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ISBN 978-85-62480-96-6 versão impressa

Sem. de Saúde do Trabalhador de Franca Set. 2010

 

ACIDENTES, DOENÇAS E ADOECIMENTOS DO TRABALHO CONTEMPORÂNEO

 

Saúde dos trabalhadores de instituições bancárias do município de Uberaba-MG

 

 

Juliana Lemos SilvaI; Vera Lúcia NavarroII

IMestre em Ciências Médicas FMRP-USP. Professora substituta do curso de Fisioterapia da UFTM
IIDoutora e Professora da Universidade de São Paulo. Contato: email: vnavarro@usp.br

 

 


RESUMO

Este artigo resulta de uma dissertação de mestrado, elaborada a partir da coleta de informações obtidas em pesquisa realizada em 2008 com bancários de uma instituição particular1 de Uberaba-MG. Objetivou conhecer as condições de trabalho, buscando identificar como as mudanças organizacionais do trabalho interferiram em sua saúde. Os dados foram obtidos através de entrevistas gravadas com onze bancários de ambos os sexos, pertencentes a diferentes níveis hierárquicos. Foi revelado além das doenças de ordem física, diretamente relacionadas à intensificação do ritmo de trabalho, o crescimento da incidência de sofrimento mental em decorrência das pressões sofridas no ambiente de trabalho.

Palavras-chaves: Bancários, Saúde do trabalhador, Organização do trabalho, Doenças Ocupacionais, Reestruturação Produtiva.


 

 

INTRODUÇÃO

A era da acumulação flexível, como nova forma de organização industrial e de relacionamento entre o capital e o trabalho, é responsável pela incorporação de novas tecnologias e inovações organizacionais, baseada na informática, robótica, microeletrônica e larga automação (BARROS, 1999). O domínio do capital passa a perceber que em vez de limitar a exploração apenas do suor e da força de trabalho física da "classe-que-vive-do-trabalho" poderia aumentar ainda mais o seu poder de lucratividade explorando também a imaginação e a inteligência dos mesmos (ANTUNES, 1999). O capital destrói o operário-massa, ou como própria expressão de Taylor, "gorila amestrado" e vende a ideologia do trabalhador polivalente, multifuncional, flexível, qualificado e participativo capaz de desempenhar um papel ativo no ambiente de trabalho (PERES, 2004).

É neste contexto que se afirma as principais mudanças no ambiente de trabalho bancário, com o advento da tecnologia e da automação, sendo acompanhadas por um ajuste estrutural que promoveram a flexibilização interna, reorganização funcional e precarização dos contratos e das tarefas bancárias. Uma modernização que, vai além dos objetivos econômicos, termina por se constituir por uma estratégia de sobrevivência empresarial adotada por essas instituições.

Bem como o patrimônio humano dos bancos também passou por momentos de redefinição em seus "traços constitutivos" e se configura, nos dias atuais, como "bancário-vendedor", altamente capacitado para atender integralmente aos seus clientes, atingindo a excelência e atuando de forma individualizada ao cumprir as metas impostas sobre vendas de títulos, seguros, aplicações e demais produtos e serviços bancários (JINKINGS, 2004). Nesse novo modelo de gestão o bancário adquiriu maior funcionalidade, "qualificação" e polivalência para se tornar um "exímio vendedor" (SILVA, PINHEIRO & SAKURAI, 2007).

Tendo como referência todas essas modificações nas condições e relações de trabalho, estabelecidas por esse novo contexto, este artigo discute as condições de trabalho no banco e sua interferência na saúde dos bancários, baseado nas entrevistas realizadas com os bancários da instituição X. Tais transformações em conjunto diversificaram os padrões organizacionais, redefiniram os papéis executados dentro das agências bancárias, a concepção que o bancário tinha sobre o seu próprio trabalho, a (re) caracterização dos comportamentos da categoria bancária e, a mudança no perfil de adoecimento físico e mental decorrente do trabalho.

