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An. 8. Simp. Bras. Comun. Enferm. May. 2002

 

Aprendizado online: comunicação em uma ecologia de informações

 

Learning on-line: communication in an information ecology

 

 

Denise Costa Dias

Mestre em Enfermagem, professora Assistente do Curso de Enfermagem da Unioeste, Cascavel, PR. Doutoranda da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-USP

 

 


RESUMO

Este trabalho objetiva relatar a experiência de participação em disciplinas de pós-graduação através da Internet, e apresentar alguns pressupostos teóricos do ensino Online. O ambiente de aprendizado Online é considerado como uma "Ecologia de Informações" onde a participação ativa do aluno é fundamental para o equilíbrio deste ecossistema. Este ambiente tem sido utilizado nos últimos anos em várias áreas, tornando-se uma alternativa para o ensino, especialmente de adultos.

Palavras-chave: educação em enfermagem, educação e internet


ABSTRACT

This study aims to describe the experience with web-based instruction in graduate nursing courses, and to present a theoretical framework for online education. The online learning environment is considered an "information ecology", where the student’s active participation is mandatory to sustain the ecosystem´ balance. This learning environment has been used in the last years in many areas, which turns it into an alternative, especially for adult education.

Key words: nursing education, online education


 

 

Introdução

O aprendizado Online refere-se ao conhecimento e habilidades adquiridas através de cursos veiculados pela Internet.

A Internet atinge a cada dia uma parcela maior da população em todo o mundo, alterando a maneira com a qual formamos comunidades, trabalhamos e até aprendemos. O ensino Online, ao proporcionar um espaço voltado para a aprendizagem, não disponibiliza apenas objetos e atividades, mas um meio pelo qual as pessoas experimentam, agem e vivem. Assim, a consciência social da necessidade de se formar essas comunidades através da rede e de participar nesse processo é essencial para assegurar que as redes habilitem as pessoas a se expressarem em novos e melhores meios (HARASSIM, 1995).

Os programas de gerenciamento de cursos online, ou ambientes educacionais baseados na Internet, tem procurado cada vez mais dar maior visibilidade aos indivíduos que compartilham o ambiente de aprendizagem.

O formato do aprendizado Online é centrado no estudante, e a participação de cada um é chave para o sucesso do processo, onde recursos e idéias devem ser compartilhados e irão gerar uma sinergia contínua em que cada indivíduo contribui

A mídia digital tem cada vez mais refletido em nossa visão de mundo e no repositório de informações. Essa mídia, por ser interativa e maleável, tem sido um veículo para mudanças sem precedentes em nossas atitudes e estrutura social, uma verdadeira revolução nas comunicações, que terá profundo impacto sobre a profissão de enfermagem (RICHARDS, 2001).

Nardi e O'Day (1999) utilizam uma metáfora para a tecnologia, referindo-se a ela como parte de um sistema ecológico de informações, envolvido por uma densa rede de relações de ambientes locais. Na ecologia de informações o foco central devem ser as atividades humanas que utilizam a tecnologia. As autoras justificam que consideram o termo ecologia mais apropriado do que o comunidade, pois ecologia sugere diversidade enquanto que comunidades podem ser bastante homogêneas ou definidas apenas em torno de uma dimensão, como por exemplo, comunidade de religiosos, entre outras. Ecologia contém a noção de evolução contínua, e a idéia de comunidade não coloca a mesma ênfase na mudança. Um sistema ecológico de informações leva tempo para crescer, da mesma forma que uma floresta, e começa com o nosso próprio esforço no envolvimento e uso responsável da tecnologia.

Numa ecologia de informação, o foco não é na tecnologia, mas nas atividades humanas que servem-se da tecnologia. Essas autoras mencionam uma unidade de tratamento intensivo (UTI) de um hospital como uma ecologia de informação, onde existe um impressionante conjunto de pessoas e tecnologias, voltados para a atividade de tratamento de pacientes críticos. Peritos humanos (enfermeiras, médicos, fisioterapeutas, etc) e máquinas( monitores, respiradores e outros equipamentos) desempenham um papel para a prestação do cuidado, no entanto, embora neste local (UTI) a tecnologia desempenhe um papel importante, é claro que a perícia humana, o julgamento, a empatia, a cooperação, e os valores são centrais para fazer o sistema funcionar.

