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An. 8. Simp. Bras. Comun. Enferm. Mayo. 2002

 

Fatores sócio-demográficos de puérperas e assimilação de orientações em grupo*

 

Sociodemographic factors of women in the puerperium and their assimilation of group orientation

 

 

Sabrina Sacai; Neide de Souza Praça

Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 419, 2º andar, Cerqueira César, São Paulo, SP, CEP 05403-000

 

 


RESUMO

Este estudo descritivo, exploratório, teve como objetivo avaliar a assimilação, pelas puérperas, das orientações oferecidas para grupos de mães na unidade de alojamento conjunto do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. Foram realizadas entrevistas com a amostra de 24 primipuérperas, antes e após as orientações em grupo. Um segundo momento utilizando-se um instrumento tipo "check-list" ocorreu quando a pesquisadora assistia à orientação oferecida a cada grupo de mães e registrava os conteúdos abordados a fim de confrontar com as respostas das entrevistadas. Os dados foram agrupados de acordo com a afinidade do conteúdo e os resultados mostraram que a maioria das puérperas assimila as orientações oferecidas para grupos de mães. Cabe destacar que demonstraram menor assimilação as puérperas mais jovens, aquelas com menor escolaridade, mães que tiveram 5 a 6 consultas no pré-natal, e aquelas que viviam em união conjugal. Este estudo contribuiu para validar a estratégia utilizada nas orientações em grupo para as puérperas na unidade de alojamento conjunto do hospital, campo do estudo.

Palavras-chave: puerpério, enfermagem obstétrica, alojamento conjunto


ABSTRACT

This is a descriptive and exploratory study, which aimed to evaluate the assimilation of women in the puerperium related to the orientations given by the nurses to the groups of mothers in the rooming-in unit at the University Hospital of the University of São Paulo. 24 mothers were interviewed before and after the orientations. In a second period, a check-list was used when the researcher attended the orientation given to each group of mothers and registered the contents for the sake of comparison with the answers given by the mothers during the interviews. Similar data were combined and the results showed that most of the mothers assimilate the orientations offered to groups of mothers. The lowest degree of assimilation was demonstrated by the youngest mothers, those with a low level of study, mothers who had 5 to 6 visits during their antenatal period and the mothers who had consensual union. This study contributed to the validation of the strategy used to give orientations to the mothers who stayed in the rooming-in unit of the aforesaid hospital.

Key words: puerperium, obstetric nursing, rooming-in


 

 

Introdução

As ações educativas permeiam a maior parte do serviço de enfermagem nas instituições de saúde. A educação em saúde propicia conhecimentos, instrui e dá informações que permitem às pessoas decidirem e procederem racionalmente em relação a sua saúde e daqueles sob sua influência, e ainda aplica o princípio segundo o qual "para fazer é preciso saber". No entanto, especialistas em educação reconhecem que somente o conhecimento não conduz, necessariamente, à prática (Cavalcanti apud PINTO; VITOLO, 1996). Nesse sentido o Sistema Alojamento Conjunto para mãe e recém-nascido facilita a atuação diante da cultura do indivíduo, fato que tem grande influência no processo de incorporação das orientações recebidas.

Frente à oportunidade de aprendizagem materna quanto aos cuidados próprios e com o recém-nascido, pela assimilação de orientação individual e em grupo, dadas por equipe multiprofissional, e considerando o alto teor educativo oferecido no sistema alojamento conjunto, foram realizados diversos estudos nesta unidade com o intuito de avaliar a eficácia do programa quanto ao nível de conhecimento da mãe e estratégias educativas, dentre eles destacamos: BARBIERI et al. (1991), FERNANDES et al. (1994), GUALDA et al. (1996), PINTO; VITOLO (1996), PINTO et al. (1998), PINELLI; FRIEDLANDER (1998).

Pinelli; Friedlander (1998) constataram que as puérperas, especialmente primíparas, sabem pouco o que aconteceu e acontece durante a gravidez, parto e puerpério e que as orientações sobre estas fases nem sempre são compreendidas, e conseqüentemente, não surtem os efeitos desejados pelos profissionais que as oferecem. As autoras apontam ainda que nesta abordagem há a necessidade constante de orientação devido à alta rotatividade de internação na área materno-infantil e ao crescente número de primipuérperas jovens, que sabem pouco ou quase nada a respeito das modificações do seu organismo e da necessidade dos cuidados específicos relacionados ao puerpério e ao recém-nascido.

As mesmas autoras acreditam que "a participação na promoção da saúde materna e infantil, a redução dos índices de morbimortalidade materna e perinatal, a diminuição de custos dos serviços de saúde, bem como a satisfação da cliente e a alta precoce, são fatores que desafiam a enfermeira a planejar e realizar ações educativas, que possam resultar em maior grau de aprendizagem, possibilitando à mulher, a continuidade do autocuidado e cuidados com o recém-nascido, no lar" (PINELLI; FRIEDLANDER, 1998).

