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Congr. Intern. Pedagogia Social Mar. 2009

 

A Pedagogia Social na Educação: análise de perspectivas de formação e atuação dos educadores sociais no Brasil

 

 

Ercília Maria Angeli Teixeira de Paula1; Érico Ribas Machado2

 

 


RESUMO

A experiência da pesquisa e do Grupo de Estudos e Pesquisa em Pedagogia Social (CNPq) nos possibilita um processo formativo e cultural que ocorre além das salas de aula, proporcionando conhecimentos e exigindo uma postura crítica e reflexiva frente às diversas realidades que nos são apresentadas. Foi esse o sentimento e consciência desenvolvidos no grupo de estudos e na pesquisa de Iniciação Científica ocorrida no período de 2006 - 2007. Os objetivos da pesquisa foram: analisar de forma crítica a história do Curso de Pedagogia e a inserção da Pedagogia Social e Educação Não-Formal nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN's) deste curso, levantar dados referentes às experiências de Pedagogia Social no Brasil, identificar às expectativas dos acadêmicos de Pedagogia da UEPG/PR em relação a esta área. A metodologia de pesquisa utilizada foi qualitativa constando de análise crítica de documentos do MEC em relação às Políticas de Formação dos profissionais da área de educação e análise das produções acadêmicas que abordam este tema. Foram enviados 49 questionários por internet para os pesquisadores da Pedagogia Social no Brasil e 150 questionários aplicados com os acadêmicos de Pedagogia da UEPG. Os dados levantados nos mostraram que nas novas DCN's, a questão da formação do Pedagogo para atuação em espaços educacionais não-escolares voltados para a inclusão de segmentos historicamente excluídos já é reconhecida. Em relação aos pesquisadores da Pedagogia Social, verificamos que eles apontaram como um grande avanço os congressos, encontros e discussões que estão se configurando nacionalmente, emergindo a necessidade de uma maior organização desse trabalho em nosso país. Com os acadêmicos da UEPG, verificou-se que dos 103 questionários devolvidos, 72 alunos pretendiam atuar em espaços formais de educação e 31 alunos em espaços não-formais. A importância de divulgarmos essas experiências e resultados obtidos condiz com o momento em que estamos vivendo no Brasil no que se refere à Pedagogia Social, a qual, através de estudos realizados vem apontando a necessidade de profissionalização. Os resultados dessa pesquisa nos mostraram que o Curso de Pedagogia vem reconhecendo a necessidade de formação desse profissional, mas aborda de forma insuficiente aspectos para esta formação. Os pesquisadores concluem que o cenário nacional exige uma organização dos trabalhos desenvolvidos na Educação Não-Formal. Todas essas verificações convergem para a expectativa dos que estão se formando como Pedagogos, já que é crescente a vontade de atuar em espaços que não sejam escolares.Concluímos que a estrutura do sistema educacional é a mesma há muito tempo, e percebemos o quanto é difícil sua mudança, mas as demandas sociais estão fazendo com que se repense a Educação vigente e suas ações, buscando novas perspectivas de atuação, mostrando que ela deve ocorrer nos mais diferentes espaços, pois possui o papel de libertação, desde que aconteça de forma responsável e consciente, como já dizia em seus escritos o grande educador Paulo Freire.

Palavras-chave: Formação de educadores, Pedagogia, Pedagogia Social, Pesquisa.


ABSTRACT

The experience of the research and of the Studies and Research in Social Pedagogy Group (CNPq) give us the possibility an educated and cultural process that occurs beyond the classrooms, propitiating knowledge and demanding a critical and reflexive posture front of several realities that are presented to us. That was the feeling and the conscience developed in the studies and Initiation Scientific Research occurred in the period of 2006-2007. The objectives of the research were: to analyze in a critical way the history of the Pedagogy Course and the insertion of the Social Pedagogy and Not-Formal Education in the "National Curricular Rule" ("Diretrizes Curriculares Nacionais - DCN's") of this course; to raise data relating to Social Pedagogy experiences in Brazil; to identify the students' expectation of UEPG-PR Pedagogy course in relation of its area. The used research methodology was the qualitative appearing in critical analyzes of "MEC" documents in relation to the Vocational Training Policies of workers of education area; academic productions that treat of this theme. There were sent 49 questionnaires by internet for the researchers of Social Pedagogy in Brazil and 150 questionnaires applied with the students of UEPG Pedagogy course. The raised data show us that in the new "DCN's", the necessity of Educator's vocational training for acting in not-formal educational spaces is already recognized. In relation to the researchers of Social Pedagogy, we checked that they pointed as a great advance the congresses, meetings and discussions that are happening at national level, appearing the necessity of more organization of this work in our country. With the UEPG students, from the 103 questionnaires returned we checked that 72 students intended to act in educational formal spaces and 31 students, in not-formal spaces. The importance of spreading those experiences and of the obtained results goes with the moment that we are living in Brazil, in what concern to Social Pedagogy, witch, through the realized studies have appointed the necessity of professional formation. The results of this research show us that the Pedagogy Course has recognized the necessity of vocational training of this worker, otherwise treats an insufficient way aspects for this formation. The researchers conclude that the national setting demands an organization of the works developed in Not-Formal Education. All those checks go to the expectation of one that are graduating as Educators, taking into consideration that are growing the will of acting in not-scholar spaces. We conclude that the structure of the educational system is the same one a long time, and we perceive how much it is difficult its change, although the social demands are making to reflect current Education and its acts, seeking new perspectives of acting, showing that it ought to occur in more different spaces, because it have the liberation paper, since it happens in a responsibility and conscience way, as says the great educator Paulo Freire in his writs.