Transpondo isto para a questão da comunicação através da Internet, em cursos Online ressaltamos que para que esta ocorra de forma efetiva, a cooperação e o comprometimento entre os comunicadores de ambos os lados da rede (Internet) é central para o sucesso da comunicação. Numa ecologia de informações ocorre um forte inter-relacionamento e dependência entre as diferentes partes. Nos cursos Online em que participei foi muito interessante conhecer virtualmente meus colegas e aprender com as experiências diversas de cada um.

 

Objetivos

Relatar a experiência de participação em disciplinas de pós-graduação através da Internet (online);

Apresentar alguns pressupostos teóricos do ensino Online

 

Os ambientes dos cursos Online

Participei de três disciplinas de pós-graduação (Technology Tools for Online Learning (2001), Student Assessment in Online Courses (2001) e Issues in Nursing Education Administration (2001), todos oferecidos pela University of Illinois), dois deles utilizavam o WebCT e um deles o Blackboerd como sistema de gerenciamento de cursos. Uma diferença entre esses dois programas é a possibilidade de o aluno criar uma homepage para apresentar-se ao grupo, ferramenta contida no Blackboard. No ambiente WebCT as apresentações eram realizadas através de mensagens "autobiográficas" postadas no Fórum de discussão, e instrutor e colegas respondiam e desejavam boas vindas. Alguns colegas anexavam fotos a suas mensagens, outros não. O instrutor também apresentou-se através de uma mensagem autobiográfica onde descrevia, além de preferências pessoais de lazer, a sua formação acadêmica e experiência profissional , e inclui foto em sua mensagem. Foi muito interessante "conhecer" virtualmente meus colegas de curso.

Os recursos necessários para o instrutor são: computador, modem e software de gerenciamento de curso, sendo WebCT e Blackboard. O aluno precisa ter computador, modem e senha para acessar o curso.

O número de participantes variou de 8 a 20. Quanto maior o número de participantes mais tempo foi necessário para a leitura de todas as mensagens postadas no fórum de discussão.

Como nos cursos presenciais, no início eram explicitados pelos instrutores os objetivos do curso, os recursos necessários, as exigências em termos de participação e as formas de avaliação.

Nos três cursos a primeira semana foi para familiarização com o ambiente Online, elaborar e ler mensagens autobiográficas ou apresentação através de homepage, responder aos colegas e enviar mensagens de boas vindas. Dois dos cursos incluíram um pré-teste na primeira semana.

Os cursos eram estruturados em módulos semanais e os instrutores estipulavam prazos em que as colaborações dos participantes deveriam ser postadas online para assegurar tempo hábil dentro da semana para a leitura e resposta por outros participantes. Por exemplo, num dos cursos, as tarefas deveriam ser postadas no fórum do curso até quarta-feira de cada semana.

A participação no fórum de discussões eram exigidas e os participantes eram avaliados pela freqüência e qualidade das mensagens postadas no fórum, que deveriam refletir análise crítica do assunto em discussão, e poderiam conter referências bibliográficas quando necessário.

As mensagens de todos os participantes constituem uma teia de informações compartilhadas, muitas vezes não havia concordância entre os participantes e discussões acaloradas foram realizadas. Pude presenciar pequenos desentendimentos, e confesso ter sido mal interpretada em um momento, mas procurando esclarecer posteriormente.