Paralelamente ao esforço das equipes de saúde para oferecer às puérperas orientações para a promoção de seu autocuidado e do recém-nascido, encontramos o estudo de 1995 realizado por Rankin; Stalings apud PINELLI; FRIEDLANDER (1998), onde o nível educacional do paciente é conceituado como "um processo que influencia seu comportamento e, conseqüentemente, produz alterações no domínio cognitivo, nas atitudes e habilidades psicomotoras para manter e aperfeiçoar sua saúde".

Além disso, o ambiente que cerca o aprendiz cria aspectos importantes para a aprendizagem. Segundo Ferreira; Silva Jr. (1975), os sentidos são a ligação entre o homem e o mundo exterior. Se pensarmos no contingente de fatores que influenciam na aprendizagem, principalmente as estratégias utilizadas na transferência do conhecimento, devemos criar um ambiente que permita estimular o maior número de sentidos possível. Através de estudos, cientistas concluíram que, entre os cinco sentidos do homem (paladar, tato, olfato, audição e visão), a visão é o que apresenta maior possibilidade de percentual de aprendizagem com 83% de grau de aprendizado, seguido pela audição com 11%. No processo de aprendizagem, os estudantes que retêm 90% das informações são aqueles que imediatamente realizam as tarefas orientadas. Apenas ouvir, representa retenção de 20% dos dados, enquanto ver e ouvir incluem-se nos 50% de retenção das informações recebidas.

Os mesmos autores descrevem que as apresentações orais possibilitam retenção de 70% das informações após três horas e de 10% após três dias. O ensino somente visual possibilita retenção de 72% após três horas e 20% após três dias, enquanto que apresentações orais e visuais simultâneas oferecem 85% de retenção após três horas e 65% após três dias (FERREIRA; SILVA JR., 1975).

Segundo estes autores, é importante levar em consideração a participação da pessoa que aprende, ou seja, ela não deve ter uma atitude passiva, mas, sim, ativa, fazendo com que os sentidos estejam atentos, absorvendo as informações (FERREIRA; SILVA JR., 1975).

Com estas considerações, realizamos o presente estudo, com base no conteúdo educativo ministrado no Sistema Alojamento Conjunto do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP), buscando responder as questões: as puérperas assimilam as orientações sobre autocuidado, cuidado com o recém-nascido e amamentação, oferecidas para grupos de mães no Sistema Alojamento Conjunto? A comunicação realizada nesta situação interacional tem alcançado seu objetivo?

Para responder a estas questões, este estudo teve como objetivo "Avaliar a assimilação, pelas puérperas, das orientações sobre o autocuidado e o cuidado com o recém-nascido oferecidas pela enfermagem para grupos de mães no Sistema Alojamento Conjunto (SAC)".

Consideramos como variável dependente a assimilação de orientações no SAC. Como variáveis independentes foram consideradas: escolaridade, idade, união conjugal, renda familiar, consultas pré-natal, e apoio de familiares/amigos na convivência diária.

 

Método e casuística

Trata-se de um estudo descritivo exploratório.

LOCAL - Esta pesquisa foi realizada na unidade de Alojamento Conjunto do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. Nesta unidade é dada ênfase às orientações sobre autocuidado e cuidados com o recém-nascido. São orientações oferecidas individualmente e em grupos, diariamente, pela equipe de enfermagem.

Nesta unidade o programa de orientações para as puérperas é desenvolvido durante os três dias de internação, iniciando no primeiro dia após o parto. A primeira abordagem para grupo de mães é feita em uma aula inicial, quando a enfermeira enfoca temas ligados ao autocuidado da puérpera; incentivo e cuidados no aleitamento materno; higienização, cuidados com o coto umbilical e com a vestimenta do recém-nascido; informações sobre seu registro e matrícula na Unidade Básica de Saúde (UBS); coleta de material para Pku e T4 neonatal, realizada na alta hospitalar; e, consulta de enfermagem para avaliação após a alta. A orientação seguinte para o grupo ocorre no segundo ou terceiro dia de internação do binômio mãe - filho. Nesta ocasião, a enfermeira expõe sobre as modificações fisiológicas do recém-nascido e o retorno da puérpera à atividade sexual.

AMOSTRA – constituiu-se de 24 puérperas primíparas que utilizaram o SAC do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. O reduzido tamanho da amostra deveu-se à estratégia adotada para a coleta de dados que requeria repetidos momentos de contato da pesquisadora com os sujeitos dentro do tempo limitado que a mesma dispunha para realizar a pesquisa.

