4, v.1Educação profissional social de adultos com deficiência e perfil do professor índice de autoresíndice de materiabúsqueda de trabajos
Home Pagelista alfabética de eventos  





Congr. Intern. Pedagogia Social Jul. 2012

 

Brinquedotecas comunitárias: o lúdico como ferramenta para inclusão social

 

 

Luciana Carolina Cleto de Souza

Pedagoga formada pela PUC/PR, especialista em Educação Infantil pela Universidade Gama Filho, pós-graduanda em Pedagogia Social na Universidade Tuiuti, mestranda em educação na UFPR e servidora da Fundação de Ação Social, E-mail: lucianacleto.s@gmail.com

 

 


RESUMO

Partindo da compreensão que a Pedagogia Social é a teoria que orienta a prática de educação social e de que as ações socioeducativas desenvolvidas na assistência social estão voltadas ao aprimoramento do convívio social e familiar, este artigo objetiva analisar as contribuições teóricas da pedagogia social, da psicologia e da assistência social, visando à compreensão das possibilidades de utilização das brinquedotecas comunitárias como ferramenta no trabalho com famílias. Para isso pretende-se contextualizar teoricamente a importância do brincar e a promoção de interação que estes espaços oportunizam, fortalecendo a atuação da brinquedoteca comunitária como um instrumento de trabalho na assistência social. O estudo está caracterizado como uma pesquisa descritiva e explicativa, o qual se fundamenta a partir da análise de documentos e bibliografias pré-selecionadas que abordam a temática. Inicia-se com a contextualização histórica das brinquedotecas e suas funções, seguida da discussão sobre a importância do livre brincar no processo de socialização do indivíduo e sobre o trabalho com famílias na assistência social, concluindo com o aporte teórico que sustenta a inserção das brinquedotecas comunitárias como ferramenta de trabalho visando à inclusão social.

Palavras-chave: Inclusão Social. Brinquedoteca Comunitária. Trabalho com Famílias. Pedagogia Social.


ABSTRACT

By understanding Social Pedagogy as a theory that guides the practice of social education, and that socio-educative actions developed in Social Assistance aim at the improvement of familiar and social relationships, this article's objective is to analyze some theoretical contributions of Social Pedagogy, Psychology and Social Assistance in relation to the possibilities of using communitary playing spaces as tools to work with families. In order to achieve this goal, it is necessary to make a theoretical contextualization of the importance of playing acts, as well as a promotion of the interactions that are made possible by these spaces, which strenghten the role of communitary playing spaces as a tool for working with Social Assistance. This study consists of a descriptive and explicative research, based on the analysis of documents and selected bibliography regarding the theme. The idea is to start with a historical contextualization about playing spaces and their functions, followed by a discussion regarding the importance of free-playing in the process of socializing the individual, as well as the work with families in Social Assistance. Finally, the ideia is to conclude the article with theoretical considerations that support the insertion of communitary playing spaces as a tool for working with social inclusion.

Keywords: Social Inclusion. Communitary Playing Spaces. Family Work. Social Pedagogy.


 

 

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

 

 

BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, M. T. P. de. Brinquedoteca e a importância de um espaço estruturado para o brincar. In: SANTOS, S. M. P. dos. Brinquedoteca: O lúdico em diferentes contextos. 2ª ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 1997.

AZEVEDO, A.C.P. Brinquedoteca no diagnóstico e intervenção em Dificuldades Escolares, Campinas, Editora Alínea, 2004.

BETTELHEIM, B. Compreendendo a importância da brincadeira. In. B. Bettelheim, uma vida para seu filho: pais bons o bastante – ajude seu filho a ser a pessoa que ele deseja (pp.156-166). Rio de Janeiro: Campus,1989.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social; Secretaria Nacional de Assistência Social. Tipificação dos Serviços Socioassistenciais. 2009.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social; Secretaria Nacional de Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social, PNAS/ 2004; Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social – NOB/SUAS. 2005.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social; Secretaria Nacional de Assistência Social. Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS – NOB/RH/SUAS. 2009.

CARVALHO, M. do C. Brant de (coord.). Avaliação: construindo parâmetros das ações socioeducativas. São Paulo: Cenpec, 2005.

C.D.N. Metodologia Naves: para jugar al derecho. Série Ludotecas em Colombia, volume 1. Bogotá,Corporación Dia de la Niñez, 2008.

