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An. 1 Simp. Internacional do Adolescente May. 2005

 

Gravidez na adolescência: números do Hospital Maternidade Interlagos, retrato de uma realidade

 

 

Pedroso, Marilda AlmeidaI; Okazaki, Egle Lourdes Fontes JardimII; Cavalieri, JoyceIII; Tocci, Heloisa AntoniaIV; Bossa, NádiaV

IMestranda do Programa de Pós Graduação Strictu Sensu em Psicopedagogia da UNISA e Profa. do Curso de Graduação em Enfermagem da UNISA em Saúde Materno Infantil. Fone: 11-8215-3118 e-mail: map@webhostbr.net
IIDoutoranda do Programa de Pós Graduação Strictu Sensu em Psicopedagogia da UNISA e Profa. do Curso de Graduação em Enfermagem da UNISA em Saúde Materno Infantil
IIIMestranda do Programa de Pós Graduação Strictu Sensu em Psicopedagogia da UNISA e Enfermeira de UBS da Prefeitura de São Paulo
IVDoutoranda do Programa de Pós Graduação Strictu Sensu em Psicopedagogia da UNISA e Profa. do Curso de Graduação em Enfermagem da UNISA em Saúde Materno Infantil
VProfa. Titular do Programa de Pós Graduação Strictu Sensu em Psicopedagogia da UNISA

 

 


RESUMO

O presente trabalho é um retrato da vida da adolescente da comunidade de Interlagos, que muito cedo experiência as agruras de ser mãe, quando ainda muito necessita como filha. São dados relativos ao período de dez/2004 à fev/2005 do Hospital Maternidade Interlagos e que dizem de uma realidade preocupante. Das 179 adolescentes grávidas que deram à luz no referido hospital, 43 adolescentes estão na segunda gestação, ou seja, 25% dessas jovens já haviam vivido os dramas de conceber uma criança quando ainda se é uma criança e mais uma vez vivem a perplexidade de ter crescendo dentro de si um outro ser. Dessas 43 adolescentes 23,3% estão na faixa etária de 16 anos. Esses dados mostram a necessidade de políticas educacionais que atendam à adolescente preventivamente em todos os âmbitos, ou seja, na escola enquanto instituição formadora da futura mulher e nas maternidades na formação da futura mãe que ainda vive a adolescência e que poderá ver se repetir essa experiência na sua vida. Tais dados revelam ainda a necessidade de estudos e pesquisas sobre a "dramática" da adolescente brasileira na contemporaneidade. Estudos recentes de psicanálise localizam na cultura as razões da patologia que invade o imaginário adolescente e consolida a tirania na relação da jovem com seu próprio corpo. Seu corpo é seu único bem e deve lhe render os ganhos desejados. Exibe, usa, vende e entrega seu único bem na tentativa de sentir-se completa, de obter da vida os prazeres sonhados. O objetivo do presente trabalho, é a partir da perspectiva da Psicopedagogia, propor que tais programas sócio educacionais visem o campo da aprendizagem e que tenham como enfoque o "aprender a ser". Aprender a ser mulher, mãe e cidadã na nossa cultura, tendo como eixo temático a educação da adolescência: os novos desafios, mostra através dos números a urgência da problemática da gravidez na adolescência. Tratar-se de uma realidade que exige dos profissionais envolvidos no trabalho com a adolescente o compromisso com a possibilidade de um futuro melhor onde seja possível sonhar e caminhar na busca da realização destes sonhos que serão a direção do amanhã.

Palavras Chave: Adolescência, Gravidez, Sexualidade, Psicopedagogia.


 

 

Introdução

Em nossa prática assistencial enquanto enfermeiras obstetras, ao longo de nossa carreira profissional, têm nos deparado com um significativo aumento de gestações em adolescentes, o que tem-nos causado grande inquietação.Além dos sérios riscos que essa gravidez representa à saúde da dupla mãe e bebê. O comportamento das adolescentes durante esse período nos preocupa e nos faz questionar sobre sua aceitação em relação ao filho nas perspectivas de futuro para ambos. Isso nos faz repensar de que forma os pais e educadores têm participado na construção efetiva da identidade dessas adolescentes.

