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ISBN 978-85-60944-12-5 versão

An 7 Col. LEPSI IP/FE-USP 2009

 

8/11 - COLÓQUIO-COMUNICAÇÕES LIVRES

 

Implicações do "contemporâneo educacional" sobre a constituição da criança-sujeito

 

 

Elizabeth dos Reis Sanada

Psicanalista. Doutora e Mestre em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pelo Instituto de Psicologia da USP. Consultora na área de Educação e Psicanálise. Docente no Instituto Superior de Educação de São Paulo / Singularidades

 

 


RESUMO

O presente trabalho se propõe a discutir algumas das especificidades do discurso contemporâneo e a forma como este é incorporado no campo educacional a fim de verificar seus efeitos sobre o modo como a criança é concebida neste contexto.
Neste sentido, propõe-se a refletir sobre a concepção de criança no espaço educacional na contemporaneidade, questionando se poderia se falar de uma criança vista como sujeito ou, antes, como um objeto que se buscaria adequar ao mercado capitalista, à ciência e às teorias psicopedagógicas?
Visa a destacar alguns determinantes de alienação do sujeito na contemporaneidade, sobretudo no que se veicula pela associação entre o discurso da ciência e o discurso do capitalista como uma possibilidade de acesso/conjugação do sujeito ao seu fantasma, o que se traduz pela busca de universalização dos laços sociais, proposta pela ciência, a cada vez que, com uma infinidade de objetos de consumo, propõe suturar a divisão do sujeito.
Consequências deste processo se fazem sentir no âmbito educacional e destacaremos alguns recortes de um trabalho de escuta com professores acerca da dificuldade em trabalhar com o tema da sexualidade, como material para discussão dessas consequências.

Palavras-chave: Contemporaneidade, sexualidade, relação professor-aluno.


 

 

O presente texto é fruto do trabalho de escuta com professores de educação infantil, em escolas públicas e particulares onde, em ambos os casos, a demanda por uma intervenção se deu a partir da dificuldade dos professores em trabalhar questões relativas à sexualidade das crianças, revelando um limite no saber que circulava no espaço educacional, saber este até então tido como absoluto, focado quase sempre apenas nas questões cognitivas.

Consequentemente, na medida em que entrava em cena algo relativo à subjetividade e, mais precisamente, à sexualidade, eis que vem à tona um discurso que descrevia o ponto de irredutibilidade com o qual o professor se via confrontado ao se deparar com o que era da ordem do sexual, percebendo-se como "impotente" e "despreparado" para lidar com algumas de suas manifestações na criança, tais como masturbação, curiosidade acerca dos genitais, questões sobre relação sexual, homossexualidade, entre outras.

No decorrer dos encontros, pôde-se perceber que os impasses com a sexualidade dos alunos se colocavam apenas como reflexo de uma dinâmica maior, que envolvia tanto o histórico pessoal do professor, para quem o termo sexualidade aparecia como sinônimo de sexo e atualizava as fantasias do próprio adulto sobre o assunto, interferindo em sua atuação com a criança; quanto conflitos com relação ao impacto da contemporaneidade sobre a Educação, o que colocava em evidência a própria dificuldade do professor em reconhecer seu lugar e sua função no espaço educacional atual como um dos fatores responsáveis pelo mal-estar sentido.

Deste modo, o olhar e a direção durante o curso de nossa intervenção se deu de forma mais ampla, referendados nos conceitos psicanalíticos, pelos quais a própria sexualidade é concebida de modo mais abrangente, extrapolando os limites do que no senso comum se considera como sexo e instituindo-se sobre o primado das mesmas leis que regem o circuito da linguagem.

Nestes termos, falar de sexualidade é, sobretudo, falar do posicionamento do sujeito no discurso, circunscrevendo o que se coloca como desejo e gozo em seu fazer. Diante do que, não é mais possível discutirmos a questão só pela vertente do aluno, dos professores, dos pais ou da escola, mas antes levarmos em conta que se trata de um campo relacional, onde todos os fatores se influenciam mutuamente, devendo-se considerar ainda o contexto sócio-cultural em que esses elementos estão inseridos.

