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ISBN 978-85-60944-12-5 versão

An 7 Col. LEPSI IP/FE-USP 2009

 

8/11 - COLÓQUIO-COMUNICAÇÕES LIVRES

 

A criança na contemporaneidade: sujeito ou objeto?

 

 

Leny Magalhães MrechI; Elizabeth dos Reis SanadaII; Marisa V. F. C. NubileIII; Yára ValioneIV

IPsicanalista. Professora Livre Docente da Faculdade de Educação da USP. Coordenadora do Núcleo de Psicanálise e Educação da Faculdade de Educação da USP e do Instituto de Psicanálise Lacaniana. Diretora de Cartéis e Intercâmbios da Seção São Paulo da Escola Brasileira de Psicanálise
IIPsicanalista. Doutora e Mestre em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pelo Instituto de Psicologia da USP. Consultora na Área de Psicanálise e Educação. Professora do curso de pós-graduação em Pedagogia da Universidade Gama Filho e Docente no Instituto Superior de Educação de São Paulo/Singularidades
IIIPsicanalista. DEA (Diplome d'Études Approfondies) – na Universidade de Paris V. Mestre em Educação (área de Psicologia e Educação) pela FE-USP; doutoranda pela mesma Universidade
IVPsicanalista. Psicóloga. Mestre em Educação pela Universidade Mackenzie. Especialista em Educação Infantil. Especialista e Professora do Ensino Superior, Aderente da Escola Brasileira de Psicanálise – Seção São Paulo

 

 


RESUMO

Este trabalho tem por objetivo discutir que lugar a criança vem a ocupar na contemporaneidade, circunscrevendo para isto o que se conhece como "Reborn-Babies", em português, bebês-renascidos, ou seja, uma prática que vem se tornando comum e que consiste na aquisição de bonecas que reproduzem cada vez com maior fidedignidade os traços de um bebê humano, que vão desde o cuidado com a textura da pele, confecção de unhas e cabelos, ao desenvolvimento de mecanismos que reproduzem o peso, a respiração e os batimentos cardíacos.
Entre os pontos que buscamos discutir destacamos uma diferença que se marca entre a posição objetal da criança frente às figuras parentais na atualidade e aquela apresentada por Freud no século passado e retomada por Lacan nos primeiros anos de seu ensino: a criança na contemporaneidade cai do lugar de ideal, de desejo, sendo tomada como corpo e, portanto, na ordem do gozo próprio e do gozo de seus pais.
Estudos, como o do psicanalista Eric Laurent, apontam que, neste caso, a criança viria a suturar a falta materna, havendo realização não do objeto que responde à castração, ao simbólico, à representação, mas à angústia ligada à privação, um objeto, portanto, que aparece no real.
Desta forma, pretendemos discorrer ainda sobre as influências da ciência, do discurso capitalista e do mercado de consumo para o processo de subjetivação da criança contemporânea, uma vez que estes vêm a assumir, por um lado – o científico – a função de nomeação do sujeito na contemporaneidade, sendo responsável pela produção de saberes que, associados ao capital, viabilizam a produção de objetos que visam a suturação da falta e, por outro – o do discurso capitalista – proporcionam ao sujeito a ilusão cada vez mais real de que é possível encontrar o objeto capaz de realizar seu fantasma.
Trata-se de uma ilusão que se revela no discurso e na prática de mães que adquirem os "Reborn-Babies", ora para substituir filhos reais que foram perdidos, ora para imortalizar a imagem de seus filhos já crescidos, ou ainda para "satisfazer" o desejo de filhos que gostariam de ter um irmão.
Assim, compram "seus bebês" em sites da Internet, a preços que podem variar entre quinhentos e três mil dólares, denunciando o lugar de objeto que reservam à criança, e que se resume na frase: "elas não dão trabalho, só felicidade".

Palavras-chave: criança-sujeito; criança-objeto; reborn-babies.


 

 

A criança na contemporaneidade: sujeito ou objeto?

Diante de dilemas com os quais nos deparamos atualmente na prática clínica e acadêmica, convém pensar a respeito do lugar que a criança ocupa na contemporaneidade, circunscrevendo para isto o que se conhece como Reborn Baby que, em português, poderia ser traduzido como "bebê-renascido".

Tal noção se refere a uma prática que vem se tornando comum e que consiste na aquisição de bonecas que reproduzem cada vez com maior fidedignidade os traços de um bebê humano, desde o cuidado com a textura da pele, confecção de unhas e cabelos, ao desenvolvimento de mecanismos que reproduzem o peso, a respiração e os batimentos cardíacos, pelas quais chega-se a pagar valores que variam entre quinhentos e três mil dólares.

