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An. 8. Simp. Bras. Comun. Enferm. May. 2002

 

A enfermagem e o enfermeiro na visão de clientes internados em um hospital privado

 

Nursing and the nurse in the view of in patients at a private hospital

 

 

Alessandra Mazzo CaldonhaI; Isabel Amélia Costa MendesII; Maria AuxiliadoraTrevizanII; Maria Suely NogueiraIII; Miyeko HayashidaIV

IEnfermeira. Doutoranda em Enfermagem Fundamental do Programa de Pós-graduação do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-USP (DEGE/EERP-USP). Centro Colaborador da OMS para o desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem
IIEnfermeira. Professor Titular do DEGE/EERP-USP. Av. Bandeirantes, 3900 14040-902 Ribeirão Preto-SP e-mail iamendes@eerp.usp.br
IIIEnfermeira. Professor Associado do DEGE/EERP-USP msnog@eerp.usp.br
IVEnfermeira. Doutor em Enfermagem Fundamental. Especialista em laboratório da EERP-USP miyeko@eerp.usp.br

 

 


RESUMO

Realizado em um hospital privado do interior paulista, este estudo teve como objetivo identificar e analisar a visão que o cliente tem da enfermagem e do enfermeiro com o propósito de oferecer indicação de possíveis contribuições à definição do papel destes profissionais. Os dados foram coletados através de entrevista norteada por questões abertas acerca da identificação e função dos elementos do serviço de enfermagem. Foram entrevistados 102 clientes internados há mais de 3 dias com idade entre 18 e 88 anos. Verificou-se que os clientes relacionam a enfermagem com a ação de cuidar mas não conseguem identificar o enfermeiro enquanto profissional responsável pelo gerenciamento da assistência ou como prestador do cuidado. Por outro lado, destacou-se que a postura tênue em termos de papel profissional que o enfermeiro tem adotado ao abordar o cliente, revelado pela sua comunicação genérica e informal, dificulta a configuração de uma imagem definida e requerida pela profissão.

Palavras-chave: identidade, enfermeiro, enfermagem, visão, cliente


ABSTRACT

This study was held at a private hospital in the interior of São Paulo State and aimed at identifying and analyzing how the client views nursing and the nurse with a view indicating possible contributions to the definition of these professionals’ roles. Data were collected through an interview guided by open questions about the identification and functions of the nursing service elements. One hundred and two clients were interviewed who had been in hospital for more than three days and whose age ranged from 18 to 88 years old. It was verified that clients relate nursing to the action of caring, but are not able to identify the nurse as a professional responsible for care management or as a care provider. On the other hand, it stood out that the tenuous attitude adopted by the nurse in approaching the client in terms of professional role, which is revealed by generic and informal communication, hinders the configuration of a definite image required by the profession.

Key words: identity, nurse, nursing, view, client.


 

 

1. INTRODUÇÃO

A enfermagem vem enfrentando dificuldades no seu processo de trabalho, agravado pela falta de delimitação do papel do enfermeiro, seja dentro da própria profissão ou na ação conjunta com outros profissionais.

O enfermeiro atuante nas instituições hospitalares tem, ao longo do tempo, assumido diversas atribuições, muitas delas não relacionadas à assistência prestada, seja de cunho puramente administrativo-burocrático visando, sobretudo, ao atendimento das necessidades da instituição, ou ainda que poderiam ser delegadas ao pessoal auxiliar ou a profissionais de outros serviços.

A enfermagem assume a responsabilidade diuturna pelo cliente no âmbito hospitalar. A garantia da presença do enfermeiro ininterruptamente neste ambiente, para fins de cuidado, é um dos fatores que conferem a ele a assunção da função de coordenar a assistência prestada ao cliente pelo pessoal de enfermagem e por todos os outros profissionais. Assim, a constituição multidisciplinar da equipe de saúde que opera no contexto hospitalar, com sua diversidade de domínio de conhecimento, de especialidades, de funções e de especificidades de ações com limites de tempo diversos, direciona a coordenação àquela categoria profissional que está sempre presente.

A bidimensionalidade no compromisso do enfermeiro, ou seja, o compromisso com a profissão e com a organização, tem gerado conflitos e disfunções, cujas soluções beneficiam quase que somente a organização (TREVIZAN et al., 1998).

Paradoxalmente, os enfermeiros são preparados pelos órgãos formadores para a assistência direta ao paciente, tornando-se cada vez mais evidente a dicotomia teoria-prática, "com uma profunda dissonância entre o que é dito que o enfermeiro deve fazer, e o que ele executa de fato" (LUNARDI et al., 1994). Portanto, os enfermeiros ligados à assistência direta ao cliente enfrentam dificuldades ao assumirem sua prática, pois na maioria das vezes deparam-se com o confronto de valores entre a formação oferecida pela academia e a expectativa do mercado de trabalho. Esta situação, classicamente denominada por Kramer (1970) como choque da realidade, propicia a perda da identidade profissional, construída e internalizada durante seu processo de formação acadêmica. Este choque de valores confunde o enfermeiro, influenciando-o a assumir atividades de outros profissionais.

