An da XIII jorn. trab. Oct. 2012
GRUPO DE TRABALHO 01 - AGRO-HIDRO-TERRITÓRIOS, DEGRADAÇÃO DA NATUREZA E DO TRABALHO
Riscos à sáude dos trabalhadores rurais: o cultivo de maracujá em pequenas comunidades rurais na Paraíba1
Rodrigo Brito da SilvaI; Maria Franco GarciaII
IGraduando do Curso de Geografia da UFPB. Bolsista PIBIC/CNPq. Membro do CEGeT-PB rodrigogeo@live.com
IIProfessora do DGEOC/PPGG/ UFPB. Coordenadora do CEGeT-PB mmartillo@gmail.com
RESUMO
No Brasil, o uso massivo de agrotóxicos tomou proporções assustadoras na última década, transformando o pais no maior consumidor mundial de venenos e principal destino de produtos banidos no exterior. Além do mais, esse processo de envenenamento do espaço agrário está associado à concentração da terra e, ambos os processos, se intensificam na atualidade. O clima seco da região semi-árida permite o cultivo de frutas tropicais, como o maracujá, pela sua resistência ao clima e a quantidade de água controlada. Todavia, muitos agricultores de base familiar usam agrotóxicos irregulares nessa cultura. O controle de pragas é feito com herbicidas, fungicidas e até com medicamentos utilizados em animais, como no Sitio Olho d'Agua no município de Picuí, os carrapaticidas. Devido a isto, os riscos para a saúde humana se triplicam.
Palavras-chave: agrotóxicos, espaço agrário paraibano, agricultura de base familiar
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1 Esse texto faz parte da pesquisa em desenvolvimento junto ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq/UFPB), intitulado Conflitos Territoriais no Campo Paraibano: faces da degradação da natureza e do trabalho e do plano de trabalho: Uso de Agrotóxicos no Espaço Agrário do Seridó: rebatimentos para o ambiente e saúde dos trabalhadores rurais. Também, integra o Projeto Casadinho/PROCADE intitulado A questão agrária brasileira no século XXI: dinâmicas e conflitos territoriais, sob a orientação da Profª. Drª. María Franco García.