4, v.2A adoção de crianças no Brasil: os entraves jurídicos e institucionaisCapoeira angola: imaginário, corpo e mito author indexsubject indexsearch form
Home Pagealphabetic event listing  





Congr. Intern. Pedagogia Social July. 2012

 

Ciganos: um mosaico étnico

 

 

Regiane Rossi HilknerI; Mauro HilknerII

IDoutora em Multimeios pela UNICAMP. Coordenadora e Docente do Curso de Pedagogia da UNISAL
IIDoutor em Emergências pela FMUSP

 

 


RESUMO

Pesquisar as manifestações da cultura cigana é sempre um empreendimento ambicioso, pois se constitui em uma prática polissêmica, que traz diversas possibilidades de interpretação, considerada ao mesmo tempo exótica, artística, religiosa, entre outras definições. Este artigo procura enfocar apenas um de seus aspectos: o corpo cigano enquanto uma construção social que, ao expressar-se, agencia memórias. Ciganos, unidade complexa, mosaico étnico. Ritmos, imagens. Materialidade e significação. O corpo cigano produz e é portador de significado, fonte de sentido. No seu clássico a respeito das técnicas corporais, Marcel Mauss (1974) nos ensina que o corpo deve ser pensado a um só tempo enquanto significação, ferramenta, agente e objeto: ele é, ao mesmo tempo, o instrumento original com que os humanos moldam o seu mundo e a substância original a partir da qual o mundo e a cultura são moldados. Assim, para ele, toda a expressão corporal é apreendida, tendo em mente a sua preocupação em demonstrar a interdependência entre o que chama de domínio físico, psicossocial, social e cultural. A sua principal contribuição talvez seja a demonstração de que o corpo humano nunca pode ser encontrado num suposto "estado natural". É no corpo que a matéria prima e a cultura são moldadas e inscritas. Nas sociedades ágrafas, como a cigana, só resta o corpo, funcionando como um livro ou um álbum, a pele como um pergaminho onde se inscreve uma história, uma recordação, um grito, uma esperança. Que mais seriam as pinturas e indumentárias corporais nos rituais que não o grito impresso dos corpos da comunidade? As cores da festa, da dor, da esperança: linguagens do corpo.Objetiva-se com este trabalho apresentar como as marcas corporais ciganas funcionam como uma veste. Em seus corpos incontestavelmente, estão registradas marcas visuais que, por vezes, usando a fantasia e o simbolismo, buscam espelhar a sua história e a sua ancestralidade. Há muitos séculos, ciganos partiram da Índia, mas ainda mantém em seus trajes a perpetuação dessa memória. O corpo cigano é uma representação forte que não cessa de encontrar novos meios para exprimirem-se, novas linguagens, novos valores e ideias, de tal modo que, quanto mais parece ser outra coisa, tanto mais é a repetição de si mesmo.

Palavras-chave: Ciganos. Corpo. Memória. Mosaico Étnico. Cultura.


ABSTRACT

Search the manifestations of Gypsy culture is always an ambitious undertaking, since it constitutes a practical polysemic, which brings different possibilities of interpretation, while considered exotic, artistic, religious, and other settings. This article seeks to focus on only one aspect: the body as a gypsy social construction that, in expressing yourself, memories agency. Gypsies, unit complex ethnic mosaic. Rhythms, images. Materiality and significance. The body produces Gypsy and carries meaning, source of meaning. In his classic about the physical techniques, Marcel Mauss (1974) teaches us that the body should be thought at one time as meaning, tool, agent and object: it is at the same time, the original instrument with which the human shape your world and the original substance from which the world and culture are shaped. So, for him, the whole body language is learned, bearing in mind his concern to demonstrate the interdependence between what he calls the physical domain, psychosocial, social and cultural. Its main contribution is perhaps the demonstration that the human body can never be found in a supposed "natural state". It is the body that the raw material and culture are shaped and inscribed. In societies unwritten, such as the Roma, there is only the body, functioning as a book or an album, the skin as a scroll on which is inscribed a story, a memory, a cry, a hope. What else would the costumes and body paintings in rituals that do not print the cry of the bodies of the community? The colors of the party, pain, hope: the languages ​​corpo.Objetiva with this work is how the marks work as a gypsy dresses. In their bodies undoubtedly are registered trademarks visual, sometimes using fantasy and symbolism, seek to mirror its history and ancestry. For centuries, Gypsies left India, but still keeps in their costumes to perpetuate this memory. The body is a strong representation gypsy who never ceases to find new ways to express themselves, new languages, new values ​​and ideas, so that the more it seems to be something else, much more is repeating itself.

