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ISBN 978-85-60944-12-5 versão

An 7 Col. LEPSI IP/FE-USP 2009

 

8/11 - COLÓQUIO - COMUNICAÇÕES LIVRES

 

O conceito de sintoma: entre a psicanálise e a psicopedagogia

 

 

Aline Borba MaiaI; Cynthia Pereira de MedeirosII; Karin Juliane Duvoisin BulikIII

Ialinebmaia@gmail.com
IIcynthiamedeiros@yahoo.com
IIIkarin_bulik@yahoo.com.br

 

 


RESUMO

Desde Freud, os psicanalistas têm feito esforços de interlocução com outros campos de saber. Em relação à educação, a psicanálise tem sido convocada a explicar e tratar os problemas que surgem no ambiente escolar. Muitos psicanalistas têm enfrentado esse desafio e suas incursões têm produzido resultados. Recentemente a psicanálise foi incorporada por outro campo de saber ligado à educação, a psicopedagogia, e tem sido utilizada pelos profissionais dessa área como referência, às vezes central, para o reconhecimento dos sintomas e seu tratamento. Este trabalho visa apresentar uma análise dos resultados obtidos em uma revisão bibliográfica acerca do que tem sido produzido sobre o sintoma na interface psicanálise e psicopedagogia. A pesquisa foi realizada no banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde - BVS-Psi; da Biblioteca Científica Eletrônica em Linha – SciELO, bem como no banco de teses da Capes utilizando os descritores "psicanálise e psicopedagogia", com a intenção de encontrar artigos e dissertações que se aproximem da temática proposta. No BVS-Psi foram encontrados resumos de seis artigos. No banco de teses da Capes foram encontradas 21 referências a dissertações e teses com o descritor mencionado anteriormente, porém apenas quatro que se aproximam do tema que interessa nessa pesquisa. Na SciELO não foram encontrados textos com esse descritor. Dentre os textos encontrados observam-se dois eixos de discussão. Alguns autores apontam a apropriação da psicanálise pela psicopedagogia como problemática, ressaltando as alterações conceituais e éticas feitas nessa transposição. Outros defendem uma psicopedagogia psicanaliticamente orientada como um modo de olhar para os problemas de aprendizagem e possibilitar uma "clínica do aprender". Tais resultados exigem um aprofundamento da discussão em torno da concepção de sintoma na psicopedagogia e na psicanálise, na perspectiva de esclarecer a direção do tratamento em cada um desses campos e suas implicações.

Palavras-Chaves: Psicopedagogia. Psicanálise. Distúrbios de aprendizagem.


 

 

No atendimento a crianças é muito comum que psicólogos, médicos, neurologistas, psiquiatras e psicanalistas recebam pacientes porque a escola lhes endereça um encaminhamento, um pedido de tratamento. Nessas situações é possível observar a seguinte afirmação: "[...] uma alta porcentagem de consultas é motivada, ao que parece, por 'distúrbios escolares'" (MANNONI, 2004, p. 39). Se isso era verdade na França, anos atrás, também no Brasil encontramos afirmações semelhantes: "diariamente, centenas de crianças e adolescentes são encaminhados às clínicas psicológicas por apresentarem os chamados 'problemas de aprendizagem' ou 'problemas de comportamento'" (SOUZA, 2005, p. 82). Os trabalhos de Lopez, (1983), Silvares (2002), Romero e Capitão (2003), Campezatto e Nunes (2007), Louzada (2003), Boarini e Borges (1998) apresentam essa mesma realidade em diversos contextos no Brasil. É percebido um problema, a escola não sabe exatamente o que fazer e esses profissionais são convidados a dizer e fazer algo.

"Problemas de aprendizagem" tem sido o nome encontrado por profissionais de várias áreas para tentar falar do que não corresponde ao esperado no processo de aprendizagem. Cada campo de saber define o problema de aprendizagem de um modo particular. Assim, encontramos definições do DSM IV (Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais) e CID 10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde) de transtorno de aprendizagem que indicam distúrbios na criança (e família) que manifesta os sintomas. Também encontramos as criticas a esse tipo de diagnóstico, explicitando o caráter socialmente construído do que é chamado de problema ou transtorno de aprendizagem. A conseqüência desse tipo de prática é a perpetuação de preconceitos e marcas que podem inviabilizar a aprendizagem, por desistência dos envolvidos – criança, família, escola e sociedade. Patto (1997, p. 1) afirma que

Tais práticas e processos produzem nos alunos atitudes e comportamentos que são comumente tomados como 'indisciplina', 'desajustamento', 'distúrbio emocional', 'hiperatividade', 'apatia', 'disfunção cerebral mínima', 'agressividade', 'deficiência mental leve' e tantos outros rótulos caros a professores e psicólogos.