 

APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

Seguindo a lógica mundial, as estratégias de gestão foram adotadas pelos bancos delegando aos novos bancários as atividades de consultoria financeira e comercialização de novos produtos e serviços, como os cartões de crédito, seguros, previdência privada e títulos de capitalização (GRAVINA & ROCHA, 2006). Passaram a valorizar os trabalhadores responsáveis pelo setor comercial, reconhecendo os como qualificados e rotulando os bancários do setor administrativo como semi-qualificados (BATISTA, 2008). Essa nova qualificação do bancário foi retratada no relato dos entrevistados:

"Eu sou vendedora de dinheiro, eu vendo dinheiro, o bancário hoje em dia ele é vendedor de dinheiro, ele não é mais aquele que fica só lidando com o dinheiro... ele é vendedor de dinheiro, eu vendo dinheiro, produtos e serviços. O bancário hoje acabou, acho que não poderia chamar bancário, tinha que ser representante comercial do banco, não existe mais... a não ser lógico poucos que ainda trabalham no caixa, que é minoria, você vê no nosso quadro nós somos quinze pessoas e nós só temos quatro caixas. Minoria... fica todo mundo na área gerencial vendendo dinheiro" (entrevistado 6).

Realidade que contradiz com o trabalho bancário do passado que sempre se diferenciou das demais atividades, o que lhe garantia determinado status, por ser executado em ambientes laborais considerados agradáveis, modernos, limpos e, que de certa forma, não exigem força braçal, quando comparado às atividades fabris. Entretanto, o sentimento de realização é renegado também aos trabalhadores pertencentes a esse ambiente de trabalho "limpo". Os bancários passam a experimentar o distanciamento a partir do momento em que não há mais envolvimento e identificação com a sua vida profissional.

De acordo com Marx, à medida que o trabalhador se distancia do seu trabalho e perde o controle de todo o processo passa a sofrer com a condição de alienação (MARX, 1988). Merlo e Barbarini (2002) apontam a importância do reconhecimento e realização dos bancários na minimização do sofrimento advindo dos conflitos presentes na realidade organizacional. Sentimentos responsáveis pela construção da identidade ocupacional a partir da necessidade "de realizar coisas e de se auto-realizar" (MERLO & BARBARINI, 2002, p. 108). Os depoimentos dos entrevistados mostram a atividade bancária distante de ser uma fonte de realização e construção de identidade ocupacional e se revelando como fonte geradora de sofrimentos e adoecimentos: "[significado do trabalho] Medo, desespero, falta de confiança. Antigamente eu tinha confiança em mim mesmo, eu fazia... eu resolvia. Hoje eu me sinto incapaz" (entrevistado 2).

Mesmo assim, a instituição X parece desconhecer ou fingi não conhecer os sentimentos e os dilemas dos seus próprios bancários. A falta de tratamento humano dentro das organizações foi analisada por Ribeiro (1997), ao apontar os indícios de desumanização nas relações de trabalho. Diante da postura de "trato e destrato" adotada pelos superiores em relação às suas necessidades, os trabalhadores não os responsabilizam pelo seu adoecimento, mas os culpam pela falta de interesse em solucionar os seus problemas de saúde (RIBEIRO, 1997). O relato do entrevistado demonstra o descaso com o qual o seu problema de saúde foi tratado dentro da instituição:

"[...] numa segunda feira eu mandei [o atestado] para o meu administrativo e ele só me ligou comunicando que me deu falta quarta, quinta, sexta, sábado e domingo porque não sabia o que tinha acontecido comigo. Eu passei mal e fui para o hospital, mas ele não sabia o que tinha acontecido comigo, sendo que ele nem sequer se preocupou em ligar para mim, sabendo que o meu marido estava comigo no hospital. E eu já passei mal no banco, já desmaiei duas, interou três vezes a última, até hoje meu gerente não me deu sequer um telefonema pra saber... e eu fiquei com o meu lado direito todo comprometido, todo parado e não me ligaram. É uma coisa muito esquisita! Muito esquisita! Você sente que enquanto você está batendo a meta você é excelente, no dia que você não bater a meta, aquilo que você bateu mês passado esquece. É infelizmente, é uma coisa muito triste de falar. Agora o que eles precisam comunicar comigo eles mandam telegrama. [...] E até hoje ninguém [do banco] me ligou... o que eles precisam comunicar comigo eles mandam telegrama. Só assim..." (entrevistado 9).