Cada vez mais os enfermeiros têm se afastado do cuidado e da prática clínica e têm assumido funções que não são suas (LUNARDI et al., 1994); muitas vezes assumem os lugares de profissionais que não estão presentes nas equipes de saúde (LOPES, 1983). Acresça-se a isso que a atuação do enfermeiro está alicerçada no modelo médico, caracterizado pela grande especialização e intervenção fragmentada. A este quadro agrega-se a também fragmentada composição da equipe de enfermagem, dividida em categorias, com o pessoal auxiliar representando a maior parte de seu contingente de trabalho.

Nesse cenário, o enfermeiro passa a assumir muitas vezes as funções do pessoal auxiliar e/ou a exercer aquilo que o médico e as instituições esperam dele (FERREIRA-SANTOS, 1973; TREVIZAN, 1978; VARGAS, 1994).

Por todos estes fatores, urge que o enfermeiro tenha seu papel bem definido e internalizado para que possa transmitir aos clientes uma clara imagem de identidade profissional. Desta forma, tendo em perspectiva o propósito de contribuir para uma melhor compreensão do papel do enfermeiro, pretende-se com este estudo identificar e analisar a visão que o cliente tem da enfermagem e do enfermeiro, com o intento de oferecer indicações de possíveis contribuições à definição do papel do profissional em questão.

 

2. METODOLOGIA

Este estudo foi desenvolvido em um hospital privado de grande porte de uma cidade do interior paulista, com 164 leitos distribuídos em alas de internação supervisionadas por 16 enfermeiras, as quais estão subordinadas a uma coordenadora de enfermagem.

Fizeram parte do estudo todos os clientes internados no referido hospital no período de 28/09/1998 a 12/10/1998 e que satisfizeram os seguintes critérios de inclusão: estar internado entre 3 e 5 dias; estar consciente/orientado; ter idade acima de 18 anos; estar instalado nas alas de internação; exercer qualquer ocupação, exceto enfermagem.

Obteve-se autorização dos órgãos competentes do hospital e os clientes foram informados acerca dos objetivos do estudo, da garantia de anonimato e do caráter voluntário de sua participação. Incluiu-se, portanto, aqueles que manifestaram de forma livre e espontânea o interesse em participar.

De posse da lista diária de clientes internados, fornecida pelo setor de processamento de dados do hospital, onde constavam o nome, data de internação, leito e tipo de convênio, selecionou-se os pacientes de acordo com os critérios de inclusão estabelecidos.

A abordagem aos pacientes ocorreu de forma individual, em seus respectivos quartos, quando observou-se as condições físicas e psicológicas, para verificar a viabilidade de sua participação. Quando favoráveis, apresentou-se a proposta do estudo, oferecendo esclarecimentos quanto ao objetivo e obtendo-se o consentimento de participação e uso das informações. Na seqüência, as entrevistas foram realizadas norteadas por um instrumento de coleta de dados, contendo os itens referentes à caracterização dos clientes e perguntas abertas, questionando sobre quais os profissionais que estavam cuidando deles e o que eles fazem; quais os profissionais do serviço de enfermagem e o que cada um deles faz; qual o profissional responsável pelo serviço de enfermagem e porque atribui à ele esta responsabilidade e, finalmente, quem é o enfermeiro e o que ele faz.

O conteúdo das respostas abertas foi analisado e agrupado em categorias criadas de acordo com a similaridade temática, quantificado e apresentado em freqüência e porcentagem.

 

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 Caracterização dos sujeitos da amostra

No período estabelecido para a coleta de dados, estiveram internados 343 clientes nas unidades de internação do hospital em estudo. Destes, 102 (29,7%) satisfizeram aos critérios de inclusão, sendo 60 (58,8%) homens e 42 (41,2%) mulheres. A idade variou entre 18 e 88 anos, com mais da metade (51,0%) dos clientes em faixa menor que 57 anos e maior concentração na faixa etária de 58 a 67 anos (24,5%).

Quando se trata da ocupação atual, a maioria compõe as categorias de aposentado (24,5%), do lar (22,5%) e comerciante (21,6%). O restante, aproximadamente um terço (31,4%), compreende as demais categorias (bancário, motorista, eletricista, professor, zelador, estudante, lavrador, fiscal de campo, pedreiro, pintor, massagista e arquiteto).

