texto em português