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An. 1 Simp. Internacional do Adolescente May. 2005

 

O paradoxo escola/trabalho: a angústia do aluno de cursos noturnos em escolas públicas

 

 

Carneiro, J. R.

UNESP – Araraquara – S.P. Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar. Mestrado

 

 

Eixo Temático – Contribuições psicológicas ao trabalho educativo.

 

Os alunos dos cursos noturnos, diferentemente dos alunos pertencentes a lares privilegiados econômica e socialmente, são vítimas de uma paradoxal e angustiante situação: estão colocados na confluência entre a necessidade de ter uma ocupação remunerada e estável que lhes garanta uma sobrevivência minimamente digna e a possibilidade de alcançar ascensão econômica e social proporcionadas pela escolaridade bem sucedida. Este dilema, na maioria das vezes, não é solucionado ou encaminhado satisfatoriamente.

Será que os nossos alunos de curso noturno, jovens ou adultos, oriundos das camadas populares, moradores de periferia e trabalhadores em sua grande maioria, acreditam na escolaridade como provedora de sucesso e gratificação pessoal, a qual lhes garantiria acesso aos bens tão acintosamente expostos numa inatingível gama de ofertas veiculadas pela mídia? Teriam eles a plena percepção de sua (in)capacidade para alcançar o domínio da manipulação e desfrute de um cotidiano tão excitante?

Será que estes indivíduos, inicialmente motivados e esperançosos por ocasião da matrícula no período noturno, tornam-se desalentados e desesperançados quando não enxergam perspectivas de crescimento pessoal através dos estudos? Quais seriam as causas de semelhante descrédito na escola e nas instituições de ensino de maneira geral?

Quais seriam seus interesses imediatos circunscritos ao seu mundo e que obstáculos e perspectivas encontram pela frente? Quais seriam seus sonhos realizáveis? E os inatingíveis?

Para tentar responder às questões acima, optamos por primeiramente observar e escutar esses alunos. Decidimos elaborar um levantamento dos alunos que em 2005 retornaram à Escola após várias e seguidas desistências e os que, após um mês de aulas já haviam se evadido. Entramos em contato e conseguimos entrevistar 24 alunos freqüentes e 10 em processo de abandono da escola. Seus depoimentos, ora descontraídos e inconseqüentes, ora contidos e sofridos, ora sofridos e extravasados transpareceram, conforme depoimentos e pela postura durante a entrevista, o grau de consciência, alienação ou stress a que estão submetidas suas existências.

Em seguida nosso interesse voltou-se aos depoimentos de professores do ensino noturno. Acostumados à pesquisa, visando familiarizarem-se com os alunos, buscando o diagnóstico da clientela escolar para estabelecerem objetivos, metas e ações para elaboração de um plano de ensino, além de um convívio saudável e interativo, os professores deram depoimentos reveladores que complementaram e reafirmaram as respostas dos alunos.

Como procedimento operativo da pequena pesquisa, optamos por elaborar um roteiro padronizado de enquadramento das perguntas (entrevistas semidirigidas) tanto para alunos quanto para professores, considerando a possibilidade de abertura para aprofundamento no foco por meio da reflexibilidade, visando ao aproveitamento de relatos em que o afloramento de dados de relevância para a investigação viessem à tona. Não caracterizou roteiro fechado, podendo ser interpretado como aberto no sentido de basear-se na fala do entrevistado.

Partimos da constatação de que a entrevista face a face é de fundamental importância para a interação humana entre entrevistado e entrevistador. Estiveram em jogo, além de expectativas, sentimentos e preconceitos, a pluralidade de interpretações dos alunos entrevistados. Nossa intenção, como pesquisador foi além da mera busca de informações, quando objetivamos criar uma situação de confiabilidade para que o entrevistado ficasse mais à vontade para expor suas opiniões sem nenhum tipo de constrangimento.

