An. 8. Simp. Bras. Comun. Enferm. May. 2002
O relacionamento interpessoal e a comunicação nas salas de pré-parto e parto*
Interpersonal relation and communication in the childbirth and delivery rooms
Luiz Eduardo WonsttretI; Elaine Cristhine MoreiraI; Maria de Lourdes CentaII
IBolsistas IC/CNPq. Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Membros do GEFASE
IIEnfermeira. Doutor em Filosofia da Enfermagem. Professor adjunto IV no Departamento de Enfermagem. Coordenadora do GEFASED
RESUMO
Este trabalho aborda alguns aspectos do processo comunicacional ocorrido na assistência prestada à parturiente durante sua permanência em pré-parto e sala de parto de um Hospital Maternidade, privado, da cidade de Curitiba. Teve como objetivo principal identificar o tipo de comunicação mantida entre equipe de saúde, parturiente e família com a finalidade de resgatar e valorizar a comunicação como fator minimizador da ansiedade, insegurança, dor e expectativas vividas pela parturiente e sua família neste período de tempo. A coleta de dados foi feita através da Observação Participante e entrevista semi-estruturada realizadas seu internamento. Para isto segui-se o estabelecido pela Resolução 196/96, Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisa em Seres Humanos. Como referencial teórico foi utilizada a Teoria da Relações Interpessoais em Enfermagem de Peplau. Através da análise dos dados, foram obtidas as seguintes categorias comunicação entre equipe e parturiente; entre os profissionais envolvidos e entre equipe, parturiente e família. Constatamos que a comunicação no pré-parto e sala de parto se processa de forma inadequada, visando os procedimentos a serem realizados.
Palavras-chave: comunicação, assistência de enfermagem à puérpera, relacionamento interpessoal
ABSTRACT
This work approaches some aspects of the communication process that occurred in the care rendered to the woman in labor during her stay at the childbirth and delivery rooms of a private Hospital Maternity in the city of Curitiba. The main goal was to identify the kind of communication maintained between the health team, the woman in labor and the family, in order to recover and value communication as a factor that minimizes the anxiety, insecurity, pain and expectation experienced by the woman in labor and her family in this period. Data were collected through Participant Observation and semistructured interviews held among interned women, in accordance with the determinations of Resolution 196/96, Guidelines and Regulatory Norms for Research on Human Beings. Peplau’s Theory of Interpersonal Relations in Nursing was adopted as a theoretical reference base. The following categories were obtained as a result of data collection: communication between team and woman in labor; among the involved professionals and among team, woman in labor and family. We observed that the communication in the childbirth and delivery rooms is inadequate in view of the procedures that have to be realized.
Key words: communication, nursing care to the woman in postpartum, interpersonal relationship
Introdução
Os motivos que nos levaram a desenvolver este estudo, estão relacionados com a nossa prática, onde observamos a assistência prestada às parturientes e o processo comunicacional desenvolvido entre equipe de saúde, parturiente e entre seus familiares.
Conhecedores do ritmo de trabalho desenvolvido nestes locais, das condições biopsicológicas das parturientes e, acreditando numa assistência humanizada e de qualidade, nos preocupa o nível de interação/comunicação estabelecido nas salas de pré-parto e parto, sendo isto o que nos motivou a realizar este estudo.
Processo comunicacional
Para melhor compreendermos o processo comunicacional, necessitamos reconhecer os elementos nele envolvidos, o conteúdo que se refere, o que queremos dizer ou transmitir, independente da forma como será feito e, também, o tipo de relacionamento, que se deseja manter entre os interlocutores (Watzlawick, 1967).
Segundo Berlo (1999), as situações ocorridas no processo comunicacional diferem uma das outras, e para decifrá-las, somos obrigados a paralisar sua dinâmica, afim de podermos analisá-la como um todo, devido à sua complexidade e multidimensionalidade. Nesta análise, nos defrontamos com um paradoxo onde, para descrever o processo, temos necessidade do emprego da linguagem, e aí reiniciamos o seu movimento e sua interação simbólica, onde não devemos levar em conta somente a linguagem escrita e falada, mas também a linguagem não-verbal. Devemos considerar a comunicação como algo lógico, não contraditório ou incoerente, que está intimamente ligado ao comportamento humano, que sofre e exerce influências no processo de interação do ser humano com seu mundo.
Para obter êxito em um processo comunicacional, faz-se necessário que exista uma fidelidade da mensagem, tanto na emissão quanto na recepção. Para isto, temos que determinar os fatores que interferem na fidelidade da mensagem, tais como a efetividade e as barreiras e/ou ruídos, os quais podem distorcer o conteúdo da comunicação. Eles interferem na fidelidade da emissão e recepção de mensagens, causando os distúrbios comunicacionais, sejam causados por falhas de interpretação, ambigüidade, excesso de informação, falta de clareza ou alguma das habilidades comunicativas prejudicadas.