Keywords: Educators' Vocational Training, Pedagogy, Social Pedagogy, Research.


 

 

Introdução

Nos cursos de Pedagogia e Programas de Pós-Graduação em Educação no Brasil, a discussão sobre Pedagogia Social ainda é incipiente. As reflexões teóricas desta área durante muito tempo foram negligenciadas. Somente há poucas décadas atrás as universidades brasileiras começaram a se voltar para o estudo dos segmentos historicamente excluídos. Embora os documentos das Políticas Educacionais brasileiras contemplem a democratização da educação e a qualidade de ensino para todos os cidadãos, ainda existem contradições e distanciamentos significativos entre o universo das leis, das idéias e das práticas realizadas.

Com o intuito de levar a discussão da Pedagogia Social para a Educação, no ano de 2006, no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Estadual de Ponta Grossa, foi cadastrado no CNPq o Grupo de Estudos e Pesquisa em Pedagogia Social. Paralelamente, foi ofertada neste ano a disciplina "Tópicos Especiais em Política de Atendimento à Infância e Adolescência: A Pedagogia Social". Neste Grupo de Estudos foram produzidos vários trabalhos referentes à Pedagogia Social e Educação Não-Formal.

Este artigo é um destes trabalhos e reflete as discussões do Grupo de Estudos. Neste texto, portanto, apresentaremos uma pesquisa de Iniciação Científica do Programa PIBIC/CNPq/UEPG realizada no período de 2006 a 2007 com os seguintes objetivos: analisar de forma crítica a história do Curso de Pedagogia e a inserção da Pedagogia Social e Educação Não-Formal nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN's, 2005) do curso, levantar dados referentes às experiências de Pedagogia Social no Brasil e identificar às expectativas dos acadêmicos de Pedagogia da UEPG/PR em relação à atuação profissional nesta área.

A metodologia de pesquisa utilizada foi qualitativa e constou de análise crítica de documentos do MEC em relação às Políticas de Formação dos profissionais da área de educação, bem como análise da história do Curso de Pedagogia no Brasil. Também foram analisadas produções acadêmicas que abordam a temática da Pedagogia Social. No que se refere a aplicação de questionários, foram enviados 49 questionários (por internet) para pesquisadores da Pedagogia Social no Brasil e aplicados 150 questionários para os acadêmicos do curso de Pedagogia da UEPG/PR.

Nesta pesquisa foi possível verificar que no cenário nacional, as demandas sociais estão exigindo uma nova concepção de educação. Os estudos da Pedagogia Social apontam essas novas discussões sobre o papel da Educação na formação dos sujeitos historicamente excluídos. Essas discussões nos remetem a uma análise crítica da história do Curso de Pedagogia, a inserção da Pedagogia Social e da Educação Não-Formal nas últimas Diretrizes do curso. Estas Diretrizes foram instituídas pelo Conselho Nacional de Educação e Ministério da Educação no ano de 2005 e trazem algumas destas discussões.

Para que possamos compreender as políticas adotadas nas Diretrizes Curriculares para o curso de Pedagogia, será realizada uma breve retrospectiva histórica do curso, seus avanços e desafios na atualidade.

 

1. A Pedagogia Social no Curso de Pedagogia: Fundamentos teóricos metodológicos

Os estudiosos da Pedagogia Social no Brasil: Machado (2002), Silva (2006), e Ferreira (2006) analisaram as estruturas curriculares tradicionais e estruturas de currículos mais atuais dos cursos de Pedagogia e concluíram que existem novas concepções de educação as quais contemplam a Pedagogia Social. Segundo esses autores, as indicações de currículos mínimos como referências nacionais para os cursos de Pedagogia foram marcadamente impostas em três regulamentações nos anos de 1939, 1962 e 1969. A idéia do currículo mínimo proposta nestes períodos discutia a pouca flexibilização dos currículos e também as possibilidades de inovações nos projetos curriculares das instituições formadoras. Essas questões foram rompidas com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira - LDB 9394/96. Neste período, o currículo mínimo foi substituído pelas Diretrizes Curriculares e foram abertas possibilidades sobre a formação de educadores para atuação em ambientes "não escolares".