A desmotivação 'por fazer carreira' dentro da instituição X é agravada ainda por problemas enfrentados na rotina dos bancários. O aumento das exigências de qualificação, a pressão por cumprir metas, as inconstâncias gerando inseguranças, a sobrecarga de trabalho e muito além da degradação do status da profissão, a destituição do 'saber fazer', são elementos responsáveis pelo sofrimento no trabalho bancário. O desinteresse está presente nos trechos dos bancários entrevistados: "[trabalho no banco, seguir carreira] É tudo que eu não quero. Quando eu entrei, eu acreditei que se eu trabalhasse certinho, não teria erro, eu poderia ficar tranquilo, teria uma carreira" (entrevistado 2).

Em quase todas as entrevistas, é possível notar que os depoimentos estão sempre carregados de um recente e preocupante sofrimento na rotina bancária. O adoecimento mental e todos os efeitos que ele provoca são eleitos pelos entrevistados como o principal problema hoje vivido pela categoria.

À medida que a aplicação da tecnologia nas agências bancárias se torna cada vez mais avançada, sérios problemas no campo da saúde são acarretados no ambiente laboral. A grande maioria dos bancários fez menção ao fato da presença contínua de pressão sobre eles no ambiente de trabalho, o que, poderia repercutir em sua saúde mental, como mostra o trecho a seguir: "[...] todo mundo que trabalha lá é meio louquinho, todo mundo é meio estressadinho. É o estresse, a cobrança que gera o estresse, a correria que gera o estresse, tudo que gera o estresse, acho que o pior problema hoje é o estresse" (entrevistado 6).

Os bancários, contrariamente aos operários e trabalhadores rurais, estão sujeitos a agentes prejudiciais a saúde que não podem ser vistos ou palpados, mas que são apontados como os maiores responsáveis pelo alto índice de absenteísmo por motivos de saúde e incapacidades para o trabalho. Para os autores "não estamos mais face às doenças profissionais e ligadas ao trabalho clássicas, estamos sim, face às novas formas de sofrimento, para as quais as respostas conhecidas não tem eficácia" (SZNELWAR & MASSETTI, 2002, p. 155).

A ocorrência de LER/DORT dentro da instituição X é destacada em um dos depoimentos obtidos nesta pesquisa:

"Eu tive problema, na época era LER que chamava, me deu tendinite no punho, no cotovelo e no ombro. Então eu cheguei assim a ficar mal porque você não cuidava, não sabia o que quê era, vai deixando, a gente tinha medo também, vai deixando, vai empurrando com a barriga, vai fazendo de conta que não é nada, aí aquilo foi piorando, piorando, até que eu não tive mais condição porque realmente ficou feio. Aí eu fiquei parada uns seis meses e meio, fazendo fisioterapia... um monte de coisa. Aí voltei a trabalhar, não aguentei ficar mais tempo [afastada] também, porque vai indo você fica até meio deprimida, porque é uma coisa que não aparece, não é uma doença que todo mundo olha e vê que tem. Então tinha muito preconceito até pelos próprios colegas: 'ah ela pode sair, ela pode andar, ela pode passear, ela pode viajar, só não pode trabalhar' [...] então todo mundo lá trabalhando naquela loucura, acaba que fica todo mundo meio assim. Então eu voltei [...] eu fiquei seis meses e meio e voltei. Aí depois de três meses e meio, três meses que eu estava trabalhando eu tive que sair também, eu fui para trabalhar minha mão já tava inchada, meu braço ficou muito inchado, minha mão ficou roxa, aí eu cheguei era umas dez horas quando deu meio dia eu não consegui mais, porque não conseguia pegar nem na caneta para escrever. Aí eu saí para ir no pronto socorro e de lá não voltei, aí fiquei três meses e meio também afastada" (entrevistado 5).