Com o objetivo de compreender a elaboração das tomadas de decisões pelos alunos, não raro envolvendo opções reveladas como excludentes como escola x trabalho procuramos reproduzir fielmente os episódios e circunstâncias relatadas e em seguida formular uma análise interpretativa realizada com o máximo de aproximação. Trilhamos o seguinte percurso, considerando:

º A elaboração de um modelo de questionário para entrevista semidirigida.

º O desenvolvimento de uma metodologia aplicada à análise das entrevistas contendo:

º A análise dos currículos, programas e cargas horárias oferecidas atualmente nas Escolas Públicas Estaduais em período noturno, com a finalidade visualizar o contexto de escolaridade ofertada aos nossos alunos, conforme o que segue descrito:

Pelas características dos cursos noturnos ofertados, podemos constatar que não conseguem oferecer formação geral, qualificação para o trabalho ou mesmo preparação para o exercício pleno da cidadania, uma vez que o (próprio) ensino noturno, mesmo o regular, já é deficitário, quanto mais os de caráter aligeirado como as Suplências e Telessalas. O próprio aluno tem uma tênue consciência de que está inserido em um processo de marginalização imposto subliminarmente para ajustá-lo à sua classe (subalterna). Os mesmos, pelos relatos, quando bastante conscientes, elaboram uma crítica voltada ao resumido conteúdo trabalhado no período noturno, o que não lhes garante base sustentável ou suficiente para enfrentar os desafios do cotidiano.

Nossos jovens e adultos estudantes de cursos noturnos têm acesso a uma carga horária ainda mais reduzida, quando não conseguem chegar a tempo de (participar ou) assistir à primeira aula. Há casos em que nos deparamos com alunos exaustos, ainda vestindo debaixo do uniforme da Escola, o uniforme da empresa onde trabalham. Neste caso, a explicação se estende para duas vertentes: A saída tardia do local de trabalho e a locomoção entre trabalho, residência e escola são responsáveis pelo atraso. A segunda vertente explicativa liga-se ao fato do trabalho exigir-lhe o cumprimento de tarefas inadiáveis antes de locomover-se até a escola. Vale dizer que o não cumprimento ou a recusa em executá-las tem comumente como desfecho a dispensa.

O jovem ou adulto educando, ao optar pelo estudo em período noturno já traz introjetada inconscientemente a certeza de uma formação fragmentada. Esta particularidade se estende aos graduandos de cursos superiores. Torna-se então, presa fácil de um processo caracterizado como de pertecimento passivo a uma camada da população excluída do processo educacional de qualidade e conformada com sua própria condição. É um processo alienante imposto pelo modelo neoliberal globalizado que induz sua própria condição. Nessas circunstâncias, antevendo que suas reais possibilidades de crescimento pessoal estarão comprometidas, o valor atribuído por ele à escolaridade desce a níveis comprometedores fazendo com que seus laços com a escola se desfaçam facilmente, desembocando no abandono do curso.

As políticas educacionais que se sucedem, procuram minimizar os efeitos da multifacetada exclusão com a oferta de uma educação de perfil inferior, enganando duplamente o ingênuo e visivelmente alienado aluno trabalhador. De um lado uma carga horária reduzida, de outro uma matriz curricular defasada e mal articulada. De um lado um professor cansado com uma carga horária extenuante, classes superlotadas, sem material didático adequado, desmotivado e amedrontado e de outro um aluno trabalhador cansado, desmotivado, revoltado e sem perspectiva de mudar sua condição.

As pequenas e médias empresas alegam arcar com altas taxas e impostos, não conseguindo sobreviver se não reduzirem a folha de pagamentos, aumentar as jornadas ou mesmo impedir a qualificação de seus empregados posto que exigiriam vencimentos maiores. Analisando por este lado, o problema reside numa política econômico-social elitista, que só faz aumentar as desigualdades sociais.

