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An. 2. Congr. Bras. Hispanistas Oct. 2002

 

A historia da poesia e a poesia da história: crítica literária e história intelectual nos ensaios de Octavio Paz

 

 

Ival de Assis Cripa

UNIFIEO
UNISA
UNICAMP

 

 

I – Poesia e Engajamento

De uma certa maneira, a trajetória intelectual de Octavio Paz reproduz a tensão e o confronto entre ''vanguarda política'' e ''vanguarda artística'' e que é apontada por Jorge Schwartz (1995, p.36) em seu livro sobre as Vanguardas Latino-Americanas. Partidário apaixonado dos republicanos, Paz esteve na Espanha em 1937, num encontro de escritores antifascistas (entre eles Pablo Neruda e Rafael Alberti) em Valência, quando afirmou, ''não descobri a Espanha: a reconheci, me reconheci''. Mas, quanto mais se envolvia com os acontecimentos políticos de seu tempo, o conflito entre suas convicções estéticas e políticas se tornariam uma constante em sua obra. Por volta de 1936, no auge da gestão presidencial de Lázaro Cárdenas (1934-1940), sua geração vivia a dupla influência do movimento comunista internacional e viam a proclamação da República espanhola como o nascimento de uma da nova era. Por outro lado, acompanhavam os movimentos modernistas na França, através das revistas literárias como Sur, Contemporâneos, Cruz y Raya e tomavam contato com Paul Valery, André Gide e o movimento surrealista e liam autores espanhóis como García Lorca. Por esses anos, afirma Paz, ''comecei a viver um conflito que se agravaria mais e mais com o tempo: a contraposição entre minhas idéias políticas e minhas convicções estéticas'' (PAZ, 1993,53). O conflito entre a necessidade do engajamento e a livre criação poética o fará descobrir que a ''revolução era filha da crítica e que a ausência da crítica havia matado a revolução'', presenciando em Valência a condenação de André Gide pelos comunistas, por criticar o regime soviético. Paz era contra os ataques dos comunistas aos escritores da Revista Hora da Espanha e a repressão aos outros grupos de esquerda como os anarquistas.

O engajamento do poeta em defesa da República espanhola, manifesta-se na participação da fundação do jornal El Popular, que se converteu em órgão de difusão da esquerda mexicana (PAZ, 1993, p.69). Na Revista Futuro, Paz se negou escrever um artigo encomendado pelo editor que ligasse Trotski com grupos nazistas. A conseqüência foi o seu afastamento da Revista,

''Um pouco depois, em 23 de Agosto de 1939, se firmava o pacto germano-soviético (...) Senti que nos haviam cortado não só a língua'' (PAZ, 1993, p.69).

O primeiro atentado a vida de Trotski aprofundou seu conflito existencial. Em 1943, Octavio Paz partiu para mais um ''exílio'', ficando mais dez anos nos EUA. Quando começou a guerra fria, Paz partiu para Paris como funcionário do Serviço diplomático, em 1945, num momento em que a cidade se convertera em centro do debate intelectual no pós-guerra. Entre Breton e a rebeldia, Camus e a Revolta, acercou-se da rebeldia de Breton: ''O rebelde é quase sempre um solitário, seu arquétipo é Lucifer, cujo pecado foi preferir-se a si mesmo. A Revolta é coletiva e seus seres são homens comuns. Mas a revolta como as tormentas do verão, se dissipa rápido'' (PAZ, 1993, p.69).

Entre os anos trinta e quarenta, apesar de sentiu uma grande simpatia pela revolução Russa, já tomava conhecimento dos campos de concentração na URSS. O fenômeno da ''burocratização'' do Leste Europeu chamara-lhe a atenção para a versão mexicana do partido único, encarnada na hegemonia do Partido Revolucionário Institucional. Mas, ao fazer oposição ao PRI, foi colocado sob suspeita perante a maioria dos escritores latino-americanos que estavam encantados com o ''socialismo real''1. Paz estava entre os poucos que, após 1945, defendiam ''a instauração de uma democracia autêntica, com um Estado de Direito e com garantias para os indivíduos e para as minorias, permitindo que o México não naufragasse no oceano da história universal, infestado de Leviatãs'' (PAZ, 1993,P.40).