Durante a história da Pedagogia na sociedade brasileira, em muitos períodos, existiu a dualidade na formação do Pedagogo. Em alguns momentos, as políticas educacionais estavam voltadas para a formação dos pedagogos em bacharelado e licenciatura conjuntamente, em outros momentos, a proposta era de formação em separado. Com esta imprecisão, foram surgindo discussões sobre a formação, o papel e a função do Pedagogo: um cientista da educação ou um professor restrito a práticas metodológicas e didáticas?

Em tempos modernos essa discussão permanece e está cada vez mais acirrada, pois, diferentes grupos, com concepções divergentes em relação a formação do educador, defendem suas idéias e seus argumentos. No que diz respeito ao conceito de formação do Pedagogo na atualidade, a Resolução CNE/CP n. 1 de 15/05/2006 instituiu as novas Diretrizes Nacionais para o Curso de Pedagogia trazendo a docência como base para a formação do Pedagogo.

Em relação aos estudiosos da Educação que são favoráveis a docência, encontramos as idéias defendidas por Aguiar (2006). No que se refere à base científica na formação a produção de Libâneo (2006) também se destaca. Libâneo é enfático nas suas posições em relação à formação do Pedagogo cientista. Essas discussões sobre a base de formação do Pedagogo são significativas no momento atual, pois, dependendo do tipo de concepção utilizada na formação do profissional, esta direcionará o posicionamento do educador na sociedade.

As novas Diretrizes Curriculares Nacionais (BRASIL, 2005) trouxeram avanços no que diz respeito às discussões e valorização das minorias excluídas e a defesa dos seus direitos básicos. Esse documento revela que a inclusão desta temática na formação do Pedagogo está propiciando o respeito a diversidade dos educandos e valorização de suas identidades. Estas questões estão retratadas no próprio documento do MEC (BRASIL, 2005,p.5):

Enfatiza-se ainda que grande parte dos Cursos de Pedagogia hoje, tem como objetivo central à formação de profissionais capazes de exercer a docência na Educação Infantil, nos anos iniciais do ensino Fundamental, nas disciplinas pedagógicas para a formação de professores, assim como para a participação no planejamento, gestão e avaliação de estabelecimentos de ensino, de sistemas educativos escolares, bem como organização e desenvolvimento de programas não-escolares.(grifo nosso) Os movimentos sociais também têm insistido em demonstrar a existência de uma demanda ainda pouco atendida, no sentido de que os estudantes de Pedagogia sejam também formados para garantir a educação, com vistas à inclusão plena dos segmentos historicamente excluídos dos direitos sociais, culturais, econômicos e políticos.

Verificamos neste fragmento das Diretrizes Curriculares as novas responsabilidades para a formação dos Pedagogos. O que se observa é que as vivências sociais da atualidade têm exigido novas adequações profissionais. Porém, a concepção de Docência como base de atuação deste profissional ainda apresenta controvérsias para muitos estudiosos e têm implicações na formação dos pedagogos.

Acreditamos que a formação do Pedagogo com base científica é essencial. O educador para atuar em espaços diversificados, assim como em espaços escolares, precisa saber aprender a refletir de forma crítica, científica e teórica a fim de que possa agir de maneira compromissada, competente e responsável com diferentes classes sociais e contextos.

Nesse sentido, acreditamos que são necessárias reflexões sobre os aspectos sociais presentes na Educação. Porém, o que percebemos atualmente na formação dos educadores e nas políticas de formação, são incertezas em relação às finalidades da educação. Essas incertezas se por um lado promovem o debate, por outro lado, distanciam os objetivos desta área de conhecimento de atuação com as comunidades.

Consideramos que as novas Diretrizes da Pedagogia indicam uma formação mais geral do educador e valorizam espaços educacionais que vão além da escola. Neste documento, estão implícitas as idéias de uma formação e atuação pedagógica que integre conceitos como: o pensar, o refletir, o agir, o transformar, o articular, direcionar e coordenar. Estes aspectos envolvem um universo de conhecimentos e ações.

