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ISBN 978-85-60944-35-4 versión on-line

An 8 Col. LEPSI IP/FE-USP 2011

 

A exclusão às avessas: tiro notas baixas porque eu não quero ser "nerd"

 

 


RESUMO

O presente trabalho discorre sobre a posição subjetiva de um adolescente que, ao se sentir excluído em seu grupo, por tirar sempre notas máximas nas atividades e avaliações escolares, deixa de apresentar as lições e trabalhos exigidos pelos professores. Ao ser cobrado por sua mãe, relata que assim o faz por ser classificado como "nerd". Diante de tal questão, passamos a refletir sobre como o discurso da sociedade normativa exerce influência e exclui, não só os sujeitos que não conseguem obter sucesso na escola, mas também, aqueles que se destacam por obtê-lo. Assim, com base no discurso da psicanálise, discorremos sobre a ética, no sentido lacaniano de que não há um bem a ser atingido e a (im)possibilidade da Educação, à priori, já que o sujeito se dá em ato. O que isso pode nos apontar em direção à exclusão subjetiva de um sujeito em relação ao seu desejo de pertença a um grupo? Como esse sujeito se submete e ao mesmo tempo resiste às normas e regras de uma sociedade que dita como deve ser e fazer um bom estudante? As questões postas nos apontam possibilidades de rompimento com a lógica normativa e a negação da mesma como posição subjetiva.

Palavras-chave: educação, ética, psicanálise, subjetividade


 

 

Em nosso trabalho recebemos crianças e adolescentes encaminhados, em geral, pelas escolas e trazidos pelos pais ou responsáveis para os atendimentos na clínica, com os diagnósticos e os relatórios sobre os modos de ser e fazer dessas crianças. Desse modo, nos deparamos com questões que nos são apresentadas como "dificuldades" na aprendizagem, na fala, na escrita e no comportamento.

Em geral, essas queixas se dão pelo "a menos" no modo de aprender e apresentar o rendimento na escola e se caracterizam por relatos como: "a criança aprende, mas amanhã já não se lembra de nada"; "ele aprende, está lendo e escrevendo, mas... não consegue ficar parado e atrapalha a aula... acho que é hiperativo"; "ele faz trocas na fala...até que idade isso é normal? Será que isso não vai atrapalhar na alfabetização?"

Tais questões têm nos levado a rever os nossos atendimentos e a abrir a escuta para a criança, uma vez que muitas vezes, após avaliarmos, não percebemos nenhuma alteração orgânica que justifique a queixa (como no caso de um distúrbio de linguagem, por exemplo) e nenhuma questão pedagógica no que se refere a competências como classificar, seriar, reconhecer e nomear pessoas, objetos, letras ou palavras e, no entanto, a escola ou a família insistem em afirmar que a criança não está "normal", é muito lenta, distraída, etc.

O que podemos observar é que a criança é falada pela família, pela escola e pelas ciências médicas (medicina, psicologia, fonoaudiologia, etc), mas dificilmente ela é ouvida em sua verdade. Assim, avalia-se a criança, medica-se a criança, encaminha-a para atendimentos clínicos e atribui-se a ela um rótulo: o indisciplinado, o que não aprende, o hiperativo, o "a"-normal. Com relação àqueles que se destacam para "mais" também não é diferente. Muitos professores encaminham essas crianças por apresentarem um comportamento diferente dos colegas (em geral dizem que a criança desestrutura a sala de aula) e quando ouvimos o relato desses professores o que dizem é mais ou menos assim: "- o problema é que ele já lê e escreve e daí não se interessa pelas minhas aulas... o que eu vou fazer? Tenho que ensinar do mesmo jeito para todos; eu não posso tratá-lo diferente - todos são iguais e ele tem que aprender junto com o grupo".