CUNHA, Nylse H. S., Brinquedoteca um mergulho no Brincar, Editora Aquariana, 4° edição, São Paulo, 2010.

CUNHA, Nylse H. S., Brinquedos desafios e descobertas, Petrópolis, Editora Vozes, 2005.

CUNHA, N. H S. A Brinquedoteca Brasileira. In: SANTOS, M. P. dos. Brinquedoteca: O lúdico em diferentes contextos. 2ª ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 1997.

CUNHA, N. H. S. & VIEGAS, D. Brinquedoteca Hospitalar. s/ed. São Paulo: Guia de Orientação, 2003.

CURITIBA. Protocolo de Gestão dos Centros de Referência da Assistência Social de Curitiba / Coordenação Geral: Ana Luiza Suplicy Gonçalves [et al.]. Prefeitura Municipal de Curitiba; FAS / Fundação de Ação Social; Curitiba, 2009

FARFUS, D. (0rg.) Brinquedoteca Escolar: da teoria a prática. Paraná: SESI, 2011.

FEDEGER, Andréa M. Por que brincar? Por que Brinquedotecas? P. 01- 05, In. I Curso de Brinquedoteca Comunitária. SERPIÀ – FAS – ABBRI, 2011.

FEDEGER, Andréa M. Quem brinca nos serviços sócio-assistenciais? P. 60 - 63, In. I Curso de Brinquedoteca Comunitária. SERPIÀ – FAS – ABBRI, 2011.

FORTUNA, T. R. Sala de aula é lugar de brincar? In: XAVIER, M. L. M. e DALLA ZEN, M. I. H. (org.) Planejamento em destaque: análises menos convencionais. Porto Alegre: Mediação, 2000. (Cadernos de Educação Básica, 6) p. 147-164

FORTUNA, T. R. Por uma brinquedoteca "suficientemente boa"- Alguns valores para que as brinquedotecas da América Latina nos encontrem no futuro. In: VERA, B. O. (org.) Brinquedoteca: uma visão internacional. Petrópolis: Editora Vozes, 2011.

FRIEDMAN, Adriana, et al. O Direito de Brincar, a brinquedoteca. 4° edição, São Paulo, Edições Sociais: Abrinq, 1998.

GOHN, Maria da Glória, Educação não formal e o educador social – atuação no desenvolvimento de projetos sociais. São Paulo, Cortez, 2010.

KISHIMOTO, T. M. Jogos Infantis: O jogo, a criança e a educação. 9ª ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 1993.

KISHIMOTO, T. M. A brinquedoteca no contexto educativo brasileiro e internacional. In: VERA, B. O. (org.) Brinquedoteca: uma visão internacional. Petrópolis: Editora Vozes, 2011.

KISHIMOTO, T. M.  Jogo, Brincadeira e a Educação. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1997.

MDS, Orientações Técnicas sobre o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos, BRASILIA, 2010.

OLIVEIRA, Lecila Duarte Barbosa et al. A brinquedoteca hospitalar como fator de promoção no desenvolvimento infantil: relato de experiência. Rev. bras. crescimento desenvolv. hum. [online]. 2009, vol.19, n.2, pp. 306-312. ISSN 0104-1282.

PEREZ, Luciana. O acesso ao livre brincar: elevando o potencial de resiliência. P.43-53, In. I Curso de Brinquedoteca Comunitária. SERPIÀ – FAS – ABBRI, 2011.

POINTEVIN, A Importância do Brincar em família (p. 54 -55), In. I Curso de Brinquedoteca Comunitária. SERPIÀ – FAS – ABBRI, 2011.

ROSA, E.S. Quando Brincar é dizer: a experiência psicanalítica na Infância. Rio de Janeiro: Contracapa Livraria, 1999.

SANTOS, S. M. P. dos. Brinquedoteca: O lúdico nos diferentes contextos. 4ª ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 1997

SANTOS, L. Por que brincar no hospital? In: Oliveira, V. B. (org.) Brinquedoteca uma visão internacional. Editora Vozes, 2011.

VIEGAS, D. Brinquedoteca: O lúdico em diferentes contextos: Brinquedoteca hospitalar, a experiência de Santo Andrade. Vozes, 1993.

UNICEF. Convenção dos Direitos da Criança, 1989.