Em 1952, Paz foi transferido para a Índia e para o Japão, pelo serviço diplomático, tendo voltado ao México em 1953 e permanecido até 1962, para retornar neste ano à Índia e permanecer por mais seis anos. Tomou contato com as revoltas do ''mal denominado terceiro mundo'' no Ceilão, Afeganistão, Nepal, e no Sudeste Asiático2. Em Outubro de 1968, Octavio Paz demitiu-se do serviço diplomático mexicano em protesto contra a morte de mais de trezentos estudantes na Praça de Tlatelolco na cidade do México, durante os jogos Olímpicos. Tornou-se, então por um breve momento, um modelo de intelectual para a esquerda latino-americana.

Entre 1968 e 1970, Octavio Paz deu cursos em algumas universidades norte-americanas e européias antes de começar a publicar, em 1971, na revista Plural e depois Vuelta. Ambas eram primordialmente literárias e artísticas, mas, ''abertas ao ar e ao tempo'' (diz Paz) e atentas aos problemas culturais e aos assuntos públicos. As críticas das revistas estavam dirigidas ao sistema político mexicano, fundado em um excessivo presidencialismo e na hegemonia de um partido de Estado.

 

II. Literatura e história

Literatura e sociedade, nos escritos de Paz, compõem uma totalidade a partir de uma relação contraditória:

''A literatura expressa a sociedade; ao expressá-la, ela a muda, contradiz ou nega. Ao retratá-la, inventa-a, ao inventá-la, revela-a. A sociedade não se reconhece no retrato que lhe apresenta a literatura; não obstante, esse retrato fantástico é real: é o desconhecido que caminha ao nosso lado desde a infância e do qual não sabemos nada a não ser que é nossa sombra (ou seremos a sua?)''(PAZ, 1986, p 209).

Ele definiu da seguinte maneira a trajetória dos poetas modernos e a sua:

''A história da poesia moderna retrata um contínuo desgarramento do poeta (grifo nosso), dividido entre a moderna concepção do mundo e a presença às vezes intolerável da inspiração. Os primeiros a padecerem deste conflito foram os românticos alemães. Mesmo assim, foram os únicos que enfrentaram com plenitude e lucidez o problema e os únicos – até o movimento surrealista – que não se limitam a sofrê-lo mas tentaram transcendê-lo'' (PAZ, 1946, p. 165).

A poesia romântica, para Paz, seria revolucionária frente às revoluções modernas e manifesta-se na oscilação entre o entusiasmo e a decepção dos poetas e escritores românticos com relação à Revolução Francesa, e na mesma atitude das vanguardas estéticas com relação à revolução Russa, ou mesmo de Paz com relação à Revolução Mexicana. A crise das vanguardas seria a expressão de um processo mais generalizado da crise da Modernidade ou da tão propalada pós-modernidade: crise de nossa concepção linear de tempo e da história; crise da noção do progresso; consciência do desastre ecológico; crise do conceito clássico de Revolução; ressurgimento das ideologias nacionalistas (STANTON, 1994, p.23). Em Los signos en Rotación ele interroga os descaminhos da modernidade ao perguntar: Para onde vamos? Em que tempo vivemos?

''Não creio que alguém possa responder com certeza a esta pergunta. A aceleração do acontecer histórico, sobretudo a partir da Primeira Guerra Mundial, e a universalidade da técnica, que transformou a terra num espaço homogêneo, se revelam por fim, como uma frenética imobilidade, num lugar que são todos os lugares ao mesmo tempo'' (PAZ, 1996, p. 265).

As reflexões de Paz sobre a história acabam por desaguar na visão desta como tecido de imagens. A modernidade, por sua vez, ''seculariza o tempo e o transforma em história, concebida como transcorrer infinito e identificada à noção de tempo linear.''(DE ALMEIDA, 1997, p.40). A consciência histórica da modernidade, é consciência de que o homem, trazendo em si mesmo o tempo, é o agente das mudanças temporais, o sujeito transformador da temporalidade em história.

A linguagem está marcada social e historicamente, mas o poema rompe os limites da própria linguagem ultrapassando-a, ou dito de outra maneira, o poema é histórico e ultrapassa a história. Ao ser ultrapassado, o tempo histórico transfigura-se em arquétipo, em tempo da origem, tempo anterior a qualquer história, ''O nexo entre palavra de origem e fundação de uma sociedade, de outra parte, evidencia, nas relações da poesia da modernidade e história, a indagação ao mesmo tempo poética e histórico social: é possível a reconciliação entre as palavras e as coisas, entre os signo e a vida, entre a arte e a sociedade?'' (DE ALMEIDA, 1997, p.42).

