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An. 1 Congr. Intern. Pedagogia Social Mar. 2006

 

Formação docente e ação multiplicadora entre pares na discussão de temas sobre saúde cardiovascular

 

 

Maria Silvia Sanchez Bortolozzo1

 

 


RESUMO

O Programa "Alunos multiplicadores de estilo de vida saudável" desenvolvido na Unidade de Epidemiologia Clínica do InCor – HCFMUSP apresenta como resultado consolidado a capacitação de professores de escolas públicas com abordagens didático-pedagógica apropriadas para a educação em saúde e a formação de alunos multiplicadores do estilo de vida saudável. O programa desenvolveu uma forma de linguagem apropriada ao diálogo horizontal entre pares de alunos do ensino fundamental, ciclo II, relativo ao desenvolvimento da prevenção de doenças cardiovasculares. Este artigo está apensado ao programa descrito e centrado no estudo de docentes que ministram aulas aos alunos submetidos à ação multiplicadora. Pretende-se verificar como os docentes das "escolas de Intervenção" reestruturam a concepção (o que eles pensam sobre saúde) e que prática educativa exercitam em sala de aula (como ensinam) a promoção da saúde cardiovascular quando comparados aos professores das "escolas controle". O objetivo deste artigo é apresentar o método proposto para coleta de dados e a análise dos mesmos, baseado nas manifestações discursivas de professores apoiada na teoria bakhtiniana, e na análise do discurso proposta por MARCUSCHI. Com base nos autores serão comparados padrões discursivos entre professores/educadores das escolas do grupo controle e de intervenção sob diferentes níveis de compreensão dos mesmos sobre informação em saúde cardiovascular.

Palavras-chave: vida saudável; Incor; educação em saúde; multiplicadores; doenças cardiovasculares.


 

 

OBJETIVO

Este artigo teve como principal objetivo desenvolver um método de análise para um ensaio educativo controlado, com delineamento observacional de estudo longitudinal (ao longo de um ano) para avaliar mudanças na concepção e prática de professores sob a influência de um Programa denominado Alunos multiplicadores de estilo de vida saudável.

O trabalho de pesquisa como um todo está apensado ao programa Alunos multiplicadores de estilo de vida saudável" desenvolvido na Unidade de Epidemiologia Clínica do InCor (HCFMUSP) e apresenta como resultado consolidado a capacitação de professores de escolas públicas com abordagens didático-pedagógicas apropriadas para a educação em saúde e a formação de alunos multiplicadores do estilo de vida saudável. O programa desenvolveu uma forma de linguagem apropriada ao diálogo horizontal entre pares de alunos do Ensino Fundamental, ciclo II, relativo ao desenvolvimento da prevenção de doenças cardiovasculares. Nesse estudo haverá o acompanhamento de docentes que ministram aulas aos alunos submetidos à ação multiplicadora

Na linha de base da pesquisa Formação Docente, Concepção e Prática será realizado um sorteio de quatro escolas que participam do Programa (denominadas de grupo 1) e quatro escolas que não participam do Programa (denominadas de grupo 2).

Estratégia de ação do grupo de pesquisa:

1. A Unidade de Epidemiologia Clínica do InCor, capacita e acompanha:

A. Professores (três por escola, independente do componente curricular) sobre conceitos de saúde cardiovascular associado ao estilo de vida saudável;

B. Professores capacitados preparam os alunos das 7ª séries (dez alunos multiplicadores/série) em práticas educativas sobre saúde cardiovascular para atuar junto a alunos das 6ª séries (todos os alunos – chamados de pares).

C. Os alunos da 7ª série elaboram práticas educativas fundamentadas nos quatro pilares para a prevenção de doenças cardiovasculares: alimentação equilibrada, a prática de atividade física e a reflexão sobre o hábito do uso de fumo e do consumo de bebida alcoólica.

D. Os alunos da 6ª séries realizam as atividades preparadas pelos alunos multiplicadores da 7ª série acompanhados por eles.