Critérios para a inclusão na pesquisa

Fizeram parte da amostra as puérperas: primíparas; que não prestaram cuidados para recém-nascidos anteriormente à internação; internadas na unidade de alojamento conjunto; e que compareceram à primeira orientação em grupo oferecida por enfermeiras no SAC.

COLETA DE DADOS – A coleta de dados foi realizada pela pesquisadora, durante o período de estágio da disciplina Estágio Curricular do Departamento de Enfermagem Materno-infantil e Psiquiátrica da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo.

Instrumento – Para a coleta de dados foi elaborado um instrumento baseado no conteúdo abordado na orientação para as puérperas, descrito no manual de normas e rotinas da unidade e no livreto informativo distribuído às mães (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, s.d.). Utilizou-se, também, um instrumento como guia (check-list) para registro das orientações oferecidas à puérpera na primeira orientação para grupos. Seu objetivo foi obter dados para confrontar as respostas das duas entrevistas de cada sujeito.

Procedimentos – Para a coleta de dados foram atendidos os seguintes passos: pós identificação das puérperas que assistiriam à primeira reunião em grupo, realizava-se a primeira entrevista desde que a mulher concordasse em participar. Neste momento eram apresentados à puérpera os objetivos do estudo e o consentimento livre e esclarecido para sua concordância. Em seguida, a pesquisadora observava a orientação oferecida pelas enfermeiras para o grupo de puérperas, registrando seu conteúdo em instrumento próprio. Após a conclusão desta primeira orientação em grupo, era realizada nova entrevista com a puérpera para verificação de sua assimilação das orientações recebidas.

Ressaltamos que este estudo abordou as orientações verbais, excluindo-se o conteúdo referente à demonstração do banho do recém-nascido (conteúdo da 1ª orientação em grupo). Fizemos esta opção pela diferença do grau de assimilação das informações em ambas estratégias.

ASPECTOS ÉTICOS – O projeto foi submetido à apreciação da Comissão de Pesquisa do HU-USP, hospital campo de estudo, e, após sua aprovação, foi iniciada a coleta de dados. Atendendo à Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 1997), que regulamenta as normas para a pesquisa envolvendo seres humanos, solicitou-se a cada respondente a concordância com o termo de consentimento livre e esclarecido.

 

Resultados

Os dados foram coletados no período de 08 a 24 de novembro de 2000, na Unidade de Alojamento Conjunto do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo e referem-se a 24 puérperas e 48 entrevistas.

A identificação das puérperas que participaram deste estudo mostra que a amostra constituiu-se de mulheres majoritariamente jovens entre 15 a 24 anos (18 - 75,01%). Na amostra, 17 mulheres (70,86%) residem com o companheiro. Não completaram o ensino fundamental 9 puérperas (37,5%). A maioria (15 puérperas – 62,5%) é estudante ou do lar. Consideramos que o número elevado de estudantes sofreu influência pelo fato de que o hospital, campo de estudo, atende ao alunado da universidade. Na amostra houve 4 mães com curso superior incompleto. A renda familiar total foi calculada de acordo com o salário mínimo (SM), no momento da pesquisa, equivalente a R$151,00. A renda média da amostra foi de 4,8 salários mínimos, sendo que 13 puérperas (54,14%) têm a renda familiar de até cinco salários mínimos. A totalidade das mulheres entrevistadas se submeteu a consultas de pré – natal sendo que 37,5% (9 puérperas) tiveram entre 5 a 6 consultas. Seis consultas é o mínimo preconizado pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 2000).

Conforme descrito anteriormente, para a captação da assimilação das puérperas sobre as orientações em grupo realizamos uma entrevista anterior à orientação para grupo de mães (1ª entrevista) e repetimos o mesmo conteúdo da entrevista imediatamente após a conclusão da reunião (2ª entrevista). As respostas foram classificadas em duas categorias: "adequada" e "inadequada". Consideramos "adequadas" as respostas que condiziam com o conteúdo de orientações da unidade de alojamento conjunto do HU-USP (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, s.d.). As respostas divergentes foram consideradas "inadequadas". Para apresentação e comentários dos dados agrupamos os itens por afinidade de conteúdo.

Na Figura 1 mostramos a distribuição percentual do conjunto das respostas, agrupadas por temas: cuidados com o recém-nascido, com a amamentação e autocuidado. Optamos por apresentar também as orientações para registro e "teste do pezinho" do recém-nascido. Consideramos as respostas "adequadas" e "inadequadas" para ambas as entrevistas.

 

 

Observamos que as respostas adequadas aumentaram na 2ª entrevista em relação à 1ª, com conseqüente diminuição de respostas inadequadas. Quando as respostas da primeira entrevista foram "inadequadas" também ocorreu diminuição desta categoria na segunda entrevista.