Do total de clientes entrevistados, 58 (56,9%) tiveram internação anterior e 44 (43,1%) nunca estiveram internados. Estavam internados para tratamento clínico (51%) ou cirúrgico (49%) em várias especialidades.

 

3.2 Opinião dos clientes sobre os profissionais que prestam cuidado

Ao serem questionados sobre os profissionais que estavam cuidando deles, todos os entrevistados referiram-se ao enfermeiro como o profissional que lhes presta cuidados. O médico foi apontado por 100 (98%) deles e apenas 10 (9,8%) citaram o assistente social. O técnico/auxiliar de enfermagem (4,9%) e fisioterapeuta (4,9%) foram citados igualmente por cinco clientes. Na categoria outros, indicada por oito clientes (7,8%), foram incluídos os funcionários do laboratório e do serviço de nutrição, além da indicação genérica de equipe do hospital e de enfermagem.

Vale ressaltar que os "enfermeiros" aqui citados pelos clientes, correspondem aos profissionais/ocupacionais de enfermagem que lhe prestavam cuidado. Eles não diferenciaram os enfermeiros dos demais membros da equipe de enfermagem. A imagem que o cliente tem a respeito do enfermeiro pode ser definida como o "modelo, que significa nossas crenças e conhecimento de um fenômeno ou situação" como define Normann (1993), ou seja, o cliente percebe o enfermeiro como a própria enfermagem

Na descrição das atividades dos "enfermeiros", desempenhar técnicas foi citada por 59 (57,8%) pacientes e tratar/cuidar por 45 (44,1%). Essas respostas reforçam a idéia de que a enfermagem é reconhecida principalmente pelo seu envolvimento com procedimentos e pelo domínio da técnica do cuidado.

Com base na indicação de atividades relativas ao tratar/cuidar parece claro à quase metade dos clientes que o cuidado é a base do trabalho da enfermagem. Entretanto, como salienta Ferraz (1989), parece que a enfermagem esquece que essa é a sua essência e busca seu aprimoramento em técnicas e outras práticas.

Acreditamos que ao aproveitar a oportunidade de coordenar aquilo que o cliente espera - o cuidado, e deixar de desempenhar as atividades de outros profissionais, poderiam se constituir em um recurso importante para o reconhecimento das ações e, consequentemente, da visibilidade do enfermeiro. Assumir a coordenação pelo cuidado evidenciaria o papel do enfermeiro, uma vez que o cliente deseja e necessita do cuidado.

Ainda, outras duas categorias de respostas relacionar com o paciente foi mencionada por sete (6,9%) pacientes e definida nos seguintes termos: "conversam", "brincam", "dão carinho"; e cinco (4,9%) atribuíram à enfermagem a função de acompanhar/ajudar o médico descrita como "acompanha o médico" e "auxilia o doutor".

Quando perguntamos aos clientes quais as pessoas da equipe de enfermagem que cuidavam deles, 64 (62,7%) identificaram com os termos "enfermeiros" e/ou "enfermeiras". Importa destacar novamente que não foram identificados como profissional enfermeiro, pois muitos clientes responderam a essa questão denominando "enfermeiros e enfermeiras", mas referindo-se aos profissionais da equipe de enfermagem que cuidam deles. Assim, não diferenciam os enfermeiros e referem-se a eles como sendo toda equipe de enfermagem.

Encontramos nove respostas (8,8%) identificando o "chefe" como profissional que lhes presta cuidado; porém, não informaram quem é o profissional designado chefe; seis (5,9%) referem-se ao auxiliar e um (1,0%) ao técnico; dois (2,0%) não sabem quem são os profissionais de enfermagem que cuidam deles e quinze (14,7%) referem outros profissionais: médico, práticos, pessoal do posto e várias pessoas (indefinidas). Alguns clientes não deram respostas definidas e identificaram como "todos atendem igual", "tudo usa branco, é tudo igual", "são todos iguais".

Em seguida perguntamos quais as atividades do enfermeiro e 71 (69,6%) pacientes identificaram como prestar cuidados/procedimentos. Voltamos a salientar o trabalho de Ferraz (1989) que coloca o cuidado como trabalho da enfermagem e instiga a enfermeira a questionar e pensar seu cuidado e sua prática.

Identificaram ainda como função do enfermeiro, ouvir informações sobre o atendimento, citada por sete (6,9%) deles. Mais uma vez, a indefinição da função do enfermeiro volta a emergir já que o hospital mantém um serviço de atendimento ao cliente para este fim. O enfermeiro afasta-se do cuidado para realizar esta função.

E finalmente, o ato de apresentar-se foi identificado como uma das ações do enfermeiro por três clientes (2,9%) e o mesmo número deles (2,9%) não conseguiu apontar as atividades do enfermeiro.

