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An. 8. Simp. Bras. Comun. Enferm. May. 2002

 

Comunicação: um instrumento importante para humanizar o cuidado de enfermagem em unidade de terapia intensiva

 

Communication: an important instrument for humanizing nursing care in the intensive care unit

 

 

Anadias Trajano CamargosI; Luciana de Oliveira DiasII

IEnfermeira, Mestre em Enfermagem, Professora Assistente do Departamento de Enfermagem Aplicada da Escola de Enfermagem da UFMG. Endereço: Av. Brasil, 481/105 B. São Lucas – CEP: 30 140-000 – BH/MG – e-mail:anadias@enf.ufmg.br
IIEstudante do 6º período, aluna do curso de graduação da Escola de Enfermagem da UFMG

 

 


RESUMO

O presente trabalho foi elaborado para evidenciar a importância da comunicação como instrumento relevante para humanizar o cuidado de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva. Nossa preocupação para desenvolver o trabalho deu-se pelo descaso com os profissionais de enfermagem tratam a comunicação com o paciente grave ou de alto risco. Objetivos: conhecer o significado do cuidado humanizado na visão dos profissionais de enfermagem que trabalham na UTI; discutir a comunicação como fator influenciador na recuperação do paciente; identificar como os profissionais de enfermagem se comunicam com os pacientes durante os procedimentos. O trabalhou contou com literatura sobre humanização e comunicação. Trata-se de um estudo exploratório descritivo, com leitura qualitativa. Os dados foram coletados através de questionários com aquiescência dos participantes. Os sujeitos da pesquisa foram enfermeiros e auxiliares de enfermagem. Os resultados apontam que os profissionais de enfermagem procuram utilizar a comunicação como estratégia para humanizar o cuidado de enfermagem, conversando com os pacientes e familiares visando minimizar a ansiedade dos mesmos causado pelo ambiente fechado, com ruído e muito estressante. Sugerimos que o serviço de enfermagem da UTI realiza treinamento para os profissionais de enfermagem sobre comunicação para que este conteúdo possa garantir um cuidado humanizado.

Palavras-chave: humanização, comunicação, enfermagem, terapia intensiva.


ABSTRACT

This study was elaborated in order to demonstrate the importance of communication as a relevant instrument for humanizing nursing care in an intensive care unit. Our preoccupation resulted from the negligence with which nursing professionals treat communication with patients with a serious or high risk. The research objectives are: knowing the meaning of humanized care from the point of view of the nurses, discussing communication as a factor that influences patient recovery, identifying how the nursing professionals communicate with the patients during the procedures. This is an exploratory and descriptive study by means of a qualitative methodology. Data were collectd through questionnaires with the consent of the partcipants. The research was developed with nurses and nursing assistants. The results show that the nursing professionals seek to use communication as a strategy for humanizing nursing care, talking with the patients and their families to reduce their anxiety caused by the closed, noisy and stressful environment. We suggest that the ICU nursing service trains its professionals about communication for these contents to be able to guarantee a humanized care.

Key words: humanization, communication, nursing, intensive care


 

 

Introdução

A escolha deste tema se dá baseado num inconformismo com o descaso dos profissionais de enfermagem em relação a comunicação com o paciente internado na Unidade de Terapia Intensiva.

Partindo do pressuposto que a Unidade de Terapia Intensiva é um ambiente que concentra os pacientes graves recuperáveis, cuidados por profissionais que se empenham para maximizar suas chances de viver mais e principalmente melhor. Entretanto, esta internação, por certo, traz aos pacientes desconforto físico e emocional, quando incomodado com os ruídos monótonos e contínuos dos respiradores artificiais, equipamentos eletrônicos, e muitas vezes porque são rodeados de pessoas estranhas que conversam a beira do leito utilizando um linguajar desconhecido, mas não se comunicam com o paciente, isto pode constituir uma ameaça para ele, aumentando sua ansiedade e medo, fatores que desencadeiam o estresse no seu dia a dia na UTI.

Vale destacar que a preservação da vida do paciente grave comumente depende da utilização da tecnologia e o avanço desta nas UTIs tem influenciado negativamente no atendimento dos pacientes, tendo em vista que a tecnologia muitas vezes tem provocado o distanciamento dos profissionais de enfermagem da cabeceira dos mesmos, pois prestam mais atenção nos equipamentos eletrônicos do que no próprio paciente. Vejamos o que coloca Germano (1993, p.73), "o avanço da tecnologia na área de saúde, ao mesmo tempo que contribui para o prolongamento da vida, com as clínicas de hemodiálise, unidade de terapia intensiva (UTIs) cada vez mais sofisticadas.... de certomodo vem afastando o enfermeiro do paciente, bem como os demais profissionais que o tratam".

