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ISBN 978-85-62480-96-6 versão impressa

Sem. de Saúde do Trabalhador de Franca Set. 2010

 

ACIDENTES, DOENÇAS E ADOECIMENTOS DO TRABALHO CONTEMPORÂNEO

 

Um olhar no tema de homens e masculinidades sobre a saúde do trabalhador

 

 

Renata Trasse de Oliveira Barbosa

Assistente Social da Universidade Estadual Paulista - UNESP - Campus de Ilha Solteira, atualmente é Supervisora da Seção Técnica de Saúde. Especialista em Administração Pública, Gestão e  Desenvolvimento de Recursos Humanos. Aluna especial do Programa de Mestrado em Saúde Coletiva da Universidade Federal de São Paulo. Orientadora: Profa., Dra. Wilza Villela

 

 


RESUMO

Trata o presente ensaio sobre uma reflexão sobre a temática Homens e Saúde como assunto a ser melhor apropriado pelo Campo da Saúde do Trabalhador. A relevância do tema justifica-se pelo caráter social inerente ao processo de adoecimento, portanto presente nos espaços organizacionais. Soma-se a essa abordagem a indissolubilidade da questão de gênero na constituição das ações efetivas de promoção e proteção a saúde do trabalhador. Propõe-se a importância de trabalhar o coletivo dos homens diante da promoção e prevenção.

Palavras-chave: Gênero. Masculinidade. Saúde do Trabalhador


 

 

INTRODUÇÃO

Como aluna ouvinte da disciplina de Gênero, Saúde e Sexualidade do Curso de Mestrado em Saúde Coletiva da Universidade Federal de São Paulo, muitas inquietações fizeram-se presentes no decorrer da disciplina. O primeiro e talvez o mais desafiante fosse à construção da resposta do que seria gênero em cima de diferentes abordagens teóricas. Todas elas, no entanto muitas vezes de aparência contraditória, parecia ao mesmo tempo, cada uma por si quebrar todos os paradigmas de uma em relação às outras e todas elas de minha prática profissional de assistente social com os usuários, sujeitos de meus serviços e foco de meu interesse.

Considerando minha recente atuação na Seção Técnica de Saúde na Universidade Estadual Paulista no Campus de Ilha Solteira enquanto gestora, o tema masculinidade chamou-me logo a atenção, tendo em vista a predominância da demanda masculina na instituição.

Surgiu daí o questionamento: seria importante assumir uma proposição de assistência à saúde dos homens dentro da política de saúde do trabalhador em construção na Universidade? Por que com tanta fundamentação epidemiológica que retratam a maior morbi-mortalidade masculina não temos serviços de saúde do trabalhador com estratégias para a assistência do trabalhador homem? As questões de gênero são relevantes para esse campo?

Esse ensaio escrito como parte final da disciplina teve o objetivo de refletir sobre essas questões.

 

A SAÚDE DO TRABALHADOR EM SUAS INTERFASES COM A QUESTÃO DE GÊNERO

O campo da Saúde do Trabalhador vem criando novos espaços no âmbito da Saúde Pública, além de ter nas últimas décadas um crescimento significativo nas áreas organizacionais e acadêmicas. Estudos como os realizados por Tambellini (1975) muito contribuíram na caracterização da área, analisando e propondo diferenças conceituais e teórico-metodológicas que ajudaram o campo a se diferenciar da tradicional Medicina do Trabalho ou Saúde Ocupacional.

Muitas são as dimensões disciplinares que a Saúde do Trabalhador abrange na atualidade. Seus temas estendem-se a diferentes estudos e práticas de inegável valor, já sendo um consenso a impossibilidade de precisão conceitual na associação entre o trabalho e o processo saúde-doença.

Em cima de tal avanço inicia-se ainda que de forma tímida a inserção de discussões sobre gênero, em abordagens que colocam no centro as construções sociais presente nas relações constituídas no âmbito institucional, ambiente específico da Saúde do Trabalhador.

Dias (2000) ao pensar sobre o início da Saúde do Trabalhador no Brasil salienta que o papel do Estado no espaço do trabalho fundamentava-se nas concepções dominantes sobre as causas das patologias onde tais conceitos foram formados não apenas pela base cumulativa de conhecimentos, como também das práticas sociais, cujos marcos conceitual define-se no seio de relações peculiares aos diferentes contextos históricos onde surgem ou se mantêm. Como deixar de analisar o trabalho dissociado das questões de construção das sociedades cuja dinâmica esta inerente a própria categorização de gênero? 

