3, v.3Política externa brasileira e a Ásia: as relações Brasil-Leste Asiático de JK a LulaA normatização da atividade paradiplomática: Brasil e Argentina em perspectiva comparada índice de autoresíndice de assuntospesquisa de trabalhos
Home Pagelista alfabética de eventos  

3° Encontro Nacional ABRI 2011


ISBN 2236-7381 versão impressa

Resumo

BAPTISTA, Ligia Pavan. Guerra e paz na teoria política de Thomas Hobbes. In Anais do 3° ENABRI 2011 3° Encontro Nacional ABRI 2011, 2011, São Paulo (SP, Brasil) [online]. 2011 [citado 04 Dezembro 2024]. Disponível em: <http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=MSC0000000122011000300004&lng=pt&nrm=iso> .

Inconformado com as desordens sociais que prenunciavam o advento da Guerra Civil Inglesa, que testemunhava na Inglaterra por volta da metade do século XVII, o autor contratualista inglês Thomas Hobbes,  pressionado pelos fatos históricos,  abandona seus estudos na área de filosofia natural que, em sua própria avaliação teria como único fim o prazer, para se dedicar ao estudo das causas dos conflitos e das guerras, assim como dos meios necessários para evitá-los. Em sua  trilogia política, Os Elementos do Direito,  Do Cidadão e Leviatã, descreve a violência generalizada que caracteriza o Estado de Natureza como um estado de guerra.  Buscando o pragmatismo e a utilidade que a filosofia natural dispensa, propõe o contrato mútuo, como única origem legítima para a criação do Estado Político, condição única e essencial para o bem estar e o almejado progresso da humanidade com o estabelecimento da paz. Ciente que a guerra é fruto da ignorância e a paz consequência direta do conhecimento dos conceitos políticos, o autor manifesta a esperança de que suas obras na área, sejam lidas e bem divulgadas, principalmente nas universidades.

Palavras-chave : Hobbes; Guerra; Paz.

        · texto em português     · pdf em português