2. Professores docentes dos alunos da 6ª série, que compartilham experiências didáticas na comunidade escolar, recebem influências dos professores capacitados, dos multiplicadores e dos pares sobre a concepção e prática em relação à saúde serão analisados e denominados de (grupo 3).

Esta pesquisa está centrada no estudo desse grupo (denominado de grupo 3), que são os docentes que trabalham com alunos da 6ª série submetidos à ação multiplicadora. Supõe-se que esses docentes recebem, indiretamente, informações sobre saúde cardiovascular, nos diálogos que estabelecem com os docentes envolvidos diretamente no Programa e também na interação em sala de aula com alunos multiplicadores, pelo fato de conviverem no mesmo espaço de trabalho do grupo 1. Não serão avaliados quanto ao objetivo primário do trabalho, os professores da 7ª série (professores capacitados).

 

PROBLEMA

A coleta de dados ocorrerá por meio de dois instrumentos de pesquisa: entrevista semi-estruturada e grupo focal. Haverá ainda um terceiro instrumento de coleta de dados – um questionário dirigido – aplicado aos gestores (diretor, vice-diretor, professor coordenador) e ao pessoal de apoio escolar (merendeiras, inspetores de alunos, serventes e outras pessoas que tenham contato direto com os alunos multiplicadores). Tal instrumento será adotado para que se possa fazer a triangulação dos dados e obter um maior grau de confiabilidade dos resultados da pesquisa.

A partir dos dados coletados espera-se verificar como os docentes das escolas dos alunos multiplicadores ("escolas de Intervenção") reestruturam a concepção (o que eles pensam sobre saúde) e que prática educativa exercitam em sala de aula (como ensinam) a promoção da saúde cardiovascular quando comparados aos professores das "escolas controle".

Espera-se ainda identificar um afinamento da discursividade em relação à comunicação entre os grupos 1 e 3, quando comparados aos professores do grupo 2 (escolas controle). Portanto, o objeto de investigação deste trabalho é desvendar a concepção e prática pedagógica nas manifestações discursivas de professores apoiada na teoria bakhtiniana, e na análise do discurso. Serão avaliadas as relações entre linguagem verbal e os sujeitos que agem no processo de interação comunicativa educacional. Também serão analisados a articulação do texto verbal e os elementos lingüísticos que os professores adotam como discurso, na prática pedagógica determinada pelo movimento social, no espaço escolar, e o papel da polifonia e da argumentação dessa prática.

 

JUSTIFICATIVA

No Programa Multiplicadores em estilo de vida saudável, os alunos que conduzem o processo nas salas de 6ª série, exercitam a linguagem verbal nas interações discursivas com seus pares em que os procedimentos interacionistas se diferenciam em relação ao ensino tradicional normalmente praticado pelos professores em sala de aula. A difusão do conhecimento no ambiente escolar acontece usualmente no sentido unilateral do professor para os alunos. Paulo Freire propõe que o processo de ensino-aprendizado seja dialógico em substituição à forma tradicional verticalizada. A ação de alunos multiplicadores com seus pares se dá no plano horizontal descrito por Freire.

 

EMBASAMENTO TEÓRICO-METODOLÓGICO

A comunicação discursiva sobre saúde cardiovascular, que ocorre nos intervalos das aulas, nas horas de trabalho coletivo, e com os alunos multiplicadores em sala de aula poderá se tornar uma enunciação concreta, na qual a interação do signo social - mudança de estilo de vida - referente aos riscos à saúde cardiovascular, seja determinada nas relações sociais. A linguagem é vista, nesta perspectiva, não mais como estrutura, mas, sim como uso em situações concretas de comunicação real. Dentro dessa concepção cabe uma citação de Bakhtin sobre a palavra:

Essa orientação da palavra em função do interlocutor tem uma importância muito grande. Na realidade, toda palavra comporta duas faces. Ela é determinada tanto pelo fato de que procede de alguém, como pelo fato que se dirige para alguém. Ela constitui justamente o produto da interação do locutor e do ouvinte. (...) A palavra é uma espécie de ponte lançada entre mim e os outros. Se ela se apóia sobre mim numa extremidade, na outra apóia-se sobre meu interlocutor. A palavra é território comum do locutor e do interlocutor (BAKHTIN, 2004; 113).