Tal problema foi colocado pelos poetas românticos, retomado pelos surrealistas e por Paz, implicando na identificação entre a prática social e a poética. Em uma entrevista realizada por Gilles Bataillon, para o jornal francês Liberatión, ele explica a relação entre poesia e política em sua obra:

''para minha geração a poesia esteve ligada à história. Não se esqueça que nasci em 1914 e que sou contemporâneo das grandes comoções do século XX: a ascensão do nazismo e do fascismo, a Guerra espanhola, a segundo guerra mundial, a Independência das antigas colônias européias. (...)Quando comecei a escrever estava possuído pela idéia da profunda afinidade entre poesia e revolução. As via como a duas caras de um mesmo fenômeno''3.

Se o romantismo inaugura uma concepção crítica da arte, a literatura moderna é, na verdade, antimoderna e a relação da poesia moderna com temas como a religião e a revolução são ambíguos, ''A poesia romântica é revolucionária não com, mas frente às revoluções do Século; e sua religiosidade é uma transgressão às religiões'' ( PAZ, 1197, p. 27). Como os românticos, que oscilaram entre o fervente apoio aos ideais da Revolução Francesa e o posterior desencanto, os poetas vanguardistas oscilaram entre o entusiasmo e o desencanto para com a Revolução Russa.

Se a consciência poética nasce junto com os movimentos revolucionários, ambas tentam abolir o tempo da história e inaugurar um outro tempo, ''A ação poética se superpõe a ação revolucionária. Mas as relações entre elas são tensas''(DE ALMEIDA, 1997, p. 43). Algo que implica na oposição entre tempo linear da racionalidade crítica e revolucionária e o tempo circular, mítico do poema. Se tanto os poetas da modernidade, como os revolucionários visam romper com a ordem estabelecida e com os símbolos mais caros da cultura cristã ocidental, os primeiros estão em desacordo com os últimos na substituição destes símbolos por outros, também ideológicos, colocando o mito da Revolução e suas imagens, no lugar de Deus e das antigas imagens sagradas da cultura ocidental.

A proximidade da criação poética e da interpretação histórica dá-se, segundo Paul Ricoeur, apesar da ruptura epistemológica entre narrativa e história. Ao nível dos procedimentos, a ruptura ocorre porque historiografia pressupõe conceitualização, o estabelecimento de uma objetividade e uma discussão dos limites dessa objetividade. Mas, apesar dessa ruptura,

''há, no entanto, um laço indireto entre história e narrativa. A história se caracteriza por seu enfoque poético, uma vez que: utiliza o recurso de reconstituição imaginária e provável do curso dos acontecimentos, com a finalidade de compará-la depois com o real, atuando de modo análogo ao da construção probabilista e imaginária do mythos, trabalha com entidades que funcionam de modo semelhante ao das personagens na narrativa.'' (CESAR, 1998).

Se a narrativa trabalha com ações vinculadas a sujeitos individuais, a história assinala as ações de civilizações e sociedades como ''entidades anônimas.'' Isso não permite criar, porém, um abismo entre as duas. Segundo Paul Ricoeur ''cada sociedade (...) se comporta na cena histórica como um grande indivíduo''4 e são consideradas temporalidades múltiplas que remetem à dialética temporal da narrativa.

Em ''O Labirinto da Solidão'', Paz interpreta a história do México pela crítica de uma série de mitos nacionais. Embaralha os domínios da poesia e da história ao desentranhar os mitos do México e interpretar sua história. O livro é composto de oito ensaios. ''Ao contrário de um tratado acadêmico, por exemplo, cuja coerência retórica requer a antecipação explícita de seus propósitos, seu método e seus alcances'' (SANTI, 1997, p. 170), o ensaio pensa descontinuamente, estilhaçando em vários fragmentos a percepção do real. Valendo-se, não da hermenêutica mas da psicanálise, ele analisa os conflitos da personalidade do ''Pachuco'' (mexicano emigrado que é assim designado por sua condição nos EUA). A repetição do passado seria um drama não somente do mexicano, mas da humanidade, com suas neuroses, conflitos e angústias e que buscam um equilíbrio que nunca se concretiza. A mesma idéia será novamente retomada mais tarde em Vuelta: ''a persistência de traumas e estruturas psíquicas infantis na vida adulta, equivale a persistência de certas estruturas sociais''(SANTI, 1997, p. 175). Enquanto que a memória do passado liberta os agentes da história, o esquecimento condena-os à repetição. Como se o movimento da história seguisse uma espiral.