O trabalho assistencial baseia-se em quatro modalidades de intervenção:

1- Atendimento de grupos de adolescentes multiplicadores do ensino médio, onde são discutidos aspectos de sexualidade, prevenção das doenças sexualmente transmissíveis e métodos contraceptivos.

2- Adolescentes grávidas em consultas de pré-natal

3- Adolescentes em trabalho de parto e pós-parto.

4- Adolescentes com seu filho em consultas de amamentação no ambulatório.

Ao longo desse processo pudemos observar o comportamento da jovem em relação a várias questões. Por exemplo, com relação a conscientização em relação aos métodos contraceptivos, notamos que apesar de conhecer a teoria, na prática agem com descaso. Também observamos o mesmo descaso durante as consultas de pré-natal, a grande maioria apresenta uma aparente indiferença em relação ao seu estado gestacional e ao futuro bebê. Por outro lado algumas vezes expressam vergonha da condição de grávidas perante seus pares, seus familiares e no meio em que vivem, o que na maioria das vêzes as leva a se distanciar da escola.

É a partir do nascimento do filho que estas mesmas adolescentes se vêem diante do papel de mãe, exigindo que se tornem "adultas",se conscientizem da realidade que estão vivenciando. Ser adolescente já significa estar em sofrimento. As experiências desse momento da vida trazem em si dificuldades de várias ordens. Viver os desafios da adolescência juntamente com a dramática de uma gravidez inesperada representa um esforço para além da capacidade humana. Diante dessa experiência de aniquilamento não resta outra alternativa a não ser as defesas que a protegem do contato imediato com essa realidade assustadora. É preciso tempo para lidar com a dura realidade.

Para melhor compreender o significado da gravidez inesperada para uma menina que ainda não se tornou mulher é preciso estudar as vicissitudes da adolescência na contemporaneidade no nosso país.

A adolescência tem sido considerada como o período de transição entre a infância e a fase adulta do ser humano, onde ocorrem profundas mudanças bio-psico-sociais. No campo biológico ocorrem mudanças físicas muito rápidas e de forma desordenada podendo causar ansiedades pelo inicio do estabelecimento da capacidade reprodutiva e a possibilidade do exercício pleno dessa sexualidade (REATO, 2003).

Hoje a adolescência é considerada uma fase crítica da vida merecedora de atenção e estudo.

"Ser adolescente nos dias de hoje não é nada fácil. Ao viver sua crise existencial maior, o ter que elaborar a perda da infância a fim de ingressar no mundo adulto, onde se ama, se trabalha, se envelhece e se morre, ele o faz em uma sociedade, ou melhor, em um mundo que também elabora perdas e teme ingressar em novos tempos, ou seja, que também atravessa uma crise." (BOSSA, 2003).

A adolescência e, em menor grau a juventude, vem ocupando nas duas últimas décadas, um lugar de significativa relevância provocando inquietações no cenário mundial, no campo da educação e no campo da saúde, causando grande preocupação com problemas que vem atingindo os jovens de todo o planeta, com a saúde sexual e a reprodutiva, a gravidez precoce, o aborto inseguro e as doenças sexualmente transmissíveis e a AIDS (CASTRO et al, 2004).

O despertar da sexualidade inicia-se na pré-puberdade, por volta dos 9 aos 12 anos, sendo que a puberdade é parte de um processo de maturação lento e complexo em que as taxas hormonais aumentam, fazendo com que as características secundárias apareçam. "O ritmo das mudanças puberais é importante para o status de um adolescente em seu grupo de pares e pode produzir certas respostas psicológicas e sociais no adolescente e nos que estão à sua volta". Na fase que vai dos 12 aos 16 anos aproximadamente emerge a problemática sexual que culminará com a conseqüente adoção da identidade sexual. A ansiedade em face do crescimento determina o sofrimento pela perda do corpo infantil e dos pais da infância, com a nova estatura e ampliação dos recursos mentais, os progenitores deixam de ser os ídolos que detinham a administração total da segurança, da proteção e do amor"(BOSSA, 2003).