Sabe-se que, nas relações entre os multiplicadores e os professores capacitados com os demais docentes participantes do contexto escolar, as práticas discursivas e a comunicação se caracterizam pela construção de conhecimentos que sustentam e ou transformam os processos sócio-educacionais existentes na escola, promovendo novas práticas educativas. Logo, a linguagem assume um papel de destaque no âmago da discussão sócio-construtivista pelo poder que está provida, de construir o mundo social, isto é, construir os objetos da realidade: relações, grupos, atitudes, valores, comportamentos, afetos, identidades, conceitos e representações sociais, importantes na consolidação das práticas desse projeto de pesquisa.

Bakhtin (2004) discute alguns aspectos relevantes das relações entre sujeito e formação do discurso interior. Ele observa que essa interioridade lingüística se constrói a partir da absorção pelo indivíduo de todo um discurso social, exterior. Isso sinaliza que a construção da consciência lingüística de cada um dos indivíduos obedece a um movimento de interiorização das construções lingüístico-sociais de uma coletividade na qual estão inseridos, para depois se exteriorizar novamente, por meio da interação proporcionada pelo uso da língua.

Nos trabalhos coletivos e em outras atividades escolares, como nas apresentações educativas dos multiplicadores com seus pares, professores do grupo 3 (ouvintes potenciais), tomam consciência podendo elaborar ideologia sobre saúde. Acredita-se que esses docentes ao dialogar trocam informações, confrontam suas informações com valores, crenças, refletem sobre seus conceitos e modificam sua concepção e sua prática sobre temas relativos à saúde cardiovascular. Dessa forma, não existe um discurso que não seja, constitutivamente permeado de alguma maneira pelo seu outro. Bakhtin (2004) enfatiza "que a palavra vai à palavra".

Por meio da análise do discurso dos professores do grupo 3 quando comparados aos do grupo 2 pretende-se verificar a atribuição de sentidos que os mesmos dão aos fatores de promoção à saúde cardiovascular. Os dados de análise serão extraídos dos depoimentos dos educadores, obtidos em entrevista, grupo focal e questionário.

De acordo com Marcuschi2 as atividades de referenciação, inferenciação e categorização continuam centrais nos estudos que tentam responder de que forma se dá a construção do conhecimento. O autor analisa a tese defendida atualmente pelos estudiosos da cognição humana - de que a ação comunicativa é uma das bases para a construção do conhecimento e da produção de sentido.

Marcuschi explica que toda nossa expressão do mundo é uma articulação inferencial na base de categorias ou conceitos. O que dizemos é sempre mediado pelo conceito que se expressa discursivamente. Dizer é um modo de construir o mundo, mas dizer é dizer para alguém, de modo que a construção do mundo pelo discurso é dialógica, interativa. As situações do cotidiano escolar quando se torna recorrência, podemos considerar essas situações como ligadas à própria condição humana e não a aspectos materiais da situação enquanto tal. Nesse caso perde-se o caráter da objetividade e da estabilidade.

Com base no autor serão comparados padrões discursivos (palavras, frases, expressões) entre professores/educadores (não capacitados) das escolas do grupo controle e de intervenção quanto a mudanças de valores, atitudes e comportamentos saudáveis sob diferentes níveis de compreensão dos mesmos.

A apreensão do signo – mudança de estilo de vida - como instrumento ideológico será examinado de maneira concreta quanto ao aspecto dialógico a partir de reflexões sobre o discurso dos professores do grupo 3 levantados nas entrevistas semi-estruturadas e grupos focais, analisados sobre duas perspectivas: o da apreensão do discurso de outrem e o da sua transmissão sob diferentes níveis de informação em saúde cardiovascular.

