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An. 8. Simp. Bras. Comun. Enferm. May. 2002

 

Proposta para a implementação da sistematização da assistência de enfermagem em unidade de terapia semi-intensiva

 

Proposal for implementation of the nursing process in semi-intensive therapy

 

 

Dircelene Jussara SperandioI; Yolanda Dora Martinez ÉvoraII

IEnfermeira. Professora Auxiliar de Ensino da disciplina de Informática Aplicada à Saúde na Faculdade de Enfermagem de Catanduva-SP. Mestranda em Enfermagem Fundamental pela EERP USP. Rua 13 de Maio, 1900 – Apto 101 A – CEP. 15800-000 Catanduva/SP – jussara@zup.com.br
IIProfessora Doutora e Livre-docente. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – USP

 

 


RESUMO

A sistematização da assistência de enfermagem constitui um meio para o enfermeiro aplicar seus conhecimentos técnico-científicos, caracterizando sua prática profissional. Os enfermeiros têm sido sobrecarregados com atividades burocráticas, despendendo até 50% do seu tempo coletando, administrando e documentando informações. O exercício profissional é dificultado quando nos hospitais a relação enfermeiro/leitos ocupados é deficitária, ocasionando o desafio: administrar seu tempo realizando tarefas com qualidade. Este estudo realizou-se na Unidade de Terapia Semi-Intensiva em hospital filantrópico do interior de São Paulo, idealizando elaborar um instrumento para coleta de dados e prescrição de enfermagem proporcionando registro manual de forma individualizada, eficiente e rápida. A metodologia desenvolveu-se em duas etapas. Na primeira elaborou-se um instrumento utilizando uma base de dados de sinais e sintomas para o enfermeiro apenas sublinhar os dados detectados/observados. Na segunda, construiu-se uma lista de múltipla escolha (checklist) com intervenções de enfermagem possibilitando assinalar os itens necessários à prescrição a ser executada e indicando o horário adequado. O instrumento reduziu em 50% o tempo para elaborar a prescrição de enfermagem e proporcionou fácil utilização, garantindo elaborar o Processo de Enfermagem conforme binômio qualidade/redução no tempo de registro.O instrumento visa desenvolver futuramente um software para implementar a Sistematização da Assistência de Enfermagem.

Palavras-chave: enfermagem, processo de enfermagem, informatização


ABSTRACT

The nursing care system is a way for the nurses to apply their technical-scientific knowledge, characterizing the professional practice. The nurses have been overloaded with bureaucratic activities, spending up to 50% of their time collecting, administering and documenting information. The professional practice becomes more difficult when the relation between nurse/occupied beds is deficient in hospitals, causing the challenge of administering their time, accomplishing tasks with quality. This study took place in the Semi-intensive Therapy Unit in a philanthropic hospital of the state of São Paulo. Its purpose was to elaborate an instrument for data collection and nursing prescription, providing manual registration in an efficient, fast and individualized way. The methodology developed in two stages. First, an instrument was elaborated using a database of signs and symptoms. The nurse should underline the detected/observed data. In the second stage, a list of multiple choices was built (checklist) with nursing interventions, making it possible to mark the necessary items for the prescription to be executed, and to indicate the appropriate schedule. The instrument reduced 5he time to elaborate the nursing prescription by 50% and it was easy to use, guaranteeing the elaboration of the Nursing Process in conformity with the quality/reduction binomial in the record time. This instrument aims at the future development of software to implement the Nursing Care System.