Neste sentido, pudemos extrair desta experiência material relevante para discutir algumas das consequências do advento da contemporaneidade no campo educacional, bem como para circunscrever o lugar que a criança passa o ocupar neste espaço, na medida em que o professor tenta excluir os componentes subjetivos que ela manifesta, incluindo-se aqui a sexualidade, no sentido de "resolver" seu próprio mal-estar, demarcando apenas os aspectos cognitivos como significativos.

 

Algumas características da contemporaneidade

Muito tem se discutido acerca das mudanças ocorridas a partir do advento da contemporaneidade, diante do que faremos apenas um breve recorte, circunscrevendo primeiramente o declínio da função paterna ou, para usar o termo lacaniano, a pluralização dos "nomes do pai", como uma de suas principais características, cuja consequência crucial resulta na "queda" de uma sociedade pai-orientada, onde não há mais um Outro que tenha respostas certas, ou que diga o que fazer e como fazer.

Em outras palavras, não há mais um eixo norteador das ações do sujeito, não há mais um único modelo. A tradição perde seu lugar de destaque, bem como as noções de centralidade e universalidade, o que se desdobra na fragmentação das relações, instituindo novas formas de relacionamento, de organização do tempo e do espaço.

Nas palavras de Campos (2007, p.187) o que passa a prevalecer é o discurso tecno-científico-capitalista, que responde à "exigência performática da sociedade de consumo ditada pelos modos de subjetivação", que clamam pela produção de objetos suturadores do mal-estar do sujeito.

Em outros termos, tratar-se-ia de uma dinâmica que perpassa os modos de subjetivação, sofrendo as influências da ciência e do discurso capitalista, cuja associação resulta na produção de saberes que viabilizam a produção de objetos que propiciam ao sujeito a ilusão cada vez mais real de que é possível encontrar o objeto capaz de realizar seu fantasma.

No que se refere especialmente à ciência, Voltolini (2008, p. 198-9) ressalta o lugar dominante que ela passa a ocupar na contemporaneidade, a tal ponto que "tornou-se possível pensá-la não só como uma atividade específica entre outras do ser humano, mas como alguma coisa cujo impacto social altera a dinâmica que produz os laços sociais".

Neste sentido, Birman (2001) propõe um paralelo entre o mal-estar na cultura abordado por Freud em 1930 e o mal-estar contemporâneo, enfatizando, no entanto, tratar-se de uma nova configuração de mal-estar, não mais sustentada sobre uma organização edípica, simbólica, mas sobre algo que se desenvolve sob a égide do registro do real, ou seja, marcado pela busca de um gozo sem palavras.

Como já discutimos num trabalho anterior1, estaríamos diante de uma dinâmica que ora se apresenta caracterizada pelo insuflamento imaginário – como uma tentativa de dar consistência, ali onde esse simbólico rateia, exemplo que pode ser visto na profusão de imagens com a qual a contemporaneidade se encontra marcada –, ora retratando uma realidade imaterial, naturalizada.

Neste contexto, Birman (2001) considera a violência – um dos elementos que cresceu assustadoramente nos últimos anos no espaço escolar – como uma das resultantes mais diretas do advento da contemporaneidade, apontando para uma relação intrínseca que envolve tanto a maneira como se estruturam os laços sociais na atualidade, quanto à forma como se promove a redução da dimensão subjetiva do humano à imagem, por meio da veiculação banalizada que se faz através da mídia.

Corroborando esses dados, autores como Campos e Teixeira (2003, p. 2) afirmam que a violência "não é apenas um sintoma, isto é, uma modalidade de laço social, mas uma das muitas modalidades de devastação desses laços, um ponto de ruptura, isto é, uma incidência do gozo fora do discurso".

Já no que concerne ao ponto de vista das influências sócio-culturais na atualidade e sua relação mais direta com o âmbito educacional, Mrech (2005, p. 18) parte do processo de "desmaterialização radical da cultura" apontado por Lipovetsky (1989), para questionar se o mesmo não estaria ocorrendo em relação à Educação, na medida em que nos deparamos com um cenário contemporâneo cultural e social muito distinto daquele encontrado na modernidade e cujas conseqüências são percebidas, entre outros fatores, pela ascensão da informação como "a ponta de lança de um mundo em transformação contínua", pela passagem de uma "sociedade pautada sobre a produção, para outra direcionada pelo consumo" e pela passagem "de uma cultura do texto impresso para uma outra em que a imagem ocupa lugar estratégico".