Outra questão observada neste estudo foi o fenômeno do aculturamento2 que vem ganhando proporção conforme as relações de trabalho se tornam, determinantemente, mais complexas. Sem fugir dessa realidade os ambientes laborais dos bancos têm abusado no uso da ofensiva ideológica como ferramenta indispensável para alcançar as metas estabelecidas. Segundo Jinkings (2004), o controle das informações, o domínio da comunicação e a influência na tomada de decisões permeiam as relações de trabalho e corroboram para o envolvimento e a adesão dos trabalhadores à ideologia patronal e às estratégias mercadológicas das grandes instituições, "de tal modo que eles se representem como o próprio capital personificado" (JINKINGS, 2004, p. 240). No relato dos bancários entrevistados é possível identificar a força cultural que permeiam suas relações de trabalho:

"É como o meu diretor sempre diz: 'a gente não pode correr atrás, a gente tem que correr na frente.' Mais que superar tudo que acontece lá dentro... todas essas mudanças que ocorrem, o que acontece no dia a dia, as surpresas, todo dia é um dia diferente, todo dia acontece uma coisa diferente, então se você desanimar, se você não vestir a camisa você não consegue ficar no emprego..." (entrevistado 3).

O ambiente organizacional da instituição X é marcado também pela seleção natural onde os melhores se destacam para o sucesso e os mais fracos são inevitavelmente eliminados (OLIVEIRA, 2001). Guedes (2001) identifica essa realidade com a própria teoria da seleção natural proposta por Darwin (GUEDES, 2001). A forma de reconhecimento meritocrática adotada dentro da instituição é incorporada pelos bancários:"[...] eu encaro como um lado assim positivo, porque surge alguns momentos que você tipo assim acomoda, então essa pressão, na minha opinião, é válida. É uma forma de você ir pra frente, e hoje o mercado está bastante competitivo" (entrevistado 1).

A instituição X se beneficia das escassas possibilidades de emprego na cidade e consegue arrebanhar jovens para dentro de suas agências ofertando-lhes em média salários mais 'elevados' (quando comparados às outras atividades na cidade), treinamentos, carga horária de seis horas, qualificação e outros benefícios ilusórios, como a participação nos lucros da empresa. Geralmente os escriturários são ainda estudantes acadêmicos que se submetem a um processo contínuo de educação direcionado para a sua completa internalização. O sistema de "carreira fechada" ensina aos jovens ingressantes a maneira certa de pensar, agir e perceber, ou o que Segnini (1988, citado por FLEURY, 1989) denominou de "comportamento exemplar", garantindo à instituição um funcionário dedicado, submisso e disciplinado. Nas palavras de Guedes (2001), o pensamento reproduzido ao longo do tempo faz com que os jovens acreditem que "... todo contínuo pode sonhar com a presidência desde que trabalhe com total dedicação e de acordo com o ideário organizacional" (GUEDES, 2001). O relato do bancário universitário ilustra o ingresso na instituição X:  "Olha, eu e mais uma menina, ela entrou em janeiro e eu entrei em abril, ela já ganhou a promoção dela tem uns quatro meses, então a minha vai ser mais ou menos no mesmo tempo que o dela, menos de um ano pra ter a primeira promoção" (entrevistado 4).

 

CONCLUSÃO

1- A história da instituição X dá continuidade a história do setor financeiro nacional e suas tendências mercadológicas, e consequentemente, apresenta também o enfrentamento de todos os problemas que afetam os trabalhadores decorrentes dos novos rumos adotados. Os dados obtidos nas entrevistas provocam a reflexão acerca de questões já observadas na literatura pesquisada e que, portanto, se repetem no ambiente laboral do objeto de estudo, bem como revelam novas tendências a serem seguidas.

2- É importante ressaltar as questões relativas à saúde e ao adoecimento que estão imbricadas nesse contexto de mudanças. É através da compreensão, de como é a organização do trabalho e de como se dá a sua exploração, que é possível estabelecer as relações entre saúde e trabalho. E assim, na busca por compreender o processo de adoecimento físico e mental dos bancários foi fundamental apontar a reestruturação produtiva e todas as suas consequências no mundo do trabalho, de forma a determinar as novas implicações na saúde desses trabalhadores. 