Por outro lado, a habilidade comunicativa, o nível de conhecimento, a interação com os meios sócio-culturais, são fatores que produzem uma comunicação efetiva.
Para este autor, as habilidades comunicativas são a escrita, a palavra, a leitura, a audição e o raciocínio. Há obviamente outras habilidades que são as não verbais, onde incluímos os gestos, as atitudes, as expressões, o toque, entre outros.
O nível de conhecimento se dá quando o emissor tem conhecimento sobre o assunto, e, obviamente, comunica-se com a máxima efetividade. Ninguém pode comunicar-se, explanar sobre um determinado assunto sem conhecimento prévio.
De acordo com Ruesch e Bateson (1968), existem quatro níveis de comunicação onde o conhecimento torna-se imprescindível para que a pessoa possa perceber e interagir com o mundo. Para este autor, os quatro níveis de comunicação são: Intrapessoal, com seu eu íntimo; Interpessoal, de uma pessoa para outra; Grupos; Cultural.
Outro aspecto importante do processo comunicacional é o estabelecimento de relações, ou seja, a interação desenvolvida entre duas ou mais pessoas, baseada em reciprocidade, tentando aprender o significado das coisa, influenciando e sendo influenciado pelo meio sócio-cultural.
Na comunicação há predominância de ações individuais, é uma necessidade humana básica, e a diversidade dos modos de comunicar-se determina a dinâmica do processo comunicacional.
Sendo a enfermagem uma profissão que cuida do ser humano tentando atender/suprir suas necessidades, ela deve considerar o processo comunicacional de vital importância para o bom relacionamento entre enfermeiros, equipe, pacientes e familiares.
Estamos de acordo com Stefanelli (1993), quando refere que:
"A comunicação já não pode ser considerada apenas como um dos instrumentos básicos da Enfermagem ou do desenvolvimento do relacionamento terapêutico. Ela tem de ser considerada como capacidade ou competência interpessoal a ser adquirida pelo enfermeiro, não importando sua área de atuação".
Na Enfermagem, a comunicação deve estar inserida em seu contexto em todos os momentos de suas ações, quer com indivíduos, família e/ou sociedade, pois é por meio dela que o profissional socializa-se e desenvolve sua capacidade de interagir e enfrentar novas de situações.
A Teoria das Relações Interpessoais (Peplau, 1988), enfoca a interação enfermeiro-paciente, tendo como base o Interacionismo Simbólico, a Fenomenologia e o Humanismo, como propulsor de relações interpessoais e da comunicação.
Referencial teórico
Peplau, 1988, enfoca os seguintes conceitos fundamentais para o estabelecimento de relações interpessoais como
1. PESSOA: É definida como "homem", que possui um organismo que luta, a seu modo, para reduzir a tensão gerada pelas necessidades sentidas. Considerando o ser humano um organismo vivo em estado de equilíbrio instável, que busca atingir um estado de equilíbrio perfeito, prevê-se que ele necessita de cuidados de saúde.
2. AMBIENTE: São forças fora do organismo que interferem no processo de viver do ser humano, estimulando os profissionais de Enfermagem à valorizarem a cultura e os costumes de seus clientes.
3. SAÚDE: A saúde é um símbolo vocabular que implica movimento diante da personalidade e outros processos humanos em curso, na direção de uma vida criativa, construtiva, produtiva, pessoal e comunitária.
4. ENFERMAGEM: É um processo interpessoal, onde cada indivíduo é visto como um ser bio-psico-sócio-espiritual, dotado de crenças, costumes, usos e modos de vida voltados para determinada cultura e ambiente diversificado. Para a autora, a Enfermagem é uma relação entre um indivíduo que está doente ou necessitado de serviços de saúde e um enfermeiro preparado para reconhecer e para responder às necessidades de ajuda do paciente.
Segundo Stefanelli (1987), Peplau considera como elementos básicos ou variáveis, das situações de Enfermagem, as necessidades humanas básicas, a frustração, o conflito e a ansiedade, que devem ser tratados no relacionamento enfermeiro-paciente de modo a favorecer o crescimento, ou seja, o desenvolvimento saudável da personalidade.