A entrada dos estudos de gênero na saúde coletiva desenvolveu novas formulações conceituais sobre o masculino. A reflexão sobre as diferenças e especificidades das mulheres e por conseqüência dos homens, elimina o paradigma do masculino como representante da espécie, produzindo ou pelo menos fomentando novas categorias, como por exemplo, os idosos e jovens. Assim os homens nada mais são do que outro segmento a ser investigado, como defende Kergoat (2000) que foca o rompimento com a identificação do trabalho masculino como universal. A singularidade para o autor deve ter relevância e as inferências precisam pautar-se nas relações sociais (em que classe e sexo social são considerados co-extensivos) considerando o indivíduo masculino e a partir daí seu contexto.

Brito (2003) conota que é através das análises das dimensões do trabalho que é possível apoderar-se dos matizes para a compreensão das relações de gênero. Segundo a autora o trabalho possui em sua composição a materialidade das questões de gênero. Acrescenta que o meio organizacional do trabalho tem um caráter normativo/prescritivo, portanto imposto e naturalizado entre os sujeitos. A abordagem de gênero reconhece as prescrições e busca analisá-las, articulando suas múltiplas interfaces com foco na atividade de trabalho.

Trabalhos como o de Daune-Richard (2003) ao descrever as atividades laborais como excluídas de uma representação técnica, as considera como pertencentes a um universo onde as qualidades ou aptidões para o exercício da função do trabalhador é inerente à natureza de seu "sexo", que por si só poderia traduzir as competências requeridas. È o que o autor denomina como plasticidade das relações sociais de sexo.

Vogel (2001) mostra que os estudos de gênero ilustram os estereótipos de masculinidade e feminilidade, incorporados a lógica dominante fomentadora da divisão sexual do trabalho. Lerolle (1995), concluiu em seus estudos que as modernizações organizacionais se remetem diretamente às relações de trabalho anteriormente construídas, conotando toda a caracterização histórica da dinâmica do trabalho portando latente aos sujeitos. Sua obra faz uma reflexão sobre a importância da vitalidade dos coletivos de trabalho para a (re)construção da saúde diante das mudanças organizacionais. Identificava há mais de uma década que a aceitação da modernização produtiva por parte dos(as) trabalhadores(as) e a preservação da saúde eram mutuamente dependentes  da  reconstrução de valores e do sentido do trabalho com o  desenvolvimento das identidades subjetivas e coletivas.

Outra abordagem importante é a de Hirata (2002), que apresenta em suas análises o caráter heurístico do conceito de "divisão sexual do trabalho". O autor considera a multidimensionalidade do trabalho de acordo com a capacidade de compreender os aspectos sociais, econômicos, organizacionais e subjetivos que lhe são próprios. Tal análise é extremamente complexa pois exige o diálogo entre diferentes matizes teóricos. Afirma que a divisão sexual é antes de tudo um instrumento conceitual, que em suas múltiplas ramificações mostra como a sociedade organiza a produção e a reprodução de suas cadeias produtivas.

Percebemos que os estudos que contemplam um olhar de gênero acrescentam de forma qualitativa os elementos primais em seus conceitos e métodos ao campo da Saúde do Trabalhador. Partiremos da definição de gênero da OMS, 1995, como "[...] a rede de traços de personalidade, atitudes, sentimentos, valores, condutas e atividade que, através de um processo de construção social, diferencia os homens das mulheres". A seguir daremos um enfoque à questão das masculinidades.

 

HOMENS, MASCULINIDADES E SAÚDE

As masculinidades tem sido um tema que nos últimos anos tem sido explorado, tanto em quantitativo como em trabalhos de grande qualidade no âmbito das ciências sociais através de contribuições teórico-metodológicas como a construção das relações entre ser masculino e o processo saúde-doença-cuidar.

Estudos sócio-culturais sobre masculinidade apontam marcas identitárias de uma visão hegemônica do ser masculino. Tais marcas sugestionam comportamentos, parâmetros de status quo, apontando aspectos normativo-sociais cujo significado ou processo de ressignificação estão direcionados pela subjetividade dos atores sociais. 