Durante a puberdade ocorrem modificações corporais suficientes para desencadear uma crise de identidade. Para se defender, os jovens se apressam na busca da definição de uma identidade, precisam se caracterizar como alguém único, diferente e reconhecível como tal (MACEDO, 2003).

"Entender o processo de construção da identidade adolescente com seus lutos, depressão, psicopatia, reivindicação e luta implica considerar os aspectos biológicos, psicodinâmicos e sociais em permanente interação. Ocorrem nesta fase grandes reestruturações de nosso aparelho psíquico, de nossas relações objetais. Só após a elaboração desses lutos inicia-se a cristalização da identidade enquanto forma de posicionar-se diante do mundo objetal externo e interno" (BOSSA, 2003).

Mais do que nunca, a questão da identidade tem ocupado as mentes que se dedicam a pensar a juventude. A necessidade de demarcar seu território num espaço entre a infância e a vida adulta tem levado os adolescentes a criar um mundo cada vez mais particular, impenetrável e perigoso. Existe uma forma própria de falar, vestir, comer e agir que visa enfatizar a diferença em relação à criança e ao adulto e marcar as semelhanças com seus pares (BOSSA, 2003).

A saúde e seu desenvolvimento são para os adolescentes, frutos cada vez mais de suas próprias decisões, comportamentos e relações (OMS, 1999).

No Brasil, e saúde reprodutiva e os direitos dos jovens, vêm gradativamente despertando interesses de acadêmicos e gestores de políticas públicas (Castro et al, 2004), sendo que na última década, encontram-se em destaque discussões sobre questões de interesse nacional, entre outras a gravidez (BARONE e BARONE, 2003).

Segundo Galland (1997) a iniciação sexual é destacada como um rito de passagem envolvendo distintos trânsitos entre a infância, a adolescência e a juventude, em que a busca do jovem pela autonomia, a sexualidade se destaca como campo em que essa busca é exercida de forma singular e com a urgência própria de uma geração jovem (GALLAND apud CASTRO et al, 2004).

De acordo com a psicanálise a sexualidade existe desde o nascimento e durante as sucessivas fases da infância, diferentes zonas sexuais proporcionam gratificações aos indivíduos que estão dotadas de energia ligadas ao prazer - libido, que é a energia sexual que realiza com prazeres específicos algumas funções vitais como: alimentar-se, regulação intestinal ou o próprio ato sexual. Conforme Freud, essa carga energética distribui-se pelo corpo de maneiras distintas conforme a idade. A energia direciona-se para outras atividades, como o estudo e as práticas esportivas e essa canalização possibilita que novos conhecimentos e práticas sejam adquiridos. A partir da adolescência, a organização da libido se dá em torno das áreas genitais e os interesses se concentram no prazer sexual com o outro. Nesse período, elabora-se a identidade sexual do individuo (REATO, 2003).

Muitos adolescentes tornam-se sexualmente ativos antes dos 20 anos, mas geralmente não tem acesso fácil à serviços de planejamento familiar e aos métodos contraceptivos o que resulta numa jovem grávida que inicia tardiamente o pré-natal com profissionais despreparados e sem a sensibilidade necessária para atender essa clientela que deve ser acolhida de forma diferenciada (PANTOJA, 2003).

Para Duarte (1997), a proporção de gestantes adolescentes vem mostrando um notável crescimento maior do que para o resto das mulheres em idade fértil.

Como dissemos anteriormente a gestação em adolescentes traz sérios riscos de complicações e morte tanto para a mãe como para o feto. No Brasil a gestação entre 15 e 19 anos cresceu na taxa de 26% entre os anos de 1970 a 1991 (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1999).

Na nossa pesquisa observamos que esse índice continua crescendo. Do total de partos realizados no período de dois anos praticamente 40% das mães são adolescentes.

A gravidez traz sérios riscos às adolescentes devido a sua imaturidade física e psicológica, falta de apoio dos familiares, inicio tardio do pré-natal, ou mesmo a falta deste. Além disso as dificuldades para concluir os estudos, prejudica a qualidade de vida, oportunidades de emprego e a estabilidade financeira perpetuando assim as desigualdades sociais. É justamente essa criança, nascida dessa gravidez precoce, que pela falta de estrutura da mãe, provavelmente demandará maiores cuidados e atenção, tendendo a fracassar na escola e repetindo a novela familiar.