Entre os pontos de discussão, destaca-se uma diferença que se marca entre a posição objetal da criança frente às figuras parentais na atualidade e aquela apresentada por Freud no século passado e retomada por Lacan nos primeiros anos de seu ensino: a criança na contemporaneidade cai do lugar de ideal, de desejo, sendo tomada como corpo e, portanto, na ordem do gozo próprio e do gozo de seus pais.

Essas mudanças se desenvolvem num cenário marcado pelo advento da contemporaneidade, trazendo entre outras consequências o declínio da função paterna, que se institui gradativamente à medida que avançam o discurso da ciência e do capitalismo, temas que discutiremos a seguir.

 

Contemporaneidade e declínio da função paterna

Entre os autores que se dedicam ao estudo do declínio da função paterna, destacamos o trabalho de Jean Jacques Rassial (2000), cujo rigor se inicia pela demarcação do termo função paterna como referente a uma leitura freudiana, enquanto em Lacan teríamos o que concerne ao declínio do nome do pai.

Ao falar de declínio nos dias atuais, Rassial (2000, p. 09) se refere tanto ao que se relaciona às transferências quanto à "entropia de uma certa ordem fálica", afirmando que "este declínio se completou, na medida em que nomeamos um pai que não está mais no mesmo registro que aquele evocado no tempo de Freud", situando o desaparecimento gradativo da unidade da função paterna a partir do século XVIII – essencialmente no que esta se refere ao pai simbólico –, em cujo lugar emergem "várias funções paternas", fazendo resvalar seus efeitos sobre a dimensão de saber.

Nas palavras de Rassial (2000, p. 10):

É esta dimensão simbólica do pai que ao mesmo tempo limita a amplitude louca do pai imaginário, e dá valor àquilo que o pai real produz, mas sobretudo é esta dimensão simbólica que permite ao sujeito um acesso parcial ao saber, um investimento no saber, saber que segundo a metáfora dita paterna limita o gozo do Outro, o gozo mãe-filho.

Essa decadência do saber paterno traz consequências, entre elas no que diz respeito à relação mãe-filho que aparece como que não-interdita, fazendo com que a criança entre na sequencia de significações efetivamente como um objeto de gozo para a mãe, tal como se observa no caso do Reborn Baby.

O importante a se destacar nesta leitura, para além do fato de se substituir uma criança por um boneco que guarda suas características físicas, é ressaltar o lugar que lhe é reservado e a concepção de criança e de sujeito que se revela a partir desse ato.

Os diversos sites disponíveis para a compra dos Reborn Babies, assim como o discurso veiculado pela imprensa sobre o assunto, deixam entrever a confusão que se traça entre o que se pode considerar como sujeito ou como objeto na contemporaneidade.

Os anúncios chamam a atenção para a profusão com que cresce a "indústria de bebês" na atualidade, mas ao mesmo tempo empregam significantes próprios para designar o nascimento de humanos. Assim, embora se trate efetivamente de bonecos, estes são descritos como bebês: "prematuros" ou "aguardando para serem adotados"; bebês que são "batizados"; recebem nomes; e têm seus pesos e alturas apresentados como uma criança que acabou de nascer.

O mesmo ocorre com relação ao relato das mães que adquirem os Reborn Babies, cujo teor se traduz em falas que revelam a busca por filhos perfeitos a ponto de esvaziá-los de toda subjetividade, bebês ideais, "que não ofereçam trabalho, só felicidade"; bebês a partir dos quais se "possa fazer réplicas"; "bebês para durar muitas gerações".

O que pensar acerca de uma mãe que, frente ao desejo do filho por um irmão, compra um "boneco bebê" como substituto? Neste caso, o problema estaria não só na substituição de um bebê por um objeto, mas também na concepção e no olhar que é dirigido por esta mãe ao seu filho, cujo desejo parece ser indiferente para ela. Que saber se transmite e que ideais são transmitidos nesta relação?

Trata-se de uma dinâmica que perpassa os modos de subjetivação, sofrendo as influências da ciência, na medida em esta vem assumir a função de nomeação do sujeito na contemporaneidade, e do discurso capitalista, cuja associação resulta na produção de saberes que viabilizam a produção de objetos que propiciam, imaginariamente, a suturação da falta e proporcionam ao sujeito a ilusão cada vez mais real de que é possível encontrar o objeto capaz de realizar seu fantasma, tal como acompanharemos a seguir.

 

O discurso da ciência e o discurso do capitalista

No que diz respeito ao discurso da ciência, há alguns anos nos detemos sobre o seu estudo. Entre os nossos trabalhos destacamos os textos de Reis (20011, 20022) e Sanada (20043), cuja ênfase recai sobre a leitura dos seminários nos quais Lacan começa a delinear o que, posteriormente, formularia como relativo à assunção dos nomes-do-pai; à prevalência do registro do real; e, conseqüentemente, ao desenvolvimento das noções de sinthome e suplência, significando uma forma de amarração e resposta à insuficiência do pai simbólico.

