7De como jogamos fora a criança com a água suja de amoródioLa escuela y los profesionales del niño author indexsubject indexsearch form
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 ISBN 978-85-60944-12-5

An 7 Col. LEPSI IP/FE-USP 2009

 

8/11 - COLÓQUIO - MESAS REDONDAS
A ESCOLA E OS PROFISSIONAIS D'A CRIANÇA

 

A objetalização da criança-sujeito

 

 

Marcelo Ricardo Pereira

Psicanalista, Professor Doutor da FaE-UFMG

 

 


RESUMO

As crianças-sujeitos de hoje vivem numa sociedade que as objetaliza. De um lado, aplicamos sobre elas um saber universal, científico, classificatório que obedece a um imperativo epistemológico, próprio do discurso universitário; do outro, induzimo-las ao individualismo consumista, a gadgets ou a objetos de gozo que obedecem a um imperativo do "ter" para não serem segregadas, apartadas, postas de lado, próprio do discurso capitalista. Por isso, elas vêm produzindo novos sintomas e novos males que requerem novos saberes e novos fármacos produzidos pela razão capitalista. Tais crianças são facilmente rotuladas pelos manuais de diagnóstico que parecem querer aplicar a tecnologia exata: a medicalização precisa, a psicologia pontual, a pedagogia sem aresta. Que mais esperar de uma sociedade na qual a clínica freudiana, cuja singularidade do desejo produz sujeitos, é forcluída pelas neurociências cuja universalidade do saber ejeta objetos! Que mais esperar de uma sociedade cujo sonho não é outro senão o de ser regida pelo capital!

Palavras-chave: Criança , Discurso da Universidade, Discurso do Capitalista


 

 

DISCURSO DA UNIVERSIDADE
s2
a
s1
$

DISCURSO DO MESTRE
s1
s2
$
a

DISCURSO DO CAPITALISTA
$
s2
s1 a

 

Imaginemos uma situação em que uma criança entra em uma delegacia acompanhada de um adulto, que não disfarça sua expressão de indignação e revanchismo, e presta um depoimento acerca de possíveis maus-tratos ou abusos que algum outro adulto é acusado de sobre ela cometer. Na melhor das hipóteses, essa criança antes de ser recebida pelo delegado, na sala de espera, será acolhida por algum estagiário que se especializa em recreação e tem nas mãos alguns brinquedos surrados. Imaginemos ainda que essa criança terá de relatar em minúcias o ocorrido, instigada pelas pessoas a sua volta, mesmo tendo dificuldade de descrever o episódio ou não tendo recursos simbólicos suficientes para fazê-lo. Imaginemos mais ainda: ela terá de dizer novamente o ocorrido para algum médico-legista, para algum assistente social, para psicólogos, para advogados, juízes, promotores da infância e uma quase infinidade de profissionais, além de familiares e conhecidos, que operarão para que um primeiro relato vacilante se torne um discurso da certeza.

Não resta dúvida que essa criança – a espelho de nossas crianças de hoje – é duplamente vitimada. Nesse caso, ela é vítima de comportamentos abjetos de quem dela deveria cuidar – seja de quem efetivamente a maltrata ou de quem a utiliza para atingir o acusado de supostamente maltratá-la –; e, igualmente, ela é vitima da verdade não-toda que é impelida a produzir. Em outros termos, a criança não é apenas vítima dos maus-tratos dos adultos, mas também de ter de produzir um saber como meio de gozo para um mundo de especialistas que lhe subtraem a subjetividade em troca de objetalizarem-na sob a forma desse saber mortífero. Trata-se de um saber com pretensões de verdade, um saber que tem de ser checado a todo o momento para que a verdade não vacile, fazendo a criança se tornar objeto de gozo da família, dos especialistas, da civilização. A ênfase não é a criança-sujeito, mas, definitivamente, a criança-objeto com o qual se pode gozar.

