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3° Encontro Nacional ABRI 2011
ISBN 2236-7381 versión
impresa
ISBN 2236-7381 versión impresa
Resumen
A política externa Argentina (PEA) durante os governos justicialistas (Menem, Duhalde e Kirchner) e as relações com o Brasil. In Anales del 3° ENABRI 2011 3° Encontro Nacional ABRI 2011, 2011, São Paulo (SP, Brasil) [online]. 2011 [citado 08 Febrero 2025]. Disponible en: <http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=MSC0000000122011000300052&lng=es&nrm=iso> .
As políticas externas dos governos Menem (1989-1999), Duhalde (2002-2003) e Kirchner (2003-2007) apresentam algumas características que podem ser consideradas recorrentes na conduta externa do país: a luta constante entre duas visões de mundo ou entre duas formas de como inserir-se no mundo, quais sejam, a busca pela autonomia e a relação especial com a potência hegemônica. Embora ambos os governantes sejam oriundos dos quadros justicialistas (movimento originário do peronismo), as práticas e condutas de cada um diferenciaram-se entre si. A hipótese do presente trabalho é a de que o papel das ideias e das crenças teve grande influência na formulação e decisão da PEA durante esse período, o que provocou uma variação bastante significativa na sua conduta. Nesse caso, as ações em nome de uma tradição (justicialista) foram influenciadas mais pela visão de mundo de cada governante (ou do grupo de decisores) do que pelo conjunto programático da doutrina a qual ambos faziam parte. O relacionamento com o Brasil, objeto do presente estudo, navegou na corrente dessa dicotomia. As relações com os Estados Unidos e sua importância na região e a luta contra o suposto protagonismo brasileiro levaram a Argentina nesse período a mudar constantemente sua agenda externa em relação ao Brasil.
Palabras llave : Argentina; Política Externa; Menem; Duhalde; Kirchner; Ideias; Crenças.