3- Do ponto de vista do capital todas as mudanças apresentadas, que integram o processo de reestruturação produtiva, resultaram em aumento da produtividade e lucratividade para o setor. Por outro lado, do ponto de vista do trabalho, se verificou enorme redução de postos de trabalho, intensificação de seu ritmo, sobrecarga de tarefas, aumento do controle e pressão sobre os trabalhadores, o que repercutiu fortemente nas condições de trabalho e na saúde dos trabalhadores bancários: o pioneirismo da automatização e da informatização não tardou em cobrar seu preço rapidamente o setor financeiro brasileiro tornou-se pioneiro também no registro de casos de LER/DORT, doença estreitamente relacionada à intensificação do trabalho.

 

REFERÊNCIAS

ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: Ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo, 1999. 264 p.

BARROS, Lúcio Alves de. O novo e o velho: o trabalho e o processo produtivo em discussão. Impulso, Piracicaba, v. 10, n. 22 e 23, p. 73-97, jan., 1999.

BATISTA, E. (2008). A (des) qualificação do trabalho bancário na era neoliberal: um enfoque qualitativo sobre o Banco do Brasil. In: VI Seminário do Trabalho, 2008, Marília. VI Seminário do Trabalho. Marília: UNESP, CD-ROM.

FLEURY, M. T. L. (1989). Cultura Organizacional - os modismos, as pesquisas, as intervenções: uma discussão metodológica. Revista de Administração, São Paulo, 24 (1), p. 3-9.

GRAVINA, M. E. R.; ROCHA, L. E. Lesões por esforços repetitivos em bancários: reflexões sobre o retorno ao trabalho. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 9 (2), 2006, p. 41-55.

GUEDES, R. C. (2001). Bradesco S.A.: Uma cultura organizacional forte dentro do sistema bancário brasileiro. Disponível na Internet: sites.uol.com.br/ritacguedes/pub001.htm. Acesso em: 30, set., 2008.

JINKINGS, N.. As formas contemporâneas da exploração do trabalho nos bancos. In: R. Antunes; M. A. M. Silva. (Org.). O avesso do trabalho. 1ª ed., São Paulo: Expressão Popular, (1), 2004, p. 207-241.

MARX. K. O Capital. 3ª ed., São Paulo: Abril Cultural, 1988.

MERLO, A. R. C.; BARBARINI, N.. Reestruturação produtiva no setor bancário brasileiro e sofrimento dos caixas executivos: um estudo de caso. Revista Psicologia & Sociedade, Porto Alegre, 14 (1), jan./jun, 2002,  p. 103-122.

OLIVEIRA, M. L. A.. Adaptação estratégica no setor bancário: o caso do Banco do Brasil no período 1986 a 2000. Dissertação de mestrado em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 209 p, 2001.

PERES, Marcos Augusto de Castro. Do taylorismo/fordismo à acumulação flexível toyotista:Novos paradigmas e velhos dilemas. Intellectus. Revista Acadêmica Digital das Faculdades UNOPEC, Sumaré/SP, v. 2, jul., 2004, p. 01-50.

RIBEIRO, H. P.. Lesões por esforços repetitivos (LER): uma doença emblemática. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 13 (2), 1997, p. 85-93.

SILVA, L. S.; PINHEIRO, T. M. M.; SAKURAI E.. Reestruturação produtiva, impactos na saúde e sofrimento mental: o caso de um banco estatal em Minas Gerais, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 23 (12), 2007, p. 2949-2958, dez.

SZNELWAR, L. I.; MASSETTI, M.. Agressões ao corpo e/ou sofrimento psíquico? Um estudo construído a partir da experiência de trabalhadores com LER/DORT. Travailler, (8), 2002,p. 153-176.

 

 

1 Instituição financeira privada na cidade de Uberaba, denominada como instituição X.
2 "Mecanismo de poder e de controle organizacional [...] é um processo que acaba por funcionar como um mecanismo de controle organizacional, informalmente aprovando ou proibindo comportamentos que dão significado, direção e mobilização para os seus membros (e isso ocorre antes mesmo do ingresso à organização)" (GUEDES, 2001). Disponível em: sites.uol.com.br/ritacguedes/pub001.htm.