Vivemos em tempos de "criança generalizada", por isso invisível, multiplicada nos modos infantis de como os adultos se inscrevem no mundo contemporâneo. Os adultos parecem recusar em se responsabilizarem pelas crianças, abandonando-as aos seus próprios recursos, diz Arendt (2002). Expulsamo-nas de nosso mundo ao evitarmos prepará-las para renovar o mundo comum ou o mundo da polis. Ora, mas não queremos tanto assim a polis, muito menos renová-la. Um mundo individual que propicia gozo imediato, sem barra e a qualquer custo não requer renovação; requer repetição – a mortífera compulsão à repetição teorizada por Freud. Em, por exemplo, O estranho (1919, p. 293), o autor anuncia tal compulsão bem à maneira nietzschiana como "o eterno retorno da mesma coisa – a repetição dos mesmos aspectos, ou características, ou vicissitudes, dos mesmos crimes, ou até dos mesmos nomes, através das diversas gerações que se sucedem".

A repetição visa o gozo, diz Lacan, parecendo interpretar tal enunciação. E, sobre a observação acima dos adultos não se responsabilizarem tanto mais pelas crianças, é ele também que nos orienta: não há adultos, não há "pessoas grandes", diz Lacan (1968), dispostas a cuidar das crianças para que elas inscrevam seu desejo. Então, só restam às crianças ser capturadas como objeto pela fantasia de quem as expõe à sua própria satisfação pulsional, repetitiva e mortífera.

Como reconhece Lima (2008), ao expor a criança às capturas fantasmáticas devido à impossibilidade de oferecer uma identificação ideal, sem a mediação da falta materna e da lei do desejo do pai, não resta saída senão manter a criança como vítima do gozo mortífero da infância generalizada que responde ao imperativo hedonista da sociedade de consumo.

Quem ainda não topou com alguma criança – às vezes dentro de nossa própria casa – transformada em mini-executiva de agendas lotadas, excedendo-se entre a escola de tempo integral, o balé, o inglês ou qualquer outra atividade que possa ser monitorada através de um celular ou de um palmtop? Ou, de mesma ordem, quem ainda desconhece que crianças prostituem-se, tornam-se "aviõezinhos" do tráfico ou pedem esmolas nas ruas, passando ariscas por entre os carros parados nos semáforos das grandes cidades ou subindo umas nas costas das outras a fazerem malabarismos em troca de alguma moeda? A moeda! Eis a questão.

Aqui temos mais um dos nomes do Mal-estar na civilização contemporâneo a se interrogar: o que fizemos nós de nossas crianças e jovens?

Lacan (1974) remonta ao texto homônimo de Freud (1930) para diagnosticar que esse mal-estar é apenas mais um entre tantos que a contemporaneidade tem produzido a partir do discurso do capitalista. Vivemos em tempos nos quais o capital se tornou o nosso mestre, conduz nossos atos e nos induz ao consumo fugidio de objetos produzidos pelo capitalismo científico-tecnológico. Diferentemente do que o próprio Lacan afirmara alguns anos antes, dizendo ser o discurso da universidade o próprio discurso do mestre moderno, temos de admitir, em tese, que o laço social que domina a atualidade é o do capitalista. Este não promove propriamente o laço entre os homens, mas, ao contrário, através de uma parceria desconectável-a-qualquer-momento, promove uma ilusão de completude ofertando ao sujeito, de modo monótono e repetitivo, objetos de consumo curtos, rápidos e descartáveis – ainda que isso gere tédio, tristeza, falta de sentido na mesma velocidade em que são consumidos. Para tal, o sujeito conta com uma sociedade dominada pela ciência tecnológica e pela religião, ou seja, o Futuro de uma ilusão, bem pressagiado por Freud (1927), não é mais devir, mas acontecimento.

Mas, se Lacan substitui o discurso da universidade pelo do capitalista como aquele que designa a mestria contemporânea, talvez, nesse aspecto, não precisamos segui-lo e admitir que ambos os discursos mantêm-se inexoráveis em nossos tempos. Ambos generalizam o outro, ambos ou o objetalizam ou objetalizam o seu saber, ambos barram o sujeito do seu lugar de verdade.