Pelas observações e pelos depoimentos analisados, conclui-se que dentre os impedimentos para que o aluno desenvolva com sucesso seu processo de escolarização destacam-se as pequenas empresas, informais ou não, de todos os ramos de atividades, as quais, ao arrepio da lei, salvo raras exceções (as que se preocupam em ter responsabilidade social), com seu descompromisso social criam entraves para que o aluno de freqüente regularmente a escola. Os mesmos empregadores que exploram, impedem e dificultam os estudos de seus funcionários, matriculam seus filhos em escolas particulares (do ramo burguês) confirmando sua opção por uma das redes em que foi dividida a escola segundo Baudelot &Establet.(1971), cientes de que seus empregados pertencem a outra rede, esta destinada aos trabalhadores. Há empresas que não contratam quem estuda. Portanto, não é o próprio aluno, nem sua indolência, ou mesmo sua recusa em desenvolver habilidades e competências que caracteriza a predestinação à estagnação social.

Segundo Adorno / Horkheimer – 1985 - (Pg.14):

"A naturalização dos homens hoje em dia não é dissociável do progresso social. O aumento da produtividade econômica, que por um lado produz as condições para um mundo mais justo, confere por outro lado ao aparelho técnico e aos grupos sociais que o controlam uma superioridade imensa sobre o resto da população".

Ainda, em outro tópico os autores complementam:

"É da imaturidade dos dominados que se nutre a hipermaturiade da sociedade" (Pg.47).

Desta maneira, o aluno sofre dois tipos de agressões à sua trajetória escolar: de um lado o descaso das políticas públicas por meio da ação pedagógica deficiente e fragmentada, e de outro lado, a pressão destes segmentos do mercado por perpetuação da ignorância que induz baixos vencimentos. Este é o maior equívoco do governo, visto que num mundo globalizado já não há lugar para trabalhador com baixa escolaridade, pois cada vez mais o mercado de trabalho exige profissionais mais qualificados. É também o grande equívoco da escola, que inadvertidamente desempenha o abominável e alienado papel de perenizar as diferenças, não conseguindo garantir aos alunos o deslocamento a uma condição melhor perante o contexto sócio-econômico-cultural.E o contexto econômico e social contabiliza para si, no curto prazo, os dividendos da exploração e da marginalização, mal administrando suas seqüelas.

Para Adorno/Horkeiimer –1985 (pág 37):

"O indivíduo, entendido como um conceito da sociologia, é determinado socialmente, não tem existência própria. Portanto, se este indivíduo busca sua libertação da opressão através do emprego, que é um componente do espectro social, mais se submete ao mesmo, tendo em vista as necessidades criadas pelo mercado, detentor da organização do trabalho. Há de se entender que existe uma irracionalidade nesta perversa relação onde, de um lado o mercado se apresenta de maneira irracional e de outro, o indivíduo se comporta, por influência daquele, também com sua dose de irracionalidade alienante".

Quantitativamente, de maneira correspondentemente proporcional, comprovou-se que o maior percentual de desistências situa-se entre os jovens do sexo masculino. Explica-se pelo fato dos mesmos trabalharem em serviços mais pesados e cansativos, mais longe de suas residências e serem, em maior número, arrimos de família. Conclui-se, portanto, que o cansaço gera dificuldades de aprendizagem, declínio da capacidade de concentração, desembocando no abandono dos estudos.

É interessante notar que o abandono e a evasão se situam majoritariamente nas séries iniciais, onde as classes de ensino supletivo possuem um componente agravante neste processo de desvinculação entre o crescimento pessoal do aluno e o serviço educativo ofertado pela escola. Tem-se a impressão que o aluno aprende muito mais sobre como sobreviver no cotidiano de labuta do que dentro da sala de aula ou no ambiente escolar. Esta observação deve-se ao fato de comprovarmos que os conteúdos trabalhados guardam pouca ou nenhuma identificação com as necessidades mais prementes do aluno.

