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GRUPO DE TRABALHO 05 - CRISE ESTRUTURAL, DESEMPREGO E INFORMALIDADE

 

Informalidade e precarização do trabalho de catação de materiais recicláveis no Brasil: pontos para debate

 

 

Wesley Borges CostaI; Manoel Rodrigues ChavesII

IUniversidade Federal de Goiás Campus Catalão. Licenciado em Geografia pela Universidade do Estado da Bahia. Especialista em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Mestrando em Geografia pela Universidade Federal de Goiás, Campus Catalão. Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e membro do Grupo de pesquisa Dinâmica dos Ambientes, Planejamento e Gestão Ambiental (GEDAP-UFG). wes_borges@hotmail.com
IIUniversidade Federal de Goiás Campus Catalão. Professor Associado da Universidade Federal de Goiás, Campus Catalão. Doutor em Geografia pelo Instituto de Geociências e Ciências Exata UNESP/Rio Claro (2003). Orientador da pesquisa de Mestrado realizado junto ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFG/CAC

 

 


RESUMO

Neste artigo visa, de maneira breve, discutir alguns pontos sobre o trabalho dos catadores de materiais recicláveis no Brasil, destacando postos seminais como a precarização e a informalidade, ensejando compreendê-lo dentro da lógica de reprodução ampliada do capital. Assim, a fim de contribuir para o fortalecimento do debate temático, o texto parte do reconhecimento do avanço, nas últimas décadas, das formas de organização destes trabalhadores em associações e cooperativas, mas que, no entanto, impera a negação das garantias legais, relações de trabalho precarizadas e exploração da mão de obra pelo circuito econômico da reciclagem que, através da dinâmica territorial do capital, tem nesses trabalhadores a força necessária à maximização dos lucros e ampliação da miséria de uma classe já "excluída" do processo do mercado formal de emprego, cuja realidade nos coloca indignados diante do discurso de ganhos ambientais, sociais e econômicos, uma vez que a realidade demonstra a existência de estrutura piramidal deste segmento que os subordinam e não os retiram da situação de extrema pobreza e de condições subumanas de trabalho, sendo necessário e urgente o rompimento da referida estrutura para que haja efetivamente geração de emprego e renda. Neste sentido, a ideia motriz do presente texto é (re)pensar o significado do trabalho na catação, bem como de discutir as condições de trabalho do catador, seja este cooperado ou individual. Do mesmo modo, as ponderações presentes neste texto fazem parte das reflexões de pesquisa que estão em desenvolvimento junto ao Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal de Goiás e ao grupo de pesquisa Dinâmica dos Ambientes, Planejamento e Gestão Ambiental (GEDAP) e realizada com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Palavras-chave: Trabalho. Catadores de recicláveis. Precarização. Informalidade.


 

 

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

 

 

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