Ao serem indagados quanto às atividades dos técnicos e auxiliares, 74 (72,5%) deles não souberam identificar esses profissionais e indicaram "são todos enfermeiros"; estas respostas vem reforçar a questão de que eles não conseguem identificar, nem diferenciar quais são os profissionais da enfermagem.

Houve 34 respostas onde nenhum dos sujeitos conseguiu diferenciar o técnico do auxiliar, para os quais 20 (19,6%) deles atribuem as atividades de cuidar/fazer técnicas, dois (2%) disseram que auxilia a enfermeira e os 12 (5,9%) restantes não souberam informar.

Em reposta à questão que trata dos profissionais responsáveis pelo Serviço de Enfermagem (Tabela 1), 35 (34,3%) indicaram "enfermeira chefe" como a responsável, 14 (13,7%) a "enfermeira padrão", 13 (12,7%) a "enfermeira". A esse respeito parece que não há uma uniformização do conceito do termo enfermeira, uma vez que várias denominações foram atribuídas como "enfermeira-padrão", "enfermeira-chefe" e "enfermeira" totalizando 60,8%.

 

 

O restante ficou distribuído entre aqueles que identificaram como "chefe" (11,8%) o responsável, sem mencionar a sua qualificação profissional, o médico (5,9%) e o auxiliar de enfermagem (2,0%) como o profissional responsável pelo serviço. Uma parcela considerável de clientes (19,6%) não soube informar qual o profissional responsável pelo serviço de enfermagem.

Quanto ao motivo (Tabela 2) pelo qual os clientes atribuíram aos profissionais a responsabilidade pelo serviço de enfermagem, 45 (44,1%) deles mencionaram a apresentação no momento da visita e 11 (10,8%) atribuíram responsabilidade aos chefes porque estes exercem atividade de coordenação. Outros 7 (6,9%) clientes indicaram o responsável argumentando que sempre existe um chefe, por isso neste serviço também deve haver. Estes resultados indicam que o enfermeiro não está sendo reconhecido pelas suas atividades e sim pela maneira com que se apresenta ao outro.

 

 

Há algum tempo, autores como Trevizan (1988) defendem a função de coordenador da assistência, mas os resultados obtidos em nosso estudo comprovam que o enfermeiro ainda não está assumindo este papel. O estudo realizado por Fernandes (2000), também mostrou que ainda na atualidade as atividades do enfermeiro estão muito mais voltadas para a administração da unidade de internação do que da assistência de enfermagem.

É imprescindível, como afirma Ferraz (1995), enfocar as ações do enfermeiro orientadas para o cuidado do doente com a intenção de recolocar a atividade administrativa num patamar mais qualitativo. Embora considere a função administrativa do enfermeiro de muita importância e utilidade na condução das ações de enfermagem, Favero (1996) aponta também que da forma como tem sido exercida não tem possibilitado uma assistência orientada para a pessoa do cliente, tem preterido os valores da profissão e os anseios dos trabalhadores. A conduta profissional do enfermeiro privilegia as atividades administrativas que visam aos objetivos da organização e se voltam muito mais às atividades administrativas burocráticas (DEIENNO, 1993; CURY, 1999).

Sob a ótica do próprio profissional, Melo (1996) identificou que, quando analisadas em seu conjunto, as ações dos enfermeiros, estão voltadas principalmente para a complementariedade do ato médico, denotando a ausência de um elemento que coordene o trabalho, o que pode contribuir para a não integralidade da assistência de enfermagem.

 

CONCLUSÃO

Pelo presente estudo foi possível observar que embora o cliente saiba que a função da enfermagem é prestar cuidados, ele não consegue identificar o enfermeiro e nem mesmo os integrantes da equipe. As atividades do enfermeiro e do pessoal auxiliar também não foram identificadas, caracterizando indefinição de ações e responsabilidades sob a ótica do cliente. Em termos de papel profissional há que se destacar a postura tênue que o enfermeiro tem adotado ao abordar o cliente, revelada pela sua comunicação genérica e informal que pode ser observada tanto em nosso cotidiano, quanto nas justificativas que os clientes apontaram para indicar o responsável pelo serviço de enfermagem; esta postura está dificultando a configuração de uma imagem definida e requerida pela profissão.

Do exposto, podemos visualizar a inconsistência da imagem que passamos aos clientes, mostrando que não estamos sendo capazes de oferecer-lhes meios que possibilitem o reconhecimento profissional, para que saibam das nossas responsabilidades pela equipe de enfermagem e pelo cuidado prestado. Se assim procedêssemos, os clientes poderiam requisitar ou exigir o trabalho do enfermeiro junto às instituições de saúde. Ainda falta muito espaço e investimento para definir, junto aos usuários do sistema de saúde e à população em geral, a imagem da profissão e conhecer a sua complexa internalidade quanto às funções de diferentes categorias.

 

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