Em suma, perfila-se um outro modelo relacional a partir das mudanças da contemporaneidade, onde se preconiza a exclusão das diferenças e onde as imagens são apresentadas como sinônimos da realidade, o que se reflete inclusive no estatuto adquirido pelas brincadeiras e fantasias infantis, bem como na sua forma de lidar com os limites e frustrações.

Na leitura realizada por Becker (1999, p. 73), a autora faz menção ao texto Palavras Mágicas: as crianças de hoje2, dizendo que:

É o real que se apresenta às crianças, na medida em que se faz uma economia na construção de imagens e enredos. Os livros de histórias infantis não têm muito a ser imaginarizado, quase tudo já está exposto. Também os dramas, as intimidades não estão como interditados e sim como incluídos no mundo infantil, no que se refere ao real da morte ou do sexual, ou mesmo do lugar vazio de significações.

No que concerne às influências do discurso capitalista sobre o campo educacional, percebemos que este se encontra enredado por uma lógica mercadológica do saber, na qual "não há sujeito e sim recurso, não há aluno e sim consumidor, não há promoção de saber e sim promoção de qualidade" (Nubile, 2005, p 201).

A partir do avanço da tecnologia, por exemplo, demarca-se uma diferença entre o que anteriormente se colocava como uma educação voltada para um sujeito passivo, um sujeito estímulo-resposta e o que se dá atualmente, ou seja, um sujeito concebido como sistema de informação, um sujeito processador e programado, que possa responder ao drama de sua existência com um "faltam dados", o que por um lado mantém a ilusão de completude, à medida que os dados que lhe faltam no processador podem ser computados a qualquer momento, mas que, por outro, continua a lhe outorgar um lugar de objeto.

Em contrapartida, quando a contemporaneidade avança no sentido da diversidade, através de novas configurações familiares; a escola retrocede numa tentativa de excluir a temática da sala de aula, apontando para a necessidade de rever o posicionamento do profissional quanto ao ideal que norteia sua prática e sua relação com a criança, e a própria concepção de sujeito que se instaura neste contexto.

 

A sexualidade, o professor e a criança no espaço educacional contemporâneo

Ao adentrarmos o meio educacional vemos de que maneira a escola sofre os efeitos do advento da contemporaneidade, por exemplo, com relação ao modo como a sexualidade passa a se inserir neste contexto.

Na prática, os professores falam desses efeitos ao lembrar a forma como a sexualidade era abordada na educação de seus avós e pais, e mesmo em sua própria infância, marcada por um caráter moralista e conservador que impedia que o tema fosse discutido abertamente. Mesmo quando tomado no cerne educativo, isto se dava de modo restrito vinculado a uma visão biológica.

Para os professores, pela própria disposição na mídia, "atualmente não há como fechar os olhos para a sexualidade". Como enfatiza uma professora em seu relato: "As crianças têm acesso a cenas, que são transmitidas em novelas e filmes da sessão da tarde, que na época da minha mãe, eram proibidas. Algumas das perguntas que elas fazem sobre sexo hoje, se eu fizesse na minha infância, eu apanhava na boca".

Além disso, pelo aumento de fenômenos como gravidez e disseminação de doenças sexualmente transmissíveis entre adolescentes, a escola se viu incumbida do papel de orientar os alunos acerca dos processos de reprodução, de prevenção de doenças e de métodos contraceptivos, de modo mais efusivo e menos distanciado do que ocorria em décadas anteriores. Neste sentido, uma das professoras coloca que:

"antigamente quando uma mãe se dispunha a falar sobre sexo com uma filha, a questão era posta no sentido genérico e hipotético, quase sempre, tomando-se como exemplo o que acontecia na casa do outro. Na escola, não era diferente. As coisas eram ditas no plano das ideias, como se professores e alunos naquele instante fossem assexuados. Hoje este distanciamento não é mais possível".

No entanto, esta mudança não se deu sem consequências, se antes se podia falar de um excesso de "preservação do infantil", excesso este que denunciava muitas vezes a desconsideração de que a criança pudesse responder como sujeito, como alguém com direito a se manifestar acerca da realidade que a cercava, colocando-a em muitos momentos como uma incapaz, atualmente poderíamos falar de um excesso de exposição, que do mesmo modo aponta para a falta de olhar para a subjetividade da criança.