Libâneo (2006, p.7) afirma que o trabalho pedagógico e político dos educadores não estão restritos a sala de aula, mas a um contexto complexo e de formação geral:

Todo trabalho docente é trabalho pedagógico, mas nem todo trabalho pedagógico é trabalho docente. Um professor é um pedagogo, mas nem todo pedagogo precisa ser professor. Isso de modo algum leva a secundarizar a docência, pois não estamos falando de hegemonia ou relação de precedência entre campos científicos ou de atividade profissional. Trata-se, sim, de uma epistemologia do conhecimento pedagógico. (...) Precisamente pela abrangência maior do campo conceitual e prático da Pedagogia como reflexão sistemática sobre o campo educativo, pode-se reconhecer na prática social uma imensa variedade de práticas educativas, portanto uma diversidade de práticas pedagógicas. Em decorrência, é pedagoga toda pessoa que lida com algum tipo de prática educativa relacionada com o mundo dos saberes e modos de ação, não restritos à escola. A formação de educadores extrapola, pois, o âmbito escolar formal, abrangendo também esferas mais amplas da educação não-formal e formal. Assim, a formação profissional do pedagogo pode desdobrar-se em múltiplas especializações profissionais, sendo a docência uma entre elas.

Como já descrito anteriormente, as discussões a respeito da formação e atuação do Pedagogo apresentam opiniões divergentes entre os estudiosos desta temática. Existem muitas críticas a esta posição de Libâneo. Muitos pesquisadores argumentam que esta posição do autor em defesa da docência pode gerar desigualdades na formação dos pedagogos e dividi-los entre: aqueles formados para pensar e aqueles formados para atuar na educação. Acreditamos que essas divergências ocorrem pelo fato de ainda não existir muita clareza entre os significados do bacharelado e licenciatura na Pedagogia, bem como entre as bases científicas de formação e docência.

No que diz respeito à Pedagogia Social, nas últimas Diretrizes Curriculares Nacionais (2005) essas incertezas ficaram bem claras. Nas Diretrizes existe a inclusão dos espaços não-formais para a atuação do Pedagogo, mas não está claro a maneira como este profissional vai ser formado e os princípios de atuação nesses diferentes espaços. Pensar na educação fora da escola exige refletir sobre os processos educativos envolvidos. Acreditamos que os aspectos metodológicos de ensino-aprendizagem são necessários para esses contextos, mas é preciso refletir também sobre as questões políticas e os conhecimentos que perpassam essas práticas educacionais. É preciso que as teorias e os conhecimentos produzidos respeitem as diferenças culturais e as condições de vida dos sujeitos envolvidos.

Concordamos com Graciani (2006) quando afirma que os estudantes de Pedagogia precisam ser formados para garantir a educação, com vistas à inclusão plena dos segmentos historicamente excluídos dos direitos sociais, culturais, econômicos e políticos. Esta concepção de formação do pedagogo voltada para o aspecto social, proporciona os meios necessários para que os sujeitos historicamente excluídos reflitam criticamente sobre o contexto no qual estão inseridos e reivindiquem seus direitos como cidadãos. Nesse sentido, a educação possui um papel fundamental na constituição da sociedade e a Pedagogia é um instrumento significativo na formação e constituição destes sujeitos.

 

2. A Pedagogia Social no Brasil

A discussão da Pedagogia Social no Brasil é decorrente de movimentos internacionais e debates sobre este tema. Desta maneira, conhecer os fundamentos da Pedagogia Social nos possibilita compreender seus pressupostos e as diferentes concepções a respeito das formações dos sujeitos, seus direitos e também, deveres.

A importância de compreendermos a constituição e organização deste campo na Pedagogia possibilita nortear discussões a respeito do tempo e espaço nos quais ocorrem as ações educativas.

Nesta pesquisa, através do levantamento de material bibliográfico sobre as produções na área de Pedagogia Social, verificamos que, a maioria dos artigos foi produzida nas últimas décadas. Esses artigos trazem incertezas e divergências sobre os conceitos a respeito da estrutura e da finalidade da Educação Não Formal e da Pedagogia Social. Vale destacar que nestas produções, uma característica era evidente: os autores não desvalorizavam a escola formal, mas discutiam os mecanismos excludentes que ela produzia a partir de processos formais de aprendizagem.

A produção da Pedagogia Social, portanto, procurava situar novas características educacionais e pedagógicas a serem trabalhadas na constituição dos sujeitos sociais. Os artigos também nos remetiam a refletir sobre algumas características e processos que deveriam estar ocorrendo dentro das escolas a partir dos questionamentos sobre suas finalidades, demandas, contextos, história, avanços, retrocessos, e disparidades entre as teorias educacionais tradicionais e a realidade escolar atual.