A incapacidade do paciente comunicar-se e expressar os seus desejos, levou-nos a estudar a comunicação para entender que a mesma pode ser um instrumento importante na humanização do cuidado de enfermagem em UTI. Na tentativa de enriquecer nosso estudo buscamos subsídios em Moran (1988, p.68) ao afirmar que "a comunicação é um conjunto de artérias que irrigam e expressam as trocas simbólicas do mundo social, com seus movimentos de sístoles e diástoles ritmados pelo dinamismo da interação social...".

Diante disso, foram elaborados alguns questionamentos e as respostas nos fizeram refletir sobre as diferentes opiniões dos profissionais, embora todos estejam trabalhando para um objetivo único: O que significa para os profissionais de enfermagem cuidado humanizado? Que influência o cuidado humanizado tem na recuperação do paciente? Como os profissionais de enfermagem se comunicam com os pacientes durante os procedimentos de enfermagem? Qual a importância da comunicação como instrumento para humanizar o cuidado de enfermagem?

 

Objetivos

 

Fundamentação teórica

A humanização do cuidado é hoje uma expressão muito usada nas instituições de saúde pelos trabalhadores de enfermagem, responsáveis direta e indiretamente pela continuidade da assistência. Diante disso, urge a necessidade de refletir a respeito da relevância que a comunicação tem como um importante instrumento para humanizar o cuidado de enfermagem na UTI. Sabe-se que a comunicação é a mola mestre que leva a equipe a compreender a necessidade de dialogar com o paciente, quer durante os procedimentos realizados com ele ou não.

No concernente a humanização Querubin, 1980 apud Santos et al. (1999, p.26) colocam que,

"Humanizar não é técnica ou artifício, é um processo vivencial que permeia toda atividade das pessoas que trabalham, procurando realizar e oferecer um tratamento que merecem enquanto pessoa humana, dentro das circunstâncias peculiares que se encontram em cada momento do hospital".

A nossa convivência diária coma equipe de enfermagem da UTI onde realizamos o estudo nos fez perceber que para humanizar o cuidado é necessário que os cuidadores estejam motivados e essa motivação pode repercutir na qualidade da prestação do cuidado e consequentemente no trabalho dos cuidadores. Nesse sentido, Antunes et al. (1996, p.425) coloca que, "um profissional insatisfeito e desmotivado pode afetar de forma marcante o clima organizacional de uma unidade hospitalar, induzindo outros membros da equipe adotarem uma postura semelhante, ou mesmo desempenhando suas funções de forma inadequada e pouco eficiente".

Para reforçar este ponto de vista Stefanelli (1993, p.86) ressalta que a comunicação pode influenciar nos resultados dos trabalhos dos executores do cuidado conscientizando-os de que o cuidado está centrado na necessidade comunicacional como estratégia de aproximar o cliente/equipe.

É importante que se ressalte, que a música pode contribuir para a humanização do cuidado em terapia intensiva, tornando o ambiente mais agradável e menos tenso, de forma a proporcionar ao paciente um atendimento mais seguro e humano. Assim, Cutait et al. (1977, p.11) destacam que, "A música, se bem dosada e escolhida, pode tornar-se o único som familiar e harmonioso em um ambiente estranho ou mesmo hostil. Como ela contribui para camuflar ruídos inoportunos, para atenuar a atenção e para manter o doente em contato com o mundo exterior...".

 

Percurso metodológico

O estudo foi realizado em uma unidade de Terapia Intensiva, de um Hospital Público de Belo Horizonte, que conta com sete leitos.

Trata-se de um estudo exploratório descritivo com leitura qualitativa. Nesta unidade trabalham 07 enfermeiros e 26 auxiliares de enfermagem. Segundo Trivinos (1987, p.109) estudo exploratório, permite ao investigador aumentar sua experiência em torno de determinado problema (...), "pode servir para levantar possíveis problemas de pesquisa"

Nosso estudo contou com três enfermeiros e quinze auxiliares de enfermagem, de ambos os sexos. Os mesmos foram selecionados aleatoriamente e foram excluídos aqueles que não responderam ao nosso convite. Os dados foram coletados através um questionário, contendo questões abertas que nortearam o trabalho (anexo 1).

Segundo Chizotti (1991, p.44), questionário "é um conjunto de questões sobre o problema, previamente elaboradas, para serem respondidas por um interlocutor, por escrito ou oralmente".

Os estudos foram precedidos pela solicitação do consentimento por escrito à gerente de enfermagem da UTI e em seguida dos referidos profissionais para a participação dos mesmos na pesquisa.

No que se refere às questões éticas, procuramos cumprir as normas que envolvem seres humanos. Preocupou-se, também, com o esclarecimento da finalidade e dos objetivos do estudo, bem como de sua importância para nossa profissão. Os informantes assinaram o termo de aquiescência para participarem do estudo, com direito inclusive a abandonar a pesquisa se assim o desejassem, assegurando-lhes a voluntariedade, o anonimato dos mesmos e o caráter confidencial das informações (anexo 2).