Esses "problemas" podem se manifestar no aprendizado de conteúdos escolares, no relacionamento com a instituição escolar e com as pessoas que a compõem, entre outros. Frente a essa demanda de tratamento a essas questões surge um novo campo de saber: a psicopedagogia.

Esse novo campo nasce herdeiro da preocupação dos cientistas e filósofos no século XIX em entender e propor soluções para as dificuldades de aprendizagem. Bossa (2000) relaciona esse movimento à consolidação do capitalismo e o enfraquecimento dos ideais de igualdade, liberdade e fraternidade. Com essas mudanças, a sociedade passa a se organizar de um modo no qual são esperados resultados eficientes e que os indivíduos estejam adequados ao que é esperado deles.

Em seu trabalho sobre a história da psicopedagogia, a referida autora relata o nascimento dos primeiros centros voltados para atendimentos psicopedagógicos propriamente ditos na França, em 1946, com uma prática a princípio marcada pelos saberes médicos, pedagógicos e psicanalíticos. Ela afirma que: "Através dessa cooperação Psicologia- Psicanálise- Pedagogia, esperavam adquirir um conhecimento total da criança e do seu meio, o que tornaria possível a compreensão do caso" (BOSSA, 2000, p. 39).

A psicopedagogia recebe as influências desses primeiros movimentos franceses que estavam já marcados por uma diversidade na compreensão dos sintomas e dos tratamentos. É levada para a Argentina pelos jovens que haviam estudado na Europa, carregando as influências da evolução nesse campo do conhecimento. Lá, é tomada como modo de compreender e tratar as atribuladas mudanças sociais tais como, crise na escola, problemas com a reorganização no pós-guerra, evasão escolar forte e se desenvolve, ganhando cada vez mais espaço e reconhecimento (BOSSA, 2000).

É somente quando autores argentinos vêem para o Brasil que essa disciplina se firma aqui com um corpo teórico mais sólido. A psicopedagogia brasileira é, então, herdeira da argentina, acompanhando as concepções teóricas e práticas que se consolidaram nesse país. No Brasil, em 1954, organiza-se o primeiro curso de orientação psicopedagógica, patrocinado pelo Centro de Pesquisas e Orientação Educacional, da Secretaria de Educação de Porto Alegre (BOSSA, 2002).

Sass (2003, p. 1370) aponta que "a psicopedagogia, no Brasil, pretende ser inserida, de modo predominante, como "solução nova" dos velhos problemas escolares os quais tanto a pedagogia quanto a psicologia (e suas variantes psicologia da educação, psicologia escolar e psicologia clínica) fracassaram, por fatores objetivos, solenemente em resolver". Nasce, assim, um campo de saber que tenta tratar o que as disciplinas anteriores não conseguem através da união dos seus conhecimentos teóricos e práticos. O casamento da psicologia e da pedagogia parece, a princípio, ser a solução.

A variedade de práticas e conceitos é característica também da psicopedagogia brasileira. No entanto, Bossa (2000 p. 20) aponta que "há um certo consenso quanto ao fato que ela [a psicopedagogia] deve ocupar-se em estudar a aprendizagem humana". Ocupar-se significa entender como funciona e tratar quando algo atrapalha o processo de aprendizagem.

No site da Associação Brasileira de Psicopedagogia (2008) afirma-se que a psicopedagogia

É um campo de conhecimento caracterizado pela interdisciplinaridade, utiliza-se de várias correntes teóricas. A sua fundamentação teórica está na Epistemologia Genética, na Lingüística, na Psicanálise e na Psicologia e tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo.

Ou seja, é uma prática que se sustenta em disciplinas muito diferentes entre si, que têm pressupostos diferentes. Isso dá margem a posturas clínicas, trabalhos teóricos os mais diversos, e por vezes contraditórios, como é possível observar nos artigos publicados no site.

A esse respeito, Bautheney (2005, p. 08) afirma que, em suas pesquisas, não encontrou uma definição de psicopedagogia: "mas várias [...] que apontam para direções diferentes, o que nos deixou com uma impressão de que no Brasil podemos falar que existem psicopedagogias".