Key words: nursing, nursing process, informatization


 

 

Introdução

A elaboração da sistematização da assistência de enfermagem é um dos meios que o enfermeiro dispõe para aplicar seus conhecimentos técnico-científicos e humanos na assistência ao paciente e caracterizar sua prática profissional, colaborando na definição do seu papel. As atividades de competência e as funções da enfermagem têm ficado cada vez mais definidas pelos órgãos oficiais de legislação da profissão. Hoje percebemos a ênfase que se tem dado, por parte dos enfermeiros, à importância na documentação e registro do plano de cuidados de saúde de sua clientela, inclusive exigido pela Lei do Exercício Profissional – Documentos Básicos de Enfermagem: COREN-SP (COFEN, 1997). Assim sendo, precisamos encontrar caminhos para desvincular as atividades de enfermagem de tarefas burocráticas alheias as suas atividades específicas e assegurar o exercício profissional centrado na assistência ao paciente.

Concordamos com Évora (1998) quando diz que os enfermeiros ao longo da sua prática profissional têm sido, historicamente, sobrecarregados com atividades envolvendo registros, anotações, relatórios e comunicações, utilizando grande parte de seu tempo em atividades burocráticas e na busca e documentação das informações. Diversos estudos estimam que os enfermeiros despendem até 50% de seu tempo coletando, administrando e documentando informações (HENDRICKSON; KOVNER, 1990; LOWER; NAUERT, 1992; PABST et al., 1996; ROSEN; ROUTON, 1998).

Um dos fatores que contribui para este achado é o fato do prontuário médico ser baseado em registros manuais. O enfermeiro consome grande parte de seu tempo quando realiza, manualmente, o plano de cuidado para cada um dos pacientes sob sua responsabilidade. Essa prática torna-se dificultada quando nas instituições hospitalares o número desse profissional é deficitário em relação à taxa de ocupação de leitos. Os enfermeiros deparam-se assim, com o complexo desafio de administrar seu tempo para que todas as suas tarefas sejam realizadas integralmente e com qualidade na prestação de assistência ao paciente.

Estamos vivenciando nesse século a era da informática. Podemos observar a tecnologia computacional aplicada nos cuidados com a saúde, haja visto a presença de equipamentos eletrônicos computadorizados à cabeceira dos leitos dos pacientes, monitorizando e controlando a melhor condição de sobrevida dos mesmos. Sabemos que para os enfermeiros prestarem cuidado aos pacientes buscando a melhoria na qualidade e maior produtividade devem considerar a tecnologia computacional como uma ferramenta que se utilizada adequadamente resultará na otimização da disponibilidade dos enfermeiros para atividades assistenciais, enquanto os registros poderão ser processados com o auxílio dos computadores.

Reconhecemos a importância de uma ferramenta que nos proporcione aproximação das funções assistenciais, pois, na instituição onde desenvolvemos nossas atividades somos uma equipe formada por 11 enfermeiros com escala de trabalho diária elaborada para possibilitar, através de revezamento, a permanência do profissional durante as 24 horas. Contabiliza-se uma média diária de 121,23 pacientes internados/dia. A porcentagem ocupacional é de 63,47% e o tempo médio de permanência por paciente internado é igual a 6, 9 dias. Estes dados demonstram as dificuldades para os enfermeiros desta instituição prestarem uma assistência centrada no paciente e otimizarem seu tempo para o desenvolvimento de atividades diárias essenciais como o plano de cuidados que requer observação, coleta de dados, planejamento, prescrição, coordenação e avaliação da assistência de enfermagem a todos os pacientes internados.

Observamos que as dificuldades apresentadas não inviabilizaram o propósito dessa equipe de enfermeiros em desempenhar com competência suas atividades no cotidiano e manter como meta a qualidade na assistência de enfermagem.

Considerávamos que a instrumentalização necessária para o enfermeiro desenvolver a sistematização da assistência de enfermagem deveria estar pautada na assistência global ao paciente e no conhecimento científico pertinente para a realização destas ações.

Decidimos dar início a um grupo de estudos visando estabelecer a aplicação do processo de enfermagem na instituição que atuávamos e também para obtermos o envolvimento de todos os profissionais enfermeiros no processo com o objetivo de operacionalizá-lo, acreditando que as soluções resultam do conjunto das idéias que permeiam o grupo.

