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An. 1 Simp. Internacional do Adolescente May. 2005

 

Adolescência e gravidez: um paradoxo sustentável?

 

 

Tania Mara Marques GranatoI; Tania Maria José Aiello VaisbergII

Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo
Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica do IPUSP
IDoutora pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Coordenadora da Ser e Criar/Ser e Fazer: Atendimento Psicológico à Gestante e à Mãe do IPUSP. Membro efetivo da NEW: Núcleo de Estudos Winnicottianos de São Paulo. Pesquisadora associada ao Laboratório de Psicologia Clínica Social da Pontifícia Universidade Católica de Campinas
IIProfessora Livre-docente do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Coordenadora da Ser e Fazer: Oficinas Terapêuticas de Criação do IPUSP. Presidente da NEW: Núcleo de Estudos Winnicottianos de São Paulo. Orientadora do Programa de Pós Graduação em Psicologia do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo e da Pontifícia Universidade Católica de Campinas

 

 


RESUMO

Tendo em vista discutir a hipótese segundo a qual a sobreposição das experiências da adolescência e da maternidade se constitui como um paradoxo existencial, apresentamos material clínico oriundo do atendimento de Jasmim, uma jovem adolescente que solicitou atendimento psicológico durante a gestação e o período pós-parto. Buscando observar alta fidelidade ao acontecer clínico, articulamos nossa leitura pessoal das idéias antropológicas winnicottianas, que concebem o homem como ser criador, com o que foi vivido nos encontros terapêuticos. Diante do impasse que a vida lhe apresentou, a paciente pôde, a partir da sustentação ambiental apresentada pela psicanalista e pela família, encontrar a solução possível no sentido de alcançar a conciliação entre os seus interesses pessoais, como adolescente, e as necessidades de sua filha. Discutimos, também, peculiaridades contratransferenciais deste atendimento, buscando uma afinação, pretendida pela clínica winnicottiana da maternidade, do potencial terapêutico do profissional que se dispõe a atender a demanda silenciosa de seu paciente.

Descritores: adolescência, gestação, clínica winnicottiana, sustentação terapêutica.


 

 

Como duvidamos das teorias que se propõem explicar genérica e abstratamente o acontecer humano (AIELLO-VAISBERG, 2003; 2004; BLEGER, 1983; POLITZER, 1928), propomos que nos aproximemos da experiência concreta da gravidez na adolescência a partir de um caso clínico que uma de nós1 acompanhou no serviço de atendimento à gestante da Ser e Fazer do IPUSP2, tomando-o antes como ilustração dos paradoxos que a vida nos apresenta e do sofrimento que eles desencadeiam.

Assim que a psicanalista avistou Jasmim, pôde se dar conta das incongruências que aquela menina miúda carregava na barriga. Descobrira-se grávida pouco depois do rompimento de um namoro que se afigurava mais como brincadeira adolescente, no sentido da experimentação que antecede os relacionamentos afetivos mais maduros que ainda estão por vir.

Vivendo numa espécie de limbo, a letargia dos movimentos e da fala de Jasmim denunciava uma vida suspensa no tempo. Tal qual balão de gás, flutuava entre o passado e o futuro, e se prendia ao presente por uma fina linha, deixando ao seu interlocutor a opção de puxá-la. Foi preciso que a analista lutasse contra a sonolência para não deixar aquele "balão" escapar, ao mesmo tempo em que o segurava com a delicadeza que tais estados regressivos demandam.

Jasmim fora privada de seu passado, não encontrava fotografias, histórias ou lembranças. Sabia apenas que fora criada pela avó até os dez anos de idade, no interior da Bahia, quando foi trazida para o convívio com sua mãe, que morava em São Paulo, não sem antes ter vivido em algumas "casas de família". Nunca soube o que sua mãe fazia e nem por que seu pai tinha outra família, suspeitava que sua mãe houvesse se prostituído para sobreviver na cidade grande e que por esse motivo Jasmim havia ficado aos cuidados da avó. Certa vez ficou muito doente e ninguém descobria o mal que a afligia, até que um dos médicos consultados pela avó fez seu diagnóstico, de maneira firme e inusitada: "Tragam a mãe dessa menina, senão ela não vai sarar". Dito e feito, a pequena Jasmim se curou assim que avistou a mãe. De lá para cá, a distância física deu lugar ao distanciamento afetivo, acentuando ainda mais o nevoeiro que costumava envolver a relação entre mãe e filha.