Alícia Fernandes e Evelyn Levy são autoras que estabelecem bases para o trabalho de uma psicopedagogia na America Latina que não visa à adaptação dos sujeitos. As duas autoras apontam a necessidade de escutar o sujeito, tomando esse conceito como a escuta da cadeia significante, do inconsciente segundo a psicanálise freudo-lacaniana. Essa escuta pressupõe, segundo as mesmas, uma saída da posição de suposto saber, chegando a afirmar que algumas vezes o trabalho que seria considerado do psicopedagogo (abordagem dos conteúdos escolares na clínica) deve ser posto de lado, para que a palavra do paciente encontre lugar.

Sobre os problemas de aprendizagem, as autoras citadas acima compartilham uma compreensão do sintoma a partir da psicanálise. O problema de aprendizagem teria o mesmo estatuto de um sintoma analítico. Isso fica claro em Alícia Fernandez (1991) quando ela aponta três formas de apresentação da manifestação individual do problema de aprendizagem: o sintoma, a inibição cognitiva e a dificuldade de aprendizagem reativa. A autora afirma que o sintoma "[...] toma forma em um indivíduo, afetando a dinâmica de articulação entre os níveis de inteligência, o desejo, o organismo e o corpo, redundando em um aprisionamento da inteligência e da corporeidade por parte da estrutura simbólica inconsciente" (FERNANDEZ, 1991, p. 82).

É em Sara Paín (1992) que essas autoras encontram subsídios para essa concepção. Esta autora afirma que os problemas de aprendizagem são tudo aquilo que perturba a normalidade do processo educativo, seriam as condições que não permitem ao sujeito o uso de suas potencialidades como desejado no meio escolar.

Paín compreende o processo de aprendizagem em dimensões biológicas (com base nas teorias piagetianas), cognitvas (com base nas formulações de Gréco) e sociais (recorrendo ao materialismo histórico-dialético). Ela apresenta ainda a aprendizagem como uma função do eu psicanalítico. Para tanto, recorre a Bion, Klein, Lacan e o próprio Freud para apresentar como a constituição do eu interfere na aprendizagem.

A autora apresenta os problemas de aprendizagem em duas categorias. A primeira, dos problemas escolares que estariam ligados às questões sociais que permeiam a escolarização tais como despreparo dos professores e precariedade das escolas.

A segunda, das perturbações da aprendizagem que seriam causados por fatores orgânicos (problemas do sistema nervoso e desordens perceptivo-motoras); específicos (problemas como a dislexia) e psicógenos (problemas subjetivos). Nessa distinção de fatores, aponta, ainda, um quarto fator que seria o ambiental, focalizando como a criança encontra meios para se inserir na cultura questionando o seu acesso aos meios de comunicação e as condições do bairro em que vive.

Ao discutir os fatores psicógenos, Paín recorre ao texto freudiano Inibição, Sintoma e Angústia, a partir do qual tenta compreender como a subjetividade pode atrapalhar o aprendizado. Tomando como referência a diferenciação que Freud propõe entre inibição e sintoma, a autora localiza que a inibição seria uma diminuição da função da aprendizagem, e que o sintoma seria a transformação dessa função. Nesse sentido, afirma:

O problema de aprendizagem pode surgir como uma reação neurótica à interdição de satisfação, seja pelo afastamento da realidade e pela excessiva satisfação na fantasia, seja pela fixação com a parada de crescimento na criança. (PAÍN, 1992, p.31).

Dessa maneira, recorre ao texto freudiano e afirma que o problema de aprendizagem pode ser um sintoma neurótico. Diante disso cabe questionar se a concepção de sintoma de Paín é realmente a mesma da psicanálise. Trata-se do mesmo? Se sim, como justificar campos diferentes? Se não, quais as conseqüências para a direção do tratamento em cada um desses campos?

Com o objetivo de conhecer a produção contemporânea acerca desse tema, foi realizada uma pesquisa bibliográfica no banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde - BVS-Psi; da Biblioteca Científica Eletrônica em Linha – SciELO, bem como no banco de teses da Capes utilizando os descritores "psicanálise e psicopedagogia".