Com suporte teórico na filosofia, através dos escritos de Michel Foucault e na psicanálise inaugurada por Freud e revisitada por Lacan, passamos a refletir sobre a constituição subjetiva de um adolescente, a partir da verdade dita sobre ele, pela escola, à sua mãe: "seu filho não faz as tarefas exigidas e está se tornando um mau aluno"; e da escuta da verdade dita por ele: "Não faço os trabalhos e as tarefas porque não quero ser nerd".

A psicanálise, no sentido lacaniano do compromisso com o sujeito de desejo, permite levantar questões sobre os impasses vividos por um sujeito em constituição em sua relação com o aprender e com o viver em sociedade. Assim, o sujeito

Não é a sua inteligência, não está no mesmo eixo, excêntrico. O sujeito, como tal, funcionando como sujeito, é algo diferente de um organismo que se adapta. É outra coisa e, para quem sabe ouvi-lo, a sua conduta fala a partir de um outro lugar que não deste eixo que podemos apreender quando o consideramos como função num individuo, ou seja, com um certo número de interesses concebidos na areté individual (LACAN, 1985, p. 16).

Dessa maneira, a noção de sujeito destacada por Freud e revisitada por Lacan é a de um sujeito ético, produzido por seus atos na medida em que se inscreve a sua singularidade, o que se dá a posteriori.

Assim, conceitos como bom ou mau e juízos de valor sobre os atos se instauram pela via da educação moral, na qual o sujeito é dado a priori, cuja moral-social o captura para ser igual aos outros. Nesse sentido, somos capturados pelos discursos científicos - da medicina, da psicologia, da pedagogia, entre outros - que determinam o que devemos ser - como alunos e professores, nesse caso - e como devemos fazer para ser um bom aluno e ser um bom professor. Daí a imensa oferta de cursos de aperfeiçoamento e o número crescente de clínicas de atendimento aos alunos que escapam às normas e que a escola não consegue dar conta, pois isso demandaria mudanças em suas práticas e concepções.

Para a filosofia, conceitos como normalidade e deficiências são criações da sociedade moderna, normativa, de controle e, segundo Michel Foucault (2006), as deficiências são fabricações sociais e uma resposta às técnicas disciplinares de controle vigentes em nossa sociedade, regidas por normas e padrões de classificação.

Foucault escreve sobre o anormal a partir da figura do monstro e do masturbador e faz uma genealogia do poder disciplinar, decorrente do discurso psiquiátrico, colocando sob questão a verdade instituída e a sua relação com o poder vigente.

O poder disciplinar é descrito por Foucault (2006) como agente normalizador que põe de lado um certo número de indivíduos e inventa sempre novos sistemas de recuperação para esses indivíduos que fogem à norma, à regra, fabricando corpos sujeitados. Um poder que tudo vigia, tudo controla, classifica e registra através da escrita: os corpos, os comportamentos e os discursos das pessoas, dando visibilidade a esse corpo que agora já não é mais coletivo, como descrito no poder soberano, mas individual. (MONTEIRO, 2008, p. 79).

Do mesmo modo, ao descrever as relações de poder que geram saberes e verdades, Foucault aponta que esse poder é passível de fissuras, de resistências - "onde há poder, há resistência" e de novas verdades.

Necessitamos do louco, do deficiente, do hiperativo, do nerd, do homossexual para reforçar a nossa normalidade, a nossa maturidade, a nossa bondade, a nossa língua, a nossa sexualidade. E, para a psicanálise, esse outro "é um outro que não queremos ser, que odiamos, que separamos e isolamos, que profanamos e ultrajamos, mas que tende a produzir em nós uma sensação de alívio" (MONTEIRO, 2008, p. 80).

O diferente e a diferença se tornam, então, alvo de preconceitos e tudo e todos que fogem à norma necessitam ser corrigidos; não importando se essa diferença é para "menos" (o que não aprende na escola, por exemplo) ou para "mais"(o que aprende e se destaca). A diferença, marca da subjetividade e da incompletude do sujeito de desejo, torna-se dessa forma, deficiência - um mal a ser corrigido.