Ali, na sessão, a única coisa que lhe parecia certa é que havia decidido ter aquele bebê — "para não viver as tristezas das mães que abortam seus filhos". Comunicou-se com Lisianto, o ex-namorado que, desamparado frente à demanda que lhe estava sendo feita, pediu ajuda à própria família. Lisianto tinha mãe, pai, irmão e conforto, enquanto Jasmim tinha um pai que a socorria quando ela não conseguia pagar suas contas, e que lhe havia emprestado uma kitchenette para morar, depois da briga que tornou a separar mãe e filha, há um ano atrás. "Não sei por que te chamo de mãe!" — gritava Jasmim, inconformada com a mãe que insistia em viver num mundo paralelo, o mundo das novelas, das atrizes e do brilho da mesa espelhada da sala, que ela não parava de polir.

Aos cinco meses de gestação, Jasmim passava a maior parte do tempo com a família de Lisianto, acolhida como verdadeira filha, recebia cuidados dos quais nunca tinha ouvido falar. Parecia-nos que Jasmim entrava em contato com a preocupação materna (WINNICOTT, 1956) através de Hortênsia, a mãe de Lisianto, que se desdobrava para atender as necessidades de sua família, que agora se ampliava — levando Jasmim ao médico, alimentando-a, protegendo a imaturidade do casal adolescente, preparando o enxoval da neta, providenciando o hospital em que Jasmim daria à luz, decorando o quarto do bebê. Adolescente e gestante, Jasmim ainda flutuava entre dois tempos — o tempo da filha e o tempo da mãe, podia brincar de "mamãe e filhinha" com Hortênsia, preparando-se como qualquer menina para o desafio de ter um bebê real nos braços (WINNICOTT, 1971), viver o jamais vivido antes que fosse tarde. O tempo de mãe se aproximava e, sob impacto contratransferencial, a psicanalista se perguntava se o "puxão da realidade não quebraria a linha do balão", isto é, se a maternidade precoce não ameaçaria Jasmim com uma apresentação invasiva da realidade (WINNICOTT, 1949a; 1952; 1956).

Foram muitos os conflitos e paradoxos vividos por Jasmim após o nascimento de Lis, sua filhinha, mas suas conquistas também foram consideráveis. Deixando o hospital, mãe e filha foram levadas para a casa de Lisianto, onde passaram a morar, foram recebidas com muita festa e um quarto de bebê finamente decorado, onde nada parecia faltar. Jasmim, tratada como rainha, recebia seu café na cama e a disponibilidade absoluta de Hortênsia para lavar as roupinhas da neta, trocá-la, banhá-la, segurá-la, além de promover saídas noturnas para que os adolescentes pudessem "retomar suas vidas!" Da alegria de ter um lar para o sufocamento da superproteção foi um passo. À medida que crescia a admiração por Hortênsia e seu largo colo, também crescia o ódio por Lisianto —"Ele é indelicado, porco e folgado" — dizia Jasmim, referindo-se à insensibilidade de Lisianto frente às suas reais necessidades; à falta de cuidado com que se dirigia ao bebê no berço, não se lavando, acordando Lis para brincar. Incomodava-a especialmente o mau uso (WINNICOTT, 1969) que Lisianto fazia da proteção familiar que lhe era oferecida incondicionalmente, mas que parecia mantê-lo refém da dependência, jamais ascendendo ao lugar do pai.

Entre a dependência claustrofóbica e a independência alienante Jasmim buscava uma passagem que não a roubasse de sua vida e nem privasse a filha de sua companhia — seria esse paradoxo sustentável? WINNICOTT (1956) nos escreve sobre o estado de retraimento emocional pelo qual a mãe saudável se prepara para acolher as necessidades básicas de seu bebê, usando para tal tarefa a própria sensibilidade e sua possibilidade pessoal de identificar-se com o bebê. A conseqüência desse estado é que a mãe naturalmente se afasta das atividades e relacionamentos que costumavam ocupá-la, passando a se preocupar quase exclusivamente com seu bebê, o que vem a garantir que a criança não sofra interrupções em sua continuidade de ser, para além do que ela própria pode tolerar (WINNICOTT, 1945; 1949a). À medida que o bebê cresce, a mãe deixa o estado retraído, retomando gradualmente aqueles interesses que foram temporariamente colocados à disposição do bebê. Daqui se depreende que a saúde mental materna se define pela dose de preocupação ou dedicação (WINNICOTT, 1949b; 1949c; 1956) de uma mãe em relação ao momento maturacional de seu filho, ou seja, nem de mais e nem de menos, assim é a mãe suficientemente boa.