Keywords: Gypsy. Body. Memory. Mosaic Ethnic. Culture.


 

 

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

 

 

BIBLIOGRAFIA

ABELHA, Alberto. Sete Loas aos ciganos. Lisboa: Edição do autor, 1974.

ABDALA JR., Benjamin. Literatura: história e política. São Paulo: Ática, 2006.

ALMEIDA, André. Vida e morte do tropeiro. Governo do Estado de São Paulo: Secretaria Estadual de Cultura, 1991.

AUMONT, Jacques. A imagem. 3a. edição. Campinas: Papirus,1999.

BAKHTIN, Mikhail. A Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento: O Contexto de François Rabelais.  São Paulo-Brasília: Editora Universidade de Brasília - Hucitec, 4ª Edição, 1999.

________. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

________. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Anna Blume Editora - Hucitec, 10ª Edição, 2002.

________. Problemas da poética de Dostoiévski. Rio de Janeiro: Forense Universitária. 2ª Edição, 1997.

________. Questões de literatura e de estética. São Paulo: Unesp/Hucitec, 1998.

BARÃO, Adriana. O ritual performático na roda de capoeira. Dissertação de Mestrado: Unicamp, 2000.

BARBA, Eugênio & SAVARESE, Nicola. A Arte secreta do ator – Dicionário de Antropologia Teatral. São Paulo: Hucitec,1985.

________. Le canoë de papier. Traité d'anthropologie théâtrale. Cazilhac: Bouffonries,1996.

BARBOSA, Severino. A Utopia da Palavra. SP: Madras, 2002.

BARROSO, Gerson. História secreta do Brasil. SP, Cia. Editura Nacional, 1989.

BARTHES, Roland. A Aula. São Paulo: Cultrix, 1987.

________.  A Câmara Clara: nota sobre a fotografia. Rio de Janeiro. Nova Fronteira, 1984.

________. Elementos de semiologia. São Paulo: Cultrix, 1987.

BENJAMIN, Walter. Documentos de cultura, documentos de barbárie. São Paulo: Cultrix, EDUSP, 1985.

________. Experiência e pobreza.  In: Obras escolhidas- I.  Trad. Sérgio  Paulo Rouanet. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987.

________. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1985.

BLATEAU, Rudolph. Cigano. In: Vocabulário portuguez & latino, aulico, anatomico, architectonico. Tombo II, Coimbra, Real Collegio das Artes da Companhia de Jesus; Lisboa Ocidental, Pascoal da Sylva, 1712. p. 311-312.  

BLIKSTEIN, I. Imagem e verdade semiótica do discurso dos sobreviventes na Segunda Guerra Mundial. São Paulo: Loyola, 1991.

BORDELOIS, Ivonne. A Etimologia das paixões. RJ: Odisséia Editorial, 2007.

BOURDIEU, Pierre. Questões de Sociologia. RJ: Nova Fronteira, 1983.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Plantar, Colher, Comer. Rio de Janeiro: Graal, 1981.

________. A Cultura na Rua. Campinas: Papirus, 1989. 

BUENO, Eugênio. Náufragos, traficantes e degredados: as primeiras expedições ao Brasil. SP: Objetiva, 1995.  

BURTON. Frank. The gipsy. 1999. 
CAMPOS, Cláudia. Os ciganos e suas tradições. São Paulo: Madras, 1985.