A diferença, tornada deficiência é alvo de preconceito e pode ser observada em diferentes esferas da sociedade. Na área da linguagem, por exemplo, podemos citar o preconceito lingüístico, que tem a norma padrão da língua como parâmetro para qualificar ou desqualificar os seus falantes. É interessante notar que ninguém fala esta língua dita "pura", mas ela existe como referência. Quanto mais um sujeito se distancia dela, mais desqualificado linguisticamente ele será.

A língua é um enorme iceberg flutuando no mar do tempo, e a gramática normativa é a tentativa de descrever apenas uma parcela mais visível dele, a chamada norma culta (...) afinal, a ponta do iceberg que emerge representa apenas um quinto do seu volume total. Mas é essa aplicação autoritária, intolerante e repressiva que impera na ideologia geradora do preconceito linguístico (BAGNO, 2006, p. 9-10).

Dessa forma, tomamos a parte pelo todo, assim como o fazemos com o sujeito, ignorando o desejo que nos move.

O poder disciplinar atua também sobre os corpos, determinando padrões de saúde e de beleza e excluindo àqueles que fogem à norma. O fato de se ter o cabelo ondulado pode ser um fator de exclusão; outro fator é a obesidade. A criança pode passar a infância sendo ridicularizada, sendo ela mesma culpada por ser diferente dos padrões de beleza estabelecidos.

Quando se trata do processo de aprendizagem, o preconceito acontece não só entre os colegas infantes, mas também por parte dos professores.

A escola, como instância normalizadora da infância, utiliza parâmetros para classificar os seus normais e os seus anormais, através da avaliação de desempenho do aluno. Para Foucault, "o sucesso do poder disciplinar se deve sem dúvida ao uso de instrumentos simples: o olhar hierárquico, a sanção normalizadora e sua combinação num procedimento que lhe é específico, o exame" (2004, p. 143).

O exame, ferramenta classificadora, em geral, temida pelos alunos, se mantém como emblema da instituição escolar por anos a fio. "(...) o exame é na escola uma verdadeira e constante troca de saberes: garante a passagem dos conhecimentos do mestre ao aluno, mas retira do aluno um saber destinado e reservado ao mestre" (FOUCAULT, 2004, p. 155).

Na instituição escolar,

(...) a sujeição não se faz apenas na forma negativa da repressão, mas, sobretudo, do modo mais sutil de adestramento, da produção positiva de comportamentos que definem ao indivíduo como ele "deve" ser segundo o padrão de normalidade (MUCHAIL, 1985, p. 199).

Sobre a entrada da criança na escola e sua conseqüência subjetiva, a psicanálise tem a nos dizer que a escolarização demarca "a inscrição da criança no imaginário social na medida em que ela é correlativa de uma série de comportamentos, sentimentos e preocupações inéditas a esses sujeitos" [...] E, mais ainda, que "esse novo olhar que se dirige à criança vai convocá-la num ponto particular que é a realização do ideal dos pais, do ideal social (DIAS, 1998, p. 125).

Em nosso percurso, entendemos o sujeito como um ser em permanente constituição, como apontado pela psicanálise - um sujeito que se dá a ver a posteriori - marcado pela falta, pela busca incessante da completude jamais conseguida, mas que lhe possibilita um fazer (se) movido pelo desejo de saber - um sujeito de desejo, sujeito do inconsciente.

A adolescência, período socialmente determinado como de transformações orgânicas e emocionais, impõe novas regras existenciais e sociais. Em relação ao desempenho escolar, no caso do sujeito sobre o qual escrevemos, não bastava que ele conseguisse ter o desempenho esperado por seus professores, mas também era preciso cuidar para não se destacar em relação a seus colegas, com o risco de ser excluído e ridicularizado pelo grupo, sendo chamado de "nerd". Em relação aos sentidos dados pelos sujeitos em constituição às posições e situações vividas na escola, apresentamos relatos da tese de doutoramento de Nascimento (2007):