As masculinidades são uma vertente em construção dentro do campo de Gênero.  Nascimento (2005) ao analisar o artigo de Homens na Pauta da Saúde Coletiva reflete que discutir gênero é ir além do olhar no que é feminino, conotando que na construção histórica e cultural está presente a mesma sociedade que constrói em sua dinâmica o que é ser homem ou mulher. Outro aspecto vital é a reflexão da importância da compreensão dos "padrões hegemônicos" fundamentais para entender as caracterizações de gênero. Analisar o perigo das generalizações é de suma relevância. Os autores recomendam que não se pode desconsiderar a existência dos diferentes estilos de masculinidade, que são produzidas e reproduzidas pelos sujeitos em sua inserção nos grupos de referência. Em cima desse argumento penso que o meio organizacional, os ambientes laborais, são exemplos de espaços de vivência, portanto também grupos de referência.

Victor Seidler (1991) aborda o gênero masculino numa identificação com a razão, o que ele atribui à auto-suficiência masculina. Segundo ele essa talvez seja uma causa social da negação das afetividades.  No ambiente de trabalho isso se dá no ritmo das atividades, na manifestação de sentimentos tidos como masculinos como, por exemplo, o da raiva. Em suas reflexões realizadas no ambiente familiar existe um desvalorizar as relações interpessoais. Não há dúvida que nos dias atuais existe uma forte tendência de construção sócio-política, baseada em parâmetros de cunho econômico e de mercado que valorizam a sensibilidade, o auto-cuidar dos homens e diferentes comportamentos nas relações familiares, direcionados ao cuidar de si e do outro. Tais valores estão diretamente ligados ao avanço das questões feministas. Todavia indicadores atuais ainda apresentam maior mortalidade masculina em praticamente todas as idades e para quase a totalidade das causas bem como também as esperanças de vida ao nascer e em outras idades são sempre menores entre os homens.

Laurenti et al. (2005) destacam a existência de determinantes biológicos para as heterogeneidades encontradas á agravos à saúde dos homens. Também aponta que aspectos ligados a comportamentos específicos do homem e da mulher estão presentes como determinantes a saúde ou aparecimento de doenças. Segundo os autores isto está muito associado aos fatores sócio-culturais.  Outro ponto de importância nesse contexto é a sempre presente maioria de demanda das mulheres nos serviços de saúde e ainda a rudimentar aplicação de políticas que relevem em sua efetivação a singularidade do masculino na mesma ênfase dada à saúde da mulher.

Pensar a saúde do homem traz em seu bojo especial complexidade. Convoca o diálogo entre múltiplas disciplinas, como a demográfica, epidemiológica, o envelhecimento populacional, alterações no panorama das doenças e a conjuntura sócio-política de vivência dos grupos.

Pensando nas idéias de Connell (1987) tais elementos ainda não foram suficientes para ultrapassar a dominação masculina. A face pública da masculinidade hegemônica não é, necessariamente, o que os homens mais poderosos são, mas aquilo que sustenta seu poder, e aquilo que muitos homens são motivados a apoiar. Nesse sentido, o entendimento dessas, dentre outras questões, por parte da Saúde Pública pode trazer um novo enfoque para o enfrentamento de certas formas do adoecimento e para a promoção da saúde tanto masculina quanto feminina.

 

AS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE SAÚDE NAS ORGANIZAÇÕES E A SAÚDE MASCULINA: UMA PROPOSTA

O processo de reestruturação produtiva tem mudado o perfil do trabalho. Não só novas formas de organização do modo de produção se estabelecem com novos aportes tecnológicos, mais surgem diferentes impactos no adoecer dos trabalhadores.  Dias (2002) salienta que a Nova Era modifica os determinantes de morbi-mortalidade dos trabalhadores, requerendo uma transformação na organização dos serviços de atenção a saúde e segurança dentro das organizações.

Brito (1999) aponta a urgência na redefinição de conceitos relativos aos principais danos presentes na dinâmica laboral, considerando a referência sobre as experiências das trabalhadoras e trabalhadores. Em outras palavras indica ser essencial a subjetividade do trabalhador no contexto de seu processo de manter-se saudável ou de adoecer. Refletir sobre a divisão sexual do trabalho em toda análise e intervenção é ponto pacífico.

O foco dos homens nos estudos de saúde laboral não é aspecto inovador na contemporaneidade. Ao contrário, tendo em vista a sua presença dominante no mundo do trabalho ocidental o controle sobre o adoecer masculino foi sempre objeto de estudo tendo em vista a premissa de manutenção da força de trabalho. A maior presença dos homens nas organizações, em especial ainda hoje de grande presença em funções e atividades específicas, implica diretamente em suas características de saúde.