CANDIDA. Niandra. Trajetória cigana: um povo fiel a si mesmo. BH: PUC, 1995.

CERTEAU, Michel. A invenção do Cotidiano. Artes do Fazer. 3ª ed. Petrópolis. RJ: Vozes, 1999.

CHINA, João. Os ciganos no Brasil. In: Revista do Museu Paulista, 1936.

CLASTRES, Pierre. (1990). A Sociedade contra o Estado. In: Pesquisas de Antropologia Política.  Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1990.

COHEN, Renato. Performance como linguagem. São Paulo: Perspectiva, 1989.

COLLIER Jr. John. Antropologia Visual. São Paulo: EPU, 1976.

CONNELLY, M. F. & CLANDININ, J. D. Relatos de experiência e investigación narrativa. In: LARROSA, J. (org.). Dejame que te cuente: ensayos sobre narrativa e educación. Barcelona: Editorial Laertes, 1995.

COSTA, Melissa. A magia do povo cigano. São Paulo: Imago, 1978.

DUBOIS, Philippe. O ato fotográfico e outros ensaios. Campinas: Papirus, 1994.

DaMATTA, Roberto.  Carnavais, Malandros e Heróis. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

________. A Casa e a Rua. São Paulo: Brasiliense, 1997.

DAOLIO, Jocimar. Da cultura do corpo. Campinas: Papirus, 1995.

DAVIES, Natalie. Zemon. Culturas do Povo: Sociedade e Cultura. RJ: Paz e Terra, 1990.

DAWSEY, Jonh Cowart. A pedagogia do xamã: risos nas entrelinhas de rituais na escola. In: Educaço e Realidade. V. 20, n. 2, P A, 1997.

________. Caindo na cana com Marilyn Monroe: tempo, espaço e bóias-frias. In: Revista de Antropologia. Vol. 40, no. 1. SP. 2002.

D'OLIVEIRA, Celso. Os ciganos no Brasil. SP: Saraiva, 1999.

DOMBRE, Rafael. A Herança do Cigano. SP: Nova fronteira, 2001.

DURKHEIN, Emile. As formas elementares da vida religiosa. SP: Melhoramentos, 1989.

________. Educação e Sociologia. SP: Melhoramentos, 1982.

ELIADE, Mircea. O mito do eterno retorno. Lisboa: Cores, 1959.

________. O sagrado e o profano – a essência das religiões. Lisboa: Livros do Brasil, 1958.

ENTLER, Ronaldo. Entre a memória e o esquecimento: o realismo da obra de Sophie Calle. In: Revista Eletrônica Studium. Campinas, v. 22, 2005.

________. Para reler a câmara clara. In: FACOM - Revista da Faculdade de Comunicação - FAAP, v.14. SPFAAP, 2006.

________. O corte fotográfico e a representação do tempo pela imagem fixa. In: Revista Eletrônica Studium. Campinas - São Paulo, v. 12, 2004.

________. Testemunhos silenciosos: uma nova concepção de realismo na fotografia contemporânea. Ars, São Paulo, 2006.

FEATHERSTONE, Mike. Cultura de consumo e pós-modernismo. São Paulo: Nobel, 1995.

FERNANDES, Rubem César. Delicadeza. Virtudes. Rio de Janeiro: Editora PUC, 2000.

________. Os cavaleiros do Bom Jesus. São Paulo: Brasiliense, 1983. 

FONTANA, Roseli Cação. Como nos tornamos humanas? Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

FRANCE, Claudine de. Cinema e antropologia. Tradução: Marcius Freire. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1998.

FRAZER, Antony. The Gipsies. Oxford: Blackwell Publishers, 1992.

FURGERI, Denise Krahenbuhl Padula. Do enorme ao pequeno, do dizer à escuta do prescrever à leitura. Dissertação de mestrado. UNICAMP. 2002.