Assim como a mãe winnicottiana se retrai para cuidar de seu bebê, sem com isso regredir (WINNICOTT, 1954; 1954-5; 1965), Jasmim também procurava a solução para as experiências contrastantes que vivia. De um lado a confortável vida familiar com que Hortênsia lhe acenava e de outro a perda da liberdade para crescer e ganhar o mundo com suas conquistas adolescentes. Como mãe ela intuía que a filha lhe pedia aconchego, rotina, sustentação (holding), mas seu coração adolescente lhe dizia que se ali parasse nunca mais sairia. Uma coisa é o isolamento que é preparo do ambiente acolhedor para um bebê, outra coisa é o retraimento, que é mobilização de recursos para se lançar à vida sem amarras, que é ousadia de ser. Parecia que a adolescência de Jasmim caminhava na contramão da maternidade, apesar de temer o deserto afetivo em que ela e sua mãe sempre viveram, ela não queria o mesmo para Lis! Como conjugar a dependência do bebê com os anseios do adulto pela própria independência? Como cuidar sem ser aprisionada pelo desejo de ser cuidada?

A solução que Jasmim encontrou para o paradoxo que a confrontava se deu em três tempos: numa tentativa desesperada de se libertar do colo sedutor de Hortênsia saiu de casa com a filha nos braços levando apenas a roupa do corpo, e contando com a ajuda prometida por sua mãe, mas nunca cumprida; pouco tempo depois, já consciente de que não poderia arcar sozinha com a responsabilidade de um bebê, entregou sua filha aos cuidados de Hortênsia, passando a cuidar da própria vida em seu pequeno apartamento. Terceiro tempo, percebendo que havia se tornado uma "visita" para a própria filha e ameaçada de perder a intimidade com Lis, assim como a confiança da família de Lisianto, Jasmim encontrou uma solução intermediária: seguiria vivendo em sua própria casa, Lis continuaria sob os cuidados carinhosos de sua avó Hortênsia, mas passaria os finais de semana na casa de Jasmim.

Assim, discriminações importantes foram sendo feitas, o amor de Jasmim por sua filha e por Hortênsia pôde ser descolado do que sentia por Lisianto e por sua mãe, e por isso mesmo, preservado, uma vez que Jasmim se deu o direito de amar a filha e a sogra sem que o amor por Lisianto ou pela própria mãe se tornasse uma obrigação. A vida infantil de Jasmim foi resgatada pela maternidade compartilhada e, dessa forma, reintegrada ao presente tornando-se história e vinculando-se ao porvir, sem com isso exigir a renúncia do movimento adolescente de Jasmim. Ser criança e ser adulta ao mesmo tempo, retrair-se para a maternidade sem regredir à dependência, cuidar sem abrir mão dos próprios cuidados, resgatar a própria infância sem perder-se nela, dirigir-se para o futuro agora de posse de um passado – foram grandes os desafios de Jasmim.

A adolescência, tanto quanto a maternidade, e sua intensa demanda de reconhecimento do ser e de realizações no mundo — elementos femininos e masculinos do self (WINNICOTT, 1966), parecem ter confluído para a vida de Jasmim desembocando num encontro estrepitoso. Enquanto a adolescente parte em busca de reconhecimento pelo mundo, a mãe se recolhe fazendo-se veículo para a configuração de self do bebê; se na adolescência nossas ações nos lançam para o espaço amplo do mundo compartilhado, a maternidade recria um mundo menor, protegido, a partir do qual o bebê pode começar a ser alguém. A simultaneidade entre a adolescência e a maternidade, processos opostos e igualmente "egoístas", parece ter trazido para Jasmim tanto o impasse existencial como a oportunidade de resolvê-lo, já que estava amparada por um ambiente familiar e terapêutico adequados.