Após diversos encontros, optamos, então, por trabalhar com o Processo de Enfermagem, segundo Wanda Horta. Elaboramos os instrumentos para o levantamento de dados e a prescrição de enfermagem, entendendo que o conhecimento clínico fundamenta o enfermeiro na tomada de decisão.

Sabemos que o grupo de estudo tem mais um obstáculo a ser transposto, a aplicação do diagnóstico de enfermagem, pois concordamos com Santana (2000), que o diagnóstico é o retrato dos problemas de saúde atuais ou potenciais e que pode ser modificado mediante a ação da enfermagem, agindo diretamente com o uso das técnicas do seu saber científico, ou encaminhando no âmbito multiprofissional interno ou externo e acompanhando a resolução. Prosseguimos com nossas reuniões no sentido de obter e aprimorar o diagnóstico de enfermagem para que o mesmo possa ser aplicado com competência por nós enfermeiros da instituição.

Diante do exposto e de nossa realidade hospitalar, vislumbramos o uso da tecnologia da informação como ferramenta auxiliar para o planejamento da assistência e prescrição de intervenções de enfermagem possibilitando aos enfermeiros da instituição a otimização do tempo despendido na documentação de enfermagem.

 

Procedimentos Metodológicos

Local de estudo e população

Este estudo foi desenvolvido em uma instituição hospitalar filantrópica de médio porte com e 136 leitos distribuídos em clínicas: Médica (76 leitos), Pediátrica (28 leitos), Psiquiátrica (14 leitos), Terapia Semi-Intensiva (4 leitos) e Moléstia Infecto-contagiosa (14 leitos).

Determinamos em priorizar a elaboração da sistematização da assistência de enfermagem aos pacientes internados na Unidade de Terapia Semi-Intensiva para assegurarmos uma assistência melhor qualificada aos pacientes que requerem cuidados de maior complexidade.

A população em estudo constituiu-se de 11 enfermeiros.

Instrumento de coleta de dados

A elaboração do instrumento de coleta de dados foi desenvolvida em duas etapas.

Primeira Etapa: Elaboramos um instrumento fundamentado no quadro clínico de pacientes internados na unidade em estudo. Para tal, buscamos suporte teórico em literatura específica (PORTO, 1996; DELP, 1986; DALRI, 2000) e construímos uma base de dados sobre sinais e sintomas, ordenados em forma alfabética e agrupados de acordo com os sistemas do corpo humano.

Segunda Etapa: Constituiu-se na elaboração de um instrumento para a prescrição de enfermagem, buscando diminuir o tempo do enfermeiro com registros manuais, garantindo a promoção da assistência de enfermagem individualizada e com qualidade. Este instrumento foi elaborado segundo o Material Instrucional para as Intervenções de Enfermagem alicerçada em Carpenito (1997) e respeitando a hierarquia das necessidades psicobiológicas, psicossociais e psicoespirituais de acordo com a classificação de necessidades adotada por Horta (1979). Utilizando este embasamento teórico associado aos registros de prescrições de enfermagem que já vinham sendo realizados pelos enfermeiros da unidade, obtivemos uma base de prescrições de enfermagem organizadas em um impresso, na forma de lista de múltipla escolha (checklist). O instrumento também prevê um campo para o enfermeiro prescrever outras ações específicas. Quanto à evolução de enfermagem, consideramos que a forma escrita seria, ainda, a condição mais apropriada para expressar as condições do paciente frente aos objetivos propostos na prescrição de enfermagem.

 

Procedimento de coleta de dados

Após a explicação do objetivo da pesquisa e aplicado o termo de consentimento informado, o novo instrumento para a Sistematização da Assistência de Enfermagem foi apresentado a cada um dos enfermeiros da unidade em estudo, de forma a possibilitar o levantamento e solução de dúvidas. Estes foram motivados a utiliza-lo, experimentalmente, conscientes que suas conclusões seriam decisivas para a implantação deste novo sistema manual de documentação.