A leitura começou a fazer parte de meu mundo bem cedo. Fui alfabetizada aos 5 ou 6 anos, com a tão conhecida cartilha "Caminho Suave", comprada por minha mãe para me ensinar a ler, antes mesmo da alfabetização sistemática na escola. Aberta a porta para essa forma de conhecimento, foi só entrar, e passei a ler tudo o que encontrava pela frente.
Lembro que aos 7 anos lia Monteiro Lobato e me deliciava com seu mundo de fantasia em "Reinações de Narizinho" e "A chave do tamanho". A escola, apesar de ser para mim um tanto sufocante devido à minha timidez, não representava grandes problemas, pois dava a ela o que esperava de mim: boas notas. Ao mesmo tempo em que via como era fácil atender a essa exigência da escola, estranhava a dificuldade de alguns colegas em atender a essa demanda, aqueles que não conseguiam se sair bem nas avaliações. Na adolescência, porém, minha facilidade logo se tornou motivo de discriminação: "ser estudiosa" era motivo de chacota, de ser desprezada, de ser considerada a "caxias da classe". Para ser aceita no grupo, passei a utilizar algumas estratégias como: passar cola; fazer trabalhos para os colegas; estudar em grupo, ensinando aos outros o que eu compreendia com facilidade. Essas estratégias me renderam bons resultados, pois passei a ser incluída. Mesmo assim, recentemente, olhando meu histórico escolar do ensino fundamental, vi que na 8ª série todas as minhas notas diminuíram, provavelmente para evitar, inconscientemente, ter as melhores notas da sala. Era uma adolescente tentando me enquadrar nos padrões do grupo.
Observando esses fatos de minha vida pessoal, penso sobre o poder que a escola - como instituição "normalizadora" - e o cotidiano escolar têm sobre a subjetivação dos indivíduos. Ela exerce um importante papel na formação do psiquismo das crianças, tanto daqueles que não atendem às suas exigências como daqueles que dão as respostas esperadas. (NASCIMENTO, 2007, p. 49-50).

Um dos fatores que leva um sujeito a assumir atitudes semelhantes aos membros de seu grupo é a necessidade de ser aceito e, muitas vezes, o faz por identificação. Em Psicologia das massas e análise do eu, Freud, em 1921, analisa como a subjetividade se constitui pelo processo de identificação.

No capítulo VII da citada obra, são descritos três modos de identificação. O primeiro modo refere-se identificação infantil na relação paterna e materna. É através dela que a criança estabelece o laço emocional com um objeto. Tal identificação resulta no que Freud denominou "Complexo de Édipo". O segundo é a identificação regressiva. É o modo de identificação em que o sujeito repete o sintoma da pessoa amada, ou seja, o "eu" assume traços do objeto libidinal. Freud exemplifica este tipo de identificação com o caso de Dora, que toma emprestado um sintoma de seu pai, a tosse, ao identificar-se com ele e defini-lo como objeto libidinal. Em casos como o de Dora, diz Freud, "podemos dizer que a identificação apareceu no lugar da escolha do objeto e que a escolha do objeto regrediu para a identificação" (1976, p. 135).

O terceiro modo de identificação é aquele que liga os membros de um grupo com seu líder ou com o seu condutor. O mecanismo deste tipo de identificação se dá pelo desejo de colocar-se numa situação idêntica à do outro ou dos outros. Esta identificação torna possível o vínculo entre os membros de uma coletividade, assim como descrito pelo pai da psicanálise (FREUD, 1976).

Desse modo é importante considerar a verdade revelada pela fala do adolescente em questão: "Não quero ser nerd" - como a recusa subjetiva de um rótulo que o excluía de seu grupo de pertença, pois segundo ele, em resposta à sua mãe, ser "nerd" era motivo de chacota e de ser excluído pelos colegas.

Para a instituição escolar, o importante é avaliar a criança pelas notas e o cumprimento das regras por ela imposta; por isso, informa a mãe do não cumprimento dos deveres pelo aluno.