Não foi apenas em relação à maternidade que Jasmim encontrou o equilíbrio possível. Redirecionando sua escolha profissional para o teatro, viveu outras tantas experiências no âmbito do Ser e do Fazer (WINNICOTT, 1966). Oprimida pela vida, Jasmim encantou-se com a possibilidade de expressar-se, com a aceitação de seus pares e o reconhecimento que lhe foi concedido pela companhia teatral. Tentada pela fantasia de união homossexual, usualmente bem aceita no meio artístico, Jasmim foi capaz de resistir às investidas sensuais de sua diretora, temendo que tal atitude a afastasse de Lis e de sua "família adotiva", caminhando também pelo conflito edípico:

"Achei melhor deixar essa loucura pra lá, isso ia atrapalhar a minha relação com a Lis; além do que, ela já tem uma companheira e eu atrapalharia essa relação."

Pudemos comprovar a maneira apaixonada com que Jasmim se dedicava a seus personagens quando, a convite dela, a psicanalista assistiu à sua estréia numa das apresentações de teatro alternativo da cidade. Imersa que estava em seu papel, deixou de notar essa presença na primeira fila, retornando a si quando já se abraçavam nos bastidores, logo após o espetáculo. Jasmim não gostava de se olhar no espelho, dizia que não gostava do que via, mas encontrou no olhar do outro o que tanto procurava — o reconhecimento de sua existência. Jasmim pôde se mirar no olhar da platéia, no olhar de Hortênsia, nos olhos de sua filha e de sua psicanalista, que lhe devolviam quem ela era ou quem ela estava sendo, construindo uma história e inaugurando memórias, dando-lhe um nome e um lugar.

Não podemos deixar de comunicar as peculiaridades deste atendimento no que concerne às experiências do terapeuta, no sentido do aprimoramento da capacidade de oferecer ao paciente o que ele precisa, e não o contrário. Cedo percebeu a analista que Jasmim precisava de espaço e contenção. Tal necessidade que, à primeira vista, parecia acrescentar outro paradoxo à nossa já extensa lista apenas lançava os elementos constituintes do ambiente terapêutico com que temos trabalhado ultimamente. Mais sustentação que explicação é o que diferencia a clínica winnicottiana da maternidade (GRANATO, 2004), onde mulheres têm buscado um lugar para repousar de suas aflições, um momento para refletir sobre o que vivenciam, alguém que respeite seu sofrimento, e um encontro que seja mutativo.

A confiança estabelecida entre paciente e terapeuta surge como um precipitado natural do holding terapêutico. Jasmim parecia contar com a presença incondicional de sua psicanalista, já que não se preocupava em avisar de suas faltas, e tampouco de seus retornos. Tomou a disponibilidade em acompanhá-la pela gestação e pelo pós-parto como a promessa de que sua analista a esperaria todas as semanas naquele mesmo dia e horário, quer viesse ou não. Sem jamais ter experimentado qualquer outro processo psicoterapêutico que porventura lhe tivesse indicado este caminho, Jasmim parecia simplesmente seguir seu próprio ritmo (SAFRA, 1999), esperando que a analista a acompanhasse. Em contrapartida esta teve de se haver com seu próprio sofrimento diante das reviravoltas da vida de Jasmim, suas fantasias e seu ímpeto adolescente, mas encontrou alento confiando em seu processo de desenvolvimento emocional, assim como na disponibilidade incondicional de Hortênsia em acolher definitivamente sua neta, caso Jasmim se perdesse de si.

A espera terapêutica, que aguarda o crescimento do paciente, não nos parece herdeira da arcaica neutralidade terapêutica. Tampouco se aproxima do aconselhamento e seu caráter pedagógico ou das interpretações subjugadoras. À meia distância, porém totalmente envolvido —outro paradoxo — parece-nos estar o terapeuta winnicottiano fazendo concessões que não o aviltem, promovendo esclarecimentos quando solicitado, ciente de que é a si que oferece ao paciente, que conta com a autenticidade do terapeuta para acolhê-lo. O terapeuta winnicottiano não se esconde de seu paciente, mas cuida em mantê-lo como protagonista da própria vida e parceiro no processo psicoterapêutico. Ali está para promover o alívio do sofrimento tanto quanto o crescimento emocional de seu paciente, ainda que este venha a contradizer todas as suas teorias. O encontro terapêutico torna-se, a nosso ver, o lugar privilegiado da recriação das teorias psicológicas, que dele deveriam nascer e a ele retornar sempre que se pressinta que nossas abstrações estejam tomando o lugar do viver.

 

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AIELLO-VAISBERG, T.M.J.; Machado, M.C.L.; Ambrosio, F.F. (2003) A Alma, o Olho e a Mão: Estratégias Metodológicas de Pesquisa em Psicologia Clínica Social Winnicottiana. In: Aiello-Vaisberg (Org.). Cadernos Ser e Fazer: Trajetos do Sofrimento, rupturas e (re) Criações de Sentido. São Paulo: IPUSP, 2003. p.6-16.