Ao fazermos a análise dos dados contidos no gráfico, julgamos importante citar que o conteúdo sobre o teste do pezinho (PKU + T4), abordado na orientação em grupo, apesar de apresentar 87% de respostas "adequadas" na 2ª entrevista, foi o tema menos discutido durante as orientações oferecidas para os grupos de mães.

Ao analisarmos as respostas "inadequadas" que persistiram na segunda entrevista em relação à idade das mulheres, verificamos que os índices de menor assimilação corresponderam às puérperas com idade até 19 anos (31 a 50% de respostas "inadequadas"). O número de respostas "inadequadas" tem sua representatividade diminuída à medida em que a idade da amostra aumenta. Consideramos que a explicação para este fato pode estar na precocidade da gravidez no ciclo de vida das adolescentes, e conseqüentemente, à maior dificuldade de introjeção do sentido da maternidade e suas complexidades.

À medida em que aumenta o grau de escolaridade da amostra, verificamos diminuição no total de dados com 41 a 50% de respostas "inadequadas" na 2a entrevista. Estes dados confirmam a afirmação de Rankin; Stalings, apud PINELLI; FRIEDLANDER (1998), citados anteriormente.

Verificamos também que à medida em que o número de consultas pré - natal da amostra aumenta até 9 a 10 consultas, evidencia-se a diminuição de respostas "inadequadas". Por outro lado, verificamos que a representatividade da faixa de 31 a 40% de respostas "inadequadas" na 2ª entrevista foi positiva em cada intervalo quantitativo de consultas de pré-natal.

Em relação ao apoio e convivência familiar, as puérperas que moravam com companheiro ou marido apresentaram maior número de respostas "inadequadas" na faixa de 51 a 100% em relação àquelas que residiam com os pais ou sozinha. Quanto à atividade laboral, as estudantes representaram o maior número total de respostas "inadequadas", seguidas pelas domésticas e pelas do lar. Verificamos a representatividade da faixa de 41 a 50% de respostas "inadequadas" em cada categoria, com predomínio sobre as puérperas que exercem atividade como doméstica. Dentre as estudantes, cabe ressaltar que as respostas "inadequadas" entre 11 a 20% e entre 31 a 40% predominaram dentre as demais categorias.

Os dados mostram ainda que a assimilação independe da condição econômica da clientela. Assim, observamos que a faixa de 41 a 50% de respostas "inadequadas" na 2ª entrevista predominou entre as puérperas de famílias com renda entre 3 a 5 salários mínimos (SM), diferentemente do que ocorreu nas demais categorias onde esta porcentagem de respostas "inadequadas" correspondeu ao menor nível de representatividade quando compondo as demais faixas. Ressaltamos que foi semelhante a representatividade da faixa de 91 a 100% de respostas "inadequadas" para as mulheres de famílias que percebem entre 1 e 2 SM e dentre 6 a 10 salários mínimos. Este fato sugere que a assimilação não está diretamente relacionada à renda familiar.

 

Conclusão

Frente aos dados apresentados, este estudo nos permite concluir que as mulheres que apresentaram maior número de respostas "inadequadas" após receberem as orientações para o autocuidado, cuidados com a amamentação e com o recém-nascido foram aquelas com menor faixa etária, menor grau de escolaridade, que freqüentaram até 6 consultas de pré-natal, que estavam em união conjugal, e as puérperas estudantes, estas representadas pelo total absoluto de respostas "inadequadas". Não houve diferença na assimilação entre as puérperas com renda familiar de 1 a 2 SM e aquelas com 6 a 10 salários mínimos. Os dados mostraram também que a assimilação das orientações, pela amostra, foi pertinente ao esperado (faixa de 20 a 50% de retenção) no momento da realização da 2ª entrevista.

Consideramos, porém, que, mesmo relevantes, os dados obtidos neste estudo não podem ser generalizados à população de primipuérperas assistidas no SAC do HU-USP, pois o tamanho da amostra foi prejudicado pelo reduzido período estabelecido para a realização do estudo. Assim, acreditamos que este estudo contribui para reconhecer que as ações da equipe de enfermagem do SAC do HU-USP, intimamente ligadas à educação em saúde da clientela, vêm favorecendo a disseminação de medidas de autocuidado da puérpera e do recém-nascido na população por ela atendida, com estratégias de comunicação para a informação que nos parecem adequadas tendo em vista a assimilação das orientações demostrada pela amostra da pesquisa.

 

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – HOSPITAL UNIVERSITÁRIO. O que é importante saber após o nascimento do bebê? São Paulo, S.D. /Mimeografado/.

 

 

* Extraído da Monografia para conclusão da disciplina Estágio Curricular da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, em dezembro de 2000.