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Formação de Profissionais e a Criança-Sujeito


ISBN 978-85-60944-12-5 versão

Resumo

Este estudo revela a necessidade do professor ser sujeito. Por ser faltante, esse professor é um sujeito falante. Descartes inaugura o cogito penso, logo existo e Lacan o subverte: Penso onde não sou e existo onde não sou pensado. Parafraseando Descartes, é possível pensar que o professor-sujeito é aquele que pensa, sente, logo ensina e aprende e seu saber é não-todo. É na matriz simbólica da fala que o professor-sujeito nomeará seus afetos na relação transferencial com o aluno-sujeito. É uma pesquisa que pretende escutar o que diz o professor sobre seu desejo de professor-sujeito, duas posições que ele precisa ocupar na sala de aula sustentada no brilho do agalma e no vaga... lume, lanterna que captura o claro e o escuro do saber. É uma investigação de natureza qualitativa e tem como locus uma Escola Pública Estadual de Salvador (BA). Os sujeitos serão 50 professores, 25 do sexo masculino e 25 do sexo feminino, com idades que variam de 25 a 35 anos. Os instrumentos de coleta de dados serão observação, entrevista e desenho, e a análise dos dados será realizada à luz da Análise do Discurso de vertente francesa. Pensamos que esse estudo não poderá dizer tudo, mas seu registro autentica o que escapa, o que tropeça no Real e este se escande no significante vaga-lume.

Palavras-chave : professor; sujeito; transferência.

        · texto em português