An da XIII jorn. trab. Oct. 2012
GRUPO DE TRABALHO 02 - CONFLITOS TERRITORIAIS E FRAGMENTAÇÃO DO TRABALHO: a expropriação capitalista no campo e na cidade, para além das dicotomias
Trabalhar e diversificar para quê? As estratégias de reprodução do campesinato
Marcelo do Nascimento RosaI; Aline Cristina NascimentoII; Marcelo Rodrigues MendonçaIII
IUFG/Campus de Catalão. Graduando do Curso de Geografia. Membro do Núcleo de Pesquisa Geografia, Trabalho e Movimentos Sociais - GETeM/CNPq. cabeca-marcelo@hotmail.com
IIUFG/Campus Catalão. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia. Membro do Núcleo de Pesquisa Geografia, Trabalho e Movimentos Sociais - GETeM/CNPq. alinenask@ig.com.br
IIIUFG/Campus Catalão. Professor dos Cursos de Graduação e Pós-graduação em Geografia/UFG/Campus Catalão Coordenador do Núcleo de Pesquisa Geografia, Trabalho e Movimentos Sociais - GETeM/CNPq. ufgmendonca@gmail.com
RESUMO
Este artigo tem o objetivo de compreender as estratégias que os camponeses desenvolvem para a sua reprodução social, ressaltando a diversificação das fontes de rendimentos e a disponibilidade de força de trabalho familiar nesse processo. É a partir da luta social e política pelos seus interesses que os camponeses conseguem visualizar a diversificação das fontes de rendimentos como condição para sua autonomia perante o modelo de produção dominante. Visualizam a potencialidade econômica, política e ideológica de seu modo de produzir e de viver e reúnem seu núcleo familiar - força de trabalho - nesta identidade social. Por fim, entende-se que esses elementos são parte constituinte de uma especificidade camponesa capaz de condicionar sua reprodução social e é através de levantamento bibliográfico sobre o campesinato no modo capitalista de produção e uma vivência junto às famílias camponesas organizadas no Movimento Camponês Popular (MCP) que buscaremos explicitar e compreender as diversas e diferentes estratégias de reprodução camponesa.
Palavras chaves: Campesinato, Trabalho, Munícipio Catalão/GO.
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Referências
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