 

Apresentação e discussão dos resultados

De posse dos dados procuramos organizá-los, buscando destacar os achados relevantes para o estudo, e constituindo-se em categorias que serão apresentadas a seguir.

Na categoria o significado do cuidado humanizado na visão dos profissionais de enfermagem que trabalham na Unidade de Terapia Intensiva,são evidenciados os discursos dos entrevistados a respeito da humanização do cuidado de enfermagem em UTI.

"cuidado humanizado em minha opinião compreende todos os procedimentos realizados com o paciente, vai desde sua admissão no setor até os cuidados mais complexos que o paciente requerer"(A 4);

"eu acho que o cuidado humanizado é a aproximação da enfermagem com o paciente, principalmente quando se está realizando um procedimento. O paciente precisa de carinho, compreensão e explicação sobre o procedimento"(A5)

"É enxergar o paciente como alguém que você estima e gosta, porque ele necessita de um calor humano, muito carinho e compreensão e a comunicação com o paciente faz sentir-se como alguém muito importante". (A6)

Para fundamentar os discursos acima buscamos respaldo em (Querubin, 1980, apud Santos et al. 1999, p.26) colocam que "humanizar não é técnica ou artifício, é um processo vivencial que permeia toda atividade das pessoas que trabalham, procurando realizar e oferecer o tratamento que merecem enquanto pessoa humana, dentro das circunstâncias peculiares que se encontram em cada momento do hospital"

Stefanelli (1993) coloca que "a comunicação terapêutica contribui para a prática da enfermagem e cria oportunidade de aprendizagem para o paciente podendo despertar o sentimento de confiança entre paciente e enfermeira, o que permitirá a ele experimentar a sensação de segurança e satisfação".

Sabe-se que a UTI é um ambiente agressivo ao paciente e que essa agressão pode ser minimizada a partir do momento que a equipe procura transforma-lo em ambiente agradável, seguro e confortável. Um importante recurso que pode ser utilizado é a música. Segundo Cutait (1977, p.11) "A música, se bem dosada e escolhida, pode tornar-se o único som familiar e harmonioso em um ambiente estranho ou mesmo hostil. Como ela contribui para camuflar ruídos inoportunos, para atenuar a atenção e para manter o doente em contato com o mundo exterior...".

A categoria a comunicação influenciando na recuperação do paciente. A humanização do cuidado em UTI configura uma necessidade do processo de trabalho da enfermagem como alternativa para tornar o paciente confiante em relação a sua recuperação. Para Gomes (1979, p.34) " o paciente tem o direito de ser o centro de atenção da equipe, pois sua recuperação é o objeto de toda a metodologia de trabalho da UTI".

Nesse sentido, destacamos a preocupação dos entrevistados como assunto,

" o cuidado humanizado torna o paciente confiante a querer curar-se, aceitar o tratamento e a restabelecer-se o mais rápido, quando cuidado com amor e respeito" (A10);

" ... muitas vezes vale mais uma palavra de carinho e de fé do que uma medicação. O carinho, o amor e a atenção muitas vezes são o melhor remédio para a enfermidade." (A9)

" ...o conjunto de técnicas mais o respeito, a empatia, influenciam na recuperação do paciente em todos os sentidos".(A8);

Segundo Silva (2000) a comunicação é relevante para a humanização do cuidado desde que se exercite o amor, o carinho, a confiança, a empatia. Para Rodrigues (1990, p.80) "a empatia é uma forma saudável de identificação permitindo a pessoa sentir-se identificada com outra e compreender suas experiência e sentimentos".

Acredita-se que a participação da família no processo cuidativo contribui para a recuperação do paciente. Ressalta Santos et al (1999, p.26) que "A família deve ser compreendida como um aliado importante da equipe, podendo atuar como um recurso por meio do qual o paciente pode reafirmar, e muitas vezes recuperar sua confiança no tratamento, de forma a investir nas suas possibilidades de recuperação."

De acordo com os registro que compuseram a categoria os profissionais de enfermagem se comunicando com o paciente durante os procedimentos, foi possível identificar que os profissionais de enfermagem procuram se comunicar com os pacientes durante a realização dos procedimentos de enfermagem.

Segundo Stefanelli (1993) é como um instrumento básico de trabalho que permeia todas as ações de enfermagem e influencia decisivamente na qualidade do cuidado. Neste contexto os participantes ressaltam a importância da comunicação durante os procedimentos de enfermagem.