 

Resultados e discussão

Para a coleta os dados o enfermeiro desenvolve os seguintes procedimentos: entrevista, inspeção, palpação e ausculta. Observamos que ao utilizar o novo instrumento desenvolvido na primeira etapa deste estudo, o registro dos dados coletados nesta fase foi efetuado de forma rápida e objetiva. Isto porque utilizando este novo método, o enfermeiro não precisa escrever, mas sim sublinhar no impresso os sinais e sintomas detectados e somente acrescentar de forma escrita às informações que não constam da base de dados. Constatamos, também, que a coleta de dados sistematizada contribui, sobremaneira, para o levantamento dos problemas e a determinação das prioridades e objetivos, possibilitando ao enfermeiro estabelecer as intervenções de enfermagem necessárias.

Quanto ao instrumento desenvolvido para a prescrição de enfermagem construído sob a forma de lista de múltipla escolha (Checklist) com as intervenções de enfermagem, este possibilitou aos enfermeiros assinalar os itens necessários à prescrição a ser executada e indicar o horário mais adequado.

Com a utilização destes instrumentos conseguiu-se reduzir em 50% o tempo de elaboração da prescrição de enfermagem. Cabe mencionar que para a aplicação da coleta de dados foi gasto um tempo médio de 15 minutos/paciente. Para o desenvolvimento da prescrição de enfermagem foi despendido um tempo médio de 5 minutos/paciente. Somando-se as duas etapas obtivemos um tempo médio de 20 minutos/ paciente para a aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem. As vantagens deste modelo desenvolvido foram relacionadas à rapidez e praticidade, além de ser de fácil utilização e garantir a elaboração do Processo de Enfermagem dentro do binômio qualidade versus redução no tempo de registro.

Como situações críticas encontradas na aplicação do instrumento de coleta de dados foi citado pelos enfermeiros o desconhecimento de algumas terminologias técnicas, sendo sugerido a elaboração de um dicionário de dados. Acresça-se ainda algumas dificuldades em relação ao preenchimento da Escala de Glasgow. Com respeito ao instrumento de prescrição de enfermagem, os enfermeiros não relataram nenhuma objeção em sua utilização, apenas sugeriram a introdução de novas bases de dados.

Com relação à estrutura do instrumento, foi detectado a necessidade de linhas no espaço reservado para horários visando a melhor orientação dos colaboradores de enfermagem que executam a prescrição, além de um local adequado para data e assinatura do enfermeiro.

Este cenário que se apresenta tem criado situações de aprendizagem diversas e estimulado os enfermeiros a buscarem novos conhecimentos técnico-científicos para se aprimorarem na prestação de assistência ao paciente.

Diante do exposto, pretendemos também, estender a sistematização da assistência de enfermagem aos demais pacientes internados e maximizar a qualidade do serviço de enfermagem.

 

Conclusões

Concluímos com este estudo que o novo modelo de sistematização da Assistência de Enfermagem é de fácil utilização, proporcionando clareza para a realização da coleta de dados, uma vez que possibilita a identificação das intervenções de enfermagem individualizadas conforme a necessidade de assistência para o paciente. Observamos também que o instrumento possibilitou subsídios para a construção das prescrições de enfermagem, gerando economia significativa no tempo de registro dessas informações. Esta redução possibilita ao enfermeiro a administração da assistência centrada no paciente e, não apenas, o gerenciamento burocrático de recursos humanos e materiais. Os resultados obtidos neste estudo refletem nosso propósito de estimular e preparar os enfermeiros para sua atuação junto ao paciente, além de oportunizar o desenvolvimento e entendimento das etapas do processo de enfermagem.

O desafio que se apresenta no momento é a elaboração de um software para implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem. Certamente, os resultados que ocorrerão com a sua utilização repercutirá significativamente na forma de administrar a assistência de enfermagem.