Outro dado importante a ser relatado é o fato de, entre as mulheres os motivos mais recorrentes para excesso de faltas, desistência e retenção, são, pela ordem: gravidez, casamento precoce, amamentação, zelar dos filhos, ou necessidade de cuidar dos irmãos para que os pais possam trabalhar fora e o próprio trabalho desgastante em jornadas de mais de oito horas. . Interessante notar que o retorno das jovens aos estudos muitas vezes ocorre devido à separação conjugal e a conseqüente necessidade de qualificação com vistas a alcançar emprego (um pouco) melhor remunerado e a tão ansiada independência.

Conforme Moacir Gadotti – 2003 - (pág. 59) nos mostra:

"O ensino burguês é necessariamente elitista, discriminador. Para que os filhos das classes dominantes possam estudar é preciso reprovar todos os outros. A chamada "evasão escolar" nada mais é do que a garantia para as classes dominantes de que continuarão a se apoderar do monopólio da educação. A escola capitalista é essencialmente divisionista, reprodutora e conspiradora. Como os trabalhadores não dispõem de tempo livre para o estudo e a pesquisa, não conseguem superar as etapas do ensino que os filhos das classes dominantes conseguem superar com facilidade".

Ainda, visando clarear definitivamente o autor nos ensina:

" Com o aumento no tempo de trabalho necessário para sua auto-reprodução e para criação da mais-valia, o trabalhador não dispõe de tempo livre para o pleno desenvolvimento de suas potencialidades".Moacir Gadotti – 2003 – (pág. 59)

O que mais surpreendeu nos depoimentos foi o fato de que, em geral, os alunos dos cursos noturnos das escolas públicas, submetem-se a qualquer tipo de trabalho, que lhes permitam sobreviver e melhorar minimamente suas condições de vida e de suas famílias. São capazes de sacrificar seus estudos por um emprego, ou mesmo abandona-los definitivamente quando surge a possibilidade de emprego. Depreende-se que existe uma relação excludente entre empregabilidade e escolaridade. Este fator aparece preponderantemente ligado ao trabalho em micro-empresas ou na economia informal, onde um capitalismo selvagem e alienante, gerado pelo neoliberalismo, trabalha a favor da perpetuação da ignorância e da mão de obra barata.

Para Marcuse – 1999- (pág. 37).

"O indivíduo escravizado introjeta seus senhores e suas ordens no próprio aparelho mental. A luta contra a liberdade reproduz-se na psique do homem, como auto-repressão do indivíduo reprimido e a sua auto-repressão apóia, por seu turno, os senhores e suas instituições. É essa dinâmica mental que Freud desvenda como a dinâmica da civilização".

O mesmo autor nos revela que:

"A teoria da alienação demonstrou o fato de que o homem não se realiza em seu trabalho, que o seu trabalho e os respectivos produtos assumiram uma forma e um poder independentes dele como indivíduo".Marcuse – 1999 -(pág. 103)

Pela análise dos depoimentos dos professores pudemos também observar que o conformismo por parte dos alunos é predominante, o que por si só já caracteriza um significativo grau de alienação. Estamos trabalhando não com a revolta, mas com o conformismo que é seguramente tão sintomático quanto. Outro dado importante levantado a partir dos depoimentos dos professores refere-se ao fato do curso noturno trabalhar com duas categorias de alunos: uns conformados e alienados e outros, com um maior grau de percepção, revoltados com a impossibilidade de reverter a situação. Ainda, por seus depoimentos, este é o quadro do período noturno e esta bipolaridade é catastrófica para o ensino-aprendizagem, o qual se mostra ineficaz diante de alunos desestimulados e insubordinados.

Para melhor situar e caracterizar o ambiente educacional noturno freqüentado pelos jovens e adultos das camadas populares, na tentativa de captar suas angústias em relação à escola e ao mundo que nos envolve e no qual estamos inseridos, buscamos apoio e fundamentação nas reflexões de educadores, sociólogos, filósofos e psicólogos, dentre outros pensadores.