Sem entrar suficientemente na celeuma algorítmica de Lacan, mas dela fazendo uso, podemos dizer que, no discurso da universidade (originalmente, um dos quatro algoritmos introduzidos por Lacan para explicar o laço social ou as formas como as pessoas se relacionam entre si), o professor, o formador, como agente, se põe no lugar do saber (s2). Na realidade, ele se põe no lugar de porta-voz de conhecimentos bibliográficos, científicos e classificatórios, e faz de seus aprendizes objetos (a) de sua imposição epistemológica, já que "os novos não fazem nada que preste". O universitário não passa de um conservador e de um transmissor do saber dos grandes autores. O seu é um saber verdadeiro, "Eu-crático", pedagogizado, pois se reveste de referências aos mestres e, ao mesmo tempo, ilude-se ao acreditar que o outro não sabe. Nesse sentido, como afirmei em outra parte (Pereira, 2008), não deixa de haver um caráter paranóico no discurso dogmático da universidade. O paranóico ama o imaginário das palavras e o toma como preciso e evocativo, dirigido, sobretudo, a um discípulo "inferior", não-mestre, objetalizado, que deverá admirá-lo e venerá-lo pela mensagem delirante que encarna.

O discurso do capitalista é apresentado como um "deslizamento" do discurso do mestre, que, como tal, se autoriza como significante-primordial (s1) a obter do governado (s2) a produção de objetos fabricados para seu usufruto: objetos de gozo (a). Esse s1 é um significante que legifera, sentencia e determina a castração. Ele subordina o outro e o obriga a uma exigência de identidade única ou a "ser um". Nesse sentido, mesmo sem admitir a diferença entre os homens, o discurso do mestre regula as relações sociais. Porém o do capitalista, ao contrário do discurso do mestre, não regula o laço social, ele é um discurso sem lei, que forclui a castração e que, por isso, produz segregação. Esta é a maneira pela qual a nossa sociedade enfaticamente vem tratando as diferenças. Quem tem ou não acesso aos produtos tecnológico que a ciência produz evita ou não ser segregado.

De inspiração marxista, o discurso do capitalista – uma espécie de quinto discurso da álgebra lacaniana – foi um artifício do autor para demonstrar como o sujeito se acha fixado ao seu objeto e, ao mesmo tempo, sujeitado a nada, senhor das palavras e das coisas, sem dívida com a lei ou com os outros homens. Para forjar o algoritmo do capitalista, Lacan inverte as posições do s1 e do $ que o discurso do mestre apresenta. Há aí, no mínimo, um caráter perverso naquele que agencia tal discurso, pois um imperativo de gozo o ordena. Ele faz o outro desaparecer por detrás da massificação dos objetos, do consumo hedonista, da sua necessidade de satisfação pulsional sem mediação. O capitalista faz produzir objetos de gozo (mais-gozar) tanto para si quanto para o outro que tenha capital para consumi-los. Eis o fetichismo da subjetividade – modo maior de exercermos segregação.

Mas não nos demoremos: devemos aqui assentar nossa análise. As crianças-sujeitos de hoje, longe dessa condição, são educadas para viverem numa sociedade que as objetaliza. De um lado, aplicamos sobre elas um saber universal, científico, classificatório que obedece a um imperativo epistemológico, próprio do discurso universitário; do outro, induzimo-las ao individualismo consumista, a gadgets ou a objetos de gozo que obedecem a um imperativo do "ter" para não serem segregadas, apartadas, postas de lado, próprio do discurso capitalista.