Destacamos dentre essas produções, o conceito da Pedagogia Social descrito por Petrus (1997, p.7). O autor apresenta as influências da Pedagogia Social nas formações dos sujeitos:

En el prólogo que em 1913 escribiera para la edición española de su conocida Pedagogía Social decía Paul Natorp que ésta no se refería solo a "la educación en sus formas tradicionales ni a la educación del individuo aislado, sino (a) la del hombre que vive em uma comunidad, porque su fin no es solo el individuo". Deseaba Paul Natorp que la Pedagogía Social se convirtiera em uma ciencia social, condicionada por la comunidad y enlazada com el Derecho, la Política y la Economía. Esse carácter global y comunitario de la Pedagogía Social, así como su vinculación com la filosofia neokantiana y su oposición a la tradición pedagógica herbartiana, le llevan a afirmar que el hombre particular es una abstracción, ya que en toda persona subsiste la totalidad de la comunidad en que se desarrolla. La comunidad es, para Natorp, la condición que possibilita el progresso de la humanidad y el ideal al que deberá referir-se toda acción educativa. "El hombre solo se hace mediante la comunidad" afirma sin tapujos el "fundador" de la Pedagogía Social.

Nestas considerações destacam-se as relações sociais nas quais os homens se constituem como sujeitos sociais e históricos e a Pedagogia Social como mediadora deste processo.

As contribuições de Caliman (2006, p.5) a respeito da Pedagogia Social revelam que ele apresenta diferenciações em relação este campo e a Pedagogia Escolar. O autor defende a Pedagogia Social como uma ciência em construção e voltada para as classes populares. Todavia também argumenta a necessidade de estudos mais aprofundados sobre as práticas que estão sendo realizadas nesta área:

(...) diz respeito á diferença entre Pedagogia Escolar e Pedagogia Social. A primeira tem toda uma história e é amplamente desenvolvida pela didática, ciência ensinada nas universidades. A segunda, a Pedagogia Social, se desenvolve dentro de instituições não formais de educação É uma disciplina mais recente que a anterior. Nasce e se desenvolve de modo particular no século XIX como resposta às exigências da educação de crianças e adolescentes (mas também de adultos) que vivem em condições de marginalidade, de pobreza, de dificuldades na área social. Em geral essas pessoas não freqüentam ou não puderam freqüentar as instituições formais de educação. Mas não só: o objetivo da Pedagogia Social é o de agir sobre a prevenção e a recuperação das deficiências de socialização, e de modo especial lá onde as pessoas são vítimas da insatisfação das necessidades fundamentais. Podemos re-afirmar, portanto, que no Brasil atual a Pedagogia Social vive um momento de grande fertilidade. É um momento de criatividade pedagógica mais que de sistematização dos conteúdos e dos métodos. Em outras palavras, mais que pedagogistas, temos no Brasil educadores que colaboram com o nascimento e o desenvolvimento de um know how com identidade própria, rica de intuição pedagógica e de conteúdos. Ao mesmo tempo nos damos conta de que é chegado o momento no qual precisamos sistematizar toda essa gama de conhecimentos pedagógicos para compreender melhor e interpretar a realidade e projetar intervenções educativas efetivas.

Concordamos com o autor quando descreve que os sujeitos envolvidos na Pedagogia Social têm produzido formas e estratégias criativas de atuação. Entretanto, também consideramos que são necessários estudos mais aprofundados nesta área, pois, mesmo em uma área social, também existem projetos que apresentam características assistencialistas e não emancipatórias.

Mas, não podemos esquecer que, predominantemente no Brasil, os cursos de Pedagogia, ainda continuam formando os pedagogos para trabalharem principalmente no ambiente escolar: na Educação Infantil e nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Poucos cursos discutem a formação específica para atuação em espaços não-formais de educação. Porém, ainda que as novas DCN's tragam apontamentos da necessidade da formação dos pedagogos em espaços não escolares, ainda é pouco evidente na formação.

É preciso destacar neste texto que não negamos a escola pública e o papel do Estado no atendimento à educação. Mas não podemos deixar de estudar e analisar os projetos de educação não formal que estão surgindo em função das "brechas" que o Estado e a escola regular tem deixado de cumprir.

As produções teóricas de autores como Gohn (1999), Petrus (1997), Silva (2006) Von Simson (2001), Machado (2002), Graciani (1997,2006), Caliman (2006) têm procurado trazer estas discussões para a Educação, contextualizando historicamente a origem da Educação não-formal, da Pedagogia Social e suas implicações nas formações dos educadores.

As idéias de Paulo Freire são predominantes nestas produções. Este fato nos levou a pensar que a Educação Não Formal e a Pedagogia Social apresentam relações estreitas com a Educação Popular no Brasil, porém, com algumas diferenciações. O que existe em comum é a necessidade de se discutir a libertação dos sujeitos através de processos educativos críticos. Com o intuito de verificar como o campo da Pedagogia Social vem se constituindo no Brasil e as diferentes concepções a respeito desta área, esta pesquisa foi realizada.