Neste sentido, os programas televisivos, aos quais as crianças têm acesso atualmente, são destacados pelos professores como um de seus principais obstáculos, uma vez que os alunos trazem para a sala de aula conteúdos que, em outra época, ficavam fora do alcance das crianças, obrigando o professor a se desviar do que seria seu objetivo prévio.

Os professores fazem referência a um sentimento de que "nos dias de hoje, algo parece andar de modo autônomo, trazendo mudanças que se desenvolvem num ritmo muito difícil de acompanhar", deixando entrever certa nostalgia em relação a um modelo normativo anterior, que parecia atender melhor a suas expectativas e concepções sobre o que significava educar.

Ao se deparar com a velocidade cada vez maior com que as mudanças se estabelecem na sociedade contemporânea, o professor adota uma postura defensiva. Assim, refugia-se naquilo que lhe aparece como mais familiar: o conhecimento, que emerge como objeto supervalorizado, podendo ser resumido a partir de diversos relatos, como "a solução para todos os problemas", tal como podemos acompanhar nas falas que seguem:

"Se os pais tivessem mais informação, não interfeririam no trabalho da escola... O ideal seria que existisse um Manual de Pais".

"Se os adolescentes tivessem mais conhecimento sobre os métodos contraceptivos, não engravidariam".

"Se nós tivéssemos mais conhecimento, uma formação mais abrangente, as coisas seriam perfeitas".

"o problema que faz com que o mundo esteja assim hoje é a falta de conhecimento".

Para os professores a impossibilidade de um saber-todo, é considerada como sinônimo de ignorância que, por sua vez, é tomada no sentido de uma falta que seria sanada à medida que as pessoas tivessem mais informações, mais conhecimento.

Entretanto, Lacan (1971-72, p. 12) ao discutir o tema o coloca de um modo diferente, dizendo que a ignorância é antes de tudo "uma paixão, não é uma menos-valia, tampouco um déficit. É outra coisa, a ignorância está ligada ao saber".

Trata-se de uma relação que Mrech (1999, p.89) aborda de modo mais claro ao afirmar que a ignorância tem como função "fazer com que o sujeito se mantenha em um saber mínimo", algo que no contexto educacional se reverte na dificuldade do professor em perceber que, ao contrário do que diz, sua prática se dirige no sentido de nada querer saber, apontando para um posicionamento de gozo – descrito por Mrech (1999, p.91) como "uma satisfação pulsional e paradoxal que leva o sujeito a viver o pior, a manter um circuito de vida onde não haja mudança. Onde não haja investimento energético, onde haja apenas um cotidiano que continuamente se repete".

Na prática, este circuito encontra desdobramentos, entre eles, podemos citar o mecanismo de projeção por meio do qual o professor atribui suas dificuldades ao outro, bem como a responsabilidade pela solução de seus problemas, deixando entrever um outro mecanismo presente na educação, que diz respeito à tomada do aluno como objeto de complementação narcísica daquele que ensina.

Se o professor se queixa de haver perdido seu lugar e a referência do que signifique "educar para os dias de hoje", talvez seja pelo fato de estar indo à contramão do processo que permitiria que a educação se desse, o que, nas palavras de Lajonquière (1999, p. 23-4), só se torna possível:

precisamente, à medida que o adulto desdobra a diferença que medeia entre a criança que foi uma vez para outros e essa outra criança real junto à qual deve sustentar uma palavra educadora. Em suma, uma educação vira fato na proporção da reinscrição do desejo que anima o ato adulto – aquele da impossibilidade de se recuperar o que o termo infância mascara.

Enquanto ensina o "beabá" a seus alunos, solicitando que sublinhem sílabas ou palavras em textos impressos, desprovidos de qualquer significação; ou que pintem figuras previamente reproduzidas nos mesmos mimeógrafos de décadas atrás, o professor permanece alienado, atuando como se tudo se mantivesse como antes e o aluno é que estivesse fora de contexto.

Ao contrário de um discurso que priorize as diferenças, as diversidades, o que se encontra no discurso do professor, muitas vezes, é uma tentativa de manter o velho padrão normatizador de uma Educação que ele mesmo diz contestar.