Fazendo uma projeção do que seria ideal em termos de formação do cidadão, Moacir Gadotti assim se expressa:

"As faculdades do homem devem ser desenvolvidas em todos os domínios da vida social, isto é, no trabalho, na política, na cultura, no consumo etc". Gadotti – 2003 - (pág. 62).

Numa análise mais detida na real condição do ser humano submetido aos ditames da Industria Cultural, Jurandir Freire Costa (1994), ao discorrer sobre o papel do sucesso na formação da identidade contemporânea assim se expressa:

"Antes éramos felizes ou infelizes, bons ou maus; agora somos obsoletos, inutilizáveis, imprestáveis, economicamente inviáveis ou, pelo contrário, algo que tem valor de venda, potencial de lucro, liquidez etc." (Pág. 47).

A pseudo-autonomia conquistada pelo sujeito através da submissão ao mercado persevera sua alienação e a mídia - esta incontrolável e insaciável formadora de consciências amorfas e manipuladas - como coadjuvante - , cumpre seu papel.

Ao discorrer sobre o processo de submissão e materialização do indivíduo em um artigo intitulado "Psicologia e Ideologia: apontamentos acerca da consciência", Silvana Cardoso Brandão –2004 - (Pág. 15) manifesta-se nos seguintes termos:

"O distanciamento do indivíduo de si mesmo é o que alimenta a consciência coisificada, marcada por uma forma de razão positiva e instrumental",

Ainda, no mesmo artigo a autora, referindo-se à dominação nos diz:

"A indiferença, frente às desigualdades sociais, ao preconceito, à violência, à escassez de afetos é sinal da barbárie, do caos que se instalou na crise atual das sociedades modernas. São elementos corrosivos destruidores do reconhecimento do eu no outro e, portanto, aquilo que também o distancia de si mesmo, na medida em que o distancia do outro" (Idem Pág. 18).

Conclusão: A dura constatação da impossibilidade de realização plena, inconscientemente sonhada, assim como a inexorável dominação perpetratada pela cultura cotidiana, está presentes nas reflexões deste texto, visto que, esses adultos e jovens encontram entraves e desvios na busca de seus objetivos de conseguir através de sua formação, empregabilidade que lhe garanta sucesso pessoal. Tais ocorrências, muitas das quais desanimadoras, afetam de maneira traumática a trajetória do aluno e a qualidade dos serviços educacionais ofertados por uma escola que, à noite se ilumina para receber seus habitantes, na expectativa de transformar para melhor a vida cotidiana.

 

REFERENCIAL TEÓRICO:

ADORNO/HORKHEIMER, "dialética do esclarecimento"Jorge Zahar editor, 1985, RJ.

COSTA, J. "A ética e o espelho da cultura" Editora Rocco, 1994, R.J.

FARIA, N.J. & BRANDÃO, S.C. (Org.) "Psicologia Social" Alínea Editora, Campinas, 2004.

GADOTTI, M. "Concepção dialética da Educação", Cortez Editora, 2003, S.P.

MARCUSE, H. (s/d). "Eros e Civilização: Uma interpretação filosófica do pensamento de Freud". (Álvaro Cabral, trad.). LTC Editora R.J. (1955, 1ª.Ed.).(1999, 8ª. Ed.).

MELLO, G.N. (Org.) "Escola Nova, Tecnicismo e Educação Compensatória" Ed. Loyola, 1984, SEP.

SZYMANSKI, Heloisa (Org) "A entrevista na pesquisa em educação: a prática reflexiva". Ed. Plano, Brasília, 2002.

 

 

Orientadora - Professora Doutora Mônica do Amaral
FEUSP – São Paulo
25/04/2005

Mestrando - José Renato Carneiro
Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar
UNESP – Araraquara

Faculdade Euclides da Cunha
S.J. do Rio Pardo