Os Serviços Especializados de Saúde e Segurança do Trabalhador (SESST) nas instituições é um espaço criado para oferecer atenção básica ao funcionalismo. È muito comum que tais serviços sejam referências aos trabalhadores masculinos, tendo em vista a indicação dos estudos atuais das mulheres serem a maior demanda dos serviços de saúde oferecidos nas Unidades Básicas de Saúde. Por ser um espaço validado como comum ao grupo social (todos os homens daquele grupo são levados a se inserirem nos serviços) o indivíduo homem não vê diferenciado para participar das ações e atividades promovidas pelos SESMT.

Apropriando das três dimensões de Figueiredo (2005) e acrescentando a especificidade do campo da saúde do trabalhador o alcance dos serviços de saúde voltados para as masculinidades deve pautar-se: na compreensão dos homens na qualidade de sujeitos confrontados com as diferentes dimensões da vida, portanto como sujeitos históricos; a organização dos serviços e a forma como estes são direcionados aos seus usuários respeitando-se as delimitações de gênero, para atender os usuários considerando suas subjetividades e por último, os vínculos estabelecidos entre os homens com os serviços e a instituição da qual fazem parte, de acordo com o papel e posição que estão ali representados.

Para tal faz-se necessário a reflexão de estratégias que podem ser efetivadas pela saúde do Trabalhador em suas ações para um melhor acolhimento das necessidades em saúde dos homens.

Um primeiro ponto para a introdução da discussão das masculinidades na política de saúde do Trabalhador seria a indagação da relação do papel de gênero na caracterização dos padrões de morbi-mortalidade masculina conforme Korin (2001), Sabo (2000) e Courtenay (2000) buscando a compreensão de como os trabalhadores masculinos constroem, usam e definem seus corpos. Connell (1995) em seus estudos dos modelos de masculinidade mostra como os homens muitas vezes assumem comportamentos considerados pouco saudáveis, comportamentos esses que estão relacionados a um modelo de masculinidade idealizada, a masculinidade hegemônica. Poderíamos aqui inferir as noções de invulnerabilidade, de comportamento de risco como valores da cultura masculina.

Pelo pressuposto torna-se imperativo a adoção de programas e atividades nos Serviços de Atenção a Saúde do Trabalhador com propostas e ações voltadas para a população masculina, nas quais se utiliza o referencial de gênero. Muito mais do que simplesmente a análise de dados de morbi-mortalidade esta a discussão das formas de adoecer dos homens naquele determinado contexto, em métodos de intervenção e análise que se voltem a sua subjetividade de masculino. Respostas as demandas devem considerar essa conjuntura, respeitando a análise dos papéis sociais ali assumidos. Como Villela (2005) apontando Connell (1995), sugere que "[...] pensemos as masculinidades em função dos jogos de poder que se estabelecem entre os homens em função de determinantes sociais intra gênero".

A construção de um programa específico de atenção integral à saúde do homem dentro das organizações de acordo com as especificidades do negócio da instituição deve ser desenvolvida pelos SESMTs. Um aspecto relevante aqui é a construção coletiva com o grupo para o respeito aos seus valores, opiniões e formas de masculinidades. 

Considerando ser o trabalho, segundo Dejours (1986) espaço de contribuição a saúde e a doença, nunca passível de neutralidade, é evidente que o modo como os homens constroem e vivenciam as suas masculinidades está relacionado aos seus modos particulares de adoecer e morrer (VILLELA, 2005) e, é claro, de trabalhar. A atividade social do trabalho e seus desdobramentos na identidade individual não podem estar descontextualizados da questão de gênero, sobre o indicativo de serem reducionistas e voltadas a estereótipos.

 

CONCLUSÃO

O processo saúde-doença do trabalhador é parte de uma construção social determinada por conjunturas históricas, portanto socialmente construídas. Os trabalhadores transformam e são transformados. Pensar a Atenção a Saúde do Trabalhador de forma qualitativa requer a compreensão de novos temas inerentes a dimensão do trabalho, do indivíduo e do meio. Precisamos muito aprofundar em entendimento das relações entre masculinidade(s) e trabalho. Somente com a discussão de uma vertente específica a saúde do homem poderá avançar nessa temática. Agradeço a Wilza Villela e Pedro Paulo por me reportarem a essa discussão.

 

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