Além destes fatos, muitas adolescentes desenvolvem uma gestação normal e parto sem complicações com filhos saudáveis, mas na literatura médica há afirmações de que podem haver sérias complicações clínicas, além do fato que a adolescente mal acaba de sair da própria infância e em geral não tem experiência necessária para criar uma criança física e mentalmente saudável (WHO, 1996).

As primeiras relações da criança são um modelo das relações futuras dos adultos, sendo que a aceitação da criança pela mãe é decisiva para o seu desenvolvimento, esta aceitação não deve ser apenas racional, mas emocional, pois ainda que a mulher exerça papel de mãe no grupo familiar pode haver certa rivalidade com o filho, já que nem sempre o filho representa o seu desejo (LIMA, 2001).

A gravidez precoce emerge como causa de problemas psíquicos e sociais vários para as adolescentes psicologicamente imaturas no âmbito da psicologia tradicional (BOZON, 2001).

Encontra-se com freqüência relacionada a um contexto de desvantagem social, e é preciso considerar que sua ocorrência já se dá num âmbito de oportunidades restritas, poucas opções de vida e marcado por interrupções na trajetória escolar (STERN e GARCIA, 1999).

As autoras se propuseram a demonstrar a necessidade da implementação de políticas públicas educacionais e programas que atendam a adolescente preventivamente visando o campo da aprendizagem e que tenham, como enfoque o "aprender a ser". O presente trabalho foi realizado no Hospital e Maternidade Interlagos subprefeitura da Capela do Socorro, região Sul da cidade de São Paulo. Foram feitos levantamentos no livro de partos do Centro Obstétrico das puérperas com idade ventre 13 a 18 anos que dera à luz no período entre dezembro de 20004 a fevereiro de 2005. Levantamentos bibliográficos em base de dados artigos e livros pertinentes ao assunto confirmam os resultados encontrados na pesquisa.

 

Resultados e Discussão

Entre os 1274 partos ocorridos durante o período citado, 179 (14,05%) eram adolescentes, entre as quais encontramos 43 (25%) que deram à luz ao segundo filho; destas 43 adolescentes, 23,3% estão na faixa etária dos 16 anos. A média de idade encontrada foi de 16 anos e a mediana 17 anos.

Para Duarte (1997), estima-se que no Brasil, a cada ano, um milhão de adolescentes dão à luz, correspondendo a 20% dos nascidos vivos. Os estudos demonstram que 40% das adolescentes tornam a ficar grávidas depois dos 36 meses da primeira gestação.

Comparativamente Carvalho e Merighi (2004) demonstraram que no Brasil em 1996 havia quase 1 milhão de grávidas e o número de partos na faixa etária de 10 a 14 anos aumentou 17% entre 1993 e 1996, e dos 15 aos 19 anos cresceu em torno de 10%, enquanto que outras faixas etárias é contínua a queda no crescimento populacional. Como conseqüência natural do aumento do número de grávidas, houve um aumento do número de abortamentos.

É também nessa fase de definição da identidade que o aprendizado necessita de testemunhos, de modelos. Não se aprende pela simples experiência, mas numa relação de confiança, de amizade, de crédito, que se estabelece com o outro, com aquele que cativou a disponibilidade do aprendiz. É por essa ótica que acreditamos que a psicopedagogia poderá ajudar os educadores que trabalham em programas sociais. As práticas psicopedagógicas podem contribuir para o despertar dos sonos e ilusões no sujeito, ajuda-lo a aprender, a conviver com as frustrações, os fracassos e a construir um projeto de vida (SOUZA NETO, 2001).