______ A Alma, o Olho e a Mão. In: Aiello-Vaisberg, T. Ser e Fazer: Enquadres diferenciados na clínica winnicottiana. São Paulo: Idéias e Letras, 2004. p. 89-101.

BLEGER, J. (1983). Psicologia da Conduta. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989. 244p.

GRANATO, T.M.M. Tecendo a Clínica Winnicottiana da Maternidade em Narrativas Psicanalíticas. São Paulo, 2004, 266f. Tese (Dissertação em Psicologia) – Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004.

POLITZER, G. (1928). Crítica dos Fundamentos da Psicologia. v.1, 2. ed. Tradução de Conceição Jardim e Eduardo Lúcio Nogueira. Lisboa, Editorial Presença, 1975. 191p.

SAFRA,G. A Face Estética do Self: teoria e clínica. São Paulo, Unimarco, 1999. 164p.

WINNICOTT, D. W. (1945). Desenvolvimento Emocional Primitivo. In: ______Textos Selecionados: Da Pediatria à Psicanálise. 3. ed. Tradução de Jane Russo. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988. p. 269-285.

______ (1949a) A Mente e sua Relação com o Psique-Soma. In: ______Textos Selecionados: Da Pediatria à Psicanálise. 3. ed. Tradução de Jane Russo. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988. p. 409-425.

______ (1949b) A Mãe Dedicada Comum. In: ______Os Bebês e suas Mães. Tradução de Jefferson Luiz Camargo; revisão técnica e tradução da introdução de Maria Helena Souza Patto. São Paulo: Martins Fontes, 1996. p. 1-11.

_______ (1949c) The World in Small Doses. In: ______The Child, the Family and the Outside World. 2nd printing. Reading, Massachusetts: Addison-Wesley, 1997. p. 69-74.

______ (1952) Psicose e Cuidados Maternos. In: Textos Selecionados: Da Pediatria à Psicanálise. 3. ed. Tradução de Jane Russo. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988. p. 375-387.

______ (1954) Retraimento e Regressão. In: ______Textos Selecionados: Da Pediatria à Psicanálise. 3. ed. Tradução de Jane Russo. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988. p. 427-435.

______ (1954-5) Aspectos Clínicos e Metapsicológicos da Regressão dentro do Setting Psicanalítico. In: ______Textos Selecionados: Da Pediatria à Psicanálise. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988. p. 459-481.

______ (1956) Preocupação Materna Primária. In: ______Textos Selecionados: Da Pediatria à Psicanálise. 3. ed. Tradução de Jane Russo. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988. p.491-498.

______ (1965) Notas sobre o Retraimento e Regressão. In: WINNICOTT, C. (Org.). Explorações Psicanalíticas. Tradução de José Octavio de Aguiar Abreu e Vanede Nobre. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. p. 116-118.

______ (1966) A Criatividade e suas Origens. In: ______O Brincar e a Realidade. Tradução de José Octavio de Aguiar Abreu e Vanede Nobre. Rio de Janeiro: Imago, 1975. p. 95-120.

______ (1967) O Papel de Espelho da Mãe e da Família no Desenvolvimento Infantil. In: ______O Brincar e a Realidade. Tradução de José Octavio de Aguiar Abreu e Vanede Nobre. Rio de Janeiro: Imago, 1975. p. 153-162.

______ (1969) O Uso de um Objeto e Relacionamento através de Identificações. In: ______O Brincar e a Realidade. Tradução de José Octavio de Aguiar Abreu e Vanede Nobre. Rio de Janeiro: Imago, 1975. p. 121-131.

_______ (1971) O Brincar: Uma Exposição Teórica. In: ______O Brincar e a Realidade. Tradução de José Octavio de Aguiar Abreu e Vanede Nobre. Rio de Janeiro: Imago, 1975. p. 59-77.

 

 

1 O atendimento foi realizado por Tania Mara Marques Granato.
2 Núcleo de pesquisas do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, coordenado pela Professora livre-docente Tânia Maria José Aiello-Vaisberg, orientadora da tese de doutorado da autora, defendida no mesmo Instituto em 2004, sob o título Tecendo a Clínica Winnicottiana da Maternidade em Narrativas Psicanalíticas.