A pesquisa revelou dois eixos de discussão. No primeiro os autores Correa (1990), Lajonquiére (1998), Mitsumori (1997) apontam a apropriação da psicanálise pela psicopedagogia como problemática, ressaltando as alterações conceituais e éticas feitas nessa transposição. No segundo eixo encontramos Andrade (2002), Bautheney (2005), Levinsky (2006) e Milmann (2003) defendendo uma psicopedagogia psicanaliticamente orientada como um modo de olhar para os problemas de aprendizagem e possibilitar uma "clínica do aprender".

Em seu artigo, Leandro de Lajonquière (1998) trata das diferenças entre a educação e a psicopedagogia, fazendo uma crítica dessa última a partir da psicanálise lacaniana. O autor apresenta suas críticas à psicopedagogia afirmando que esta estaria servindo à psicologização do cotidiano escolar, nomeando o que não funciona como esperado como algo a ser tratado clinicamente. Dentro desta lógica, o profissional desta área estaria se autorizando a dizer como os adultos (pais e professores) devem educar as crianças de modo a não causar danos à sua subjetividade. Lajonquière (1998, p. 127) afirma que:

Nesse sentido, não devemos nos surpreender se alguém afirmar que permite sempre e a toda e qualquer criança de ir no banheiro quantas vezes quiser, para assim evitar que faça xxi nas calças e, portanto, que fique traumatizada a ponto de colocar em risco o desenvolvimento integral de suas potencialidades, e de termos finalmente que encaminhá-la a uma psicopedagoga.

Nanci Miyo Mitsumori, autora da dissertação de mestrado intitulada "Uma leitura crítica à Alícia Fernandez" defendida em 1997, faz um estudo teórico da obra de Fernandez apresentando as aproximações e diferenças que pode encontrar em relação à psicanálise lacaniana. Trata-se de uma análise crítica da apropriação que Fernandez faz de concepções psicanalíticas, tornando concretas relações que são simbólicas, e de sua tentativa de articulação entre psicologia genética e psicanálise.

Jane Correa (1990) faz, em seu artigo, uma exposição do conceito de inconsciente para Freud e a noção de inconsciente em Piaget ressaltando suas incompatibilidades.

Dentro do segundo eixo a psicanálise é tomada como mais um modo de compreender o que acontece no cotidiano escolar. Seus conceitos são considerados fundamentais, mas sua especificidade não é discutida. Isso pode ser observado quando Andrade (2002) toma como pressuposto uma "psicopedagogia psicanaliticamente orientada", sem discutir como esse encontro se dá. Também aparece no texto de Milmann (2003) a afirmação de que, num tratamento psicopedagógioco, a psicanálise é a lente através da qual toma o sintoma de seu paciente e conduz o tratamento. Ela diz que: "Situar a singularidade da estruturação psicótica abordada pelo saber da psicanálise é um atravessamento necessário à clínica que se propõe a abordar a psicose" (MILMANN, 2003, p. 48). Já Levinsky (2006) propõe, a partir da psicanálise kleiniana, que os pedagogos tomem conhecimento dos conteúdos psicanalíticos de modo a observar que certas dificuldades de aprendizagem estão relacionadas com entraves no desenvolvimento psico-sexual da criança.

Ainda dentro deste eixo, encontramos o trabalho de Kátia Cristina Silva Forli Bautheney que escreveu a dissertação de mestrado "Psicopedagogia: da ortopedia (psico) pedagógica a uma clínica do aprender", defendida em 2005. Em seu texto podemos acompanhar uma discussão sobre a diferença que pode haver entre uma psicopedagogia orientada pela psicanálise e uma psicopedagogia que a autora nomeia como ortopédica. Bautheney (2005) apresenta a psicanálise lacaniana como um modo de ler os sintomas psicopedagógicos de modo a não normatizar o sujeito e sim lhe possibilitar uma nova relação com seu sintoma. A autora, no entanto, não problematiza essa incorporação de um campo de saber por outro.

Embora a psicanálise seja tomada como uma das teorias fundamentais da psicopedagogia, na revisão de literatura foram encontrados poucos trabalhos que versem sobre essa relação e o modo como a psicanálise é tomada pelos psicopedagogos. Tais resultados exigem um aprofundamento da discussão em torno da concepção de sintoma na psicopedagogia e na psicanálise, na perspectiva de esclarecer a direção do tratamento em cada um desses campos. Aprofundar essa discussão se faz relevante quando se percebe que o tratamento dos problemas de aprendizagem se torna cada vez mais popular, fazendo com que mais pessoas sejam autorizadas a tratar esses problemas.

 

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