Justamente nisso o discurso da universidade e o do capitalista parecem se imbricar. Ambos objetalizam a criança ou o seu saber. Ambos vitimizam duplamente a criança, seja porque dela abusam, seja porque gozam com a verdade que a fazem produzir; seja porque a produzimos para o consumo, seja porque a segregamos por nunca conseguirem consumir o suficiente. Pela imensa dificuldade de acessarem o "ter" de uma sociedade excludente cujo senhor é o capital, as crianças-objetos (e não crianças-sujeitos) produzem novos sintomas e novos males que requerem novos saberes, novas classificações e novos fármacos, sempre universalizantes, produzidos pela tecnologia capitalista. Tais crianças são facilmente rotuladas por aqueles que se utilizam das bibliografias e saberes universais. Elas são, então, hiperativas, dissociativas, desatentas, deficitárias, quando não são diagnosticadas como violentas, deprimidas, com transtornos alimentares, com transtornos globais do desenvolvimento ou com demais marcas no corpo que resistem aos saberes excessivamente descritivos dos transtornos médico-psicológicos.

Os manuais de diagnóstico parecem querer tecer hoje uma língua comum entre todos os profissionais da criança, baseada no consenso estatístico, no ideal de visibilidade, na descrição universal esmerada, para que, dentro de uma margem mínima de erro, possam aplicar a tecnologia exata: a medicalização precisa, a psicologia pontual, a pedagogia sem aresta. Que mais esperar de uma sociedade na qual a clínica freudiana, cuja singularidade do desejo produz sujeitos, é forcluída pelas neurociências cuja universalidade do saber ejeta objetos? Que mais esperar de uma sociedade que produz educadores-autômatons, que recorrem acriticamente aos manuais pedagógicos que rejeitam (Verwerfung) a criança-sujeito? Que mais esperar de uma sociedade cujo sonho não é outro senão o de ser regida pelo capital?

Para começar a pensar algumas saídas possíveis para esse pessimismo constitutivo que tais questões apresentam, vale associar um apontamento de Freud, de um breve escrito intitulado Contribuições para uma discussão acerca do suicídio (1910), à nossa premissa que imbrica o discurso universitário e o capitalista.

Como sabemos, não há como não observar as reservas fundamentais da posição freudiana a tudo o que é educação e suas ortopedias pedagógicas e escolares. Nesse texto, mesmo não se deixando levar demasiado longe, Freud não esconde a acusação de que as escolas impelem seus alunos ao suicídio. Ainda que o suicídio de crianças e jovens não ocorre somente entre aqueles que estão nas escolas, este fato não as absolve, diz o autor. E continua:

Uma escola deve conseguir mais do que não impelir seus alunos ao suicídio. Ela deve lhes dar o desejo de viver e devia oferecer-lhes apoio e amparo numa época da vida em que as condições de seu desenvolvimento os compelem a afrouxar seus vínculos com a casa e com a família. Parece-me indiscutível que as escolas falham nisso... A escola nunca deve esquecer que ela tem de lidar com indivíduos imaturos a quem não pode ser negado o direito de se demorarem no seu desenvolvimento e mesmo para alguns um pouco desagradáveis. A escola não pode arrogar-se a si o caráter de vida: ela não deve pretender ser mais do que ela é, um modo de vida (Freud, 1910, p. 217; grifo meu).

O "desejo de viver" parece ser a mola-mestra que se oporia ao gozo mortífero da repetição, ao eterno retorno, à compulsão do mais além do princípio do prazer ou à objetalização do outro por parte de quem o induz em nome de sua própria satisfação. Não há dúvida que, para Freud, o suicídio metaforiza a morte; e a escola, como cada um de nós, adultos responsáveis por nossas crianças e jovens, é chamada a operar, via palavra, o desejo – o Eros incansável contra a destruição.

Talvez tenhamos uma saída ao pensarmos o discurso universitário, e não somente o do capitalista, como modo de estabelecer o laço social da atualidade. Se o último o forclui, o da universidade, mesmo que objetalize o outro, ainda regula o vínculo entre os homens; e permite, com isso, que a palavra circule. Por mais que o universitário recorra aos saberes totalizantes, às nosografias generalizadas ou às epistemologias universais como referências absolutas, eles não estão isentos de serem postos à prova. A palavra pode fazer tal discurso vacilar, e isso talvez leve ao giro dos discursos, à sua não-fixação, de modo que se possa operar no sujeito seu desejo de viver.