 

3. Metodologia

Os procedimentos metodológicos utilizados neste trabalho foram: análise crítica de documentos do MEC em relação às Políticas de Formação dos profissionais da área de educação; aplicação de questionários para acadêmicos do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG/PR e envio de questionários para pesquisadores de Pedagogia Social no Brasil.

Em relação aos dados referentes às experiências dos pesquisadores de Pedagogia Social, através de levantamento de dados (pela Internet), tivemos acesso aos trabalhos científicos selecionados para comunicação oral no I Congresso Internacional da Pedagogia Social, organizado pelo Prof. Dr. Roberto da Silva, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, de 8 a 11 de Março de 2006. Esses trabalhos estão publicados em meio eletrônico nos anais do Congresso e foram significativos para a realização desta pesquisa. Os artigos foram produzidos por pesquisadores do Brasil e do exterior e possuem contribuições expressivas para a construção de referenciais teóricos para esta área emergente no Brasil.

Através dos e-mails dos pesquisadores obtidos na página do Congresso (www.usp.br/pedagogiasocial), fizemos pesquisas em seus currículos para conferir seus trabalhos e áreas de atuação. Verificamos que, em sua maioria, os pesquisadores desenvolvem trabalhos nas áreas sociais e possuem formação acadêmica em: Psicologia, Pedagogia, Serviço Social, Antropologia e Sociologia. Nas suas áreas de atuação, a ênfase nos aspectos sociais fica evidenciada, sobretudo, nas linhas de pesquisas dos programas de pós-graduação em que atuam. Também observamos que os pesquisadores possuem grupos de pesquisa com temas relacionados a Pedagogia Social.

Em um segundo momento da pesquisa, enviamos 49 questionários para esses pesquisadores com intuito de obter informações sobre as representações de Pedagogia Social no que se refere aos seguintes aspectos: origem desta área no Brasil, tempo de trabalho com esta temática, locais de atuação (se em instituições não governamentais, universidades ou outras organizações). Foram realizadas perguntas referentes à inserção da Pedagogia Social nos cursos que os pequisadores atuavam, forma de trabalho, dificuldades deste campo de atuação e os avanços que os pesquisadores percebem nesta área.

Em relação aos acadêmicos foram aplicados 150 questionários para os alunos dos últimos anos de Pedagogia da UEPG/PR. Desses 150 questionários, 103 alunos responderam. As perguntas estavam voltadas para: o conhecimento dos acadêmicos sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia, os momentos de discussão dessa temática no curso e o papel que os acadêmicos atribuíam a Pedagogia na sociedade. Aos acadêmicos também foram realizadas perguntas quanto às expectativas das áreas de atuação após conclusão do curso, o conhecimento de programas sociais e seus propósitos, as relações existentes entre a escola e programas sociais; as concepções a respeito de Educação, suas relações com a sociedade e as propostas de mudança para o curso de Pedagogia.

 

4. Resultados

Os resultados obtidos nesta pesquisa evidenciaram a necessidade de discussões tanto na Pedagogia como na Pedagogia Social, quanto das concepções de Educação e dos contextos de formação dos pedagogos. A análise crítica da história do Curso de Pedagogia e a inserção da Educação não-formal nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN's) deste curso nos permitiu reconhecer que, embora nas Diretrizes estejam expressas as necessidades de formação dos Pedagogos para atuarem em espaços não-escolares, essas diretrizes não são suficientes para mudar mentalidades. A Pedagogia Social precisa fazer parte da cultura de formação dos pedagogos e das reflexões dos cursos de Pedagogia. Essas discussões ainda são restritas pelo fato de existirem poucos educadores voltados para o estudo desta temática no Brasil. Desta maneira, as bases teóricas para atuação do pedagogo em espaços não-escolares ainda são recentes nos cursos de Pedagogia. Embora Paulo Freire tenha desenvolvido suas concepções sobre educação não-formal desde a década de 60 no Brasil, muito de sua produção está sendo revisitada na atualidade em função das demandas sociais contemporâneas.

Outro aspecto observado neste trabalho (em relação aos questionários enviados) refere-se ao retorno dos mesmos. Dos 49 questionários, somente seis questionários retornaram. É preciso considerar que alguns e-mails voltaram. Todavia, consideramos que, pelo fato da maioria dos pesquisadores desta área serem militantes em diversos projetos sociais, este aspecto implica em pouco tempo para atender a todas as demandas que lhes são exigidas, por isso o baixo retorno.