Ao adentrar os escritos lacanianos, Reis (2001, 2002) nos convida a pensar a influência do discurso da ciência a partir da função de nomeação que adquire na contemporaneidade, assinalando entre outros fatores o caráter de alienação que se instaura na medida em que o sujeito se cola a este significante que lhe é outorgado, revelando um processo que contempla ao mesmo tempo um sintoma particular e os efeitos provenientes dessa nomeação.

A partir do seminário Les non dupes errent, Lacan (1974) introduz uma variante em relação ao Nome-do-Pai, que permite vislumbrar de que maneira a ciência passa a prevalecer como discurso na contemporaneidade, e que se constitui numa sobreposição à função paterna de algo que chamou de nomear para, ou seja, algo que se refere a uma função do desejo materno que, na medida em que impera e passa a ser desempenhada pelo social, revela uma mudança de posicionamento que aponta para o enfraquecimento do Nome-do-Pai – na contemporaneidade, o discurso da ciência é quem vem a assumir esse papel de nomeação.

Para Reis (2000) esse enfraquecimento poderia ser localizado a partir do momento em que se produz um desvio, no qual se vai de uma significação enigmática em relação ao desejo do Outro, escrita no - φ da significação fálica, o que seria produto da intervenção do Nome-do-Pai, a um nomear para, onde o nomeado se igualaria à sua significação.

Neste sentido, ao discutir as consequências de uma identificação bruta ao significante, Colette Soler (1998)4 coloca que à medida que o sujeito se apresenta alienado à demanda do Outro, desconhece uma verdade de estrutura, ou seja, que ao sujeito falta a ser.

E o mais importante a se destacar nesses casos é que não se trata de uma demanda qualquer, como bem situa Lacan (1967) ao dizer que: na assunção desta identificação a um significante, o que se pretende é a obturação, com eficácia, de uma falta e a recuperação de um gozo, mas de um gozo fora da medida fálica.

Lacan (1970, p. 48) ainda chama a atenção para a relação do sujeito com o saber neste circuito, saber como meio de gozo, como descreve em O Avesso da Psicanálise:

Esse saber mostra aqui sua raiz porquanto na repetição, e sob a forma do traço unário para começar, ele vem a ser meio de gozo – do gozo precisamente na medida em que ultrapassa os limites impostos, sob o termo prazer, às tensões usuais da vida.

Lacan (1970, p. 48) demarca a função da perda advinda pela repetição, em cujo lugar vê-se emergir a função do objeto perdido, o objeto a, o que o leva a concluir que no nível da imposição do traço unário, o trabalho do saber produz uma entropia, por meio da qual apreende-se a existência de um mais-de-gozar a ser recuperado. E, acrescenta: "Aí está o eco, a hiância que de saída certo número de objetos vêm certamente preencher, objeto que são de algum modo, pré-adaptados, feitos para servir de tampão".

Dito de outro modo, diríamos que sob a promessa de um gozo Outro, auferida por esses objetos, o sujeito se vê confrontado com um outro tipo de falta, algo fabricado a partir de objetos que engendram necessidades no lugar de desejos – gadgets, para usar o termo lacaniano.

Ao "transformar" o desejo em necessidades também garantem a possibilidade de saná-lo, ainda que ilusoriamente. Neste sentido, os Reborn Babies se encaixam nessa categoria de objetos que denunciam uma posição particular diante de um furo estrutural que busca ser suturado pelo sujeito, por meio da eliminação de diferenças; dos limites entre a vida e a morte; das dificuldades inerentes à chegada de um filho, congelando-os na figura de um boneco, como se assim pudessem congelar a passagem do tempo e adiar a própria morte.

Neste processo, eis que o discurso da ciência ganha mais força ao se atrelar ao discurso do capitalista, articulação que Lacan (1970, p. 169) deixa entrever ao apontar para uma diferença na estrutura do discurso do mestre em dado momento da história: "a partir de certo dia, o mais-de-gozar se conta, se contabiliza, se totaliza. Aí começa o que se chama de acumulação de capital".

Entra em ação o que Lacan (1972), designou como discurso do capitalista e cuja relação com a ciência se faz clara a partir das palavras de Tarrab (1992, p. 41), ao caracterizá-lo como um discurso em que "um sujeito em sua falta de gozo estrutural, demanda ao saber científico a produção de um objeto capaz de um gozo que, sem consequências, venha a suturar sua castração, sua divisão, sua miséria...".

Um discurso que, ilusoriamente, oferece a possibilidade de conjugação do sujeito com seu fantasma o que, em outras palavras, significa "vender" uma ideia de completude, a partir da aquisição de um determinado objeto ou serviço.

