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3° Encontro Nacional ABRI 2001


ISBN 2236-7381 versión impresa

Resumen

GARCIA, Ana S. Emergindo de onde e para onde? Países "emergentes" e a possibilidade de configuração de uma nova ordem mundial.. In: 3° ENCONTRO NACIONAL ABRI 2001, 3., 2011, São Paulo. Anales electrnicos... Assosciação Brasileira de Relações Internacionais Instituto de Relações Internacionais - USP, Disponible en: <http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=MSC0000000122011000100016&lng=es&nrm=abn>. Aceso en: 20 Abr. 2024.

Questionamentos sobre a perda de poder dos EUA, e a ascensão de países com economias chamadas "emergentes", em especial a China, como possíveis novos pólos de poder, e assim desafiadores da posição dominante dos EUA e Europa, se tornaram senso comum dos debates políticos e meios de comunicação no final da primeira década do século XXI. Porém, em que medida a atual ascensão de países chamados "emergentes" configurariam uma perspectiva de ordem não-hegemônica (ou mesmo contra-hegemônica)? Ou, ao contrário, em que medida estes países, e as diferentes das forças sociais, reproduzem a lógica de acumulação capitalista, levando assim a um novo ciclo de expansão do capital global? Este breve ensaio visa problematizar a noção de mudança na ordem mundial a partir de diferentes abordagens e perspectivas político-teóricas. Buscaremos contribuir ao refinamento dos instrumentos de reflexão e análise para que possamos ir além do senso comum, na tentativa de desconstrução de consensos. Esses apresentam supostas "necessidades" sobre crescimento econômico e caminhos para o "desenvolvimento" que ofuscam indagações sobre para quê e para quem crescer e se desenvolver. Afinal, de onde e para onde estamos "emergindo"? Após uma breve apresentação sobre quem são os chamados "emergentes", este ensaio discorre sobre diferentes perspectivas: aquelas que contemplam ajustes e acomodações para manutenção da ordem, aquelas que vêem mudanças e descolamentos do centro de acumulação, podendo significar uma transição do próprio capitalismo e, por fim, aquelas que analisam mudanças e configurações históricas que desembocam no aprofundamento das relações sociais (e entre Estados) capitalistas. Argumentaremos que é necessário atentar para o papel das forças sociais na construção de uma possível contra-hegemonia.

Palabras llave : hegemonia; imperialismo; BRICS; teoria crítica.

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