GAGNEBIN, J. M. Prefácio Walter Benjamin ou a história aberta.  In: Obras escolhidas - I.  Trad. Sérgio Paulo Rouanet. 3. ed.  São Paulo: Brasiliense, 1987.

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

________. O saber local. Petrópolis: Vozes, 1988.

GERALDI, Corinta Maria. (Org.). Cartografias do trabalho docente. Campinas: Mercado das Letras & ALB, 1998.

HALBWACHS, Maurice. A memória Coletiva. SP: Vértice, 2004.

________. Lês cadres sociaux de la mémoire. Paris: Presses Universitaires de France, 1968.

________. Tratado da memória social. RJ: Zahar Editores 1999.

HELLER, Ágnes. Sociología de la vida cotidiana. Barcelona Ediciones: Península, 1993.

HUIZINGA, Paulo. Sociedade Obscura. Rio de Janeiro: Objetiva, 1984.

IVATTS, Arthur. O cigano no mundo moderno. Rio de Janeiro: UNESCO, 1998.

KOFES, Maria Suely. E sobre o corpo, não é o próprio corpo que fala? In: Conversando sobre o corpo. Campinas: Papirus, 1987.

LABAN, Rudolf. Dança educativa moderna. São Paulo: Summus, 1990.

________. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.

LARROSA, Jorge. La experiencia de la lectura: Estudios sobre literatura e formación. Barcelona: Laertes, 1998.

________.  Pedagogia profana: danças, piruetas e mascarados. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

________. Nota sobre a Experiência e o Saber da Experiência. In: Leituras SME de Campinas. Nº 04. Julho de 2001.

LIMA, Batista de. Sobre Roland Barthes. PA: Artes Médicas, 2003.

MARTINEZ, Nereide. Os ciganos. Campinas: Papirus, 1989.

MARTINS, Luiz Marcelo. É proibido negociar com ciganos e suspeitos. Anais do I Colóquio do Lahes, 2002.

MAUSS, Marcel. A alma, o nome e a pessoa. In: Coleção Grandes Cientistas Sociais. São Paulo: Ática, 2005.

________. Contre la violence. Pour la force. In: La socialiste. Paris,  1947.

________. Ensaio Sobre a Dádiva. In: Sociologia e Antropologia. São Paulo: EPU/Edusp, 1974.

McEWAN, Hunter. The functions of narrative and research on teaching. In: Teaching and Teacher Education. Vol.13, nº. 1, 1997.

MEIHY, José Carlos Sebe. A colônia brasilianista: História Oral de vida acadêmica. São Paulo: Nova Stella, 1995.

MILGRAN, Abrahan. Os judeus do Vaticano: A tentativa de salvação dos católicos não-arianos – da Alemanha ao Brasil através do Vaticano. (1939 – 1945). Rio de Janeiro: IMAGO, 1994.

MORAES FILHO, Antonio.  Os ciganos no Brasil. BeloHorizonte: Itatiaia, 1981.

MORIN, Edgar. Terra-Pátria. Lisboa: Instituto Jean Piaget, 1993.

MOTA, Leonardo. Cantadores de poesias e linguagem no sertão cearense. Ceará: Imprensa Universitária, 1987.

MULLER, Regina. Maraká, Ritual xamanístico dos asuriní do Xingu. In: Xamanismo no Brasil. Florianópolis: Novas Perspectivas, Editora da UFSC, 2000.

________. Ritual e performance artística e contemporânea. In: Teixeira, J.G.L.C. (org). Performáticos, Performance & Sociedade. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1996.

NOVAES, Sylvia. Jogo de Espelhos: Imagem da Representação de Si Através dos Outros. São Paulo: Edusp, 1993.

NÓVOA, Antônio. Vidas de professor. Porto: Porto, 1992.

PAZ, Octávio. O Arco e a Lira. RJ: Nova Fronteira, 1982.

PIERONI, Giorgio. Vadios e ciganos, heréticos e bruxas: os degredados do Brasil Colônia. Bertrand do Brasil, 2000.