Em relação às respostas dos pesquisadores aos questionários, todos afirmaram que trabalham na área social há alguns anos mas, somente nas últimas décadas, é que a Pedagogia Social começou a ganhar destaque e começaram a observar avanços através de congressos e encontros. Para os pesquisadores, as discussões estão se configurando nacionalmente, mas eles consideram que existe a necessidade de uma maior organização desse trabalho em nosso país. Nos cursos em que trabalham a discussão da Pedagogia Social ocorre somente nos programas de pós-graduação, o que nos leva a pensar que os cursos de Pedagogia precisam rever a estrutura de seus currículos e programas.

No que se refere aos questionários dos acadêmicos de Pedagogia da UEPG/PR, às respostas destes sobre o conhecimento quanto à atuação profissional na área de Pedagogia Social, a análise dos 103 questionários revelou que: (53) alunos conheciam esta área através das discussões realizadas no curso sobre as DCN's e (50) alunos descreveram não ter tido acesso a essas discussões. Esse dado nos surpreendeu, pois, os professores do colegiado do curso, no ano de implantação das DCNs, discutiram exaustivamente este documento com todos os acadêmicos do curso, principalmente os do quarto ano. Dos acadêmicos que descreveram que conheciam as DCN's (19) relataram que tiveram acesso em sala de aula, (16) fora da sala de aula e (11) nos dois espaços e (7) acadêmicos relataram ter discutido essas questões no Centro Acadêmico.

Em relação ao papel da Pedagogia na sociedade as respostas foram: (23) alunos descreveram que o objetivo do curso é formar cidadãos críticos, (20) consideravam que é de transformar a sociedade e (13) de formar os indivíduos. As demais respostas se dividiram em: melhorar a educação, trabalhar com professores e alunos nas escolas, conduzir a educação, educar em hospitais, desenvolver a cultura da sociedade. É preciso destacar também que destes questionários (12) acadêmicos não responderam. Através desses dados verificamos diferentes percepções dos acadêmicos na definição do papel da Pedagogia como uma prática social transformadora. Os acadêmicos usavam jargões que são reproduzidos cotidianamente neste curso para descrever as finalidades do curso. No entanto, os alunos que não descreveram o papel da Educação na sociedade, nos chamaram a atenção pelo fato de serem formandos. Essa ausência de significados e lacunas nas respostas nos revelaram dados preocupantes. Será que esses alunos não tinham nada a nos dizer?

No que se refere às expectativas de atuação profissional dos pedagogos, dos 103 questionários: (72) alunos descreveram que pretendiam atuar em espaços formais de educação e (31) em espaços não-formais. Embora o número de alunos interessados na educação não-formal fosse pequeno, já apontava para outros interesses dentro da Pedagogia. A pesquisa revelou que os alunos apresentavam interesses diferenciados na educação e pretendiam atuar em: área escolar, empresas, educação especial, na rede pública de ensino, em hospitais, fora da escola, na universidade, na área social e em psicopedagogia.

No que diz respeito ao conhecimento dos alunos sobre programas sociais e seus propósitos: (59) acadêmicos informaram conhecê-los. Deste total, (24) relataram conhecer o Programa Bolsa-Família e os demais conheciam projetos como: Projeto de acadêmicos de odontologia com crianças carentes; Projeto de Complementação escolar para crianças com baixa renda; Pastoral de adolescentes; Programas de Auxílio a escola (contra turno) e para promoção da cidadania (ONGs); Programa Selo social; CRAS, Projeto Amigos da escola, Projeto com crianças na Associação Brasileira do Banco do Brasil (ABBB), Projeto da Guarda Mirim, Projeto PEMSE, Campanha do agasalho, Páscoa solidária. Do restante dos alunos (44) descreveram não conhecer nenhum programa.

Em relação ao questionamento dos vínculos dos programas sociais com a escola: (17) acadêmicos consideraram que os projetos sociais eram assistencialistas; (11) consideraram que os projetos melhoravam a vida das pessoas; (11) consideraram esses projetos parceiros; (10) que ajudavam os alunos com necessidades; (5) descreveram que os projetos influenciavam na aprendizagem dos alunos; (5) consideraram que os projetos melhoravam a freqüência escolar; (3) descreveram que os professores não conheciam os programas sociais e não formavam vínculos; (2) alunos descreveram que os programas estavam voltados para suprir o que o Estado não oferecia; (2) relataram que os projetos estavam voltados para a socialização entre os indivíduos; (2) discutiram que as escolas assumiam papéis que não eram de sua responsabilidade; (1) descreveram que os projetos sociais auxiliavam na convivência nas crianças e (34) alunos não souberam responder. Nota-se que os alunos já tinham conhecimentos sobre projetos sociais, mas não sabiam definir as suas finalidades.