Algo que vale destacar é que eu cursava cursos em outra língua e em uma realidade diferente da brasileira (inglês/USA), neste sentido tinha algumas dificuldades adicionais, especialmente quando os colegas utilizavam expressões como "get out of the soap box" (tradução: deixar de ser radical), e eu sem compreender a mesma , eu precisava consultar alguém que me explicasse tal expressão. Porém, penso que se o curso fosse presencial e as discussões faladas, eu talvez tivesse maiores dificuldades ainda, pela rapidez da fala. E com relação a diferença de vivências, a enfermagem americana tem uma estrutura diferente da nossa e não menos complicada (um dos cursos foi na escola de enfermagem), e no ensino americano o aprendizado Online já vem sendo utilizado há algum tempo, e alguns colegas já tinham experiência tanto no aprendizado, como no ensino Online, e pude aprender muito com o relato de suas experiências. Portanto, na situação em que eu me encontrava, considerei duplamente vantajosa a possibilidade de aprender no espaço virtual, embora fosse um desafio escrever minhas contribuições em inglês e inicialmente senti-me intimidada. Mas reforços positivos de colegas e instrutores me tornaram mais confiante.

A avaliação de alunos no ambiente online foi o tema de um dos cursos, e uma questão muito discutida foi a aplicação ou não de exames e testes presenciais supervisionados em cursos online.

Nos cursos que realizei as avaliações de alguns módulos incluíam testes de múltipla escolha, e algumas questões abertas, que eram respondidos no próprio ambiente online, e remetidos ao instrutor. Em outros médulos foram solicitados trabalhos colaborativos em pequenos grupos, onde era avaliada a participação de cada membro na construção do projeto. E em todos os grupos foi solicitado um trabalho final que deveria ser postado no fórum. As produções de todos os participantes colocadas no fórum de discussão eram visualizadas por todos os outros, e compartilhando havia um maior aproveitamento e enriquecimento dos trabalhos com as contribuições e sugestões de colegas, e as vezes do instrutor.

 

Aprendizagem colaborativa dentro do ecossistema

Em uma ecologia de informações o equilíbrio é mantido através da participação atida dos participantes, que são responsáveis pelo gerenciamento de seu próprio aprendizado, assim como pelo auxílio aos seus colegas de curso.

Mofet e Hilll (1997) salientam que os pressupostos que apoiam a prática do aprendizado ativo incluem a possibilidade de encorajamento, colaboração, tomada de decisões e o pensamento crítico.

A comunicação numa ecologia de informações ajuda a desenvolver novas habilidades comunicativas, como por exemplo a objetividade, uma vez que é preciso considerar que mensagens longas podem sobrecarregar aquele que as recebe. É importante desenvolver clareza, organizando a mensagem e dando-lhe um título esclarecedor para que o receptor possa imediatamente saber do que se trata. É preciso ser cuidadoso naquilo que se escreve, uma vez que a comunicação escrita é diferente daquela que ocorre frente a frente, e textos mal escritos podem ser mal interpretados.

Harassin (1995) propõe que os alunos:

O aprendizado colaborativo significa expor suas opiniões em um ambiente público e essas opiniões serão vistas por pessoas com diferentes pontos de vistas, podendo haver concordâncias e discordâncias. Esta característica pode não ser confortável a princípio. Sendo muito importante a consideração pelos colegas e atitude construtiva dos participantes. A construção de um clima positivo pode reduzir a ansiedade da comunicação online e tornar o ambiente prazeiroso. Este clima é construído quando respondemos mensagens e recebemos com reforços ou sugestões construtivas, quando elogiamos colocações genuínas e inovadoras, evitando comentários hostis e linguajar preconceituoso, e quando utilizamos o humor. No entanto o humor pode ser também mal interpretado, algumas pessoas podem ler um comentário bem humorado como uma observação sarcástica ou irônica. Portanto, ao tentar fazer uma "graçinha" o participante deve utilizar-se das famosas carinhas , ou incluir o comentário "brincadeirinha...", ou há! Há! Há! Para dar o tom emocional para prevenir mal entendidos. A preocupação com as sensibilidades dos leitores é essencial na comunicação online para manter o "equilíbrio ecológico", e a cada mensagem deve ser avaliada quanto ao conteúdo e ao "tom".

Se houver algum ponto que deseje comentar sem torná-lo público, recomenda-se o envio de uma mensagem privada, através de e-mail.