Que evoquemos a palavra! A palavra pressupõe desejo por pressupor igualmente a lei e a moral que governam a cultura. Ela exige articulação, negociação, produz laço social e pode interditar o excesso de gozo. Ela conserva a referência, oferece proteção imaginária ao construir códigos e delinear um horizonte de representações que devem ser transmitidos por aqueles que eticamente se responsabilizam pelos pequenos – e não a eles se igualam genericamente. Ora, isso não quer dizer que os adultos devem saber tudo, pois realmente eles não sabem. Mas, se nos momentos-chave possam achar que sabem ou apresentarem algum modo de referência, talvez isso seja suficiente para construírem parâmetros ou códigos simbólicos, mesmo que tais códigos possam ser desobedecidos pelas crianças e jovens. Quem sabe assim, menos órfãos, os pequenos possam ser menos lançados à sua própria sorte e, via palavra, possam negociar o seu desejo, tornando-se menos reféns das referências imaginárias estabelecidas entre os pares, as tribos ou os grupos sectários.

Evocar a palavra não é em si uma proposta nova, é ela que muito provavelmente estava na origem do pensamento e do desejo freudiano, ao inventar um dispositivo de fazer o sujeito falar e pôr em palavras seus impasses, sintomas e divisão subjetiva. Essa prerrogativa talvez nem seja mesmo da Psicanálise que, como obra da cultura, obedece a um imperativo que fez o homem tornar-se um ser social, qual seja, a aquisição da linguagem. A novidade aqui é evocar a palavra contra essa orfandade contemporânea que deixa nossas crianças e jovens à deriva ou à mercê da influência imaginária da hora.

É esse lugar de adulto atualmente mantido em suspensão que talvez mereça ser recuperado: o lugar da palavra ou do código que move o desejo. Se o adulto se efetiva como tal, não abrindo mão da responsabilidade de sê-lo, é provável que crianças e jovens possam frear ou sair de trás de seus rótulos normalizantes, da produção de verdades imaginárias para a satisfação do outro a qualquer custo ou do gozo de um consumo acéfalo que os vitimiza duplamente.

Que tenhamos "pessoas grandes" para fazê-lo!

 

Referências Bibliográficas

ARENDT, H. Entre o passado e o futuro. 5ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2002.

FREUD, S. Contribuições para uma discussão acerca do suicídio. In Edição Standart Brasileira das Obras Completas. Rio de Janeiro: Imago, vol. XI, 1980 (original de 1910).

_____. O estranho. In ESBOC. Rio de Janeiro, vol. XVIII, 1980 (original de 1919).

_____. O Futuro de uma ilusão. In ESBOC. Rio de Janeiro, vol. XXI, 1980 (original de 1927).

_____. Mal estar na civilização. In ESBOC. Rio de Janeiro, vol. XXI, 1980 (original de 1930).

KEHL, M.R. A juventude como sintoma da cultura. In Novaes, R. & Vannuchi, P. (orgs.). Juventude e sociedade. São Paulo: Perseu Abramo, 2004.

LACAN, J. Alocução sobre as psicoses da criança. Outros escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 2003 (original de 1968).

_____. O seminário. Livro 17: O avesso da psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1992 (original de 1969-70).

_____. Radiofonia. Outros escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 2003 (original de 1970).

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LAURENT, E. A sociedade do sintoma. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2007.

LIMA, G.G. Criança: objeto a liberado? In Educação em Revista: Belo Horizonte: UFMG, n. 25, v.1, 2008.

PEREIRA, M.R. A Impostura do Mestre. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2008.

VORCARO, A. A criança na clínica psicanalítica. Rio de Janeiro: Cia de Freud, 1997.