Neste sentido, Augusto (1992, p. 165) coloca que:

o resultado desse processo não é outro senão o crescimento contínuo do consumo e do lazer, tornados fins em si mesmos, a fragmentação da vida em conjunto de atos sem sentido, e a extrema solidão que persegue os homens, ainda que vivam em sociedade.

O imperativo hoje é consumir, na maioria das vezes, sem importar muito o quê, mas simplesmente consumir. Esta nova realidade se representa na demanda por um pronto atendimento às solicitações de consumo do sujeito, ancorada na incapacidade de vislumbrar uma perspectiva para o futuro, voltando seus esforços apenas para as atividades que respondam à suas expectativas mais imediatas.

Assim, o sujeito se consome nesta dinâmica guiada por automatismos – onde a mediação pela palavra torna-se cada vez mais obsoleta –, passando a se colocar como mais um subproduto da ciência e do mercado, sendo neste sentido que Unterberguer (1992, p. 65) afirma ser possível situar "os momentos limites da submissão no gozo como o ponto de onde o sujeito, forcluído do discurso, fazendo-se resto, faz-se idêntico ao objeto".

 

Concluindo

Neste sentido, instaura-se uma diferença entre a lógica anteriormente ancorada numa referência fálica e o que encontramos no discurso da contemporaneidade, a partir do desenvolvimento da ciência e do mercado de capital, que diz respeito à produção de objetos que respondem no nível do real e não mais do simbólico, influenciando os modos de subjetivação e o lugar que é outorgado à criança.

Estudos, como o do psicanalista Eric Laurent, afirmam que, neste caso, a criança viria a suturar a falta materna, havendo realização não do objeto que responde à castração, ao simbólico, à representação, mas à angústia ligada à privação, um objeto portanto que aparece no real e se apresenta como uma ficção para os pais e, por isso, dando lugar a todos os sintomas que surgem do desejo de filho.

Ao olharmos de forma mais atenta para o que se inscreve sobre a insígnia desse desejo, somos levados a pensar ainda sobre o que Lacan caracterizava como o duplo genitivo do desejo, o qual comporta tanto o fator objetivo, referido àquele que hoje adulto almeja conceber um filho, quanto o fator subjetivo, como um desejo de infância do sujeito, na posição de filho, que se atualiza na idade adulta, por exemplo, no desejo de uma mãe em ter uma boneca-bebê.

Perfila-se um outro modelo relacional onde se preconiza a exclusão das diferenças e onde as imagens são apresentadas como sinônimos da realidade, o que se reflete inclusive no estatuto adquirido pelas brincadeiras e fantasias infantis, bem como na sua forma de lidar com os limites e frustrações.

Na leitura realizada por Becker (1999, p. 73), a autora faz menção ao texto Palavras Mágicas: as crianças de hoje, dizendo que:

É o real que se apresenta às crianças, na medida em que se faz uma economia na construção de imagens e enredos. Os livros de histórias infantis não têm muito a ser imaginarizado, quase tudo já está exposto. Também os dramas as intimidades não estão como interditados e sim como incluídos no mundo infantil, no que se refere ao real da morte ou do sexual, ou mesmo do lugar vazio de significações.

Em suma, poderíamos concluir dizendo que, a partir do discurso e da prática das mulheres que adquirem os Reborn Babies – ora para substituir filhos reais que foram perdidos, ora para imortalizar a imagem de seus filhos já crescidos, ou ainda para "satisfazer" o desejo de filhos que gostariam de ter um irmão –, o lugar reservado à criança na contemporaneidade é um lugar de objeto que denega a falta e, neste sentido, de um fetiche.

Como consequência, não resta mais uma perda, um furo, mas este se reveste de uma possibilidade de fechamento que promete ao sujeito alcançar aquilo que supostamente seria o objeto capaz de eliminar o mal-estar estrutural de que sofria até então.

 

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1 REIS, E. Superdotação e psicanálise: uma questão do desejo. São Paulo. Dissertação de Mestrado – Universidade de São Paulo, 2001.
2 REIS, E. A superdotação pelo avesso: Reflexões acerca do discurso da ciência e da psicanálise: Anais do II Colóquio do Lugar de Vida/LEPSI – A Psicanálise, a Educação e os Impasses da Subjetivação no Mundo Moderno. Ano: 2002, pp. 116-123.
3 SANADA, E. dos R. A 'verdade' da ciência a partir de uma leitura psicanalítica: Revista: Psicologia USP. Ano: 2004, vol. 15, pp. 183-194 e http://www.scielo.br/psicologia_usp.
4 Discussão realizada no Seminário del Campo Freudiano, em Barcelona. 1998