Harassim et al. (1995) afirmam que o ensino online, ou através da rede, proporciona oportunidade de rico intercâmbio de informações e idéias no qual é fundamental a participação ativa dos alunos, que devem ser orientados não apenas para a assimilação e reprodução, mas, na interação entre alunos e professor, a problematizar, analisar, refletir e discutir. Uma característica que distingue o ensino online do ensino presencial, é o fato de que os alunos tem tempo para elaborarem e refletirem sobre suas contribuições antes de disponibilizá-las para o grupo, diferindo de contribuições orais realizadas em salas de aula onde falam o que está na "ponta da língua", sem tempo para maior reflexão.

 

Avaliação nos cursos Online

O ensino pela Internet modifica a aprendizagem e requer o estabelecimento de novos critérios para avaliar a qualidade destes programas educacionais, especialmente acerca de como avaliar a participação dos alunos à distância e como apoiá-los e incentivá-los no processo de aprendizagem.

Vários aspectos da avaliação destes cursos são mencionados por Benigno e Trentin (2000) que sugerem a seguinte estrutura para focalizar estes aspectos no processo de avaliação:

  • Características individuais dos participantes; 

  • a dimensão participativa; 

  • conteúdo das mensagens e do trabalho cooperativo; 

  • a comunicação interpessoal; 

  • a efetividade do apoio fornecido pelo instrutor; 

  • reações dos participantes as abordagens metodológicas utilizadas no decorrer do curso; 

  • utilidade do material de aprendizagem; 

  • o ambiente de aprendizagem em todas as suas formas- local, virtual, social;

  • Para Manias et al. (2000) avaliar o potencial de um curso Online requer a utilização de múltiplas técnicas para avaliação formativa durante as fases de planejamento e desenvolvimento, ou seja, a avaliação que ocorre continuamente desde o início do projeto até a sua implementação. Este tipo de avaliação irá medir não apenas resultados, como na avaliação somativa, mas o contexto ambiental e verificar possibilidades para incrementar o curso.

     

    Discussão da Experiência

    Alguns colegas desistiram de sua participação no curso justificando que não estavam preparados para a quantidade de trabalho que o curso demandava. Eu também fui surpreendida pela quantidade de tempo necessária para cumprir com todas as tarefas propostas pelo instrutor, e para acompanhar o progressos dos colegas, e comentar sobre as colocações destes, o que era um requisito de participação.

    Um ponto alto, ressaltado como a grande vantagem destes cursos é a possibilidade de acessar o material e realizar as atividades em qualquer hora do dia ou da noite, conforme a disponibilidade dos participantes. Segundo Pinch e Grave (2000), o atributo da assincronidade é especialmente importante para aprendizes adultos que tem muitas outras responsabilidades. As mesmas autoras ressaltam que, de maneira geral, as experiências de discussões acadêmicas online foram avaliadas como positivas tanto da perspectiva dos alunos quanto da perspectiva dos professores.

    Além disso, a aparência pessoal não será visualizada e você pode estar confortavelmente vestindo o seu pijama favorito enquanto participa das atividades do curso J .

    Nos Estados Unidos da América o ensino superior tem migrado para o espaço virtual por fatores como a demanda dos consumidores e a competição entre as Instituições de ensino superior, que tem se preocupado em investir mais em tecnologia e marketing do que em prédios e instalações (LINK; SCHOLTZ, 2000).

    Nardi e O'Day (1999) utilizam a metáfora ecologia de informações, onde o foco central devem ser as atividades humanas que utilizam a tecnologia. As autoras justificam que consideram o termo ecologia mais apropriado do que o comunidade, pois ecologia sugere diversidade enquanto que comunidades podem ser bastante homogêneas ou definidas apenas em torno de uma dimensão, como por exemplo, comunidade de religiosos, entre outras. Ecologia contém a noção de evolução contínua, e a idéia de comunidade não coloca a mesma ênfase na mudança. Um sistema ecológico de informações leva tempo para crescer, da mesma forma que uma floresta, e começa com o nosso próprio esforço no envolvimento e uso responsável da tecnologia.