''uma linha que continuamente regressa ao ponto de partida e que continuamente se distancia mais e mais. A espiral jamais regressa. Nunca voltamos ao passado e por isso todo o regresso é um começo. As perguntas que me fiz, são as mesmas que agora me faço (....) e são distintas. Melhor dizendo: não só as formulo em um tempo diferente, senão que ante elas se abre um espaço desconhecido.'' (PAZ, 1993, p. 139).

 

III. A questão dos Intelectuais na América Latina

Seguindo o movimento da espiral, que é o movimento de sua escrita, as idéias expressas em ''O Labirinto da Solidão'' são retomadas na reflexão sobre outros acontecimentos e sobre outros tempos históricos. No livro ''Tempo Nublado'', originalmente uma série de artigos sobre o passado recente, publicados em alguns jornais da Espanha, Brasil e da América Hispânica, durante os primeiros meses do ano de 1980, ele chama a atenção para o fato de que suas reflexões não constituem uma teoria da história, mas expressam as reações e os sentimentos de um escritor independente da América Latina diante do mundo moderno, sob a forma de um testemunho. Na Segunda parte do livro ele ocupa-se da situação da América Latina nos anos oitenta, mas recupera um tema anteriormente discutido em ''O Labirinto da Solidão'', o tema da condição da América Latina diante da Europa e dos Estados Unidos:

''Há cerca de dois séculos se acumulam os equívocos sobre a realidade histórica da América Latina. Nem sequer os nomes com que pretendem designá-la são exatos: América Latina, América Hispânica, Ibero-América, Indo-América? Cada um desses termos deixa de nomear parte da realidade'' (PAZ, 1986, p. 211).

Entre os elementos que diferenciam América Latina e Europa, destacam-se os núcleos indígenas; os negros e o caráter peculiar da colonização espanhola e portuguesa. Dois países com uma forte influência do Islã, em que a fusão entre o político e o religioso e a noção de cruzada é mais expressiva que em outros países da Europa. Mas, entre todas as diferenças entre Europa e América Latina, em que as particularidades da história Ibérica foram decisivas, Octavio Paz ressalta a experiência da Contra Reforma Católica, ''A idéia da missão universal do povo espanhol, defensor de uma doutrina reputada justa e verdadeira, era uma sobrevivência medieval e árabe; enxertada no corpo da monarquia hispânica'' (PAZ, 1986, p.214).

Segundo Paz, a América Latina não teve nem revolução intelectual; nem revolução democrática da burguesia, pois o fundamento filosófico da monarquia foi dado pelos discípulos da Companhia de Jesus, que renovaram o tomismo e o converteram em uma fortaleza filosófica. O neotomismo, segundo Paz, teria sido a base ideológica de sustentação do imponente edifício político, jurídico e econômico a que denominamos Império Espanhol e foi a escola dos intelectuais na América Latina. A influência do neotomismo, não como filosofia, mas como atitude mental, subsistiria até hoje entre os intelectuais. O tema dos intelectuais na América Latina, é recorrente em toda a obra de Paz, mas foi aprofundado no livro Sor Juana Inés de La Cruz, o las trampas da fé (1988). Segundo Enrico Mario Santí, Sor Juana é, também, um tema recorrente entre os intelectuais mexicanos da década de vinte, principalmente Afonso Reys e alguns intelectuais do grupo dos contemporâneos e aparece em Primeras Letras (1931 e 1943); no Labirinto de la Soledad (1950) e em Libertad Bajo Palabra. Paz ao abordar a obra de Sor Juana (''Libertad Bajo Palabra'') deu ênfase na crise intelectual de vivida por Sor Juana e na sua condição de dissidente silenciada, muito influenciada pela história intelectual de seu tempo: a revelação da existência dos campos de concentração soviéticos

''En la Revista 'Les temps modernes', Jean Paul Sartre e Merleau-Ponty assumiram uma posição curiosa (...) Os dois filósofos não negaram os fatos os fatos nem minimizaram sua gravidade, mas se recusaram em tirar as conclusões que tal fato impunha à crítica: Até que ponto o totalitarismo stalinista era resultado – mas que do atraso econômico e social da Rússia e de seu passado autocrático – da concepção leninista de Partido ?'' ( PAZ, 1990, p. 241).

