1Livros didáticos da rede estadual de educação (São Paulo): a educação de jovens e adultos e a Lei Nº 10.639/03Maracatu nação e a busca pela compreensão de seus aspectos religiosos: dos estudos folclóricos culturais à vivência dos jovens integrantes do Arrasta Ilha com o mestre da nação do Maracatu Porto Rico índice de autoresíndice de assuntospesquisa de trabalhos
Home Pagelista alfabética de eventos  

Anais do Primeiro Colóquio Internacional Culturas Jovens Afro-Brasil América: Encontros e Desencontros


ISBN 978-85-60944-38-5 versão on-line

Resumo

SILVA, Priscila Elisabete da, CALADO, Maria da Glória e SILVA, Paula Nascimento da. Escola para quê? Experiências de resistência cultural de jovens da escola pública de São Paulo. In Anais do 1o. Colóquio Internacional Culturas Jovens Afro-Brasil América: Encontros e Desencontros Anais do Primeiro Colóquio Internacional Culturas Jovens Afro-Brasil América: Encontros e Desencontros, 2012, São Paulo (SP) [online]. 2012 [citado 19 Abril 2024]. Disponível em: <http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=MSC0000000132012000100028&lng=pt&nrm=iso> .

Cerca de 90% dos estudantes do ensino médio no Brasil estão nas escolas públicas. Contudo, essa rede de ensino tem sido considerada incapaz de dar uma boa formação (consistente) e garantir aos seus egressos sucesso na entrada no ensino superior e na vida profissional, o que significaria a exclusão ou uma inclusão social perversa para a grande maioria dos jovens. Particularmente após a adoção dos ciclos e da progressão continuada, tornou-se transparente sua dificuldade em lidar com a heterogeneidade dos estudantes. As mudanças sucessivas no currículo e nas metodologias testadas recorrentemente denunciam que a escola vem perdendo o sentido. Do currículo conteudista ao que enfoca a formação para o mundo do trabalho percebe-se que não se tem uma visão nítida do que a escola deve ensinar, como e para quê. O resultado é o aumento do desinteresse dos alunos, particularmente dos jovens pela escola. Por outro lado, alguns professores veem-se frustrados por identificarem alunos muito competentes, mas que não se encaixam no modelo de educação ora vigente e, por isso, são (taxados) estigmatizados como incapazes e, desestimulados, uns desistem da escola, outros constroem estratégias para conseguirem o diploma sem, contudo alcançarem o conhecimento que desejariam obter nesta instituição. Esse artigo visa problematizar o modelo de escola pública atual e seus impactos à construção da subjetividade dos alunos. Para tanto, analisamos os relatos de três jovens que são exemplos de que o modelo de escola pública que temos atualmente não está conseguindo desenvolver as capacidades dos alunos, ainda que estas estejam latentes.

        · resumo em inglês     · texto em português     · pdf em português