No que diz respeito à concepção de Educação e suas relações com a sociedade, os acadêmicos descreveram que: (46) a educação é transformadora da sociedade e forma cidadãos críticos; (25) a educação insere o cidadão na sociedade, (8) a educação caminha junta com a sociedade; (7) consideraram que a educação está muito distante da realidade (6) a Educação é reprodutora da sociedade; (6) a educação está perdendo o sentido (5) não responderam. Nota-se aqui que os alunos já começavam a pensar em alguns aspectos críticos de alguns cursos de Pedagogia: a reprodução da desigualdade, o distanciamento das comunidades a perda dos seus sentidos e finalidades.

Finalizando, os acadêmicos descreveram algumas propostas de mudanças para a Pedagogia: (28) necessidade de aproximação com a realidade das classes populares; (13) inclusão de disciplina sobre Educação Especial; (13) atendimento das demandas dos acadêmicos, (3) enfatizar a área escolar; (3) necessidade de promoção de mais eventos; (3) interdisciplinaridade entre os outros cursos da universidade; (3) melhoria dos espaços físicos; (2) aproveitamento melhor do tempo por alguns professores; (2) utilização de materiais propostos; (2) relacionamento com o colegiado do Curso de Pedagogia; (2) melhorar o quadro de docentes; (1) necessidade de enfatizar a questão do Pedagogo como cientista da Educação; (1) aprofundamento de disciplinas voltadas para alfabetização; (1) enfatizar o professor e o pedagogo como um só; (1) iniciar o curso com as disciplinas que enfocam a função do Pedagogo; (1) necessidade de mais tempo para estágios; (1) "parar de tratar os acadêmicos como se fossem do magistério". Nesta questão, é preciso destacar que (14) alunos não responderam e (3) não apresentaram propostas de modificação para o curso. Embora as sugestões fossem relacionadas ao curso (aspectos locais), foi possível verificar que os alunos tinham muito a dizer e queriam modificar as estruturas vigentes da Pedagogia.

Percebemos que os acadêmicos com estavam preocupados com a melhoria de sua formação e busca de uma maior aproximação do curso com a realidade das classes populares. Também solicitavam a proposição de disciplinas para proporcionar uma atuação mais qualificada. Foi possível identificar também que os acadêmicos estavam percebendo que sua formação havia sido arraigada em teorias, muitas vezes ultrapassadas, as quais não atendem mais a necessidade cotidiana. Nesta pesquisa foi possível verificar que, tanto nas descrições dos acadêmicos, como nas descrições dos pesquisadores existem preocupações em mudar os cursos de Pedagogia no Brasil. Nesse sentido, consideramos que os processos de implantação das políticas educacionais precisam ser discutidos de maneira aprofundada com os docentes e acadêmicos em termos de suas implicações políticas e dos embasamentos epistemológicos que os envolvem.

 

5. Conclusão

A Educação é um processo que ocorre nos mais diferentes âmbitos da sociedade. Neste sentido, a Pedagogia precisa estar atenta para formar educadores para atuar nestes vários espaços. Acreditamos que todas as formas de Educação possuem um aspecto relevante, pois, atuam perante sujeitos sociais e históricos e fazem parte da constituição dos mesmos. Por isso faz-se necessário avaliarmos de que forma estas atuações vem ocorrendo nos cursos de Pedagogia e como os pedagogos estão sendo preparados para refletir e atuar na Educação nas suas múltiplas formas de acontecer.

A Pedagogia é um "instrumento" da Educação e a sua dimensão social precisa ser discutida cotidianamente. O que percebemos neste trabalho é que os alunos de Pedagogia, sujeitos desta pesquisa, denunciaram que muitas das teorias e metodologias utilizadas no curso, estavam inadequadas para a realidade atual. Eles perceberam que os meios educacionais estão conturbados, caracterizando-se como excludentes em relação aos alunos das classes populares, principalmente da Educação Básica. Eles também discutiram que o próprio contexto de formação que tiveram, reproduzia as desigualdades quando não os informava e preparava sobre o trabalho com múltiplas formas de educar. Embora as Diretrizes Curriculares Nacionais apontem algumas destas discussões, elas ainda são pouco estudadas e discutidas na Pedagogia.

Neste artigo nossa intenção foi trazer breves considerações sobre como o campo da Pedagogia Social e suas finalidades estão sendo interpretadas por pesquisadores e acadêmicos de Educação no Brasil.

 

REFERÊNCIAS

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1 Professora Doutora do Departamento de Educação e Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG/PR - erciliapaula@terra.com.br.
2 Acadêmico do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG/PR. Bolsista Voluntário do Programa PIBIC/CNPq/UEPG. ericormachado@yahoo.com.br.