Kolyniak Filho (2001) dada a relação entre aprendizagem e subjetividade, fica claro que a escola tem o papel de grande importância na construção da subjetividade do sujeito quando a mesma se centra no processo de aprendizagem. Mais do que assimilação de conteúdos ou construção de conceitos á aprendizagem possibilita a construção e consolidação de funções psicológicas superiores, processos de raciocínio juntamente com formas de relacionamento social, desenvolvimento de atitudes e valores que orientam suas relações com o mundo, sua alto-imagem, enfim sua identidade. É neste cenário que a psicopedagogia deverá atuar criando condições que não só possibilitem ao educando o resgate da capacidade de aprender, mas também de envolver-se nas interações sociais do ambiente escolar com autonomia e auto-estima o que resultara na retomada do caminho para a construção de uma subjetividade rica para o indivíduo e para a sociedade.

 

Considerações finais

Os dados revelam que os conhecimentos produzidos pela comunidade científica acerca da adolescência não têm norteado as políticas educacionais e de saúde. O cotidiano junto às adolescentes grávidas, nas consultas de pré-natal, indica que a escola pouco ou nada tem contribuído para a formação de uma identidade feminina saudável não puderam prevenir as agruras de uma gravidez precoce.

Para que efetivamente se possa alterar esse quadro é preciso:

 

Referências Bibliográficas

BARONE, L.M.C. E BARONE, K.C. Contribuições da Psicanálise para a Avaliação Psicopedagógica do Adolescente in: Oliveira, B.O.; Bossa, N.A. Avaliação Psicopedagógica do Adolescente. Cap. VIII. 7.ed. Editora Vozes. Petrópolis, 2003.

BOSSA, N.A. O Normal e o Patológico na Adolescência in OLIVEIRA, B.O.; BOSSA, N.A. Avaliação Psicopedagógica do Adolescente. Cap. IX. 7.ed. Editora Vozes. Petrópolis, 2003.

BOZON, M.. & HEILBORN M. L. As carícias e as palavras: iniciação sexual no Rio de Janeiro e em Paris. Novos Estudos – CEBRAP, 59:11-135. 2001.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde e Desenvolvimento da Juventude Brasileira. Construindo uma agenda nacional. CANNON, L.R.C. et al. Brasília: Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde, 1999

CARVALHO, G.M., MERIGHI, M.A.B. Gravidez na Adolescência. In: Carvalho, G.M.. Enfermagem em Ginecologia. EPU. São Paulo, 2004.

CASTRO, G.M.; ABRAMOVAY,M.; SILVA,L.B.. Juventudes e sexualidade. Brasília: UNESCO Brasil, 2004.

DUARTE, A. Gravidez na adolescência: ai, como eu sofri por te amar. 2ª ed. Arte e Contos. Rio de Janeiro, 1997.

GALLAND, O. A iniciação sexual dos jovens. As interações afetivo-sexuais: entre iniciações e idealizações. IN: CASTRO, G.M.; ABRAMOVAY,M.; SILVA,L.B.. Juventudes e sexualidade. Brasília: UNESCO Brasil, 2004, p. 67.

KOLYNIAK, C.F. O desenvolvimento da aprendizagem na formação do sujeito. Cadernos de Psicopedagogia. São Paulo, v.I n.1 – julho-dezembro 2001. p.92-99.

MACEDO, R.M.S. O Jovem e seu Mundo: Escola e Família. IN: Oliveira, B.O.; BOSSA, N.A. Avaliação Psicopedagógica do Adolescente. Cap. VII. 7.ed. Editora Vozes. Petrópolis, 2003.

PANTOJA, A.L. "Ser alguém na vida": uma análise sócio-antropológica da gravidez/maternidade na adolescência, em Belém do Pará, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 19. Rio de Janeiro, 2003.

REATO, L.F.N. Desenvolvimento da Sexualidade. IN: COATES, V.; BEZNOS, G.W.; FRANÇOSO, L.A. Medicina do Adolescente. Sarvier. São Paulo, 2003. p. 45 a 50.

SOUZA NETO, J.C. A Aprendizagem na Formação do Sujeito. Cadernos de Psicopedagogia, v. I(I), p.12-27, 2001.

STERN, C.; GARCIA, E., Hacia un nuevo enfoque en el campo del embarazo adolescente. Reflexiones. Sexualidad, Salud y Reproducción, v.13:p.1-21. 1999.

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Safe Motherhood. v. 22, Geneve, 1996. p.6-8.

 

 

A educação na adolescência: novos desafios