"... converso com os pacientes durante os procedimentos, principalmente para diminuir a ansiedade do mesmo."(E3)

"... não só durante os procedimentos, mas a todo momento que passo por seus leitos procuro falar-lhes algo, acenar ou mesmo só sorrir para eles."(A10)

"Todos os procedimentos realizados inclusive os invasivos são devidamente esclarecidos ao paciente, converso com os pacientes durante o procedimento principalmente para diminuir a ansiedade do mesmo". (A11).

A comunicação dos profissionais de enfermagem com o paciente é de grande importância para a realização dos procedimentos. Germano (1993, p.74) destaca que "os procedimentos em UTI são tão invasivos que o doente se descaracteriza enquanto pessoa, pois até sua respiração passa muitas vezes a ser realizada por um aparelho, sem contar que o enfermeiro e o médico pensam, agem e decidem por ele."

A categoria a importância da comunicação como instrumento para humanizar o cuidado de enfermagem em UTI, contempla os discursos que expressam idéias de autores que tem buscado formas de humanizar o cuidado como coloca Silva (1996, p.21) " O existir do homem só é possível por meio da comunicação... Ela permeia toda a vida do homem, pois desde o nascimento ele passa a influenciar e a ser influenciado pelo meio em que vive..."

Esse ponto de vista serve de alerta aos cuidadores que trabalham em UTI para que estejam sempre buscando novas estratégias para humanizar o cuidado de enfermagem e os entrevistados abaixo colocam que precisam aprender conversar com o paciente,

"Procuro sempre conversar com os pacientes e procuro passar confiança e solidariedade prestando um bom atendimento". (E1)

"... para melhor cuidar e tratar do paciente devemos aprender nos comunicar com ele. A vida é uma eterna escola e sempre temos que aprender ou reaprender algo ou alguma coisa. Creio que tenho prestado um cuidado humanizado, mas tenho que melhorar muito ainda".(A 4)

O ato de cuidar reflete nas ações de promoção da vida dos seres humanos. Para Salzano (1983) deve-se assegurar ao paciente, uma assistência contínua e individual, e a comunicação efetiva entre o pessoal e o paciente torna-se essencial.

Nossas observações levaram-nos a constatar que a comunicação vem influenciando no desempenho e na motivação dos executores dos cuidado humanizado. Nesse sentido, Antunes et al. (1996, p.425) reforçam que, "Um profissional insatisfeito e desmotivado pode afetar de forma marcante o clima organizacional de uma unidade hospitalar, induzindo outros membros da equipe a adotarem uma postura semelhante, ou mesmo desempenhando suas funções de forma inadequada e pouco eficiente".

 

Considerações finais

O trabalho evidencia a importância da comunicação para humanizar o cuidado de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva durante o processo cuidativo.

Esse é um momento desafiante para a enfermagem e em especial para nós que buscamos entender a necessidade de humanizar o cuidado de enfermagem em UTI a partir da utilização da comunicação

Acreditamos que um dos grandes entraves para humanizar o cuidado de enfermagem tem sido o avanço da tecnologia nas UTIs principalmente, porque tem distanciado os profissionais de enfermagem dos pacientes e com isso acabam negligenciando a comunicação com o paciente.

Nesse sentido Kron (1978, p.39), destaca que "a comunicação penetra em todas as facetas de nossas atividades diárias e relações com as pessoas... É a fundação sobre a qual construímos a compreensão e o respeito mútuo tão essenciais em nossas relações com nossos colaboradores e pacientes"

Reconhecendo que a comunicação é um instrumento fundamental para humanizar o cuidado de enfermagem em UTI, SUGERIMOS que :

 

Referências bibliográficas

1. ANTUNES, A.V.; SANT’ANN, L.R. Satisfação e motivação no trabalho do enfermeiro. Rev. Bras. Enf. Brasília, v.49, n.3,.p.425- 34,jun./set.1996.

2. CUTAIT, D.E., Bevilacqua, R.G., BIROLINI, D. Temas de terapia intensiva. Rio de Janeiro: Guanabara, 1997.319p.

3. GERMANO, R.M. A ética e o ensino de ética na enfermagem do Brasil.São Paulo: Cortez.1993,141p.

4. GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3ªed.São Paulo:Atlas,1996159p.

5. GOMES, A.M. Enfermagem na unidade de terapia intensiva. 2ª ed.São Paulo:EPU. 1988,217p.

6. KRON, T. Manual de enfermagem. 4ª ed.Rio de Janeiro:interamericana,1978:251p.

7. SANTOS, C.R., TOLEDO, N.N., SILVA,S.C. Humanização em unidade de terapia Intensiva: paciente-equipe de enfermagem-família. Terapia Intensiva Nursing, São Paulo, n.17, n.2, p.26-29, out.1999.

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10. UENISHI, E.K. Enfermagem médico- cirúrgica em unidade de terapia intensiva. São Paulo: SENAC São Paulo,1994:195p.