    Nos cursos que realizei pude observar essa diversidade, em termos de experiências profissionais e de vida, procedência dos colegas, e pude observar também os "movimentos" realizados pelos indivíduos que constituíam o "ecossistema de aprendizado", e o meu próprio, num esforço para o crescimento.

     

    Implicações e sugestões para o futuro

    Atualmente a expansão rápida da Internet, e outros recursos da tecnologia digital, contribui para a emergência de ecologias virtuais propiciando aos estudantes formas de acesso a informações antes não imaginadas, assim como o intercâmbio nacional e internacional possibilitando uma prática de aprendizado colaborativo. A Internet é um meio viável, e em algumas circunstâncias, um veículo desejável para o oferecimento de programas educacionais à uma ampla variedade de estudantes motivados para engajar-se na educação a distância. O processo de planejamento e desenvolvimento de cursos via Internet, requer compromisso do instrutor, apoio técnico e administrativo e suporte financeiro (CARLTON et al , 1998).

    Com a rápida evolução da tecnologia digital e conseqüente maior acesso podemos prever que futuramente a utilização deste ambiente para a educação de enfermagem será mais utilizado.

    Vários autores com experiência no ensino Online ressaltam que a sua utilização no ensino de enfermagem, tanto na graduação como na pós-graduação, tem obtido resultados positivos no processo de ensino-aprendizado (BILLINGS et al , 2001; MILLER et al , 1997, CARLTON et al , 1998). E a Associação Americana de Escolas de Enfermagem (AACN, 2000) é favorável à utilização desta nova estratégia de ensino, considerando especialmente a facilitação do acesso para os alunos.

     

    Referências bibliográficas

    AACN White Paper(American Association of Colleges of Nursing) Distance Technology in Nursing Education: Assessenig a new Frontier. J of Prof. Nursing v.16, n.2 (March-April), 2000: pp 116-122.

    BENIGNO,V.; TRENTIN, G. The evaluation of online courses. Journal of Computer Assisted Learning vol 16, 2000, p. 259-270.

    BILLINGS, D. et al Benchmarking Best Practices in Web-Based Nursing Courses. Advances in Nursing Science v.23, n.3, march 2001, p.41-52.

    CARLTON, K. H. et al Designing Courses for the Internet: A Conceptual Approach. Nurse Educator, v.23, n.3, May/June 1998, p.45-50

    HARASSIN, L.M. et al Learning Networks- a field guide to teaching and learning online. The MIT Press, Massachusetts, 1995.

    LINK, D.G.; SCHOLTZ, S. M. Educational Tecnology and the Faculty Role: What You Don't Know Can Hurt You. Nurse Educator, v.25, n.6, nov/Dec 2000, p.274-276

    MANIAS, E. et al Formative Evaluation of a Computer-Assisted Learning Program in Pharmacology for Nursing Students. Computers in Nursing, vol18, n6, November/December, 2000, p.265-271.

    MILLER, J. et al Strategies for Getting Students on the Information Superhighway Nurse Educator, v.22,n.5, September/October,1997, p.40-43

    MOFFETT, B.; HILL, K.B. The transition to Active Learning: A Lived Experience Nurse Educator, v.22, n.4, July/August, 1997, p.44-47

    NARDI, B. A. ; O'Day V. L. Information Ecologies- Using Technology with heart. Cambridge, MIT Press, 1999.

    PINCH, W. E.; GRAVES, J. Using the Web-based discussion as a teaching strategy. Journal of Advanced Nursing , v.32, n.3, 2000, p.704-712

    RICHARDS, J. A.Nursing in a Digital Age. Nursing Economics, v.19,n.1, 2000, p. 6-11.

    ROMANI; L. A. S.; ROCHA; H. V. ; SILVA, C. G. Ambientes para Educação a distância baseados na Web: Onde estão as pessoas? In: Anais do III Workshop sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais, Gramado, 2000. Online- http://www.prossiga.br/edistancia/ acesso em 25/04/2001.