Merleau Ponty só respondeu estas questões anos mais tarde em ''As Aventuras da Dialética'', fazendo autocrítica, algo que não ocorrera com Sartre, diz Paz. Sua revisão da interpretação da obra de Sor Juana foi motivada pela cegueira de intelectuais como Sartre e Merleau Ponty com relação ao que acontecia na URSS, pois ele – dez anos antes das denúncias sobre os campos de concentração soviéticos – tinha se afastado dos comunistas após o pacto entre Hitler e Stalin e o assassinato de Trotski, no México, em Agosto de 1940 (SANTI, 1997, p. 278).

 

BIBLIOGRAFIA

CESAR, C. M. et allii. PAUL RICOEUR, ENSAIOS. São Paulo : Paulus, 1998. 113 p.

DE ALMEIDA, L. F. Tempo e Otredad Nos Ensaios de Octavio Paz. São Paulo : ANNABLUME, 1997. 96 p.

KRAUSE, E. Caudillos culturales en la Revolución mexicana. México, D. F : Siglo Veintiuno 7a. ed. 1994. 339 p.

PAZ, O. México en La Obra de Octavio Paz, I El Peregrino en su Patria, História Y Política de México. 3a. ed. México, D. F : Letras Mexicanas, Fondo de Cultura Económica; 1992. 805 p.

------------ITINERÁRIO. México, D. F : Fondo de Cultura Económica, 1993. 274 p.

----------- A América Latina e a Democracia, A Tradição Antimoderna. In: Tempo Nublado. Rio de Janeiro : Guanabara, 1986. p. 271 p.

------------ El Arco Y La Lira. 1a. ed. México, D. F. : Fondo de Cultura Económica, 1946.p.305

----------- El Ogro Filantrópico. Barcelona, España: Seix Barral, 1990. 348 p.

----------- Signos em Rotação. 3a. ed. São Paulo, ed. Perspectiva, 1996. 316 p.

SANTÍ, E. M. El Acto de Las Palabras, estudio y diálogos con Octavio Paz. 1a. ed. México, D. F. : Fondo de Cultura Económica, 1997. 406 p.

SCHWARTZ, J. VANGUARDAS LATINO-AMERICNAS, Polêmicas, manifestos e textos críticos. São Paulo : ILUMINURAS\EDUSP, 1995. 639 p.

STANTON, A. et. allii. OCTAVIO PAZ en sus 'Cbras Completas'. México, D. F. : Fondo de Cultura Económica, 1994. 79 p.

 

 

1 Por intermédio de Kostas Papaioannou, Paz conheceu outro Grego, Cornelius Castoriadis, ''que después seria mi amigo y al que debemos invaluables esclarecimentos en matéria de filosofia y de política''. PAZ, Octavio. Itinerário. Op. cit., p. 93.
2 ''Filho da Revolução Mexicana, aquelas revoltas mais pareceram uma confirmação de nosso movimento. Nesses anos se via com certo desdém nossa Revolução; para os marxistas era apenas um episódio na história universal da luta de classes, uma revolução democrático-burguesa, nacionalista e anti-feudal (...) na medida em que desvanecia a figura da Revolução proletária nos países desenvolvidos, aparecia outra na Ásia, na América Latina e na África. Marx e seus discípulos haviam previsto uma revolução nos países mais avançados e na realidade havia se dissipado esta previsão'', PAZ, Octavio. Itinerário. Op. cit., p. 101.
3 Entrevista concedida à Gilles Bataillon em 6 de Janeiro de 1985. In: México en La Obra de Octavio Paz, I El Peregrino en su Patria, História Y Política de México. 3a. ed. Letras Mexicanas, ed. Fondo de Cultura Económica; México, D. F, 1992.
4 RICOEUR, Paul. Temps et Récit I, citado por Constança Marcondes Moura op. cit. p. 30