Marcuschi também sinaliza que recorrência torna-se um parâmetro fundador, pois, quando temos situações recorrentes, nossos conhecimentos armazenados são invocados para constatar similaridade e com isso determinar nossos próprios conhecimentos. Nesse momento, a linguagem assume um papel fundamental como condição de possibilidade de expressão intersubjetiva da recorrência, analogia e similaridade que operam como estruturas semióticas e fundam o conhecimento como reconhecimento.

A língua é uma fonte de possibilidade de trabalhar e retrabalhar as versões públicas do mundo aponta MARCHUSCHI. Segundo o autor, a língua não pré-existe, mas, se dá emergencialmente nas situações concretas de uso. O sujeito instaura e diz o mundo e, de forma reflexa, a própria descrição faz parte do mundo que descreve. No discurso, o sujeito explicita o modo como ele se confronta, gera, mantém e transforma a realidade social. Ou seja, no discurso, os modos de produção se tornam visíveis e disponíveis.

O sentido é sempre algo construído e não dado. O processo de referenciação segundo Marcuschi, se constrói discursivamente de maneira progressiva até a identificação de algo, é nesse processo que dois indivíduos, ao interagirem lingüisticamente, chegam, a saber, do que estão falando e como estão construindo seus referentes.

Como o processo de significação é dinâmico e as experiências vivenciadas se modificam diante de novas situações, a linguagem vai sendo construída de acordo com os conhecimentos adquiridos em saúde cardiovascular e se exteriorizam ao assumir um sentido de verdade, podendo gerar modelos e formas de enunciação.

Segundo Bakhtin (2004), "O conteúdo (interior) a exprimir e sua objetivação externa são criados, [...] a partir de único e mesmo material, pois, não existe atividade mental sem expressão semiótica. [...] o centro organizador não se situa no interior, mas no exterior. [...] "é a expressão que organiza a atividade mental, que a modela e determina sua orientação".

O mundo interior e a reflexão de cada indivíduo têm um auditório social próprio bem estabelecido, em cuja atmosfera se constroem suas deduções interiores, suas motivações, apreciações, etc.

 

METODOLOGIA DE PESQUISA

As mensagens discursivas sobre concepções em saúde cardiovascular serão analisadas com base em um rol de informações sobre prática de atividade física, hábitos alimentares, consumo de cigarros e bebidas alcoólicas e padronizadas:

A) Rol de informações conceituais (cognição) em prevenção de doenças crônico-degenerativas foi elaborado com base em conteúdos trabalhados com os professores em capacitações, de acordo com os seguintes conceitos:

B) Rol de informações cognitivas que inferem a mudança na prática em sala de aula (hábitos, comportamentos, atitudes, valores) também foi padronizado de acordo com os aspectos abordados na capacitação:

Os padrões de sentidos discursivos atribuídos pelos professores à concepção e à prática serão comparadas inicialmente na linha de base da pesquisa, e na conclusão da mesma.

De acordo com Feltres (2003), na construção de sentido, a identidade é um conteúdo construído por meio de processos verbais de significação. Segundo a autora, é o "sujeito que produz o sentido e qualquer dimensão do sensível pode se constituir como linguagem" (e por tanto, a linguagem torna-se significação). A partir dessa orientação, serão extraídas dos textos transcritos das falas dos professores em entrevistas e grupo focal, as produções de sentidos, que estejam relacionadas às mudanças de concepção e prática quanto à saúde cardiovascular.

De acordo com a importância que os sentidos adquirem diante das ações e atividades trabalhadas pelos alunos multiplicadores, os diferentes atores sociais envolvidos no processo, trocam informações, modificam a forma de pensar, de agir, formam opinião e o discurso em saúde cardiovascular pode circular nos diferentes grupos sociais no âmbito escolar e até mesmo fora dele, estendendo-se para a comunidade extra-escolar (pais, amigos, vizinhos, parentes).