Peplau,1988, inclui outros conceitos em sua Teoria, como crescimento, desenvolvimento e comunicação, os quais estabelecem entre si relações, quer estejam elas ligadas direta ou indiretamente ao profissional enfermeiro, sendo que o conceito de maior relevância é a comunicação. Ela considera que ao assumir o atendimento ao paciente, o profissional enfermeiro assume um papel muito importante para o crescimento e desenvolvimento do mesmo, ou seja, a assistência de Enfermagem é um processo colaborativo, flexível e embasado nos princípios científicos.
Referencial metodológico
Observação participante
A técnica da observação participante se realiza por meio do contato direto do pesquisar com o fenômeno a ser estudado, com a finalidade de obter informações sobre a realidade das pessoas em seus próprios contextos (Gualda, 1997).
Apesar de não possuir um instrumento específico, e ser considerada uma técnica menos estruturada, a observação participante conduz o pesquisador de forma à inserí-lo no contexto observado, produzindo com isto uma interação social mais ampla, o que vem de encontro com o propósito deste estudo o qual enfoca o processo comunicacional desenvolvido em salas de pré-parto e parto.
Dependendo do tipo de estudo, é possível obter informações somente pela observação, sem o envolvimento do pesquisador, entretanto, optou-se neste estudo pela observação participante e entrevista semi-estruturada com as parturientes.
Objetivo
Identificar o tipo de comunicação utilizada pelas parturientes, equipe de saúde e família em salas de pré-parto e parto.
Aspectos éticos
Considerando-se o que preconiza a Resolução n.196/96 (Brasil, 1996), sobre Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisa em Seres Humanos, os sujeitos da pesquisa foram esclarecidos sobre seu objetivo, natureza do estudo, sigilo, anonimato, e uso dos dados. Assegurando-lhes o direito de participar ou não, ou o desejo de interromper ou desistir a qualquer momento do processo. Após estes procedimentos, foi solicitado aos participantes o consentimento livre esclarecido e assinado.
Apresentando o cenário
O estudo foi realizado em um Hospital Maternidade privado da cidade de Curitiba, que presta assistência à população tanto em caráter privado quanto do SUS.
Introduzindo os participantes
A amostragem constituiu-se de 10 parturientes, internadas na instituição, pertencentes às diversas faixas etárias e diferentes classes sócio-econômicas.
Obtenção de dados
Foi realizada através da observação dos elementos envolvidos no estudo, no período de 18 à 28 de fevereiro de 2002, e seguindo os seguintes passos: observação, observação com participação e observação reflexiva.
Apresentando os resultados e tecendo comentários
Após obtenção dos dados, os mesmos foram analisados, construindo as seguintes categorias ou descritores:
1) Comunicação entre equipe e parturiente; 2) Comunicação entre os profissionais envolvidos; 3) Comunicação entre equipe, parturiente e família.
Comunicação entre equipe e paciente
Pôde-se observar que apesar de existir a necessidade de comunicação entre a equipe e as parturientes, esta não ocorre ou possui muitas falhas, as quais são causadas por ruídos comunicacionais. Observa-se também, que desde seu internamento as parturientes recebem informações dos profissionais de saúde, os quais não transmitem com clareza os procedimentos a que elas serão submetidas. Elas muitas vezes, utilizam termos técnicos, dificultando a compreensão da mensagem que pretendem transmitir. Nesta fase que é considerada por Peplau como de identificação, a parturiente reage seletivamente às mensagens do profissional e estabelece percepções, vivenciando uma sensação de impotência e abandono, pois o não entendimento da mensagem, quer seja verbal ou não-verbal, é considerada como se não houvesse ocorrido comunicação entre as partes.
Com isto a parturiente permanece sem compreender como será este momento, os procedimentos que serão realizados, o que aumentará sua tensão e gerará sentimentos de medo, ansiedade e angústia.
"elas explicam o que vão fazer, mas eu não entendo... fico achando que vai ser difícil conseguir ter meu filho..."
"eu só queria saber se meu filho estava bem, e eles(as) me disseram umas coisa que eu não entendi. Achei que ele não estava bem e comecei a chorar".
"fazia força de um jeito, e me mandavam fazer de outro, mas ali, naquela hora, ou não ouvia nada..."
"eu estava com dor, mas eles(as) não me perguntaram, era só olhar para mim para ver que eu não estava bem
"eu queria meu marido, mas não deixaram ele entrar, então peguei na mão da Enfermeira(o) e pedi para ela não me deixar
Toda a comunicação envolve previsões, quanto à maneira como outras pessoas responderão à mensagem e o que acontecerá se houver ou não esta interação.
Quando criamos expectativas e fazemos previsões, podemos supor que estamos tendo a capacidade de desenvolvermos a empatia. Mas o que seria esta empatia na comunicação durante a assistência à parturiente? Podemos definí-la como o processo pelo qual chegamos às expectativas do paciente e nos envolvemos com ele.