E, neste sentido, a criança como sujeito se torna eclipsada sob os impasses do professor, seja com sua própria escolha e/ou formação profissional, seja com questões subjetivas como a dificuldade em trabalhar a sexualidade, assim cabe citar o que Lajonquière (1999, 23-4) destaca ao dizer que:

A demanda educativa em lugar de deixar um lugar 'vazio' que possibilite a produção de um sintoma de estrutura – a própria aprendizagem – pode acabar exigindo de uma criança a encarnação, de fato, dos ideais que animam o ato (...). Assim, as crianças acabam sendo vítimas de um certo trator pedagógico que pode condená-las à inibição intelectual ou à repetição ecolálica de conteúdos escolares.

Sob esta perspectiva, não é por acaso que a sexualidade surge como um "problema", eis que ela vem representar o que se coloca como desruptivo, o que aponta para o corpo erógeno, para o subjetivo, objetos quase sempre excluídos do campo educacional, levando-nos a concluir que, a partir desta exclusão, haveria quase nenhum espaço para se pensar a criança como sujeito. Ela apareceria antes como objeto que deveria se conformar aos procedimentos do professor e às teorias psicopedagógicas que visam capturá-la, de modo que tudo a seu respeito esteja devidamente catalogado, diagnosticado, de forma a alimentar o saber técnico-científico, e a não causar surpresas àquele que ensina.

 

Referências Bibliográficas:

BECKER, A. L. Agressividade em psicanálise: articulações com a educação. Revista da Associação de Porto Alegre. Porto Alegre, 1999, Ano IX, no. 16, pp. 66-74.

BIRMAN, J. Mal-estar na atualidade: a psicanálise e as novas formas de subjetivação. 3ª. Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. 304p.

CAMPOS, E. B. V. Resenha do livro de Birman, J. Mal-estar na atualidade: a psicanálise e as novas formas de subjetivação. 3ª. Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. 304p. In: Psychê, Ano XI, no. 20, São Paulo, jan-jun/2007, pp 185-189.

FREUD, S. (1930). Mal-estar na cultura. Obras completas. Rio de Janeiro, Imago, 1976.

LACAN, J. (1971-72). O saber do psicanalista: publicação para circulação interna. Recife, Centro de Estudos Freudianos do Recife, 1997.

LAJONQUIÈRE, L. Infância e ilusão (psico) pedagógica: escritos de psicanálise e educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.

LIPOVETSKY, G. (1989). O império do efêmero – a moda e seu destino nas sociedades modernas. In: MRECH, L. M. (org.). O impacto da psicanálise na educação. São Paulo, Avercamp Editora, 2005.

MEIRA, A. M. Palavras Mágicas: as crianças de hoje. Revista da Associação Psicanalítica de Porto Alegre. Sintoma na Infância. Porto Alegre, Artes e Ofícios, n. 13, p. 21-7, agosto 1997.

MRECH, L. M. Psicanálise e Educação - novos operadores de leitura. São Paulo: Pioneira, 1999.

NUBILE, M. V. F. C. Fios de um bordado feminino – uma abordagem psicanalítica do feminino na Educação. São Paulo. Dissertação de Mestrado – Universidade de São Paulo, 2005.

SANADA, E. R. A criança e o adolescente na contemporaneidade: entre o declínio da família e a insuficiência da instituição escolar: Anais do V Colóquio Internacional do LEPSI – Laboratório de Estudos e Pesquisas Psicanalíticas e Educacionais sobre a Infância IP?FE da Universidade de São Paulo [online]. Ano:2004. http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=MSC0000000032006000100024&nrm+abn.

 

 

1 SANADA, E. R. A criança e o adolescente na contemporaneidade: entre o declínio da família e a insuficiência da instituição escolar: Anais do V Colóquio Internacional do LEPSI – Laboratório de Estudos e Pesquisas Psicanalíticas e Educacionais sobre a Infância IP?FE da Universidade de São Paulo [online].Ano:2004. http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=MSC0000000032006000100024&nrm+abn
2 MEIRA, Ana Marta. Palavras Mágicas: as crianças de hoje. Revista da Associação Psicanalítica de porto Alegre. Sintoma na Infância. Porto Alegre. Artes e Ofícios, n. 13, p. 21-7, agosto 1997.