A polifonia está, de certo modo, ligada a recursos, estratégias argumentativas presentes na comunicação lingüística. Argumentar significa, a possibilidade de um sujeito comunicante influenciar a formação de opinião de outrem.

Nos trabalhos coletivos e em outras atividades escolares, como nas apresentações educativas dos multiplicadores com seus pares, pensa-se que os professores do grupo 3 se interessem, a ponto de dialogar sobre saúde, buscar mais informações, confrontar informações com suposições, valores, crenças e refletir sobre os conceitos a ponto de modificar sua concepção e sua prática ao longo do desenvolvimento do Programa atribuindo importância aos temas sobre saúde cardiovascular e a mudança de comportamento por um estilo de vida mais saudável contextualizando-os em suas aulas. Os dados obtidos serão classificados em níveis de modificação de compreensão e de comportamento e analisados por meio de pressupostos teóricos dispostos em categorias de acordo com a matriz elaborada com base em Prochaska-DiClemente e em Libâneo quanto aos aspectos concepção e prática sobre saúde cardiovascular para os grupos de intervenção e controle.

A análise metodológica de avaliação em mudanças cognitivas em saúde está proposto no modelo DiClemente e Prochaska, que consideram "que mudanças pessoais bem sucedidas passam por um ciclo de estágios de transformações de comportamento: do não informado; ao informado; do comprometido com modificações na ação e finalmente para a manutenção ou permanência dela".

Para analisar a prática dos professores, ou seja, como ensinam noções e conceitos sobre saúde cardiovascular, o suporte teórico está fundamentado na teoria de Libâneo sobre os aspectos do professor reflexivo de Shön:

 

 

RESULTADOS

Este trabalho buscou subsídios na análise de dados cujo alicerce teórico está fundamentado na teoria do discurso embasada em Bakhtin que admite que o eu e o outro são instituídos a partir da interação que se dá pela linguagem e, assim, enuncia o princípio dialógico como o suporte de sua concepção de linguagem. Esse princípio torna-se a condição para que o discurso tenha um sentido pleno e possa, assim, evidenciar a relação existente entre linguagem e contexto sócio-educacional.

Atividades de referenciação, inferenciação e categorização na produção de sentido analisada por Luiz Antônio Marcuschi, o qual defende que o mundo comunicado é sempre fruto de um agir comunicativo ou de uma ação discursiva - e não de uma identificação de realidades objetivas e estáveis, formalmente determinadas pode ser esclarecedor no que se refere à categorização da evolução da conceitos e práticas saúde cardiovascular.

A partir da análise dos dados sobre informação em saúde cardiovascular o princípio dialógico da interação verbal entre o enunciador e o enunciatário e o da intertextualidade no interior do discurso podem revelar ou não a mudança de concepção e prática dos professores submetidos de forma indireta a um Programa de Mudança de Estilo de Vida que ocorre no espaço escolar.

Concluído o levantamento dos dados após a aplicação dos instrumentos de pesquisa, poder-se-á, obter os resultados e conclusões sobre concepção e prática de professores nos aspectos descritos nesse projeto.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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1 Maria Silvia Sanchez Bortolozzo é doutoranda pela FM/USP (InCor/HC), unidade de Epidemiologia Clínica e orientanda do Prof. Dr. Moacyr Roberto Cuce Nobre. E-mail de seu orientador: mrcnobre@usp.br
2 Professor Titular do Departamento de Letras da UFPE, onde leciona disciplinas de Lingüística na Graduação e Pós-Graduação e coordena o Núcleo de Estudos Lingüísticos da Fala e Escrita (NELFE). Produziu diversas obras nas áreas de língua falada e escrita; lingüística textual; lingüística cognitiva; análise da conversação; semântica; leitura e compreensão textual, análise de gêneros textuais e ensino de português.