 

Perspectivas futuras: desenvolvimento e implementação de Software para Sistematização da Assistência de Enfermagem

Percebemos, atualmente, mudanças significativas na prestação do cuidado de enfermagem, no que diz respeito a sua forma de assistir. O enfermeiro está deixando de atuar apenas no atendimento das ordens médicas para estabelecer o seu próprio diagnóstico, o planejamento da assistência e a prescrição dos cuidados ao paciente. Concordamos com Guimarães (1995) quando diz que "a sistematização da produção e o registro da informação facilitam a definição do diagnóstico, o estabelecimento de prioridades, a prestação e a continuidade do cuidado, a condução do tratamento e a avaliação do paciente".

Concordamos com Évora (1998) quando refere que a informação é o elemento básico do cuidado e processá-la visando uma assistência com qualidade torna-se uma tarefa difícil, principalmente quando não se adota uma metodologia estruturada.

As tendências da informática em enfermagem para o século 21, baseando-se nas evidências do estudo realizado por Évora (1998) estão direcionadas para as áreas clínica e educacional, enfocando a integração da informática e do conhecimento.

À luz deste contexto, vislumbramos utilizar as tecnologias de informação e computacional para melhorar o processo de cuidado ao paciente, modificar a assistência à saúde e inovar.

Cientes do desafio que nos acena, propomos futuramente desenvolver um sistema de informação para coleta de dados e prescrição de enfermagem que proporcione aos enfermeiros o registro informatizado de forma individualizada, eficiente e rápida, bem como, implementar o software para a sistematização da assistência de enfermagem em uma unidade de internação hospitalar.

 

Referências bibliográficas

CARPENITO, L.J. Diagnóstico de Enfermagem: aplicação à prática clínica. 6. ed., Porto Alegre:Artes Médicas, 1997.

COFEN. Conselho Federal de Enfermagem. BRASIL. Documentos Básicos de Enfermagem, 1997.

DALRI, M.C.B. Assistência de enfermagem a paciente portador de queimadura utilizando um software. Ribeirão Preto, 2000. 328p. Tese (Doutorado). Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

DELP, M.H. Exame Clínico de Major. 8. ed., p.50-316, Rio de Janeiro – Inter Americana 1985.

ÉVORA, Y.D.M. O paradigma da informática em enfermagem. Ribeirão Preto, 1998. Anexo 1

139p. Tese (Livre-Docência). Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

GUIMARÃES, E.M.P. Sistemas de Informação: Subsídios para Organização e Utilização na Coordenação da Assistência de Enfermagem. Belo Horizonte, 1995. 119p. Dissertação (Mestrado). Escola de Biblioteconomia da Universidade Federal de Minas Gerais.

HENDRICKSON, G.; KOVNER, C.T. Effects of computers on nursing resource use. Do computers save nurses time? Comp. Nurs., v.8, n.1, p.16-22, Jan/Feb, 1990.

HORTA, W.A. O processo de Enfermagem. São Paulo, EPU/EDUSP, 1979.

LOWER, M.S.; NAUERT, L.B. Charting: the impact of bedside computers. Nurs. Manag., v.23, n.7, p.40-4, 1992.

PABST, M.K.; SCHERUBEL, J.C.; MINNICK, A.F. The Impact of Computerized Documentation on Nurses' Use of Time. Comp. Nurs, v.14, n.1, p.25-30, Jan/Feb, 1996.

PORTO, C.C. Exame Clínico, 3 ed., p.36-121, Rio de Janeiro – Guanabara Koogan, 1996.

ROSEN, E.L.; ROUTON, C.M. American Nursing Informatics Association Role Survey. Comp. Nurs., v.16, n.3, p.171-5, May/June, 1998.

SANTANA, J. S. da S. Sistematização da Assistência de Enfermagem em Creche: Reflexões de uma Prática.Revista Nursing., n.24, p.24-9, maio,2000.