Ora, para ele, tirar notas altas fazia com que fosse excluído, mas é o modo como a escola determina, num a priori, como deve ser um bom aluno - relação de poder, gerando um saber sobre a escola e sobre seus alunos. Nessa lógica, uma boa escola é aquela que zela pela aprendizagem e pela disciplina de seus alunos.

Por outro lado, onde há poder, há a possibilidade de resistência subjetiva, sendo, então, compreensível, que ele se empenhe em não tirá-las. A produtividade do poder reside nisso - não há um poder que possa a tudo controlar; e não há uma verdade que não possa ser desconstruída.

[...] a "verdade" refere-se às relações e produções de poder/saber; são constituídas em determinadas épocas, difundidas e reconhecidas através das redes discursivas, dos dispositivos, dos ditos e não ditos, gerando saberes: o saber da medicina sobre a loucura, sobre o sexo, estendendo-se para os saberes da pedagogia, por exemplo, que classifica e nomeia os que se desviam da norma, os indisciplinados, os que não aprendem etc. Uma vez relacionadas ao poder, tais verdades são passíveis de desconstrução, através de resistências, linhas de fuga, fissuras, possibilitadas pela própria operatividade do poder.

A "verdade" para a psicanálise refere-se à verdade de um sujeito que se oculta e ao mesmo tempo se revela em sua fala. (MONTEIRO E SOUZA, 2010).

Essa verdade, - subjetiva - que é sofrida (LACAN, 1979), demonstra que o sujeito se dá a posteriori; afinal, até então esse adolescente se mostrava um "bom" aluno, correspondendo às expectativas da família e da escola. Ao identificar-se e, talvez, desejar ser reconhecido como semelhante aos de seu grupo, produziu atos e ações não esperadas e nem aprovadas pela escola ou pela mãe, apontando possibilidades de rompimento com a lógica normativa e a negação da mesma como posição subjetiva. Possibilidades essas que parecem demonstrar um "apossar-se" de seu desejo, de fazer escolhas, "perder para ganhar" - ganhar um lugar entre os de seu grupo, ser mais um, ou apenas um e não um "nerd", ou um "bom" ou "mal" aluno. Tais questões nos provocaram e a escuta para a verdade desse sujeito causou transformações em nosso olhar para a exclusão.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAGNO, M. (2006) Preconceito lingüístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola.

DIAS, M. de A. M. (1998) A criança ética da psicanálise: In: Trata-se uma criança: Congresso Internacional de Psicanálise e suas Conexões. Rio de Janeiro: Companhia de Freud.

FOUCAULT, M. (1979) Microfísica do poder. Tradução de Roberto Machado. Rio de janeiro: Graal.

______. (2004) Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Tradução de Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes.

FREUD, S. (1976). Psicologia das massas e análise do eu. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas completas de Sigmund Freud. (Volume XVIII). Rio de Janeiro: Imago. (publicação original em 1921).

LACAN, J. (1979) O Seminário, Livro 1: Os escritos técnicos de Freud. Rio de Janeiro: Zahar.

_______. (1985). O Seminário, Livro 2: O eu na teoria de Freud e na técnica da psicanálise. Tradução de M. C.Laznik Penot. Rio de Janeiro, Zahar.

MONTEIRO, F. P. T. (2008). Fracasso escolar: O discurso do sujeito que fracassa. Fracassa? Dissertação de mestrado. Faculdade de Educação, Campinas, SP: UNICAMP.

MONTEIRO, F. P. e SOUZA, R. M. (2010) de. A tensão de ensinar na (im)potência de controle. in: Educação e Psicanálise: um diálogo possível? ETD vol. 11, número especial. Campinas, SP: UNICAMP.

MUCHAIL, S. T. (1985). O lugar das instituições na sociedade disciplinar. In Ribeiro, R. J. Recordar Foucault, os textos do colóquio Foucault. Brasiliense.

NASCIMENTO, L. C. R. (2007). Memórias da infância: Ressignificações de Fracasso Escolar. Tese (Doutorado em Educação), UNICAMP, Campinas.