PIETTE, Albert. Ethnographe de l'action. Paris: Metalié, 1996.

________. Le fait religieux: Une théorie de la religion ordinaire. Paris: Econômica,2003.

PLATÃO. O banquete. In: Coleção Os Pensadores, 1979.

POLLACK, Michael. Memória e identidade social. In: Estudos Históricos. Rio de Janeiro: Cpdoc/FGV, 1992.

________. Memória, Esquecimento, Silêncio. In: Estudos Históricos. Rio de Janeiro: Cpdoc/FGV, 1989.

ROCKWELL, E.; EZPELETA, J. Relato de um processo inacabado. São Paulo: Nova Stella, 1989.

ROUSSO, Henry. La Hantise de Passé. Paris: Textuel, 1996

________. Le Syndrome de Vichy. Paris: Ed. Du Seuil, 2002.

RUDE, Gian. A multidão na história. RJ: Campos, 1991.

SAMAIN, Etienne. Memórias antropológicas em torno de um álbum fotográfico: fotografia, morte e história II. In: Revista Eletrônica Studium. Campinas - São Paulo, 2000.

________. O Fotográfico. São Paulo: Hucitec, 1998.

________. Oralidade, escrita visualidade: meios e modos da construção dos Indivíduos e das sociedades. In: Perturbador Novo Mundo: História, Psicanálise e Sociedade Contemporânea. São Paulo:Escuta, 1994.

________. Quando a fotografia (já) fazia os antropólogos sonharem: O Jornal La Lumiere (1851-1860). In: Revista de Antropologia. São Paulo: USP, 2001.

SCHEPIS, Regina. Ciganos, fadas e duendes: filhos mágicos da natureza. São Paulo: Masdras, 2002.

SCHWARCZ, Lilia. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil 1800 – 1930. São Paulo: Cia das Letras, 1993.

SENNET, Richard. Carne e Pedra: o corpo na civilização ocidental. Rio de Janeiro: Record, 1997.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 20a. ed., São Paulo:  Cortez, 1996.

SILVA, Antônio de Moraes. Cigano.  Dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro, Officinas de S.A. Litho-Typographia Fluminense, 1922.

STEIL, Carlos A. O sertão das romarias: um estudo antropológico sobre o santuário de Bom Jesus da Lapa – Bahia. Petrópolis: Vozes, 1996.

________. Uma antropologia da peregrinação e do turismo religioso: Algumas questões teóricas e metodológicas. Imaginário, EDUSP8, v. 8, n. 8, 2002.

STRAUSS, Levi Claude. A eficácia simbólica. Rio de Janeiro: Zahar.1999.

TAVARES, Marília. História do corpo. In: A escrita da história. São Paulo: Novas Perspectivas, 1984.

TEIXEIRA, Ivone. Assunção de Castro. Cadências escolares, ritmos docentes. In: Educação e Pesquisa. Vol.25, nº2, São Paulo July/Dec. 1999.

THIER, Samuel. Ritos e Rituais. RJ: Zahar, 1999.

THOMPSON, Edward Palmer. Costumes em Comum. São Paulo: Cia das Letras, 1998.

TURNER, Victor & TURNER Edith. Imagem e Peregrinação. Rio de Janeiro: Ed. Ouro, 1978.

TURNER, Victor. Forest of symbols. Ithaca: Cornell University Press, 1967.

________. O ritual do teatro. Rio de Janeiro: Zahar, 1968.

________. The anthropology of performance. New York: P.A.J, 1987.

________. The ritual process: structure and anti-structure. Chicago: Aldine Publishing, 1969.

VAN GENNEP, Arnold. A formação das lendas. Porto Alegre: Antiquas, 1969.

________. Os Ritos de Passagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1978.

VON SIMSON. Olga de Moraes. Brancos e Negros no Carnaval Popular Paulistano (1914- 1988). Tese de Doutorado, FFLCH/USP. São Paulo, 1989.