Comunicação entre os profissionais envolvidos
Observa-se que no ambiente de trabalho existe comunicação, interação e reciprocidade, entretanto ela é realizada de forma profissional, estritamente técnica, prevalecendo o individual sobre o coletivo, obedecendo relações hierárquicas estabelecidas entre as categorias profissionais. Os profissionais muitas vezes deixam de compartilhar valores, conhecimentos e ações, os quais proporcionariam melhor qualidade na saúde da parturiente, tornando este procedimento mais humanizado.
"pegue o leito 5 e coloque-o na mesa, vou fazer o toque e ver o que fazemos"
"isto não é nada, se tiver doendo o dedo do pé ela vai dizer que é uma contração, daí a gente corre e não é nada".
"eu sei que o leito 3 está com dor, mas eu não vou pedir para o Dr. A fazer analgesia, ele vai brigar comigo".
"se ele(a) vir aqui e me pedir ajuda eu vou, senão..."
"eu queria aprender, mas ele(a) não me dá abertura, eu só vejo, mas não faço".
"A menina, devia ter se cuidado, ela devia saber do pré-natal, eu não faço isso aqui".
Elas relatam que a falta de comunicação, interação e empatia faz com que os pacientes sintam-se abandonadas, inseguras no período de pré-parto e parto; transformando o nascimento do filho em sofrimento quando deveria ser motivo de alegria.
Comunicação entre equipe, parturiente e família
Observa-se que a comunicação ocorre de forma estanque, direcionada aos procedimentos à serem realizados durante a assistência pré-parto e parto e as rotinas da Instituição. Nesta categoria observa-se que geralmente o esposo e familiares são excluídos do processo. A família entretanto, produz meio de comunicação procurando interagir com outros profissionais com a finalidade de saber o que está ocorrendo com sua mulher e seu filho, pois, embora Curitiba já tenha implantado em seu Sistema de Saúde o Parto Humanizado, esta Instituição ainda não o executa.
Mesmo que a parturiente solicite a presença de familiar, geralmente o marido para acompanhá-la durante o período de pré-parto e parto, a Instituição não permite. Isto torna a assistência impessoal, fria e sem ou com pouca comunicação/interação entre as partes envolvidas no processo; gerando sentimentos de ansiedade, angústia e medo tanto na parturiente quanto em seus familiares. Isto pode ser observado nas seguintes falas:
"eu queria que meu marido estivesse aqui, ele me ajudou tanto durante a gravidez, eu precisava dele agora... mas ele está lá no quarto, não deixaram ele entrar".
"meu marido queria entrar, mas quando chegou na porta, só eu pude entrar, ele tinha que esperar até eu voltar para o quarto".
"eu queria saber da minha mulher e do meu filho, será que ele está bem? Nós não soubemos de nada e ela ainda não voltou para o quarto".
"me dê sua mão... eu estou com medo... é meu primeiro filho"
"era para ser parto normal, mas e agora, é cesárea e eu não estava preparada meu marido não sabe, minha mãe também não, ela está aqui no hospital".
Os dados mostraram o déficit e a pouca qualidade da comunicação mantida entre a equipe de saúde, parturiente e seus familiares a qual pode transformar o processo de vir ao mundo de uma criança em algo sofrido e não compartilhado por todos os envolvidos.
Considerações
Embora esta experiência tenha mostrado alguns aspectos falhos na comunicação, faz-se necessário resgatarmos o que é importante no processo comunicacional entre os profissionais de saúde e seu objeto de trabalho o paciente me seus familiares.
Devemos considerar que para atingirmos uma comunicação efetiva entre os elementos que participam do processo, temos que romper barreiras, quebrar paradigmas e mudar estigmas, afim de vencer os principais obstáculos como a falta de "feedback" da equipe, a não resolução dos conflitos existentes entre a mesma, a ambigüidade e as habilidades comunicacionais não desenvolvidas.
A comunicação deve ser considerada como capacidade ou competência interpessoal a ser adquirida pelos profissionais de saúde, não importando sua área de atuação, e as instituições de saúde a que pertencem. Para desenvolver o processo comunicacional adequado e eficiente, os profissionais de saúde devem atualizar seus conhecimentos, relacionados ao comportamento humano, suas ações e interações e relacionamentos interpessoais, adquirir técnicas comunicacionais adequadas para poder assitir/cuidar da parturiente em um dos momentos mais emocionantes de sua vida; o nascimento de seu filho.
Referências bibliográficas
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* Trabalho realizado no Grupo Estudos Família, Saúde e Desenvolvimento (GEFASED).